sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

facturas em nome de Passos Coelho


De acordo com o “Correio da Manha”: Uma nova forma de protesto nasceu. O sistema e-factura já terá registado a entrada de facturas no valor de milhões de euros em nome e com o contribuinte de Pedro Passos Coelho, O primeiro-ministro poderá ser alvo de fiscalização das Finanças por aparentemente gastar mais do que declara.
O jornal adianta que são milhares de facturas que já deram entrada no sistema e-factura com o nome e número de contribuinte do primeiro-ministro. A contribuir para isto está um e-mail e uma mensagem de telemóvel que, segundo o “Correio da Manhã”, contêm o número fiscal e o nome de Passos Coelho, onde se apela a que os contribuintes peçam as facturas em nome do primeiro-ministro.
Desta forma, alguns contribuintes estão a pedir factura em nome de Passos Coelho como forma de protesto.
O Fisco já estará ao corrente da situação, sendo que o primeiro-ministro corre o risco de ser fiscalizado, uma vez que “existem mecanismos de fiscalização automáticos que disparam quando um contribuinte gasta em facturas mais do que aquilo que declara como rendimento”, adianta o copy/paste do jornal de negócios.
 
Parece que alguns “idiotas úteis” não perceberam, nem ninguém os informou - pergunto-me porquê? - que ao indicarem um número fiscal que não é o seu poderão ser indiciados como “usurpadores de identidade” e como o pobre do comerciante não conferiu os dados que lhe transmitiram poderá ser considerado cúmplice da ilicitude.
Não sei de onde partiu a “ideiazita” mas sabemos quem a tem propagado (sem dela “comunicar” os reais efeitos).
No meio disto tudo o “primeiro que ainda temos” vai ter a surpresa de uma boa redução de 250 euros no IRS que devia pagar.

finalmente vão conseguir retirar a muralha das Docas

Os contentores vão sair do porto de Lisboa, segundo um plano do Governo a que o Expresso teve acesso e que será apresentado sexta-feira. Trafaria será o novo terminal. Expresso.
 
A APL considerou que a iniciativa partidária tem um impacto visual inaceitável sobre a Gare Marítima de Alcântara e ordenou ao CDS que o retirasse podia ler-se no Expresso em 18 de Dezembro de 2008.
Retiraram o cartaz e ficaram os contentores por isso fico-me como São Tomé!
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

a milicia




A milícia entendeu que nos dias em que está para aí virada não deixa falar em público membros do governo. Amanhã pode escolher outros alvos. É só querer. Porque a milícia só faz o que quer e goza de impunidade total. E um dos melhores símbolos do nosso tempo e do jornalismo que temos é que ontem a milícia fez a sua intervenção numa conferência sobre jornalismo: os jornalistas têm tratado os milicianos com extraordinária simpatia. Pq andaram com os milicianos nas faculdades. Pq os milicianos são fotogénicos. Pq os milicianos dão sempre um som ou uma imagem. Os milicianos que são isso mesmo milicianos sabem da admiração e do respeitinho que impõem e tiram partido disso. Os milicianos são iguais em todos os tempos!

Obs. Como de costume os compagnons de route acham que a cena do ISCTE se deve ao facto de ter sido com o Relvas que se licenciou à troca mandroca. Amanhã vão achar que é por ser com o ministro Vítor Gaspar ou com Nuno Crato porque apesar de ninguém questionar os respectivos curricula são o rosto disto e daquilo. Depois também vão arranjar algumas desculpas quando os milicianos atacarem alguém que não é do governo: deve ter irritado os milicianos. Até que um dia os milicianos começam a importunar os compagnons. Aí o caso muda de figura e os milicianos aprendem em três segundos que ou recuam ou se lhes acaba a gracinha num instante. por helenafmatos no Blasfémias

