quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

proibidas as comparações...

Felipe González comparó a los ex-presidentes del Gobierno con un jarrón chino: muy valiosos, pero nadie sabe dónde ponerlos. Con los años, tanto el líder de la generación de políticos socialistas que gobernó entre 1982 y 1996 como sus principales colaboradores han encontrado acomodo en los más altos estantes del poder económico. Están en los consejos de administración de las grandes corporaciones, han creado sus propias empresas y dirigen grupos de presión. Algunos trabajan para más de una decena de empresas y obtienen ingresos que superan el millón de euros anual. La receta de su éxito tiene dos ingredientes: eran grandes profesionales de sus respectivas carreras, a lo que sumaron las influencias cosechadas durante su etapa de gobierno. Son pocos los que no han sucumbido a las grandes ofertas del poder económico: también ellos han sido reflejados en este libro.

El autor ha investigado uno por uno a las principales figuras de esta generación clave en la historia de España, con la condición de que ya no estén en política.
Un trabajo periodístico sin apriorismos ni juicios de valor en el que, además, se ha dado voz a los protagonistas. El objetivo, responder con rigor y veracidad a una serie de preguntas:
· ¿Cuánto cobran?
· ¿Para quién trabajan?
· ¿Cuáles son sus patrimonios?
· ¿Qué gestiones han hecho en la sombra?
· ¿Cómo han entrelazado socialismo y capitalismo?

Las páginas de este libro están repletas de informaciones inéditas sobre la vida y actividades de Felipe y sus hombres, que, sin duda, sorprenderán al lector. Solchaga, Boyer, Serra, Barrionuevo, Corcuera, Solana, Asunción, Gómez-Navarro, Rodríguez Ibarra, Leguina…
Todos ellos, al descubierto.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

MEMORIAL DO SONOLENTO

Alegre não descobre os cheques,
Lelo não faz ideia do que é comunhão de bens,
Santos Silva não sabe o que tem na carteira.
O Ricardote não acha os gravadores,
o fax de Macau evaporou-se,
Cravinho perdeu-se nas scut's.
Navegam beatos no acto de fé de Matosinhos com Seguro a nunca mais aprender a ler, escrever e contar.
E no retiro da mixórdia ninguém repara na farta herança de Sócrates. por João E. Severino Pau Para Toda A Obra

O princípio da alavanca aplicado à política



Nenhum dos detidos na manifestação dos estudantes Valência era estudante. Estranho? Não, só para quem não tiver estudados as alavancas:
Cuando la izquierda se sumerge en la oposición, el empuje que ejerce sobre la calle es igual al peso del poder perdido”. por helenafmatos no Blasfemias

INSACIÁVEL E MALCHEIRENTA MALFEITORIA

O bando de energúmenos que compunha o núcleo duro do socratismo não está na prisão. Mas devia estar ou, melhor, porque era composto por quanto lixo a vida política pariu, deveria ser castigado exemplarmente e que o menor dos castigos fosse a prisa. O escândalo de termos sido apascentados por semelhante corja revolta as entranhas. Há uma nova escandaleira que deverá ser esclarecida e bem esclarecida pelo DIAP, se tiver colhões para isso. Pelo Correio da Manhã de hoje inteiramo-nos de adicionais comportamentos abjectos do mariolas Sócrates. Ficámos a saber que Ministros e outros governantes de José Sócrates tinham um cartão de crédito adivinhem pago por quem. Por nós. Funcionava como "suplemento remuneratório", tal como o tribunal de Contas o classificou. Tal suplemento inflava a remuneração efectiva de cada ministro contemplado para lá dos 10 mil euros por mês. Como muito bem se explica aqui e aqui, a situação é de crime continuado e a moldura da prevaricação está tipificada nos artº 375º e 386º n.º 4 do Código Penal. É só fazer as contas. por joshua  no PALAVROSSAVRVS REX

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

neste dia

“Se há pessoas do meu partido que insistem em cenários de crise política é porque estão a falar demais”, afirmou o candidato a nosso primeiro. “Se um dia for preciso ultrapassar uma situação grave no país nós estaremos cá para enfrentar esse problema. Daqui até lá é tempo de o Governo governar, não é tempo de andarmos a falar de crise política”, sublinhou Pedro Passos Coelho, reforçando a ideia de que o PSD tem sido “uma âncora de estabilidade” e continuará nesse papel.

submarinos pr’ atacar Olivenza, JÁ!

