domingo, 31 de julho de 2011

o “bailinho” do PPD/PSD-Madeira

Uma bandeira com uma cruz suástica, colocada num poste de alta tensão esteve mais de uma hora pendurada no recinto onde decorria a festa sociais-democratas, apenas foi retirada já depois do discurso de Alberto João.
Sobre as críticas que no sábado, também no Funchal, o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, dirigiu ao seu governo, devido ao endividamento excessivo da Madeira, Alberto João Jardim observou: "Não falo de pessoas que não conheço" e acrescentou que desconhecia "a lista toda dos ministros e dos secretários de Estado". 
Jardim fez um pedido e uma declaração: "Eu peço a todos uma grande maioria nas próximas eleições, se eu não tiver maioria para poder governar, eu vou embora da política".

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dos parasitas

Salário suspenso a sindicalista 
O presidente da Câmara de Pombal, Narciso Mota, anunciou na segunda-feira a decisão de    suspender o pagamento do salário a um funcionário, dirigente sindical, por este “não ter trabalhado um único dia para a autarquia nos últimos oito anos”.

Oito anos sem aparecer ao trabalho pelo qual é pago pelos contribuintes portugueses. Bem sei que organizar procissões e distribuir sandes de presunto é bem mais interessante do que trabalhar numa Câmara, mas um pouco de respeito pelos contribuintes seria prudente (por exemplo, trabalhar um ou dois dias por ano). Este é um pequeno exemplo dos recursos parasitados ano após ano pelos sindicatos aos contribuintes portugueses. Curioso é que aqueles que contestam tanto os pagamentos do Estado a padres católicos a prestar serviço nos hospitais e nas escolas, não se mostrem incomodados que o estado ande a pagar o salário a funcionários do partido comunista. por Carlos Guimarães Pinto n’ O Insurgente

segunda-feira, 25 de julho de 2011

os professores vão dar aulas…


O Ministério da Educação mandou retirar professores das direcções-gerais, fazendo-os regressar ao ensino.

"Cerca de 900 professores voltam às escolas já no próximo ano lectivo", disse Carlos Chagas, do Sindicato Nacional Democrático dos Professores, ao jornal "Correio da Manhã".

domingo, 24 de julho de 2011

Finalmente um terrorista do qual não somos obrigados a ter pena.

Anders Behring Breivik afirma-se como "nacionalista" e "fundamentalista cristão". Abomina a "islamização" da Europa, que julga permitida pelo multiculturalismo, promovido pelo liberalismo, introduzido pelo marxismo. Acha que devia atacar o coração desse processo "degenerativo" - os marxistas e os seus filhos (os líderes eventuais de amanhã, reunidos em confraternização partidária) - e que seria sua missão dar um exemplo de violência redentora, que pudesse ser depois repetido por essa Europa fora. Produziu um documento com as razões circunstanciadas da sua revolta - uma declaração de guerra que responde, no mesmo tom, à que Bin Laden fez ao Ocidente nos anos 90, e um programa de acção do tipo Mein Kampf (já deve estar em todas as inboxes da extrema-direita, aposto que acompanhada de e-mails com doses cavalares de pontos de exclamação).

Apesar de ter pensado mais como Travis Bickle do que como líder de organização militarista, a sua actuação deve ser tratada, do ponto de vista de quem julga e condena o terrorismo, como fundamentalmente semelhante à de um franchisado da Al Qaeda.

No entanto, algo me diz que desta vez seremos poupado à lenga-lenga das "causas mais profundas do terrorismo". Ainda bem. A Justiça não será atrapalhada pelo arrependimento antropológico ocidental. por Francisco Mendes da Silva no 31 da Armada

sexta-feira, 22 de julho de 2011

atentado à bomba junto à sede do governo em Oslo

As autoridades norueguesas estão convencidas de que os dois ataques perpetuados esta tarde em Oslo não são da responsabilidade de grupos terroristas internacionais, mas sim de movimentos locais antissistema.
A autoria do atentado foi inicial e alegadamente reclamada pelo grupo islâmico Ansar al-Yihad al-Alami, que viria porém mais tarde a desmentir o envolvimento, num fórum da Internet. Segundo fontes policiais, o presumível autor do ataque a um acampamento juvenil, no qual morreram pelo menos nove pessoas, está relacionado com o atentado à bomba junto à sede do governo em Oslo, onde se registaram sete vítimas mortais. Lusa

mudaram as moscas...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Parece insólito...

