segunda-feira, 9 de agosto de 2010

silly e quente


aFundações

Ninguém sabe quantas fundações existem no país, o que fazem ao certo nem que dinheiro recebem do Estado. A Presidência do Conselho de Ministros garante que tem o número - apesar de se recusar a dá-lo - mas a própria Inspecção-Geral de Finanças e o Centro Português de Fundações assumem que desconhecem o número real e o montante dos subsídios concedidos pelos vários ministérios a estas entidades sem fins lucrativos e que, no caso de serem de utilidade pública, gozam de inúmeros benefícios fiscais.
...
Com o escândalo da
Fundação para a Prevenção e Segurança, em 2001, já no esquecimento, as fundações foram florescendo como cogumelos. A tal ponto que, em 2007, Rui Alarcão chegou a afirmar que a necessidade de criar novas regras para a criação de fundações e acompanhamento das suas actividades era "até mais importante e urgente" do que em 2001. A comissão presidida por Rui Alarcão chegou a apresentar três anteprojectos: um com propostas de alteração ao Código Civil para as fundações privadas; outro para as privadas de direito público; e um terceiro que previa a criação de uma comissão nacional de fundações, uma entidade "desgovernamentalizada" que teria a competência de "reconhecer" as novas fundações, assim como o dever de controlar e fiscalizar o cumprimento das disposições legais. público

Novas Oportunidades em derrapagem orçamental

Governo queria formar um milhão de pessoas até 2010, mas só deverá certificar 600 mil. Cada aluno custou 1.600 euros em 2009, mais 60% do que em 2008.
Em 2005, na apresentação das Novas Oportunidades, o primeiro-ministro falava na necessidade de dar um «forte e decisivo impulso à qualificação dos portugueses», propondo-se «qualificar um milhão de activos até 2010». Mas até Dezembro devem ser certificadas apenas 603 mil pessoas das quais 300 mil em 2010.
Em cinco anos, as Novas Oportunidades vão custar 178 milhões ao Orçamento de Estado e 360 aos fundos comunitários, para os quais também contribuimos... mais no sol

mais uma trapalhada... para nós pagarmos.

sábado, 7 de agosto de 2010

a reforma da segurança social


Recebemos por invalidez, porque estudamos, porque não trabalhamos, porque trabalhamos, porque não queremos trabalhar. Recebemos por filho, por dependente e por pai,. Por curiosidade fui ver: contei 31 apoios, subsídios e pensões. Trinta e um apoios subsídios e pensões. Trinta e um formulários, trinta e um sistemas, trinta e um departamentos, trinta e uma funções. Preenchemos papel para dizer que alguém morreu. Preenchemos outro para o enterro. Trinta e um tipos de prestação social. Sistemas dentro de sistemas, formulários dentro de documentos, dentro de sistemas, dentro de sistemas, dentro de outros sistemas. E milhares de funcionários para tratar da papelada dos sistemas todos. Algo assim não pode ser eficiente. publicado por Rodrigo Moita de Deus no 31 da Armada

Este post é notável.
Acredito que Moita Deus não está contra o Estado Social que criámos na Velha Europa e o texto apenas serve para demonstrar o desperdício de pessoas e bens nas “quintas” de cada instituição.
Quanto é que poderia ser acrescentado às prestações sociais úteis se o “trabalho” de as distribuir fosse “distribuído” por menos executores?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A caminho da República (5)

LEITURA ACONSELHADA
A caminho da República (5) no Albergue Espanhol
e, já agora, procure os anteriores deste excelente trabalho de investigação

CABINDA


Vários activistas dos direitos humanos foram 3ª feira condenados a penas de prisão, em Cabinda. Entre eles alguém que bem conheço: o ex-Vigário Geral de Cabinda, o Padre Raul Tati.
Segundo a acusação é responsável por ter incentivado o atentado à selecção do Togo. Mesmo sem nenhuma prova e até com a particularidade da própria acusação ter caído por terra, os juízes deram por confirmado o grande crime do Padre Tati: existe, é firme nas suas convicções em favor da Paz e da liberdade para o Povo a que se orgulha de pertencer. Com ele outros foram condenados por escreverem livros, participarem em reuniões, falarem...
Nada me espanta, mas entristece-me perceber como por cá somos tão covardes ao ponto de silenciarmos o que se passa e ignorarmos o que de concreto se vive em Cabinda. Já não somos nada vergados que estamos à dependência financeira e económica de Angola, ao ponto de trairmos o que escrevemos na Constituição e proclamamos em discursos de circunstância.
No meio das trevas honra-se a deputada Ana Gomes que ergue a voz no Parlamento Europeu para dizer que o rei vai nu.
Os sinos deixaram de dobrar em Portugal pela Liberdade e nós somos serventuários de um qualquer poder que artificialmente nos convence que somos Homens.
O 25 de Abril morre em Portugal todos os dias e o nosso silêncio sobre o que se passa em Cabinda é apenas mais um sinal da sua morte! Publicada por Manuel Monteiro em
A REVOLTA

