sábado, 30 de maio de 2009

a Idade das Trevas


Como o meu filho ia ter um teste de História, estive a estudar com ele e a fazer-lhe perguntas. A matéria era relativa à Idade Média. As classes sociais, o modo de vida de cada uma delas, pronto, esse tipo de coisas. Foi uma experiência muito engraçada, sobretudo para quem acompanha jornais e telejornais.

Estava eu a estudar os privilégios da nobreza e dei logo comigo a pensar que em Portugal , ainda não saímos bem da Idade Média. Na Idade Média, a mobilidade social era praticamente nula. A nobreza vivia fechada sobre si própria usufruindo dos seus próprios privilégios. Relacionavam-se entre si, casavam-se entre si, frequentavam os mesmos castelos, participavam nas mesmas festas e banquetes, olhando para o povo do alto dos seus privilégios sociais e económicos.

Ora, se virmos o que se passa em Portugal , temos de chegar à conclusão que no Estado há décadas dominado pelo PS e pelo PSD, existe cada vez mais uma feudalização da sociedade assim como uma organização social cada vez mais endogâmica.

Um bom símbolo da nossa miséria é o casamento entre a filha de Dias Loureiro, amigo íntimo de Jorge Coelho, e o filho de Ferro Rodrigues, amigo íntimo de Paulo Pedroso, irmão do advogado que realizou a estúpida e milionária investigação para o Ministério de Educação e amigo de Edite Estrela que é prima direita de António José Morais, o professor de José Sócrates na Independente, cuja biografia foi apresentada por Dias Loureiro, e que foi assessor de Armando Vara, licenciado pela Independente, administrador da Caixa Geral de Depósitos e do BCP, que é amigo íntimo de José Sócrates, líder do partido ao qual está ligada a magistrada Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que está a investigar o caso Freeport.

Talvez isto ajude a explicar muito do que se passa com a Justiça, a Economia, a Educação. Sobre a Educação, a minha área, vale a pena pensar um bocadinho. Haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública? Outra vez: haverá gente em Portugal a beneficiar com a degradação da escola pública? Há. Claro que há.

Ora bem, quer entender porquê? E quem são? Quer mesmo?
É fácil. Experimente a sentar-se um pouco com o seu filho a estudar História.
José Ricardo Costa, professor - recebido por email -

sondagens


quinta-feira, 28 de maio de 2009

...temos justiça!

"Tribunal condenou ex-aluno pelo crime de injúria agravada a professor
O Tribunal de Vila Verde condenou um ex-aluno da Escola Secundária local pelo crime de injúria agravada a um professor ao pagamento de 300 euros de multa e de 500 euros de indemnização, disse hoje fonte judicial"
A fonte adiantou à Lusa que, na sentença, agora transitada em julgado, o tribunal deu como provado que em Junho de 2006, João N., agora com 19 anos, dirigiu palavras injuriosas ao professor de Matemática - nomeadamente dois adjectivos, considerados popularmente como «palavrões» - por ter sido chamado a atenção quando brincava com o telemóvel na sala de aula.
O docente, segundo a sentença, «havia, repetidamente, chamado a atenção do aluno - do 10.º ano de escolaridade - que brincava constantemente com o telemóvel e não realizava os exercícios que lhe eram apresentados».
«O arguido ignorou as várias advertências que lhe foram apresentadas até que, ao ser mais uma vez, chamado à atenção pelo seu comportamento indevido, se levantou, arrumou o material escolar na mochila e abriu a porta da sala insultando o professor antes de sair da aula», refere o juiz que julgou o caso.
A condenação do ex-aluno foi baseada, entre outros factores, no depoimento de três ex-colegas de turma.
O tribunal concluiu que, ao proferir expressões insultuosas, «o arguido lesou a honra e consideração» devidas ao professor, tendo agido com dolo directo, ou seja, com vontade de o ofender.
Contactado pela Lusa, o queixoso - que solicitou anonimato - disse que apenas recorreu aos tribunais porque o aluno não lhe quis pedir desculpas pelo seu comportamento incorrecto, apesar de lhe ter dado oportunidade para o fazer.
Acresce que, acentuou, depois de ter decidido castigar o aluno com dois dias de suspensão, o Conselho Executivo da Escola anulou a pena, argumentando que o professor tinha deixado passar 12 dias antes de apresentar queixa, o que viola os regulamentos.
«Deixei passar alguns dias porque dei tempo ao aluno para reflectir e pedir desculpa, e, depois, porque tive um funeral de família», afirmou, frisando que pensou também que o Conselho Executivo iria agir autonomamente por, entretanto, ter tomado conhecimento do facto.Lusa /
Sol

Bem Haja, Sr. Dr. Juiz...
demita-se aquele Concelho Executivo que nos envergonha!

adeus vitinho...

PS retira apoio a Constâncio
Face aos crescentes indícios na comissão de inquérito que apontam para uma actuação negligente do Banco de Portugal (bdP) relativamente ao Banco Português de Negócios (BPN), a direcção da bancada socialista já percebeu que é impossível ilibar Constâncio e, segundo o Diário de Notícias, decidiu deixá-lo cair
"Falhando o apoio do PS na comissão parlamentar de inquérito, deixa de existir também o apoio do respectivo Governo. Recorde-se que foi um governo socialista que nomeou Constâncio governador pela primeira vez, (Fevereiro de 2000), e foi um Governo PS (o actual) que o reconduziu (Maio de 2006).
A constatação, pelo PS, de que é impossível ilibar o governador de responsabilidades no caso, será, no conjunto das pressões para que Constâncio se demita, uma espécie de cereja no topo do bolo, escreve o Diário de Notícias.
O CDS faz parte das vozes que pressionam para que Constâncio se demita, começando por Paulo Portas, líder do partido, até Nuno Melo, candidato centrista ao Parlamento Europeu.
O PCP exige o mesmo. Honório Novo, membro da comissão parlamentar de inquérito, afirmou que «Vítor Constâncio já tem matéria de facto e de conteúdo para ter pedido a sua demissão».
Na oposição, o PSD foi, até agora, o único partido que não exigiu a Constâncio que se demitisse. Apenas o ex-líder Luís Filipe Menezes se pronunciou pedindo a demissão do Governador."

Melo desafia PS a ser coerente

Nuno Melo desafia PS a ser coerente com Lopes da Mota face a Dias Loureiro
O cabeça de lista do CDS-PP às europeias, Nuno Melo, desafiou hoje os socialistas a assumirem a mesma posição de “regozijo” sobre a saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado face à permanência do cargo do presidente do Eurojust Lopes da Mota ou do Governador do Banco de Portugal.

“É uma maioria que mostra alguma alegria em relação a um caso [saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado] e que evita que pessoas em circunstâncias equivalentes e com funções até mais executivas como Lopes da Mota no Eurojust vão ao Parlamento e se mantenham no cargo”,disse Nuno Melo aos jornalistas. “Pergunto aos socialistas que hoje se regozijam com a posição de Dias Loureiro porque é que não pedem o mesmo para Lopes da Mota. Dias Loureiro é uma figura pública como Lopes da Mota”, questionou o candidato, lembrando que o PS chumbou o requerimento para chamar o presidente do Eurojust ao Parlamento."

a fugir com o rabo á seringa

Vieira da Silva adverte que os efeitos da crise mundial vão demorar a passar
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social advertiu hoje que os efeitos decorrentes da crise económico-financeira vão demorar a passar, apesar da existência de sinais de estabilização no plano financeiro.Vieira da Silva comentava declarações proferidas ontem pelo governador do banco de Portugal, Vitor Constâncio, na Assembleia da República, numa audição da Comissão de Orçamento e Finanças, segundo as quais a crise se vai manter e poderá gerar uma recessão mundial significativa, com efeitos no emprego.
ECONOMIA - PUBLICO.PT 28.05.2009 - 13h58

quarta-feira, 27 de maio de 2009

novas do génio!

Vítor Constâncio admite estar pessimista
O governador do Banco de Portugal (BdP) admitiu hoje estar mais pessimista do que o Governo em relaçã o à evolução da economia em Portugal. “É cedo para falarmos em reforma no final do ano”, afirmou Vítor Constâncio que foi ontem ouvido no Parlamento.