... mas não é. A notícia que não foi divulgada nos telejornais da hora do almoço ou do jantar, diz que 1/3 dos deputados tinha "assento de decisão" nas empresas públicas. Não é novidade, até porque a evolução do estado da nação indiciava isso mesmo. Tal observação consiste numa espécie de "lóbismo" frequente noutras paragens além-Atlântico mas que afinal, desde há muito tempo é praticado em Portugal, de forma mais discreta, mas não menos turva. Se a este tipo de "administração empresarial" acrescentarmos as autarquias betoneiras - a começar pela da capital do país -, os gabinetes de estudos anexos e os escritórios de advocacia que zelam pelos negócios das ditas empresas estatais, compreende-se facilmente o que estará em causa.
Urge uma definitiva mudança na forma de captação de deputados para o Parlamento, mas isso apenas será possível noutro regime, revisto de alto a baixo e de forma perceptível, com uma base sólida e imutável. Sim, essa mesmo em que estão a pensar e que para que todos se apercebam da diferença, também envolverá a alteração dos símbolos. Após 1910 bem tentaram aplicar o Plano B durante um século. Falhou estrepitosamente, para ruína nossa e desespero dos seus próceres. Resta uma reformulação do antigo e comprovadamente mais eficaz e tranquilizador Plano A. por Nuno Castelo-Branco no Estado Sentido

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fernando Pinto de Sousa

Arquitecto de profissão era natural de Vilar de Maçada, Alijó, onde tinha nascido em 15 de Novembro de 1926. Vereador e vice-presidente do Município da Covilhã, entre 1986 e 1990, Fernando Pinto de Sousa faleceu hoje no Porto.

Era um histórico do PPD/PSD da Covilhã. Homem respeitado na cidade lançou o PPD logo em 1974 e presidiu à concelhia até 1977. Numa terra de tradição operária e de industrial têxtil, onde pululavam os “partidos da esquerda folclórica, o Arq. Fernando Pinto de Sousa aguentou com grande coragem e verticalidade os maiores ataques pessoais e políticos e manteve unido um partido que tendia a desaparecer. Desapareceram os folclóricos e o seu partido de sempre é hoje o maior do concelho.
UM HOMEM.

uma boa noticia.

"É praticamente impossível assegurar uma encomenda no mercado europeu porque há um proteccionismo de cada um dos países para salvaguardar para os seus estaleiros o mercado interno".
"Ainda recentemente o Governo Regional dos Açores abriu um concurso com um valor-base de 18 de milhões de euros, para comprar dois ferries para apoio ao transporte interilhas do qual, na prática, excluiu os estaleiros nacionais com as imposições colocadas a nível do caderno de encargos", referiu, Carlos Mota, o presidente dos estaleiros, lamentando que Portugal não faça o mesmo.

Estaleiros Navais de Peniche, SA, é o quarto maior estaleiro nacional, posição que sobe para primeiro lugar se se considerar o universo dos estaleiros privados portugueses.

sem gravata


Tem sido divertido ouvir os comentários da esquerda, caviar e chique, ao "sem gravata" de Cristas.
Vamos assistir a um regresso ao passado?

O conhecido humor, very british, de Assunção Cristas a funcionar!

domingo, 17 de julho de 2011

História de Portugal "novas oportunidades"…

É aí, já com os olhos a habituarem-se à escuridão…que somos apresentados aos Carmelitas Descalços. Calcula-se que o último tenha deixado o Buçaco em 1855 (poucas décadas depois de Joaquim António de Aguiar, o Ministro da Justiça do Marquês de Pombal, ter extinguido as ordens religiosas). por Joana Fillol em “rodeados de pirilampos” no Sete, Visão nº 958

Ora bem, Sebastião José de Carvalho e Melo morreu em 1782 e Joaquim António de Aguiar nasceu, dez anos depois, em 1792.