Portugal está a desaprender a liberdade


Primeiro, foi o entusiasmo com as marés humanas em manifestações sem partidos e contra os partidos em que todos acharam melhor que os políticos fossem discretos ou não aparecessem de todo.
Depois, foi a complacência - contraditória - com uma carga policial que foi prender arruaceiros a quilómetros e horas de distância e a aceitação de que uma policia andar a ver vídeos nas televisões é coisa que se arruma com a exoneração de uns jornalistas coniventes.
Já se usou José Afonso para tentar calar um político num debate, que não é o mesmo que cantá-lo a plenos pulmões numa praça ou avenida como forma de dar voz a uma multidão.
Agora são os insultos ao Ministro Relvas, aplaudidos e tornados virais, com a complacência, sorriso e cumplicidade de todos os que acham que ele até merece.
Quem devia cuidar das instituições não se apercebe dos limites reais ao seu poder nas sociedades contemporâneas.
As oposições não incorporam o seu papel de enquadramento dos descontentamentos e há as que aplaudem o sangue metafórico que corre pelas vaias e gritarias.
Os sindicatos gastaram os seus cartuchos quando a procissão ainda nem no adro ia. 
 
Comecei por sorrir ao ver o vídeo do ISCTE, também eu no íntimo contente por Relvas conhecer o descontentamento ao vivo. Logo depois perguntei-me se o caminho para mudar o estado de coisas passa por impedir os Ministros - ou as oposições, tanto faz - de falarem nas Universidades, lugar por excelência da liberdade. Quem vai decidir quem pode falar? Quem tiver mais cartazes, insultar e gritar mais?
Portugal está a desaprender a liberdade.     Publicada por Paulo Pedroso no Banco Corrido

domingo, 17 de fevereiro de 2013

BE propõe medidas para "travar espiral recessiva" e estimular economia

O BE apresentou hoje um pacote de medidas para estimular a economia através da Caixa Geral de Depósitos e dos bancos recapitalizados, de novas regras no acesso ao crédito e da redução do IVA na energia e restauração.

A líder do BE apresentou um projecto de lei que impõe “uma taxa travão” no crédito a conceder
às empresas, para que esse financiamento “nunca possa ser em 20% superior à taxa de juro praticada no resto da Zona Euro”.
 
Esta ligação do Bloco da Esquerda ao Presidente da Republica é muito interessante!Depois da cisão que deu origem à Ruptura/FER, será curioso ver a reacção da UDP (Fazenda, Mortágua) a estas e outras “ideias” pós Portas, Rosas e Louçã.
A União Democrática Popular tem o seu “congresso”, a que chamam de Conferência Nacional Extraordinária, para o próximo 24 de Fevereiro.






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pareceres sobre gestores vão ser públicos

 
Se isto não se inscrever no rotulo “desiformação” que começa a ser habitual na “opinião publicada” alguém emparvoou! 
"A divulgação dos pareceres da comissão de recrutamento do Estado vai passar a ser obrigatória, mesmo quando os nomes propostos pelo executivo para empresas e hospitais públicos forem chumbados, escreve o DN referindo uma noticia do Publico."



Portanto...uma pessoa é proposta/convidada para um determinado lugar. É avaliado por uma comissão. A comissão decide chumbar o nosso nome. E acabamos na internet e as razões para o chumbo escarrapachadas. Não só perdemos o novo emprego, como o antigo emprego, como os futuros empregos. Um três em um. Que óptima ideia. E eu convencido que a ideia de uma comissão de recrutamento era garantir que se traziam os melhores para o setor público e não afastá-los,
responde-lhes Rodrigo Moita de Deus no 31 da Armada.


 
 
 
 

Foto de raio a atingir basílica de S. Pedro corre mundo

Um fotógrafo italiano divulgou a imagem de um raio a atingir a cúpula da basílica de S. Pedro, no Vaticano, ao final do dia em que Bento XVI anunciou que vai resignar ao cargo de Papa.
A foto de Alessandro di Meo, divulgada ao início da noite de hoje, está a ser divulgada por agências noticiosas como EPA, Ansa e AFP e a ser publicada em jornais de todo o mundo graças ao seu simbolismo

 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Portugal primeiro - a escolha infeliz de um título nacionalista para selar a unidade do PS


O problema com a escolha da designação "Portugal primeiro" para o documento da unidade interna do PS não está no facto de um lapso ter levado António José Seguro a adoptar um título recentemente utilizado pelo PSD. São coisas que acontecem.