Confrontado pelos deputados com as recentes afirmações do ministro das Finanças, que afirmava ver “sinais de alívio”, na economia portuguesa, o responsável do BdP explicou que há apenas “uma desaceleração da queda”, mas que “todos subscrevem o cenário de recessão”. Nesse sentido, Vítor Constâncio prevê que “se assista pela Europa e EUA a um aumento do desemprego”. Sobre o BPP, o responsável do BdP afirmou que espera uma solução “nas próximas duas semanas”, a pesar de referir que “não há soluções perfeitas”, mas que a proposta em trabalho é “uma solução razoável”. Entretanto, as aplicações financeiras dos clientes do BPP irão continuar congeladas."
Correio da Manhã: "27 Maio 2009 - 18h12

Sol


«Os dados monitorizados em quatro meses desmentem as conclusões do estudo do ACP» , afirmou António Costa durante a reunião pública do executivo municipal, em que o novo conceito de mobilidade na frente ribeirinha foi aprovado.
«Empiricamente também comprovamos que houve alterações no trânsito de outras zonas da cidade mas a interpretação do departamento de tráfego é de que se devem sobretudo a uma alteração no sistema de semaforização da cidade» , argumentou.
Essas alterações aumentaram os tempos dos semáforos para peões, um aumento que foi acrescido também do aumento do tempo de segurança, que medeia a abertura dos sinais para peões e automóveis.
Esses tempos serão ajustados para minimizar a demora a que os automóveis estão a ser sujeitos, acrescentou.
A monitorização feita pelo departamento de tráfego decorreu nos últimos quatro meses em que, devido às obras que decorrem no Terreiro do Paço, o trânsito na zona esteve sujeito a condicionamentos.
O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, tem vindo a manifestar intenção de interpor uma providência cautelar para impedir a concretização do plano de mobilidade para a Baixa.
O ACP encomendou um estudo ao Professor de Urbanismo e Transportes do Instituto Superior Técnico Fernando Nunes da Silva, que concluiu que o plano proposto pela Câmara terá «consequências muito gravosas», sobrecarregando as áreas envolventes à Baixa.
Segundo o estudo, divulgado em Janeiro, a concretização do condicionamento proposto pela Câmara «iria ter consequências muito gravosas, tanto no que se refere à circulação na Baixa/Chiado, como na própria Avenida Infante D. Henrique e Avenida da Ribeira das Naus, onde os congestionamentos de tráfego entre Santa Apolónia e o Cais do Sodré passariam a ser uma constante».
As alterações propostas introduzem «fortes impactes negativos nos acessos às colinas adjacentes à Baixa, com particular realce para a zona do Chiado e para a zona servida pela Rua da Madalena (Castelo de S. Jorge/Graça)», concluiu o estudo.
Tanto António Costa como o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), defenderam hoje os benefícios de terminar com o «tráfego de atravessamento da Baixa», um conceito que é reflectido no estudo prévio para a requalificação do Terreiro do Paço, do arquitecto Bruno Soares. «Pela primeira vez, a engenharia de tráfego está subjugada ao interesse do peão. Temos que partir para o resto da cidade com esta atitude» , afirmou Manuel Salgado aos jornalistas

é o quarto membro a sair do Conselho de Estado


Dias Loureiro é o quarto membro a sair do Conselho de Estado desde que Cavaco tomou posse
Dias Loureiro, que hoje renunciou ao cargo de conselheiro de Estado, foi o quarto membro a sair daquele órgão político consultivo do Presidente da República desde que Cavaco Silva tomou posse.
Dos 19 membros do Conselho de Estado a que Cavaco Silva deu posse a 6 de Abril de 2006, renunciaram entretanto ao cargo Marques Mendes, em 2007, Manuela Ferreira Leite e Jorge Coelho, em 2008, além de Dias Loureiro, que hoje comunicou a Cavaco Silva a decisão.
Manuela Ferreira Leite, que deixou o lugar no Conselho de Estado após ter sido eleita presidente do PSD, e Dias Loureiro foram convidados por Cavaco Silva para aquele órgão.
Marques Mendes, que saiu de conselheiro após ter perdido as eleições internas na liderança do PSD, e Jorge Coelho, que renunciou ao cargo quando aceitou o convite para a vice-presidência da construtora Mota-Engil, foram indicados pela Assembleia da República.

O Conselho de Estado, órgão político de consulta do Presidente da República, é presidido por Cavaco Silva e composto pelo presidente da Assembleia da República, pelo primeiro-ministro, pelo presidente do Tribunal Constitucional e pelo provedor de Justiça.
Fazem ainda parte deste órgão os presidentes dos governos regionais, os antigos presidentes da República eleitos na vigência da Constituição que não tenham sido destituídos do cargo, cinco cidadãos eleitos pela Assembleia da República e cinco cidadãos designados pelo Presidente da República, grupo onde se inseria Dias Loureiro.Segundo o Estatuto dos Membros do Conselho de Estado, os membros do Conselho de Estado designados pelo Presidente da Republica, como é o caso de Dias Loureiro, são "substituídos definitivamente, em caso de renúncia, morte ou impossibilidade física permanente".O diploma estabelece igualmente que a substituição é "feita através de designação pelo presidente da República do membro ou membros substitutos". De acordo com o diploma, os conselheiros de Estado só podem cessar funções por decisão própria, morte ou incapacidade permanente, ou por deliberação do órgão, ainda que sejam levados a julgamento em processo-crime.Se um conselheiro for alvo de procedimento criminal e indiciado definitivamente por despacho de pronúncia [vai a julgamento], tem de ser o Conselho de Estado a deliberar se suspende ou não o seu mandato, "salvo no caso de crime punível com pena maior"."Movido procedimento criminal contra algum membro do Conselho de Estado e indiciado este definitivamente por despacho de pronúncia ou equivalente, salvo no caso de crime punível com pena maior, o Conselho decidirá se aquele deve ou não ser suspenso para efeito de seguimento do processo", refere ainda o diploma.Os cidadãos nomeados para o Conselho de Estado através do Presidente da República ou do Parlamento cessam funções em simultâneo com os órgãos que os nomearam. Por seu lado, todos os outros mantêm-se como conselheiros de Estado enquanto exercerem os respectivos cargos. Desde Março de 2006 que Cavaco Silva reuniu por três vezes o Conselho de Estado.
27.05.2009 - 21h25 Lusa

sondagem da Aximage 27Maio09


Abstenção 64,7%.
PS 38%
PSD 31,1%
BE 8,5%
PCP 7,9%,
CDS 6,3%

campanha alegre!

Nestes dias, pequenos e médios candidatos a grandes jornalistas, desunham-se á volta dos candidatos a pequenos e médios deputados europeus.
Uma encenação barata, especialmente para as televisões e para os povos que, adormecidos pelos 3 Fs, não conhecem uns nem outros..
Os candidatos lá vão por feiras, almoços, pequeninos comícios e visitas a organizações de sucesso ou insucesso, consoante o interesse da situação ou do reviralho, a procissão corre o país!
As tvs e os jornais aproveitam para demonstrar que o povo não conhece os candidatos e nisso não se reconhecem culpados, porque para quê terem perdido tempo com Figueiredos, Melos, Portas quando tem Cristianos Reinaldos e as Morangas com açucar?
O governo, que ainda temos, vai abrindo ou fechando as portas dos edifícios públicos aos candidatos consoante as quantidades de maizenas ou dos queijos que não comem!
Os artistas das câmaras de imagem, da esferográfica e do gravador vão apresando os bonecos e os riscos que precisam para satisfazer os donos das redacções. São fraquitos, quase maus e, num enorme esforço para se tornarem medíocres, abusam de uma espécie de sarcasmo próprio de “novas oportunidades”. Entendem que assim ficam mais perto do povo, na realidade apenas demonstram que também estão adormecidos pelos 3 Fs!
acho-lhes graça!
Mas vem aí o sério!
Apesar das aceitáveis picardias inter-aspirantes a MEP’s e dos sarcasmos dos pmj e do modo como fazem a cobertura da campanha parecer um acto frívolo e sem interesse,
alguns, poucos, irão escolher uns quantos pmd’s que irão decidir das nossas vidas reais, minhas e tuas!
não acho graça!

terça-feira, 26 de maio de 2009

El 'swap', nueva pesadilla de los hipotecados | elmundo.es

- Contrato externo a la hipoteca que se ha vendido como un 'seguro' anti subida de tipos
- Miles de prestatarios firmaron un elevado interés pactado con el Euribor en máximos
- Ausbanc: 'Esta cobertura es legal, pero se ha abusado en su comercialización'
- Algunos bancos y cajas obligaron a sus empleados a cerrar, al menos, un 'swap' al mes
- Varias sentencias han dado la razón al cliente por 'falta de información' desde la entidad El 'swap', nueva pesadilla de los hipotecados
- Contrato externo a la hipoteca que se ha vendido como un 'seguro' anti subida de tipos

una presunción siempre favorable hacia Chaves...

Zapatero: 'Tengo una presunción siempre favorable hacia Chaves
El presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, ha asegurado tener "una presunción siempre favorable al buen comportamiento" del vicepresidente tercero de Política Territorial, Manuel Chaves, a propósito de
la información de EL MUNDO que apunta a que, siendo presidente de la Junta de Andalucía, subvencionó una empresa de la que su hija es apoderada.
Rodríguez Zapatero, que pronunció estas palabras en una comparecencia con el fundador de Microsoft Bill Gates, dijo además "no conocer los extremos" de la información. "No puedo decir más porque desconozco los extremos de esa información", insistió.
A propuesta de la Agencia de Innovación y Desarrollo de Andalucía IDEA, dependiente de la Consejería de Innovación, Ciencia y Empresa, Chaves firmó poco antes de abandonar la Junta de Andalucía un incentivo de casi 10,1 millones de euros a la sociedad anónima Minas y Aguas Teñidas (Matsa), una empresa de la que es apoderada su hija, Paula Chaves Iborra.
Más contundente que Zapatero se mostró el portavoz del PSOE en el Congreso, José Antonio Alonso, quien defendió la "honradez y honestidad" del vicepresidente Chaves, la cual, según dijo, es "incuestionable". Alonso respaldó de este modo a su compañero de partido y aseguró que tiene la "absoluta confianza" de los socialistas.
Por otra parte, la secretaria de Organización del PSOE, Leire Pajín, salió también en defensa de Chaves. "No he leído esa información, pero puedo asegurar que si hay alguien transparente y que siempre da la cara ante los ciudadanos es Chaves", contestó Pajín al ser preguntada por los periodistas a la salida de la reunión que el Grupo Parlamentario Socialista celebró en el Congreso y que contó con su participación y la del cabeza de lista del PSOE a las europeas, Juan Fernando López Aguilar.
igual aos de cá...unidos em Valencia!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

cartão azul

Os 27 Estados-membros da UE aprovaram a criação do cartão azul, uma autorização de residência para efeitos de trabalho que se destina a trabalhadores não-comunitários altamente qualificada, um título semelhante ao 'green card' norte-americano.
Portugal e os restantes Estados-membros têm, a partir de terça-feira, um prazo máximo de dois anos para transpor estas duas directivas para a sua legislação nacional.

sábado, 23 de maio de 2009

sondagens!!!