Anjo Custódio de Portugal

A festa do Anjo Custódio de Portugal realizava-se em Portugal, no terceiro domingo de Julho, pelo menos desde 1504, ano em que o rei D. Manuel I escreveu às câmaras de Évora e Coimbra a informar do pedido feito ao papa Leão X, «com os Prelados dos nossos reinos», da instituição da festa do Anjo Custódio do Reino.
Esta celebração manteve o seu esplendor durante os séculos XVI, XVII e XVIII em que Portugal também manteve o seu esplendor e decaiu no século XIX em que Portugal também decaiu.
Por determinação das Ordenações Manuelinas a festa do Anjo de Portugal era equiparada à festa do Corpo de Deus, já então a maior festa religiosa de Portugal, em que toda a nação afirma a sua Fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
De acordo com o testemunho dos Pastorinhos de Fátima, em 1915 e 1916 o Anjo de Portugal apareceu por diversas vezes a anunciar as aparições de Nossa Senhora nesta sua Terra de Santa Maria e deu aos Pastorinhos a comunhão com o «preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo» como ele próprio declarou.
O culto do Anjo de Portugal teve o seu maior brilho nas cidades de Braga, Coimbra e Évora, e manteve-se na diocese de Braga onde se celebrava a 9 de Julho.
No tempo de Pio XII a festa do Anjo de Portugal foi restaurada para todo o País e transladada para o dia 10 de Junho a fim de que o Dia de Portugal fosse também o Dia do Anjo de Portugal.
A escultura de Diogo Pires, o Moço (séc. XVI) encontra-se no Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra, Portugal

sábado, 16 de julho de 2011

a nossa história tornada fácil

...
Aprendi muito pouco sobre História de Portugal, o 25 de Abril apanhou-me na 3ª classe, pelo que fiz o ciclo preparatório e quase todo o liceu nos tempos conturbados que se seguiram à Revolução dos Cravos. Não sei se a nossa História ficou "esquecida" como reacção ao exagero do tempo da ditadura, ou, simplesmente, por falta de coordenação do Ministério responsável. Muitas vezes, os governos sucediam-se em catadupa. Mas é um facto: quem fez o ciclo/liceu entre os anos lectivos de 1975/76 e 1983/84 pouco ouviu falar de História de Portugal!  por Cristina Torrão em Andanças Medievais
Ninguém o acreditaria se não tivessemos sido presenteados por Cristina Torrão com A Moura, D. Afonso  e D. Dinis.

Embaixadores traduzem Presidente


O embaixador dos Estados Unidos em Portugal, Allan Katz, sublinhou hoje que o governo norte-americano "aplaude as medidas" que estão a ser tomadas pelo governo português face a uma "situação difícil".
O embaixador traduziu para português a declaração de Barack Hussein Obama, a propósito da dívida americana, de que os Estados Unidos Contrary to what some folks say, we are not Greece. we are not Portugal”. O mesmo foi feito pelo embaixador americano na Grécia.

O que é que se passa com o “americanês” de Barack?


Coisas que fazem apertar o nó da gravata

Dizem-me que existem cerca de 400.000 agricultores em Portugal. De acordo com Assunção Cristas, o Ministério da Agricultura tem mais de 10.500 funcionários e de 1500 edifícios. Qualquer aluno do 12º ano, com uma boa calculadora na mão, será capaz de afirmar, sem grande angústia, que a relação é de 1 funcionário para 38 agricultores e de 1 edifício para 266 agricultores. Não deixam de ser números surpreendentes se tivermos em conta que em Portugal existem 1 médico para 256 habitantes e 1 polícia para 222 habitantes. por Rui Rocha no Delito de Opinião

sexta-feira, 15 de julho de 2011

EURO: nem os passageiros da primeira classe se vão salvar

Na passada quinta-feira, a Itália teve de suportar os juros mais altos dos últimos três anos para conseguir colocar 1,25 mil milhões de euros de dívida a cinco anos. O país pagou uma taxa de 4,93%, mais de 1% em relação a Junho.
O ministro italiano da Economia defendeu que este é um problema de toda a zona euro e não só de um ou outro país. “Atingimos um ponto de dilema e drama para a Europa e para o euro. Ou seguimos em frente ou afundamo-nos. Ninguém deve ter ilusões acerca de uma salvação individual. Tal como no Titanic, nem os passageiros da primeira classe se vão salvar”, afirmou Giulio Tremonti.
A Itália tem uma dívida pública superior a 120% do Produto Interno Bruto.