O alcaide de Olivenza resolveu festejar a anexação do território há 211 anos. O PS não gostou e tenta impedir a festa. A polémica está aberta entre autarquias dos dois países. Logo os deputados socialistas Maria de Belém Roseira, Alberto Martins, Basílio Horta, Paulo Pisco, Laurentino Dias e Gabriela Canavilhas pediram ao Governo português que impeça o que chamam de mega produção.
Também o Grupo dos Amigos de Olivença exortou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, a solicitar a "anulação" da parte de Espanha da "megaprodução hostil" para comemorar a Guerra das Laranjas de 1801, prevista para aquela localidade. 

Haja imaginação:
Seria preferivel, como resposta, nós, por cá, comemorarmos, a 26 de Maio, os 368 anos da Batalha do Montijo, travada perto da Badajoz, onde 7.000 portugueses conseguiram derrotar 8.500 espanhóis, transformando um confronto que inicialmente se revelava desfavorável, numa retumbante vitória.
Ou, no próximo 13 de Janeiro, os 354 da Batalha das Linhas de Elvas onde as forças espanholas derrotadas tiveram cerca de 2,500 mortos, 4,000 prisioneiros, e na fuga abandonaram 15.000 armas e 20 bocas de fogo capturadas, para além de muito outro material militar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

indústria da greve

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa começam à meia-noite uma greve às horas extra, que se prolongará até 31 de Março, para contestar o "incumprimento" do Acordo de Empresa no que respeita ao pagamento do trabalho extraordinário.

A greve dos maquinistas da CP no dia de Carnaval deverá levar a empresa a realizar apenas os 162  de 841 comboios, definidos como serviços mínimos pelo tribunal arbitral, um número que corresponde a cerca de 19 % da oferta prevista.


quando é que aparece um sindicato a convocar uma greve solidária para com pensionistas e aposentados que recebem mensalmente menos do que estes ferroviários auferem em "horas extra" num só dia?

domingo, 19 de fevereiro de 2012

o Louçã que vale mais na propaganda que em votos...

Francisco Louçã, este sábado, afirmou que a prioridade do Governo e da troika é facilitar os despedimentos, sublinhando que se trata de uma obsessão que está a levar o país à falência:
«Esta ideia fanática de que a sociedade tem que ser destroçada por dentro para que não existam direitos das pessoas», que os trabalhadores vivam «escravizados com o mais baixo ordenado possível, (...) é isto que entusiasma o ministro das Finanças e o primeiro-ministro». 

Francisco Louçã considera que o Governo já falhou o prazo e que a recapitalização do BPN, no valor de 600 milhões de euros, vai acabar por pesar no Orçamento do Estado deste ano e agravar o défice. 

Francisco Louçã defendeu, em Vinhais, que «o único reajustamento» de que Portugal precisa é de «correr com os agiotas» e que renegociar com a troika significa «mais dívida e mais miséria». dd 

Francisco Louçã criticou a criação da Comissão Interministerial de Criação de Emprego e Formação Jovem, que irá ser liderada pelo ministro Miguel Relvas. 

Francisco Louçã, no 13º aniversário do BdeEsquerda, voltou a pedir uma união de todas as esquerdas (assim o registou a jornalista Ana Isabel Costa que não registou isto )

o Clube de Fãs Jornalistas do Bloco da Esquerda em grande actividade...


A TEIMOSIA DE JOSÉ SÓCRATES PAGA-SE CARA!

Fonte próxima do ex-primeiro-ministro comentou a “revelação” de Mario Soares: .
Da parte do Socrates, não há memória de uma discussão brutal, no sentido de ter havido gritos, mas sim de uma acesa troca de argumentos sobre o que estava em causa. Sócrates - afirma a mesma fonte - defendeu nessa discussão aquilo que sempre tinha dito e continua a dizer: que pedir ajuda externa era um "erro evidente" que colocaria Portugal "numa situação de dependência e ostracismo".
Sobre as conversas e os conselhos que recebeu de Mário Soares ao longo do tempo, a mesma fonte recorda em particular um episódio ocorrido pouco depois do discurso de Cavaco Silva na tomada de posse do seu segundo mandato, a 9 de Março de 2011. Nessa altura, o ex-Presidente enviou a José Sócrates um recado urgente, através de Almeida Santos, dizendo que devia demitir-se. Mas o ex-primeiro-ministro fez então o que sempre fazia: ouvia e depois não seguia o conselho, porque não estava de acordo. publico 

Pois!

neste dia

2010
Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010
O desemprego continuou a crescer no quarto trimestre de 2009 e a taxa oficial de desemprego atingiu o valor mais elevado de sempre: 10,1 por cento.
Os números do desemprego reflectem a degradação da situação económica que começou a ser observada desde o segundo semestre de 2008. Desde Dezembro de 2008, foram destruídos 152,8 mil postos de trabalho, ou seja, uma quebra de 3 por cento no emprego total, lia-se no Público

CDS/PP avança sozinho para a Câmara do Porto?