Predict09.eu is a prediction of the outcome of the June 2009 European Parliament elections and the resulting make-up of the next European Parliament. The prediction is based on a statistical model of the performance of national parties in European Parliament elections, developed by three leading political scientists: Simon Hix (London School of Economics), Michael Marsh (Trinity College Dublin), and Nick Vivyan (London School of Economics).
These updated predictions (after the launch on 7 April 2009) use new polling data and up-to-date information about which parties and coalitions will be standing in the elections. A new section has also been added to the website, on the
overall analysis page, on the possible effect of low voter turnout on the predictions. The predictions will be updated every two weeks until the elections on 4-7 June.

Portugal
The European elections in June in Portugal will be a dry run for the national parliamentary elections which will take place in September. The governing Socialists (PS) are currently ahead in the polls, but we expect the opposition centre-right Social Democrats (PSD) to close the gap. We predict that the PS will lose seats, however, as it performed very well in 2004. The conservative CDS-PP, which is running independently from PSD this time, should keep its two seats, and we expect this party to stay in the EPP group.
Last update: Thursday, 21 May 2009
Next update: Thursday, 4 June 2009

vaiados na António Arroio

Governo fascista é a morte do artista
Foi esta a palavra de ordem mais ouvida ontem na Escola Secundária Artística António Arroio, em Lisboa, onde o primeiro-ministro, José Sócrates, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foram recebidos com uma manifestação de protesto.

Os alunos queixavam-se das condições de funcionamento da escola e pediam mais material de trabalho em vez das obras de requalificação previstas, no âmbito do contrato ontem assinado e que motivou a presença dos membros do Governo. Houve, contudo, alunos que acusaram os colegas de protestarem 'sem razão'.

No final, Sócrates teve de sair por uma porta traseira.
O presidente do conselho executivo, José Paiva, estava indignado com a contestação. 'Foram protestos próprios de jovens certamente mal informados. A escola nunca teve tão boas condições como tem e depois da remodelação vai ficar exemplar', disse ao CM, insinuando que a manifestação não foi espontânea:
'Houve aqui uma expressão juvenil eventualmente trabalhada, não se sabe bem em que termos.' Questionado se houve manipulação dos alunos por parte de forças políticas, retorquiu assim: 'Cabe-vos a vocês jornalistas investigar.'
Os contratos de empreitada ontem assinados dizem respeito à requalificação de mais 16 escolas, num investimento de 185,3 milhões"
Correio da Manhã: "23 Maio 2009 - 00h30

sexta-feira, 22 de maio de 2009

nenhum político no activo enfrentou uma situação como a actual

Sócrates diz que nenhum político no activo enfrentou uma situação como a actual:
22.05.2009 - 14h55 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que nenhum político no activo foi alguma vez confrontado com uma situação como a actual, classificando a presente recessão económica como a mais séria e profunda dos últimos 80 anos.José Sócrates voltou a defender mais investimento público para enfrentar a crise, promovendo o emprego e a actividade das empresas numa altura em que os cidadãos esperam respostas do Governo. O primeiro-ministro falava no final de uma visita à Escola Secundária Artística António Arroio, uma das escolas a requalificar no âmbito do Programa de Mordernização do Parque Escolar do Ensino Secundário. "O investimento que estamos a fazer hoje na Educação vai dar mais oportunidades às futuras gerações", sublinhou. O primeiro-ministro referiu também que estão a ser construídos pelas autarquias 260 centros escolares (estando outros em apreciação), com financiamento comunitário, na sequência do encerramento de mais de 2.500 escolas do 1.º Ciclo, que funcionavam com menos de alunos, "responsáveis pela exclusão e pelo abandono e pelos níveis de insucesso escolar que tinham". "Nunca, como agora, foi feito, por parte do Estado um investimento físico tão grande na modernização da escolas", referiu, recordando que o Plano Tecnológico reforça também outros instrumentos, como quadros interactivos e computadores. José Sócrates recordou ainda que, no âmbito do plano tecnológico para a educação, "todas as escolas estarão ligadas em banda larga de alta velocidade (pelo menos 48 mega bits)" e que "haverá Internet em todas as salas de aula". O primeiro-ministro afirmou ainda que será adoptado um sistema de vídeovigilância, já adjudicado, em todas as escolas para aumentar a segurança. José Sócrates considerou também que o programa de requalificação das escolas se apresenta como uma oportunidade para os arquitectos portugueses. O programa foi aprovado em Conselho de Ministros no ano passado, tendo como objectivo a intervenção em 332 escolas até 2015, mas o Governo decidiu antecipar a sua concretização como forma de combate à crise e ao desemprego.
comentário oportuno:
22.05.2009 - 15h27 - Ferdinando Pinto Leite, Mem Martins
Talvez, Sr. 1º Ministro, mas existem razões para que tal nunca tenha acontecido, foi o facto do Senhor ter-se escusado a ouvir a opinião pública, a oposição, etc. Quiz o Sr. fazer o que lhe deu na real ganância do poder, como se tudo fosse o bom como resultado, e agora, escusa de tentar auto-vitimar-e, pois devia sim, era auto-flagelar-se; é com "o" ou melhor" os" seus erros, que o povo está de tanga. Não venha com histórinhas do Lobo mau, e o sr, armado em capuchinho vermelho, o bom da fita. Retire-se da política e vá para um convento, longe de PORTUGAL, para penitenciar os seus pecados. Não se esqueça que o povo está atento, e já se começam a dislumbrar actos de discordância à sua pessoa, que até já o acusam de Fascista, mas até para isso, teria que crescer ainda muito, para se ser um Bom Politico Fascista.

Magalhães: Governo nega

O secretário de Estado adjunto Paulo Campos disse esta sexta-feira à Lusa que é "absolutamente falso" que a União Europeia tenha condenado Portugal com base em acusações de ajuste directo para aquisição de computadores Magalhães.
O secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Transportes e Comunicações reagia assim a notícias difundidas na madrugada de sexta-feira que indicavam que a União Europeia teria condenado Portugal por violar as leis comunitárias da concorrência, por supostamente o Estado ter procedido à aquisição de computadores Magalhães por ajuste directo.
Paulo Campos explicou que "a União Europeia não tomou qualquer decisão", tendo apenas "pedido esclarecimentos no âmbito de uma queixa de um fornecedor de computadores".
O prazo para a resposta do Estado português, disse Paulo campos, "ainda está a decorrer".
Em todo o caso, aquele membro do Executivo manifestou-se "convicto de que a queixa não tem qualquer fundamento", uma vez que, segundo garantiu, "os procedimentos seguidos pelo Estado português foram de total transparência".
"O Estado não celebrou qualquer contrato [de aquisição de computadores] seja por ajuste directo, seja por qualquer outro procedimento", assegurou Paulo Campos.
"O Estado limitou-se a definir as características técnicas requeridas para os aparelhos e quem estabelece os contratos são os operadores de telecomunicações associados ao projecto", explicou.
Paulo Campos recordou que "cabe aos docentes escolher livremente os equipamentos disponibilizados pelos operadores", indicando que a Vodafone optou por quatro marcas, a TMN sete e a Optimus seis, num total de nove marcas diferentes.
Dos quatro programas lançados - e-escola, e-professores, e-oportunidades e e-escolinha - apenas este último envolve computadores da marca Magalhães. OM. Lusa

terça-feira, 19 de maio de 2009

«A Democracia passa por um dos seus piores momentos»

O presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados voltou a referir a demissão de Alberto Costa por pressões a um juiz em Macau há 21 anos, e alertou para a ameaça de «governamentalização» da ordem, criticando Marinho Pinto.
No dia em que o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, voltou a causar polémica no seio da classe ao declarar que há advogados que presto auxílio ao crime, o presidente do Conselho Superior da Ordem foi entrevistado na SIC Notícias, onde criticou o discurso de «indeterminação» do bastonário, instando-o a concretizar acusações.
«Isto abre a porta a uma suspeita sobre um grande número de pessoas e lança a ideia de uma classe desprestigiada e degradada», criticou José António Barreiros.
«Insistir nesta ideia de que 'há advogados', 'há jornalistas', nunca passar deste registo verbal indeterminado, não é vantajoso e não resolve as questões», afirmou o advogado.
José António Barreiros fez ainda um balanço negativo do mandato de Marinho Pinto à frente da ordem, criticando a elaboração de uma proposta de estatuto dos advogados que não foi discutida pela classe.
«Ter nas mãos do governo um projecto que altera as competências da ordem, sem ter passado pelas mãos dos colegas? Isto é insólito e não pode ser aceite», declarou, referindo um risco de «governamentalização» da classe.
«Não quero acreditar que o doutor Marinho Pinto tenha uma agenda política. (...) No dia em acreditar, é porque a ordem está posta em causa», afirmou, denunciando uma «estratégia de ataque ás corporações» por parte do Governo.
Questionado sobre o papel do ministro da Justiça Alberto Costa no caso das supostas pressões de Lopes da Costa sobre os investigadores do caso Freeport, José António Barreiros recusou traçar um paralelo entre o episódio e o caso que levou à demissão de Costa em Macau, há 21 anos, mas recordou-o.
Em 1988, Alberto Costa foi demitido de director da Justiça de Macau por tentativa de pressão sobre o juiz José Manuel Celeiro no caso do escândalo da televisão de Macau, TDM.
A demissão foi assinada por José António Barreiros, na altura secretário de Estado da tutela.
«Os factos demonstraram houve pressões junto de um juiz para arquivar um caso e libertar dois presos caso da televisão de Macau, e entendi demiti-lo», recordou o ex-secretário de Estado, que desmente ainda que a demissão de Costa tenha mais tarde sido declarada ilegal, tendo apenas o despacho sido revogado pelo governador Carlos Melancia.
Sem aceder a comentar directamente o actual caso das pressões sobre magistrados, José António Barreiros declarou no entanto que «a Democracia está a passar por um dos seus piores momentos».
«O cidadão comum já não tem capacidade de conviver com tudo o que diariamente é divulgado pela comunicação social», afirmou o advogado à SIC, alertando contra o perigo do «virus da descrença e da desilusão».
«Ou as novas gerações trazem algo de novo ou este sistema está esgotado», declarou José António Barreiros.
Sol

Portuguese corruption scandal


«Eurojust chief embroiled in Portuguese corruption scandal»
Valentina Pop 13.05.2009 @ 17:32 CET
EUObserver*/Brussels – The EU's judicial co-operation body, Eurojust, on Wednesday tried to distance itself from a scandal involving its head, Jose da Mota, who allegedly put pressure on prosecutors in order to stop a corruption probe involving Portuguese Prime Minister Jose Socrates.»

"For the time being, Eurojust does not want to comment on this case. It is a national case in Portugal and Eurojust is not involved in this case," Johannes Thuy, a spokesman for the Hague-based EU body told this website.
The allegations against Jose da Mota puts Eurojust in a bad light ( Attached Photo: European Commission)
Portugal's general prosecutor on Tuesday launched a disciplinary procedure against Mr Mota following an internal investigation "of alleged pressures" on magistrates.
The accusations were made in connection with a case pointing at Mr Socrates at a time when he was minister of environment and allowed the construction of an outlet shopping mall on protected land allegedly in exchange for kickbacks.
Two magistrates dealing with the so-called Freeport affair last month accused Mr Mota of having tried to persuade them to side-line the investigation at the request of the premier and the minister of justice.
The premier and Mr Mota's relationship goes back to the late nineties, when they worked in the same government as state secretaries for environment and justice respectively. In 2002, when the new EU body was formed, Mr Mota was transferred to Hague as Portugal's representative to Eurojust.
He was elected head of the judicial co-operation body in 2007, at a time when the so-called Freeport case had already started.
As head of Eurojust, Mr Mota not only represents the EU body in public events, but also chairs the internal meetings, such as the one last year when Portuguese prosecutors asked their British counterparts to hand them over the evidence collected in the Freeport case.
If formally indicted after the disciplinary procedure, which might last around 10 days, Mr Mota would most probably be replaced by someone else as Portugal's representative to Eurojust.
"These allegations are incredibly serious and, if proved, call into question the political independence and credibility of Eurojust," Stephen Booth from Open Europe, a London-based eurosceptic think-tank told this Website

*Independent daily online newspaper providing news from around the European Union and from EU Institutions.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

“apagados” do Instituto de Emprego

"15 mil desempregados foram “apagados” do Instituto de Emprego
Por Ana Rita Faria 18.05.2009 - 08h19
O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) “apagou” 15 mil desempregados do seu sistema no final do mês de Março, noticia a edição de hoje do “Diário de Notícias”. O organismo diz ter-se tratado de uma falha pontual e de um erro no cruzamento de dados com a Segurança Social, mas o sindicato do sector denuncia a situação como uma prática reiterada.

A situação começou por ser denunciada por uma carta anónima enviada por 'e-mail' para o Sindicato Nacional dos Técnicos de Emprego (SNTE). Nela, uma fonte interna do instituto diz que o IEFP tem vindo a anular inscrições com base na mudança de categoria de desempregados para empregados em algumas horas.

De acordo com o DN, que cita o presidente do IEFP, Francisco Madelino, o erro terá sido detectado e corrigido no último dia de Março e resulta de um mau cruzamento de dados com a Segurança Social.

Depois detectada a falha, Francisco Madelino diz que os números foram repostos mas, ainda assim, admite que 5300 pessoas foram eliminadas do sistema.

Segundo o Sindicato Nacional dos Técnicos do Emprego, esta situação de “manipulação da contabilização de inscrição de desempregados” tem vindo a ocorrer “reiterada e sistematicamente”."
Publico

Processos e contratos da Cova da Beira foram destruídos ilegalmente

em especial para os meus amigos emigrantes que ainda acreditam nele...

Processos e contratos da Cova da Beira foram destruídos ilegalmente:
18.05.2009 - 07h29 José António Cerejo
A totalidade dos processos de fundos comunitários da Intervenção Operacional Ambiente do 2.º Quadro Comunitário de Apoio foi ilegalmente destruída em 2007, por decisão da Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente. Entre os projectos cuja documentação foi eliminada encontra-se o da construção e concessão da Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), cuja adjudicação ao grupo HLC está no centro de um processo de corrupção que tem julgamento marcado para Outubro.

Entre o material destruído contam-se os processos de candidatura aos financiamentos do Fundo de Coesão e a volumosa documentação relativa ao controlo da legalidade da contratação das empreitadas e fornecimentos e das despesas efectuadas no âmbito dos projectos aprovados. Em arquivo e à guarda do Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional (IFDR) ficaram apenas os relatórios que se prendem com a auditoria final e o encerramento da intervenção operacional. Esta documentação, que inclui uma auditoria realizada pela Inspecção-Geral de Finanças, reporta-se, porém, à globalidade do programa, não havendo qualquer detalhe sobre as centenas de projectos que dele faziam parte.

No caso da Cova da Beira, o IFDR tem em seu poder toda a documentação relativa à segunda fase do projecto, iniciada em 2001, já no quadro do QCA III, mas não tem nada sobre a primeira fase - aquela que foi investigada durante uma década pela Polícia Judiciária e levou este ano à pronúncia por corrupção e branqueamento de capitais de António José Morais (o antigo professor de José Sócrates na Universidade Independente), da mulher e do empresário Horácio Luís de Carvalho, presidente do grupo HLC.

domingo, 17 de maio de 2009

...e o primo não ouviu!

Disse ao meu primo que ia ter com as pessoas do Freeport...
Tratam-se por tu, chegaram a passar férias juntos quando Hugo Monteiro era criança, e Sócrates foi seu patrono na apresentação da tese na faculdade.
Uma vez, num café, Hugo tentou contar ao primo Sócrates que ia utilizar o parentesco que os une para conseguir fechar um negócio: explicou-lhe que ia ter com as pessoas da Freeport, que estava a lançar uma empresa, mas não pediu autorização para usar o nome do actual primeiro-ministro. "Provavelmente não me autorizaria se eu lhe pedisse", diz candidamente.
Hugo Monteiro está na China a treinar kung fu e só volta a Portugal no Natal. Não vê o primo há um ano e quer voltar a encontrar-se com ele: "As desculpas pedem-se pessoalmente".
Há uma dúvida que se mantém: Sócrates já garantiu que não conhece Charles Smith ou Manuel Pedro.
Hugo Monteiro tem outra impressão: "Eu acho que eles tiveram uma reunião juntos. Pelo menos foi o que o meu pai me transmitiu".

sábado, 16 de maio de 2009

O presidente do Eurojust admitiu ter usado os nomes de José Sócrates e de Alberto Costa no Parlamento (actual.) - TSF