super Mário diário nas nãoticias...

hoje:
quase ausente durante meia dúzia de anos é agora noticia diária...vá-se lá saber porquê!

terça-feira, 12 de julho de 2011

a ministra não entende…

A ministra espanhola da Economia entende que «não é lógico» que Espanha e Itália estejam a ser afectadas pela «instabilidade dos mercados».
«Temos economias diversificadas, fortes, que sempre fizeram face aos problemas. Se somos capazes de transmitir a determinação que temos, os mercados deveriam acalmar-se».

pois! Há dois ou três ainda eram diferentes dos "tugas"!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

agências de rating: a “guerra” que nós provocámos…

"Europa darf sich den Euro nicht von drei US-Privatunternehmen kaputt machen lassen"
"A Europa não pode permitir que o euro seja destruído por três empresas privadas norte-americanas"



A comissária europeia para a Justiça, Viviane Reding, propôs hoje o desmantelamento das três agências de "rating" norte-americanas Standard & Poor's, Moody's e Fitch, em declarações ao jornal alemão Die Welt.
"Só vejo duas soluções, ou os Estados do G-20 decidem desmantelar o cartel das três agências de 'rating' norte-americanas, e de três agências fazer seis, ou criar agências de 'rating' independentes na Europa e na Ásia", disse.

domingo, 10 de julho de 2011

uma "entrevista" com o ex-primeiro-ministro socialista

adeus Sócrates
José Sócrates está de abalada. Vai para Paris. Já pediu licença sem vencimento na Covilhã . No momento da despedida imaginámos uma entrevista com o ex-primeiro-ministro socialista.

- Senhor engenheiro, confirma que vai estudar Filosofia para Paris?
- Não confirmo nem desminto.
- Mas o embaixador Seixas da Costa já lhe arranjou um apartamento?
- Não confirmo nem desminto, mas parece-me que anda muito bem informado sobre a minha vida.
- Tem sido uma vida difícil?
- Depende do ponto de vista. Como governante foi. Como cidadão, tirando alguns apupos da extrema-esquerda e uns assobios dos contratados pelo PCP, tenho tido uma vida agradável...
- Mesmo com as namoradas?
- Bem, não vá por aí. Realmente, tem havido algumas ingratidões e especialmente quando têm a mania que são jornalistas de topo e não passam de umas aprendizes...
- Refere-se à última?
- Não sei se você sabe o que eu sei sobre saber-se quem foi a última.
- O senhor engenheiro sentia no governo que tinha muitos amigos?
- Sentia.
- E sente?
- Nem pensar. A maioria foi uma falsidade. Alguns dos que mais me bajulavam foram os primeiros a desaparecer...
- Mas nem lhe telefonam?
- Olhe, sei de alguns que até retiraram o meu número da lista privada dos números de telefones.
- Enganado?
- Desiludido... desiludido com tanta ingratidão e sobre alguns o choque até é emocional.
- Por quê, emocional?
- Ora, porque os vi inscreverem-se no PS sem casa, sem carro, sem fatos, sem casa no Algarve, sem empregadas domésticas, sem saberem onde era a Europa e foram esses os que mais... bem, deixemos isso.
- Refere-se ao que Mário Soares salientou recentemente? Ao facto de alguns se terem abotoado com muito dinheiro?
- Não quero entrar por aí senão muito tinha para contar. Efectivamente... você veja, realmente, das duas uma, ou estavam para servir o país e o partido ou estavam ao meu lado para ganhar muito dinheiro e terem muitas mulheres...
- Mulheres?
- Quero dizer, muitas secretárias nos gabinetes e essas foram o antro da má-língua...
- Contra si?
- Sim, contra mim e com os maiores despautérios na boca dizendo que eu era isto, era aquilo, era aqueloutro...
- E era?
- Está a brincar comigo ou continuamos uma entrevista séria?
- O senhor engenheiro teve ou não teve boas relações com o Presidente da República?
- Não tive. Os sorrisos eram uma hipocrisia. Como é que queria que tivesse uma boa relação se durante todo o tempo foi ele que criou a minha queda?!
- E aleijou-se?
- Muito. Posso dizer-lhe que estou absolutamente convencido que não voltarei a endireitar-me... a queda deixou-me com fracturas irrecuperáveis, penso eu.
- O senhor engenheiro, afinal, é ou não engenheiro?
- Depende de como se quiser interpretar?
- ...?
- Sim, não fique admirado. Há engenheiros da velha guarda e há outros como eu de uma era moderna, cujos cursos não foram obrigatoriamente obtidos no Instituto Superior Técnico...
- Portanto, tem um diploma?
- Quero dizer, ter tenho e passado por uma universidade de prestígio.
- Mas essa universidade encerrou...
- Espere! Encerrou porque foi alvo de uma cabala... mas, adiante, não falemos de coisas encerradas!
- O senhor engenheiro vai ter namorada em Paris? Poderá vir a ser uma filósofa para facilitar a aprendizagem?
- Lá está você com brincadeiras. Eu em Paris limitar-me-ei a ser francês.
- Como? Vai renunciar à nacionalidade portuguesa?
- Calma, calma! Não vá escrever isso porque eu nego, eu nego, continuarei a ser português, só que à moda francesa.
- A servir à mesa ou a limpar escadas?
- Essa é uma ideia muito retrógrada do emigrante português, desculpe mas tenho a maior consideração pelos emigrantes...
- Nunca mais vai voltar? Já se fala que poderá um dia candidatar-se a Presidente da República, está no seu horizonte?
- Bem, se o António José Seguro se candidatar... ah!... nesse caso eu volto!
por joão e. severino no Jornal do Pau.