Preço do pão vai aumentar

O preço do pão vai aumentar na próxima semana em alguns locais de venda e a recente escalada do preço do trigo pode implicar novas subidas, admite a ACIP.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Disfatta al Mondiale Giocatori alla gogna


Una gogna raffinata, una tortura psicologica che non ha avuto bisogno di staffe di legno o di collari in ferro di ispirazione medievale. Una sosta interminabile, lunga sei ore: i giocatori della nazionale nordcoreana reduci dal Mondiale, fermi, in piedi su un palco allestito al Palazzo della Cultura popolare. Davanti a loro quattrocento persone che li insultano rinfacciando le debacle sudafricana. La notizia è riferita da "Radio Free Asia", protagonista ancora il regime di Pyongyang. Il 2 luglio, riporta l'emittente, scena partorita dalla macchina del tempo in Corea del Nord. Dopo il confortante esordio con il Brasile (sconfitta onorevole per 2-1), troppo pesanti i ko con Costa d'Avorio (3-0) e soprattutto con il Portogallo, un 7-0 che tra parentesi ha avuto l'aggravante di essere trasmessa in diretta televisiva. Gli unici a salvarsi Jong Tae-se (la stella, chi non ricorda il pianto a dirotto durante l'inno) e An Yong-hak, rientrati direttamente in Giappone. Ancora peggio per il tecnico il ct Kim Jong-Hun, mandato a lavorare in un cantiere edile della capitale Pyongyang. Povero ct, in fondo alla Corea del Nord non si poteva certo chiedere di entrare nelle prime quattro. E per fortuna che in occidente i metodi sono più morbidi, caso contrario Marcello Lippi sarebbe stato fortunato a cavarsela con qualche impiego nell'agricoltura.
...
La Corea del Nord infatti era alla seconda partecipazione, dopo quella del 1966. Allora Pak Do Ik spedì a casa gli azzurri (l'Italia solo quest'anno ha fatto peggio), gli asiatici entrarono nei quarti, si trovarono in vantaggio di tre reti sul Portogallo prima che un certo Eusebio ribaltasse la situazione rimandandoli a casa. Impresa eroica, sai che festa al rientro a Pyongyang? Macchè, neanche per sogno. I giocatori festeggiarono le loro gesta andando in un locale, alla maniera occidentale, ed al ritorno il 'premio' fu una deportazione nei campi di lavoro per curare l'atteggiamento da 'borghesi decadenti'. Si salvò solo l'autore del gol, Pak Do Ik, rimasto in albergo per un attacco di gastrite. Per la cronaca Kim Jong-Il non è responsabile dei fatti del '66, all'epoca era poco più di un bambino. I provvedimenti li prese Kim Il-Sung, suo padre. E' proprio il caso di dirlo, buon sangue non mente.
mais aqui no La Repubblica

foi libertado... claro!

O homem que, na tarde de domingo, conduzia o automóvel que abalroou e matou um rapaz de 13 anos, em Fafe, fugindo de seguida, entregou-se na GNR no dia seguinte. Tinha saído da cadeia há pouco tempo, não tem carta e o carro estava ilegal. Foi libertado. jn

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

reprovação e sucesso


A manchete do " i " é um bom exemplo de como se pode manipular a informação ao não usar a forma positiva de apresentar a noticia.
O que se escreve nas paginas interiores, felizmente, não tem nada a ver com o titulo, mas duvido que as capacidades interpretativas e até as de simples leitura de muitos dos formados por esta escola que nos estão a vender. A nós que a pagamos.
Não seria mais motivador que se escrevesse

"reprovar na escola levou-os ao sucesso"