Partidos querem ouvir Lopes da Mota no Parlamento
O procurador Lopes da Mota admitiu ter usado os nomes do primeiro-ministro e do ministro da Justiça nas conversas que manteve com os procuradores responsáveis pela investigação do processo Freeport.
Estas declarações feitas pelo presidente do Eurojust ao jornal Sol já levaram o CDS-PP a requerer a presença de Lopes da Mota no Parlamento, uma vez que o partido considera que as alusões aos nomes de José Sócrates e Alberto Costa são «graves».
Para o deputado Nuno Melo, estas declarações têm de ser explicadas a nível político e não apenas no âmbito do processo disciplinar que foi imposto a Lopes da Mota por parte do Procurador-geral da República, Pinto Monteiro.
«Não pode ficar tudo na mesma. As pessoas não podem esperar apenas que o tempo decorra e que nada aconteça. Por isso, no que de nós dependa, o senhor ministro da Justiça e o procurador Lopes da Mota vão ser ouvidos no Parlamento», sublinhou o parlamentar à TSF.
Nuno Melo quer que Alberto Costa e Lopes da Mota dêem «explicações ao país» assumam as responsabilidades e garantiu que se a maioria PS quiser inviabilizar estas audições, o CDS-PP irá requerê-las potestativamente.
Nuno Melo disse ainda não compreender como Lopes da Mota continua por Eurojust, ainda para mais depois de ter admitido que «usou indevidamente o nome do ministro da Justiça para pressionar investigadores criminais».
«Não se compreende que o senhor ministro da Justiça saiba que o seu nome foi indevidamente utilizado e não se indigne e permita que tudo fique na mesma e não reaja. Faz algum sentido?», perguntou o parlamentar do CDS-PP.
Confrontado pela TSF, o deputado do BE, Miguel Portas, disse apoiar a proposta do CDS-PP. O mesmo aconteceu com Aguiar-Branco, do PSD, e António Flipe.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

julgamentos militares em Guantánamo

Pela segunda vez esta semana, o Presidente norte-americano Barack Obama voltou atrás numa decisão de suspender as políticas do seu antecessor.
O Presidente Barack Obama voltou atrás na decisão de suspender os julgamentos militares para alguns dos detidos da prisão de Guantánamo, meses depois de ter declarado, durante a campanha eleitoral, que os processos judiciais eram «um erro enorme».
A reviravolta na política de Obama foi anunciada esta sexta-feira, com o chefe de Estado a garantir no entanto que os detidos terão mais direitos legais.
Há neste momento 240 suspeitos de terrorismo presos naquela base militar norte-americana no sul de Cuba, que Obama prometeu encerrar até Janeiro de 2010.
A suspensão dos julgamentos de Guantánamo foi uma das primeiras ordens assinadas pelo ex-senador do Illinois assim que chegou à Casa Branca, em Janeiro. O regresso à prática está a ser duramente criticado por grupos de defesa dos direitos humanos.
Esta semana, Obama voltou também atrás na decisão de permitir a divulgação de imagens dos abusos cometidos sobre os suspeitos de terrorismo às mãos dos militares norte-americanos e dos operacionais da CIA. lido no
Sol

quarta-feira, 13 de maio de 2009

continuidade de Lopes da Mota depende do PGR

O presidente do Grupo Parlamentar do PS, Alberto Martins, defendeu hoje que a continuidade de Lopes da Mota como representante de Portugal no Eurojust depende do procurador-geral da República PGR) e não do Governo.
Alberto Martins falava no debate quinzenal da Assembleia da República, depois de um debate entre o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, e o primeiro-ministro, sobre a decisão do PGR abrir um inquérito ao procurador Lopes da Mota por alegadas pressões juntos dos magistrados que investigam o caso Freeeport.
Alberto Martins advogou então que a lei em vigor 'diz muito claramente que o membro nacional do Eurojust depende directamente do PGR'.
'Isto é, no exercício das suas funções, ele [Lopes da Mota] está dependente do PGR. O próprio PGR disse hoje que ainda é muito cedo para decidir sobre a continuação [de Lopes da Mota]', salientou Alberto Martins, que em seguida fez acusações às bancadas da oposição pela sua actuação política nesta controvérsia.
'O mínimo de rigor e de respeito pelo Estado de Direito exige que essas regras sejam cumpridas. A tentativa de pressionar o poder político (que não tem responsabilidades directas na continuação dessa personalidade) ou a tentativa de pressionar o PGR é ilegítima, ilegal e põe em causa uma regra essencial do Estado de Direito', defendeu o líder da bancada socialista."
Destak/Lusa
13 05 2009 16.52H
o lider do ps parlamentar ainda não leu quem assina o despacho que nomeou o homem...estranho!

Bela Vista e Freeport para lamentar

16h47 - «Se o senhor primeiro-ministro tivesse um mínimo de consideração pela Agricultura já teria demitido a calamidade que é este ministro», declara Paulo Portas, que sublinha os atrasos na publicação de portarias e atribuição de subsídios no sector.
16h45 - Toma a palavra o ministro da Agricultura, que diz que este foi ano em que «mais dinheiro chegou a tempo e horas aos agricultores». «O doutor Paulo Portas não sabe ler portarias», acusa Jaime Silva. «Há uma linha de crédito para os pequenos agricultores há muito tempo», sublinha o ministro.
16h41 - Sócrates cita números que apontam para um aumento do número de agentes policiais. «São falsos», acusa Portas, que acusa o primeiro-ministro de ser «um incompetente nesta matéria».
16h35 - Paulo Portas (CDS-PP) diz que «fugiu a boca para a verdade» a José Sócrates quando o primeiro-ministro afirmou que «quer mais polícia», uma vez que o líder centrista acusa o socialista de não ter reforçado o número de agentes.
16h25 - Depois de um confronto particularmente acesso com Francisco Louçã e Paulo Rangel, o tom é bastante sereno no debate entre José Sócrates e Jerónimo de Sousa.
16h23 - «Não há justificação social nenhuma para quem dispara sobre a polícia», reforça José Sócrates. «Nunca houve como agora tantas políticas sociais no nosso país», declara em seguida.
16h22 - «O país tem problemas sociais e urbanísticos e tomou decisões erradas», reconhece o primeiro-ministro...
tretas... lidas no Sol

café vai subir...

Preço do café vai subir a partir de segunda-feira
A Delta vai subir o preço do café devido ao aumento do valor da matéria-prima em bolsa, que subiu 10,98 por cento este ano. Em Portugal cada cidadão bebe em média 730 bicas por ano, num total de 4,05 mil milhões de cafés, refere o Diário Económico". lido no
Sol
alguém está a ficar deltónico ou a "crise globo-nacional" não chegou a Campo Maior...

'bad banks' alemães...

"Alemanha aprova projecto-lei para a criação de 'bad banks'
O governo alemão aprovou hoje um projecto-lei que permite aos bancos privados libertarem-se de activos tóxicos (títulos extremamente desvalorizados), com garantias estatais, através da criação dos chamados "bad banks", para melhorar a liquidez e estimular os negócios.O diploma, que ainda terá de ser submetido ao parlamento, dá hipótese aos bancos privados de criar sociedades para depositar temporariamente os seus activos tóxicos, e destina-se a repôr a confiança nos negócios interbancários. Pars os bancos públicos, estão também a ser estudada uma solução semelhante, indicou o ministério das Finanças. Para substituir os títulos desvalorizados, os bancos que recorrerem a este sistema receberão títulos com garantias do Estado, que não terão de cobrir com capitais próprios. O valor da garantia do Estado será, no máximo, igual ao valor dos activos tóxicos antes de se terem desvalorizado, mas com uma dedução de 10 por cento. Em troca deste apoio, os bancos terão de pagar ao Estado uma taxa "correspondente às condições actuais do mercado", explicou o ministro das Finanças, Peer Steinbrueck. Os bancos terão também de assumir as perdas dos títulos depositados nos seus "band banks" durante os próximos 20 anos. Além disso, só poderão ser colocados nos "bad banks" activos tóxicos adquiridos antes de 2009, e só estão autorizados a recorrer ao sistema bancos que tenham sede na Alemanha também antes de 2009. Durante a vigência dos seus "bad banks", as instituições financeiras não poderão pagar dividendos aos seus accionistas, e terão de entregar os lucros ao Soffin, o fundo estatal de garantias bancárias, até cobrirem por completo os prejuízos com os activos tóxicos. O governo apresentará também uma proposta semelhante de criação de "bad banks" exclusivamente destinada aos bancos públicos, nas próximas semanas, depois de concluir conversações com os representantes dos 16 estados federados. Segundo cálculos do ministério das finanças, os activos tóxicos dos bancos alemães elevam-se a mais de 200 mil milhões de Euros. Especialistas na matéria garantem, porém, que esta verba poderá mesmo ultrapassar os 800 mil milhões de Euros, porque a desvalorização dos activos tóxicos é muito superior ao cálculo que os próprios bancos incluíram nos seus balancetes. Lusa" 13.05.2009 - 10h55
eventualmente chegará a Portugal antes das eleições legislativas...e a tempo de atribuir aos "gestores" os prémios que eles estarão a reclamar

Combustíveis na base do novo recuo

Preços caem ainda mais em Abril, para menos 0,5 por cento
13.05.2009 - 10h20
Por Eduardo Melo

A inflação voltou a ser negativa em Abril (-0,5 por cento), face a Abril de 2008, e acentuou ainda mais esta tendência iniciada em Março, quando os preços dos produtos e serviços caíram, na comparação homóloga, abaixo de zero (-0,4 por cento) pela primeira vez este ano, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.Este novo número da inflação quer dizer que os preços em Abril deste ano são 0,5 por cento mais baratos do que em Abril do ano passado. Isto é, um cabaz de produtos e serviços que valia 100 em Abril de 2008, passou a valer 99,5 em Abril deste ano.São boas notícias para os consumidores, principalmente para quem utiliza extensivamente o automóvel, porque é aí, nos combustíveis, que os preços mais caíram e mais contribuíram para a descida da inflação homóloga, tanto em Março, como agora em Abril.Retirando a energia e os bens alimentares, a taxa de inflação manteve-se inalterada nos 0,9 por cento positivos, tanto em Março, como em Abril.Portanto, os combustíveis, integrados na classe de transportes, são responsáveis pela maior parte da queda dos preços (quase menos um ponto percentual). A classe dos alimentos e bebidas não alcoólicas caíram pouco mais de 0,2 por cento. http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1380330

terça-feira, 12 de maio de 2009

PS recusa audição...