o humor nacional deve ser uma das poucas coisas que se mantém intacta, AAA+++, como agora se classifica!

dava para pagar um submarino...

Há anos que o politico, agora ministro, clamava contra esta burla... mas "alguém" se esqueceu de o referir!
A memória selectiva de alguns é uma coisa extraordinária...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

nada me faltará

Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.

Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.

Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.

Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.

e se todos fizessemos o mesmo?


A agência de publicidade BBDO Portugal decidiu enviar um saco de lixo directamente para a Moody's  175 Federal Street, em Boston, Massachusetts, USA, onde está a sede da agência norte-americana.
Os criativos portugueses gravaram um vídeo com todo o processo, que está disponível YouTube e é acompanhado da música 'Fuck You', de Cee Lo Green.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maria José Nogueira Pinto









               1952 - 2011

Pura incompetência

Porto e Vigo distam cerca de 120 km. A CP «consegue» ter um serviço de automotoras que liga as duas cidades em 3 horas, uma média de 40 km por hora. No final do século XIX, com locomotivas a vapor a viagem conseguia-se fazer por metade do tempo.
Ainda assim, todos os dias uma média de 13 passageiros paga 12,5 euros de bilhete para essa viagem.
Agora e depois de ser incapaz de proporcionar um serviço decente ligando duas regiões com 5 milhões de habitantes, a Administração da CP vai fechar o serviço por motivos de dar prejuízo: 19.600 euros por mês. Até é pouco atendendo a tudo o que a CP faz para que aquilo dê prejuízo.
Ora, sem em vez de 13 passageiros diários, a CP fizesse o mínimo esforço de ter ter 26, já seria uma linha rentável.
São números absolutamente ridículos de passageiros que tornariam uma linha rentável. A incompetência de quem administra aquilo é notória e deveriam ser imediatamente dispensados com justa causa, sem indemnização. por Gabriel Silva no Blasfemias

terça-feira, 5 de julho de 2011

não temos condições para estar no euro ?

"Este programa da 'troika' pode resolver o problema de financiamento público nos próximos anos, mas não resolve o problema da economia. O programa da troika porá a economia em maiores dificuldades", considerou hoje o economista João Ferreira do Amaral que defendeu ainda que Portugal terá de abandonar a moeda única e que o deveria fazer de forma organizada, caso contrário será "empurrado" numa situação muito pior do que aquela em que se encontra.
"Fui contra a entrada mas não fui adepto da saída, até que verifiquei que a questão se põe agora em moldes diferentes do que há dois, três anos. A questão é se nós podemos permanecer no euro. Do meu ponto de vista não temos condições para permanecer no euro muito mais tempo", acrescentou.
O economista considera que Portugal se encontra numa situação de "ausência completa de instrumentos para tentar lidar com a situação" e que apesar de reconhecer que se trataria de um grande choque, considera que a longo prazo seria pior manter-se no euro:
"Não tenho esperança nenhuma em ser ouvido nesta matéria. Acho que vamos deixar apodrecer nesta situação. (...) Iremos ser empurrados da Zona Euro, e provavelmente em muito má situação, uma situação tipo a Argentina".