O que verdadeiramente preocupa é que nem António José Seguro nem a sua entourage nem António Costa (se este teve acesso ao título) tenham valorizado a conotação nacionalista e maurrasiana da expressão. É difícil de imaginar algo mais fora dos cânones socialistas para baptizar a unidade do PS.

O PS deve agradecer ao PSD ter-se apropriado primeiro da expressão. Assim, o "documento de Coimbra" ficou descontaminado e apropriadamente neutro, o que é melhor do que usar um rótulo de um adversário histórico do socialismo por muito que se queira dizer aos portugueses que o PS é um catch-all party. por Paulo Pedroso no Banco Corrido

BE em guerra: UDP marca congresso

Oficialmente ninguém fala. A discussão no Bloco de Esquerda sobre a proposta de acabar com todas as tendências está, porém, a causar ondas de choque com a UDP, de Luís Fazenda. A ala mais organizada do BE, considerada pelas parceiras PSR e Manifesto/Política XXI como a mais aparelhística, vai reagir: sujeitando a referendo, numa conferência extraordinária (equivalente a um congresso da UDP) o que fazer sobre a nova tendência, impulsionada por Francisco Louçã, João Semedo e José Manuel Pureza. Está marcada para dia 24 de Fevereiro.por Manuel A. Magalhães no Sol
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Todos


«Querer assacar a qualquer Governo a responsabilidade pela crise não é sério. Justo será reconhecer que todos os governos tiveram a sua responsabilidade na situação do país». Querem atribuir responsabilidades pela crise actual a alguém? Para não irem mais longe e não perderem o sentido de justeza que orienta este PS, têm aqui todo um rol de figuras a responsabilizar. Só em 1920 encontram uns dez tipos que podem ser responsabilizados. Vamos é tentar varrer para debaixo do tapete o período que vai de 2005 a 2011. Tão justos que estes tipos do PS são que já não têm noção do ridículo.  por Mr. Brown n’ Os Comediantes

domingo, 3 de fevereiro de 2013

copy / paste

Líder do PSOE pede demissão de Mariano Rajoy

Mariano Rajoy “deve abandonar a presidência do governo” porque “não está em condições de fazer face à situação muito grave que a Espanha atravessa”, disse Alfredo Pérez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), numa conferência de imprensa.
 
Onde é que eu já ouvi isto?

Die hard

Ao contrário do que afiançam pequenos, médios e grandes comentadores, que entraram numa verdadeira orgia de análises do problema, nunca me apercebi de qualquer diferença de substância entre o que diz e pensa António José Seguro e o que diz e pensa António Costa. Claro que António José Seguro é tosco a dizer aquelas vacuidades e é possível que os seus correlegionários achem que com uma caricatura daquelas não chegam a lado nenhum. Já António Costa tem pose. Restam as vacuidades. É certo que este exercício ortopédico forçado a que nos condenou o termos de recorrer à troika, como prémio por décadas de irresponsabilidade, roubou aos partidos, a todos, margem para os seus dirigentes «pensarem» coisas. Mas comentadores e contendores deram durante a semana que passou, perante a estupefacção do país que não pertence às hostes quezilentas do PS, um exemplo do que é viver para a mais descarada das irrelevâncias. Ninguém que não se anime naqueles ódios privados e para aqueles ódios privados percebe o que pôs o principal partido da oposição em movimento convulsivo para a auto-anulação. Eu, que, apesar das aparências, me vinha a dar à dúvida de poder existir qualquer coisa secreta que divida, de facto, o PS de António Costa do PS de Seguro, qualquer coisa, digamos, com significado para mim e para si, para nós que não estamos naquela família em guerra, qualquer coisa que talvez estivesse a escapar ao meu poder de discriminação fina, fiquei ilustrado com a notícia do Expresso, que reza assim: «O secretário-geral do PS vai dar ao seu quase-adversário a “unidade” que este lhe pediu em troca da paz no próximo Congresso. As “bases programáticas” comuns que estão a ser trabalhadas incluem uma reabilitação dos anos de governação de José Sócrates.» E pronto. O futuro é isto. por Jorge Costa n’ O Insurgente