PS recusa audição da ministra Maria de Lurdes Rodrigues

Os deputados do PS recusaram ontem a proposta de audição da ministra da Educação sobre os interrogatórios da Inspecção-Geral da Educação aos alunos da Escola Secundária de Fafe.
e,
Os alunos manifestaram-se contra Maria de Lurdes Rodrigues, contestando o Estatuto do Aluno. O PCP qualifica como “inconcebível e seguramente ilegal” a actuação da Inspecção-Geral."
Correio da Manhã: "07 Maio 2009 - 00h30
...é cada vez mais óbvio que a senhora e o seu companheiro escrevem e coordenam o que vai ser a tese de doutoramento do engenheiro ex-presidente do conselho! Portanto: INTOCÁVEIS!

sábado, 9 de maio de 2009

Guerrilha urbana ataca na Bela Vista

Tiros de caçadeira, cocktails molotov, pedras e garrafas contra a esquadra, agentes e veículos policiais. "Parece um cenário retirado de um conflito armado de um país africano, mas é uma realidade em Setúbal", disse ao CM um alto responsável da Direcção Nacional da PSP, que admitiu: "O Grupo de Operações Especiais está de prevenção para entrar no bairro."
E não é para menos: ontem à tarde, quando os reforços do Corpo de Intervenção se tinham retirado, um grupo a bordo de um Honda Concerto disparou três vezes contra a esquadra. O sentinela e uma idosa que saía do prédio não foram atingidos por centímetros. E por pouco um dos cartuchos não entrava mesmo na esquadra. Já durante a madrugada, a PSP tinha sido alvo de um ataque coordenado com cocktails molotov e pedras (ver caixa).
"É o típico bate-e-foge de uma guerrilha", desabafou ao CM fonte oficial da esquadra da Bela Vista. "Neste caso urbana. São jovens que conhecem o bairro e que usam a arquitectura em seu favor. Como ontem [anteontem] à noite, quando atiraram cocktails molotov dos telhados e depois fugiram saltando de prédio em prédio", acrescentou a fonte.
A própria PSP já se apercebeu de que a Bela Vista pode ser o rastilho de uma bomba pronta a rebentar noutros bairros e, por isso, reforçou o trabalho do Departamento de Informações. Aliás, fontes policiais disseram ao CM que "por detrás dos ataques à PSP está um restrito grupo de cadastrados e jovens referenciados, em ligação com suspeitos detidos pela prática de inúmeros crimes violentos como carjacking e roubos de caixas ATM".
Agentes infiltrados na Bela Vista e noutros bairros problemáticos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, e informadores nas mesmas zonas, estão em contacto com as polícias que enfrentam os desordeiros. "Esta informação está a ser fundamental na organização dos esquema de policiamento na Bela Vista e na prevenção de alterações de ordem pública noutros bairros", disse fonte da PSP.
Entretanto, a tensão na Bela Vista mantém-se "em níveis muito preocupantes". "Vamos manter o policiamento musculado enquanto o grau de ameaça se mantiver", concluiu a mesma fonte.

Depois de terem arremessado pelo menos cinco cocktails molotov contra o Corpo de Intervenção da PSP, os mesmos jovens dispersaram. Mas voltaram a reunir-se já de madrugada para, de novo, causarem o caos. Num verdadeiro jogo do gato e do rato com a polícia, que durou quase até de manhã, os desordeiros incendiaram diversos ecopontos e caixotes do lixo em diferentes pontos da cidade. A táctica usada era a mesma. Atear e fugir. Os bombeiros não tiveram mãos a medir, mas as autoridades policiais pouco mais puderam fazer do que tomar conta das sucessivas ocorrências. Tal como na Bela Vista, ninguém foi detido. O medo agora é que, com a presença da polícia no bairro, os actos de violência desçam até ao centro da cidade sadina. E se até agora o medo já obrigava ao fecho do comércio mais cedo do que o habitual, o crescimento da violência pode mesmo matar o pouco que ainda resta.
Correio da Manhã

PS e PSD já admitem mudar lei do financiamento partidário

PS e PSD já admitem mudar lei do financiamento partidário:
Ainda não saiu do Parlamento e já PS e PSD admitem alterações à nova lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais, aprovada na semana passada por unanimidade com um único voto contra, o do socialista António José Seguro.Depois de Manuela Ferreira Leite ter admitido ontem “um ajustamento” (ver texto nesta página), também o deputado socialista Ricardo Rodrigues admitiu ao PÚBLICO uma alteração à lei por um “efeito perverso” entretanto detectado: o de que as campanhas eleitorais possam passar a dar lucro.
...
Ainda da bancada do PS, e apesar de terem votado a favor da lei, Vera Jardim e Paulo Pedroso escreveram juntos outra declaração de voto alertando para a “acrescida possibilidade de fraude” e para a “necessidade de meios adequados à auditoria e fiscalização”. Dois outros responsáveis pela lei em vigor, José Matos Correia (PSD) e Telmo Correia (CDS-PP) apresentaram declarações de voto para justificar que o seu voto favorável se deveu à disciplina partidária, mas que não estão de acordo com o “recuo” na exigência de titulação das receitas partidárias por cheque ou transferência bancária. Já o deputado independente José Paulo Carvalho criticou por escrito o facto de se terem “criado condições para gastar mais dinheiro”.
Uma preocupação partilhada pelo presidente do conselho de administração da Sonae, Belmiro de Azevedo: “É necessário saber para que é que os partidos querem mais dinheiro e para que projectos”.
Público

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Setúbal: situação no Bairro da Bela Vista já regressou à normalidade

Dezenas de pessoas concentraram-se ontem no Bairro da Bela Vista.
Durante a tarde, apedrejaram a esquadra e a PSP acabou por disparar quatro tiros para o ar.
Os desacatos aconteceram pouco depois do funeral de um jovem morto a tiro pela GNR. O jovem, na casa dos 20 anos, natural da Bela Vista, foi atingido, na semana passada, com um tiro na nuca durante uma perseguição policial depois de ter participado no assalto à caixa multibanco do Hospital Particular do Algarve.
"A polícia esteve de prevenção no local durante toda a noite depois de ontem um grupo de pessoas ter lançado dois “cocktails molotov” contra as carrinhas do corpo de intervenção da unidade.
O incidente ocorreu pouco depois das 23h00 de ontem, tendo sido apreendidos mais quatro engenhos do mesmo tipo, noticiou a agência Lusa.

Tiros contra a esquadra da Bela Vista

Tiros contra a esquadra da Bela Vista
Os ocupantes de uma viatura Honda Civic dispararam três tiros contra a esquadra da PSP no Bairro da Bela Vista, em Setúbal, disse à agência Lusa fonte policial.Os disparos efectuados cerca das 17h45 atingiram a parede exterior da esquadra e uma viatura da Escola Segura, mas não provocaram vítimas. De acordo com elementos da esquadra da PSP da Bela Vista, no interior da viatura seguiam pelo menos três indivíduos. A PSP de Setúbal desencadeou de imediato uma operação policial para tentar localizar a viatura e os presumíveis autores dos disparos.
PUBLICO.PT

D. Manuel Martins alerta!

D. Manuel Martins alerta para perigo de sublevação:
O Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, está preocupado com a situação ocorrida em Setúbal, alertando para o perigo de sublevações de uma população carenciada e mais sensível à crise e ao aumento do desemprego.
'Onde quer que eles acontecessem eu sofria com isso mas acontecendo ali, na minha terra, naquele bairro que eu vi nascer, onde promovi a construção de uma igreja, onde existe um pároco tão zeloso pela comunidade, lamento ainda mais profundamente que isto aconteça', disse à agência Lusa D. Manuel Martins, uma voz sempre activa, durante mais de duas décadas, na defesa dos direitos da população de Setúbal.
Na quinta-feira, uma manifestação junto à esquadra da PSP da Bela Vista obrigou a polícia a reforçar a segurança e a disparar tiros de aviso para o ar para acalmar o grupo de jovens que se reuniu em frente à esquadra, alegadamente para homenagear um rapaz assassinado pela GNR após o assalto a uma caixa Multibanco. A polícia decidiu manter hoje o reforço policial naquele bairro de Setúbal, onde um grupo de pessoas lançou quinta-feira à noite dois 'cocktails molotov' contra as carrinhas da PSP, que se encontravam de prevenção no local.
'O que eu receio e tenho repetido muitas vezes é que nestas situações possamos encontrar, num futuro próximo ou remoto, já uma fogueira preparada para incendiar o país', alertou D. Manuel Martins, que foi ordenado Bispo de Setúbal em 1975.
Questionado sobre os efeitos da crise e do aumento do desemprego junto da população, o prelado lembrou que "a situação é má e vai piorar".
Sem emprego e sem dinheiro, D. Manuel admite que as pessoas em situação desesperada possam encontrar como única saída a violência: "Se não tiver pão ou mato-me ou mato, porque sem comer não se pode viver".
Perante este cenário, os Governos têm de ter uma "atenção especial" para com as populações dos bairros "mais pobres, mais desprotegidos, mais inseguros, onde não há trabalho, não há cuidados especiais de acompanhamento e, às vezes, nem sequer há habitações condignas". Os bairros "onde falta tudo aquilo que pode desaconselhar uma tentação de sublevação".
Para o Bispo Emérito é preciso "privilegiar estas localidades como um pai ou uma mãe privilegiam um filho que está doente ou que tem especiais carências".
"Já há muito tempo que muita boa gente fala no perigo de sublevações que podem ser à partida muito pequeninas e muito localizadas e podem de um momento para o outro tornar-se generalizadas. Quem está no poder tem de ter muito cuidado e lidar com especial atenção estas situações, porque não basta ter a polícia a tomar conta", defendeu o prelado que ficou conhecido como o "Bispo Vermelho".
"Sei que isto está a acontecer em Portugal, aqui e além, com maiores ou menores dimensões, está a acontecer com grandes dimensões na Grécia, na França, na Itália. Já tem acontecido na Espanha e na Inglaterra e eu tenho muito medo que mesmo até inconscientemente toda aquela gente esteja a preparar, a criar terreno, para qualquer coisa de muito grave para a Europa", concluiu. in Publico