acréscimo de 16 milhões de euros na despesa

A Assembleia da República aprovou no final da semana passada o primeiro orçamento suplementar da instituição para 2011, que contempla um acréscimo de despesa de cerca de 16 milhões de euros, a maioria dos quais relativos a eleições. A despesa total orçamentada é agora de cerca de 130,5 milhões de euros (era de aproximadamente 114,5 milhões de euros).
A rubrica que mais contribui para a diferença no orçamento parlamentar é a inscrição do montante necessário ao pagamento da subvenção estatal para a campanha das eleições legislativas antecipadas deste ano - 7,6 milhões de euros -, seguindo-se os pagamentos ainda a efectuar no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de 2009 - 2,3 milhões de euros -.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"New Deal" prá Europa

Um grupo de ex-chefes de Estado e de Governo, exigiu hoje um programa de investimentos na Europa para dinamizar as economias, em vez de medidas de poupança.
O programa, inspirado no "new deal" norte-americano, destina-se a "garantir a sobrevivência da zona euro e a sua coesão económica", lê-se no manifesto dos antigos dirigentes políticos, revelou a edição online do semanário Der Spiegel.
Os signatários propõem que as verbas para o referido programa de investimentos europeu sejam recolhidas através da emissão de obrigações do tesouro de todos os estados da moeda única, os chamados euro-bonds.

Claro que a emissão daquele tipo de obrigações é recusada pela Alemanha, França, Holanda e Países Escandinavos que parece estarem fartos de pagar as "dividas" que ex-chefes de Estado e de Governo deixaram “à saida”...

domingo, 3 de julho de 2011

fim da ligação à Galiza

A transportadora ferroviária pública CP admite que a "racionalização de custos" esteve na origem da decisão de acabar, a partir do próximo domingo, com a ligação internacional até Vigo. Trata-se de um serviço com duas ligações diárias entre Porto e Vigo que irá passar a terminar em Valença.
"Entre os motivos na origem desta decisão está uma racionalização de custos que a CP tem que fazer, face à conjuntura financeira atual", explicou fonte da empresa à Lusa.
Espera-se que a CP continue a racionalizar os seus custos reduzindo nos seus 5 (cinco) administradores: José Benoliel, Alfredo Pereira, Nuno Moreira, Cristina Dias e Madalena Sousa, em vez de racionalizar nas linhas....


uma trapalhada de nome Bernardo…



história completa de uma trapalhada AQUI no expresso…

para não esquecermos o "Alvaro"

Os factos que realmente interessam são os seguintes:
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nossos governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesia. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade.

Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país?
Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a estas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.
Álvaro Santos Pereira (antes de ser Ministro…)

A Justiça Americana


Fartei-me de rir com o que aconteceu com Strauss Kahn. Onde estão todos aqueles que diziam: "ah os americanos são tão bons porque tratam todos da mesma maneira"? Inocente ou não, ainda não se sabe no fundo, a verdade é que estas presunções - estes julgamentos em praça pública -enfeitadas com algemas e fotógrafos e homens sem gravata, pálidos e desgrenhados, são um dos grandes problemas da Justiça. por Daniela Major no Camâra dos Lordes

sábado, 2 de julho de 2011

de volta ao PREC ?

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, pediu hoje aos portugueses para saírem em protesto contra o programa do Governo, considerando que a história demonstra que este pode ser derrotado pelo povo, apesar de ter maioria absoluta. 
"O povo tem a legitimidade, porque o poder reside no povo. E não é perante uma maioria que tem, de facto, legitimidade institucional para governar que o povo português pode ser esbulhado da defesa dos seus direitos, dos seus interesses, em conformidade com esse poder que a Constituição da República determina. É sempre o povo que tem a última palavra. Sempre, mas sempre", argumentou o secretário-geral do PCP.

quem se recorda que o Verão de 75... acabou em Novembro?

mais pobres fora da contribuição extraordinária ?