Magalhães é estrela nas feiras!

Computador Magalhães é estrela nas feiras
No chão ou em cima de pequenas bancas improvisadas, entre amontoados de roupa ou ao lado de volumes de tabaco de contrabando, pilhas de óculos escuros e telemóveis, o computador 'Magalhães' já é presença assídua na Feira da Ladra, em Lisboa.
Na banca de Sérgio, o pequeno portátil azul é a principal atracção. Ocupa lugar de destaque e não passa despercebido a ninguém. Entre os curiosos que param por ali, não há quem não pergunte o preço do 'Magalhães'. "Vale muito. Para o Governo do engenheiro Sócrates, então, é uma riqueza. Aqui, vendo-o por €140", responde o feirante em tom assertivo, sem deixar margem para regatear.
...
Em tempo de crise, são os próprios pais que optam por se desfazer do computador dos filhos para conseguírem algum dinheiro. E legalmente não há nada que os impeça. A partir do momento em que o portátil é entregue pela escola, passa a ser propriedade plena dos encarregados de educação."Todos os sábados há por aí muitos 'Magalhães' à venda, ainda com as caixas originais e tudo. As pessoas pegam nos portáteis dos filhos e vêm cá para os vender, normalmente por 120 ou 140 euros", conta André Teles, de 19 anos, que ganha a vida a vender na Feira da Ladra.
O negócio até pode ser bastante rentável. Das 400 mil crianças inscritas para receber o computador, 100 mil não tiveram de pagar nada por serem beneficiárias do escalão mais elevado do abono de família. Entre as restantes, as famílias desembolsaram, no máximo, 50 euros, quase um terço do preço pedido nas feiras ou nas lojas de compra e venda de artigos usados, onde também não é difícil encontrar os portáteis, apesar de o Ministério da Educação assegurar não ter conhecimento de casos.
..."Vêm cá muitos pais tentar vender os 'Magalhães', assim como os portáteis do e-escolas, dados aos miúdos mais velhos, do 2º e 3º ciclos e do secundário. Compramo-los a cerca de 150 euros e vendemo-los pelo dobro", conta um funcionário da loja CashConverters de Alfragide
. in
Expresso.pt

Deputada classifica Magalhães como um desastre pedagógico - Expresso.pt

A deputada independente Luísa Mesquita (ex-PCP) classifica o programa de distribuição de computadores Magalhães às crianças do primeiro ciclo como um "desastre pedagógico".
"Escolas existem que até hoje não tiveram à sua disposição o número de 'Magalhães' suficientes para todas as crianças que as frequentam, tão só porque os compromissos com os prazos, protelados de incumprimento para incumprimento, não têm sido respeitados".
"Como justifica o Governo o pagamento antecipado de um bem pedagógico que, em muitas situações, já tem a entrega atrasada vários meses?"
Dados do Plano Tecnológico da Educação reconhecem que apesar da tutela ter garantido no final de Março que todos os 'Magalhães' pedidos até esse mês seriam entregues até à Páscoa, cerca de 80 mil das 400 mil crianças inscritas no programa e-escolinha ainda não receberam o computador, pago há várias semanas. in Expresso.pt

educação, segurança e economia

Segurança, educação e economia são os temas das jornadas do CDS-PP, segunda e terça-feira em Aveiro, que contarão com intervenções do ex-secretário-geral do Sistema de Segurança Leonel Carvalho e do ex-ministro Sevinate Pinto
As jornadas começam segunda-feira de manhã com uma visita a uma empresa de equipamento eléctrico, em Águeda, mas a intervenção de abertura está marcada para o início da tarde, pelo líder parlamentar, Diogo Feio.
«Temos pais e alunos preocupados, famílias inseguras e agricultores que não recebem aquilo a que têm direito» afirmou hoje Diogo Feio, indicando os temas a que será dada prioridade.
O general Leonel Carvalho, ex-secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, fará uma intervenção sobre política de Segurança, e à noite haverá um jantar com um discurso do ex-ministro da Agricultura do Governo PSD/CDS-PP liderado por Durão Barroso, Sevinate Pinto.
Diogo Feio disse hoje que será apresentado um projecto de resolução para reestruturar o Estatuto da Carreira dos Educadores de infância e dos Professores do Ensino Básico e Secundário, que será colocado no site do partido na Internet para ‘20 dias de discussão pública’, após os quais será entregue na Assembleia da República.
Para o CDS-PP, o actual sistema de progressão na carreira «tem colocado inúmeros problemas de aplicação», nomeadamente «no âmbito da grande desigualdade de progressão dos docentes ao longo do seu percurso profissional».
O diploma recomenda ao Governo que altere o actual modelo para «permitir a todos a progressão até ao topo da carreira».
Na terça-feira, serão apresentadas propostas na área da «fiscalidade e competitividade», pelo dirigente do CDS-PP Paulo Núncio.
As jornadas encerram com intervenções de Diogo Feio, e do cabeça de lista do CDS-PP às eleições europeias, Nuno Melo, para além do discurso do líder partidário, Paulo Portas.
Lusa / SOL

em tempo de magalhães!

Sócrates não pede responsabilidades à empresa que gravou imagens
José Sócrates assume que houve «deficiência na informação» prestada aos pais das crianças da escola de Castelo de Vide cujas imagens foram usadas em tempo de antena do PS. Mas não revela a identidade da empresa que fez as filmagens e fica-se por um pedido de «desculpa». por
Margarida Davim Sol

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sindicalistas absolvidos

Sindicalistas acusados de promover manifestação contra Sócrates foram absolvidos

O tribunal de Guimarães absolveu esta quinta-feira os quatro dirigentes sindicais acusados de terem promovido uma manifestação ilegal à porta de um conselho de ministros, em Outubro de 2006.

BPP ocupado

Os clientes do Banco Privado Português (BPP) que hoje ocuparam a delegação do banco no Porto vão reunir-se por videoconferência com a administração do banco, disse à agência Lusa Durval Padrão, um dos clientes.
"Um grupo de três clientes vai ter uma reunião por videoconferência com a administração do banco mas duvido que nos vão dizer alguma coisa, uma vez que em seis meses não resolveram nada", disse Durval Padrão.
Cerca de uma centena de cliente do BPP ocuparam a sede do banco há cerca de quatro horas e recusam-se a sair dali até terem uma resposta do Governo.
Em declarações à Lusa, Druval Padrão garantiu que a partir das 21h00 o grupo de clientes em protesto será reforçado. Os clientes concentrados no local reclamam a devolução dos seus depósitos. Perante o reforço do grupo policial que acompanha esta manifestação, os clientes prometem que nada os fará deixar o edifício até terem uma garantia do Governo de que vão ter os seus depósitos de volta.
"Vamos ao banco para exigir um tratamento igual ao dos clientes do BPN e para cobrar a promessa do ministro das Finanças de que nenhum português iria ficar sem os seus depósitos", disse à Lusa João Santos, cliente do BPP, no momento em que entrava na delegação do banco na Foz do Porto.

Hora de fecho aproxima-se e tensão aumenta entre clientes do BPP
Ministério Público investiga indícios criminais sobre anterior administração do BPP

Afinal...havia outro!


Afinal...havia outro e não era do PCP...

O vilipendiado, enxovalhado, amordaçado, numa palavra, perseguido, Vital Moreira, tem mais um alvo a abater na sua lista de inimigos feitos mabecos.Segundo o Correio da Manhã de hoje que descobre literalmente a careca ao biltre, um militante do Bloco de Esquerda surriou o candidato na manifestação dos trabalhadores.A imagem não engana e o titular do troféu já tem nome: Délio Figueiredo chamou traidor a Vital , assumindo quota nas despesas que o PCP se recusa a pagar.Traidor a quê, já agora?PS. O perfil do apodador já está desvendado no sexo e a cidade. Perfil interessante: um bolseiro do Estado, de Coimbra e em trânsito. - posted by josé @ 5.5.09 in portadaloja

Investimento na Rede de Apoio Social



Investimento na Rede de Apoio Social ajuda a combater a crise
antes:
13-02-2008 - 20:03h As mesmas novas creches? «Com as 200 já prometidas, vamos ter 275? Queremos a lista», reclama o CDS
Portugal Diário
06-10-2008 - 14:56h Sócrates anuncia 18 mil vagas em 400 novas creches
Portugal Diário
hoje:
Setúbal, 06 Mai (Lusa) -- O primeiro-ministro José Sócrates, afirmou hoje no Pinhal Novo que a construção de 370 novos equipamentos sociais em território nacional constitui uma forma de responder às necessidades da rede social mas também uma resposta à crise económica.
"Investir em equipamentos sociais é desde logo um investimento numa sociedade melhor, que responde melhor aos nossos idosos, mas que ajuda também as pessoas com deficiência", disse José Sócrates, que reconheceu a existência de um grande défice de infra-estruturas do género.
"Neste momento estamos a construir 370 equipamentos sociais, 215 dos quais são creches, porque as creches são a melhor forma de podermos ajudar os casais jovens a compatibilizar a vida profissional com a vida familiar", acrescentou.
...a aritmética das Novas Oprtunidades é estranha:
Creches! Já temos mais 900 em tempo de baixa natalidade.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Lido nos melhores

Terça-feira, 5 de Maio de 2009
Libertaria a maioria parlamentar, e também os colegas do Governo, de qualquer constrangimento.
Em boa hora
Miguel Abrantes (Câmara Corporativa) chamou a atenção para uma interessantíssima passagem sobre a permanência de Dias Loureiro no Conselho de Estado da entrevista de Jorge Sampaio:
Diário Económico — Foi Presidente da República durante dez anos e hoje ainda é Conselheiro de Estado. Existindo suspeitas sobre o seu envolvimento no caso BPN deve o conselheiro de Estado Manuel Dias Loureiro abandonar o cargo?
Jorge Sampaio — Só posso responder "a solo", isto é, com o que eu faria se, por hipótese, estivesse colocado em posição semelhante. Não sou julgador do que quer que seja, nem faço imputações. Mas, naquela hipótese, libertaria o senhor Presidente da República e também os colegas do Conselho, de qualquer constrangimento.

Trata-se de uma tomada de posição a meditar, até porque o que o ex-Presidente diz nesta matéria se aplica na perfeição a outros casos de actualidade.
Um exemplo ao acaso:
PerguntaFoi Presidente da República durante dez anos e hoje ainda é Conselheiro de Estado Existindo suspeitas sobre o seu envolvimento no caso Freeport, deve o Primeiro-ministro José Sócrates abandonar a liderança do Governo?
RespostaSó posso responder "a solo", isto é, com o que eu faria se, por hipótese, estivesse colocado em posição semelhante. Não sou julgador do que quer que seja, nem faço imputações. Mas, naquela hipótese, libertaria a maioria parlamentar, e também os colegas do Governo, de qualquer constrangimento.
baseado no
publicado por vascocampilho às 08:47 in 31 da Armada

segunda-feira, 4 de maio de 2009

lido nos outros...

Segunda-feira, 4 de Maio de 2009 Perante a última sondagem - que nos media e em alguns blogues tem passado como duas sondagens diferentes, em vez de duas perguntas da mesma sondagem - do CESOP da Universidade Católica, tem havido dois tipos de reacções: a primeira, mais óbvia, de surpresa e estupefação perante uma estimativa que dá o mais baixo resultado de sempre ao CDS (2%!); a segunda, mais Marcelo Rebelo de Sousa, que tenta confirmar neste estudo a velha ideia que o CDS não existe, não faz sentido ou não oferece nada de bom à política portuguesa. Como seria de esperar, e ainda bem, esta estimativa, o seu método e as conclusões têm sido alvo de debate até no blogue do Director do CESOP. Pedro Magalhães, como de costume, tem sido generoso na atenção que dá a quem o questiona (eu, entre outros) e a quem o critica. O problema da substimação do CDS nas sondagens não é recente. O Próprio Pedro Magalhães já questionava, em 2005, honestamente: "Por que razão tendem as estimativas de resultados publicadas antes das eleições pelas diferentes empresas de sondagens a subestimar aquela que acaba por ser a votação do CDS-PP? A primeira e única resposta categórica a esta pergunta é simples: não sei. " A razão que avança para esta questão, referente ao voto em urna, é simples: os inquiridos mentem - no fundo, a "ocultação diferencial" é o mesmo que a frase do Dr. Greg House, "everybody lies". O problema com esta explicação - que serve, igualmente, para a não utilização da recordação de voto como meio para evitar desvios da amostra - é que a mesma explicação inutiliza qualquer sondagem: se se mente em relação ao CDS, não se mentirá, também, em relação à certeza de ir votar (isso sim, com uma carga de responsabilidade cívica e social relevante, especialmente em certos estratos da população?), que é a forma como a estimativa do CESOP é realizada? Na transparência com que responde às questões, Magalhães apresenta um quadro que mostra os desvios do CESOP em relação aos resultados do CDS. O meu coração de militante, rejubila com tamanha atenção, mas pede ainda mais dois esclarecimentos... Como Pedro Magalhães bem sabe, as sondagens a três ou quatro meses das eleições são inverificáveis, mas não deixam de ter consequências políticas - condicionar o voto útil, criação de factos políticos, aumentar ou diminuir a vontade de ir votar, etc. - mais ainda quando "estimam" o desaparecimento da representação parlamentar de um partido fundador da deocracia portuguesa, como nesta última estimativa da Católica. Claro que se pode voltar a dizer que o CDS tem um late surge, mas se isso ocorrer sempre não há que rever o método da estimativa? O esclarecimento que se pede, é saber qual o resultado que foi estimado para o CDS, pelo CESOP, nos meses anteriores (e não só na última semana) aos actos eleitorais. Em 2005 e 2002, por exemplo. E, já que estamos no âmbito da boa-vontade e da transparência, seria relevante saber quais as freguesias testadas, para se conhecer a amostra. A importância desta questão para um partido, ao contrário do que Pedro Magalhães afirma, não é apenas para "fins de consumo interno". Uma capa de jornal que preconiza o fim da representação de um partido não pode ser "só uma sondagem", como afirmou. É uma questão de responsabilidade cívica. Disclamer: Sei muito pouco sobre sondagens, algo do que aprendi foi através de artigos e livros sugeridos no blogue de Pedro Magalhães. Presumo, no entanto, que se há um padrão de subvalorização do resultado de um partido por um método de sondagem, o normal será questionar o método? É que as alternativas, que aqui não faço, são questionar o instituto e o trabalho feito. publicado por DBH às 16:57 in 31 da Armada

domingo, 3 de maio de 2009

"pantominice com os milhões” da Agricultura

Paulo Portas acusa Governo de "pantominice com os milhões” da Agricultura
Paulo Portas deu hoje na Ovibeja um forte contributo para a guerra dos números e das palavras que mantém com o ministro da Agricultura, desde que o seu colega de partido, Nuno Melo, visou no certame alentejano, com alguma virulência, a política seguida pelo Governo para o sector agrícola.

“A economia vai derrotar esta democracia”



Henrique Medina Carreira nasceu em Bissau a 14 de Janeiro de 1931. Licenciado em Ciências Pedagógicas e em Direito, frequentou ainda o curso de Economia, que não concluiu. Secretário de Estado do Orçamento no VI Governo Provisório, foi ministro das Finanças entre 1976 e 1978, tendo negociado um empréstimo com o FMI nesse período. in Correio da Manhã

sábado, 2 de maio de 2009

Só uma perguntinha


Só uma perguntinha
Ninguém acha estranho que desapareçam certos e determinados documentos de um Cartório Notarial?
Ninguém? in 31 da Armada

Documentos da casa de mãe de Sócrates perderam-se no notário
Por Felícia Cabrita
O Ministério Público (MP) recebeu esta semana uma participação da Ordem dos Notários, que dá conta do desaparecimento dos documentos que suportavam a escritura notarial e identificavam a empresa offshore que vendeu o apartamento no Heron Castilho, em Lisboa, a Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe do primeiro-ministro
A queixa criminal foi feita ao DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal), onde decorre o inquérito ao ‘caso Freeport’, e também ao DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) de Lisboa.
A descoberta foi feita no cartório de Lígia Monteiro, na zona de Santos. A notária, quando se preparava para entregar a escritura da casa de Adelaide Monteiro a um jornalista, pediu a uma funcionária que lhe fosse buscar ao arquivo o maço onde deveriam estar os documentos para os quais a escritura remete. Nomeadamente, os documentos relativos ao imposto de sisa, à identificação da procuradora que, segundo a escritura, representou a empresa vendedora – a Stolberg Investiments Limited, uma offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas –, bem como o certificado da Incorporação da Sociedade e respectivos documentos.
Mas, no maço para que remetiam todas as escrituras daquele ano, apenas as que se referem à compra do apartamento de Maria Adelaide Monteiro tinham desaparecido. A notária ficou estupefacta e deu ordens para que se procurasse nos maços seguintes. «Nunca me tinha acontecido aquilo. Há regras: os livros têm de estar numerados por folhas e não pode falhar um documento», explicou ao SOL.