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade Social, afirmou que “os pensionistas mais pobres não terão de fazer esse sacrifício”: “Pela simples razão que não é possível sacrificar quem só tem 246 euros, 227 euros ou 189 euros para viver por mês. Isto significa que cerca de 1,4 milhões de pensionistas, 80 por cento do seu total, cujo rendimento é inferior a 485 euros, são poupados a este esforço.”

O discurso do ministro do CDS foi criticado, tanto pelo PS como pelo PCP, por ter uma “visão assistencialista”, signifique isso o que significar…

90 ANOS DE MAOISMO. OS REVOLUCIONÁRIOS QUE HOJE MANDAM (no i)









 
 maoistas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Passos esclarece imposto extraordinário

Pedro Passos Coelho esclareceu esta tarde que o imposto extraordinário que anunciou na Assembleia da República não terá de se aplicar necessariamente sobre o subsídio de Natal. "Eu não disse que seria 50% do subsídio de Natal, disse que seria o equivalente em termos financeiros. Por isso reservei o detalhe da medida para as duas semanas que se aproximam", explicou o primeiro-ministro, questionado pela oposição sobre os contornos precisos do imposto extraordinário. Ou seja, o imposto extra poderá ser aplicado sobre os salários, de forma faseada, até ao final do ano.
E clarificou que o imposto recairá apenas sobre o valor que exceda o salário mínimo nacional, ou seja, o que fique acima de 485 euros. O valor apontado, disse Passos, equivale a "50% do subsídio de Natal, no que representa o excedente do salário mínimo nacional".

já percebeu? Eu ainda não!

melões

Com este anúncio, o executivo de Passos Coelho não deu nem esperança nem exemplo, como as vacuidades ontem afirmadas em matéria de redução de despesa são representativas. No que realmente interessa, Passos Coelho começa mal. E com mais duas ou três destas perderá a rua…e sem rua perderá o País.
Para concluir, tenho três observações específicas a fazer. Primeiro, para afirmar que os dados do INE não foram assim tão surpreendentes quanto isso. É que, como o Primeiro-Ministro ontem afirmou e muito bem, a despesa primária do Estado vinha a ser reduzida aquém do previsto, por isso, incluindo o Estado Paralelo – hoje, o verdadeiro cancro da nossa sociedade – seria de esperar que existissem surpresas negativas. E não seria preciso qualquer dom de adivinhação; bastaria consultar as diferenças que os diferentes métodos do INE e da DGO têm produzido ao longo dos anos. Ou seja, a argumentação justificativa do imposto extraordinário não colhe a minha simpatia, to say the least. Segunda observação: ao Ministro das Finanças, não obstante a sua boa intervenção parlamentar de ontem, exigir-se-ia a apresentação imediata de um plano de racionalização do Estado Paralelo e da Administração Pública que, presume-se, o gabinete de estudos liderado por Carlos Moedas já teve mais do que tempo para preparar. Aliás, pegue-se no livro de Álvaro Santos Pereira, publicado em Abril, e leia-se o extenso capítulo dedicado, em exclusivo e em detalhe, a este assunto e que conta com três assinaturas: o agora ministro da Economia, Carlos Moedas e Alexandre Patrício Gouveia. Sendo certo que o Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, poderá não concordar com tudo o que lá está, presumo que a maioria das sugestões merecerá a sua concordância. Por fim, como terceira observação, como é da praxe em Portugal, e pela enésima vez, o manifesto eleitoral, sufragado e aprovado pelo povo nas legislativas, foi adulterado a posteriori. Nem PSD nem CDS estipulavam a introdução de um imposto extraordinário desta natureza. Ora, num país decente, este seria motivo para impeachment, pois, por mais transparência e frontalidade no discurso – de louvar, diga-se –, a verdade é que o povo não estava à espera disto. Enfim, é por estas e por outras que urge instituir no nosso País uma cultura de shadow government, já que sem isso nunca saberemos se os novos governos serão como os melões de Almeirim ou como os melões de outro sítio qualquerpor Ricardo Arroja n’ O Insurgente