«Quando chegar a hora das novas eleições e visto que há a questão da limitação dos mandatos, o CDS reserva para si toda a liberdade estratégica para definir qual é a melhor opção a pensar apenas e só no Porto e nos interesses do Porto», afirma Paulo Portas já que,  adianta o acordo de coligação assinado para formar Governo não obriga o CDS a concorrer sempre com o PSD nas próximas autárquicas. Apenas ficou escrito um «dever de consulta».
O líder centrista, afirma o semanário SOL, não descarta de facto a hipótese de avançar com uma candidatura própria à segunda autarquia do país. Seja esta com um candidato do partido, ou apoiando um independente que se perfile para a corrida.
Os bem informados jornalistas David Dinis e Helena Pereira dão um Exemplo:
Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, que nem por acaso esteve nesse encontro da concelhia, precisamente na mesa de Paulo Portas.

e até aparece um comentadeiro a pronunciar-se assim:
jooliveira

18.02.2012 - 15:13
Mas não há cais para os submarinos atracarem, logo não é necessário deslocar pessoal para o Porto para proceder à sua manutenção e limpeza.
Não nos diga que pretende construir um cais para submarinos no Cais de Gaia.
Malucos já temos alguns por cá
pois têm...e votam!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

neste dia





2009
2010
ISTO NÃO É CRIME: O PGR, Pinto Monteiro, após analisar as escutas telefónicas efectuadas no caso "Face Oculta", chegou à conclusão de que pressões e interferências visando imprensa e restantes órgãos de comunicação social favoráveis ao primeiro-ministro, por si só, não são comportamentos puníveis no plano criminal.
CRIME É ISTO: Dois jovens, de 17 e 18 anos, começaram ontem a ser julgados por um colectivo de três juízes por, alegadamente, terem roubado um saco de amêndoas e uma garrafa de whisky no Minipreço em Perafita, Matosinhos. ‘Ganita’ e ‘Pistolas’ são acusados de um crime de roubo de dois produtos avaliados em dez euros, e arriscam uma condenação que pode ir até aos oito anos de cadeia. CM

Ora bem, o PGR tem razão, cabe-lhe interpretar e agir de acordo com a Lei... que, no mínimo, foi redigida e aprovada por ex-alunos das "novas oportunidades".
2011
Sexta-feira, 18 de Fevereiro 


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A TEIMOSIA DE JOSÉ SÓCRATES PAGA-SE CARA!


O antigo Presidente da República Mário Soares disse que José Sócrates acabou por ceder "à evidência" de ter de pedir ajuda externa, depois de com ele ter tido uma "gravíssima" discussão.
A revelação foi feita ontem, na Figueira da Foz, numa sessão de apresentação do seu livro "Um Político Assume-se".
"Tive uma discussão com ele gravíssima, porque queria que ele pedisse o apoio e ele não queria. Falei muito com ele durante muito tempo, duas horas ou três, discutimos brutalmente mas amigavelmente, eu a convencê-lo e ele a não estar convencido", afirmou Mário Soares, na sessão promovida pelo Casino da Figueira da Foz.
Acrescentou que também o então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos contribuiu para a decisão do Governo liderado por José Sócrates de pedir a intervenção do FMI em Portugal.
"Depois o ministro das Finanças também interveio mais tarde e ele [José Sócrates] acabou por ter de ceder, perante a evidência das coisas", lembrou Mário Soares.

A revelação de Mário Soares veio confirmar a teimosia [conhecida] de José Sócrates e, urge perguntar:
- Se o pedido tivesse sido feito mais cedo os portugueses estariam hoje, como estão, a passar com estas medidas de austeridade ou as medidas podiam ser mais suaves?

Gostava de saber a opinião de António José Seguro, novo líder do PS, pois durante os Governos de José Sócrates nunca ouvi qualquer discordância do deputado José Seguro.
Há silêncios comprometedores e, por isso, nos dias de hoje, não há força moral e política para falar em "alternativas" ou em "outros caminhos".

A teimosia socrática está a ficar muito cara aos portugueses. por Eduardo Saraiva n’ O Andarilho

o cavalo do escocês

Anteontem, foram divulgados números que dão conta de que, além de Portugal e Grécia, entraram também em recessão mais três países da União Europeia: Itália, Bélgica e a severa Holanda. Por outro lado, também a Alemanha, que chefia a banda, e toda a zona euro tiveram um 4º trimestre de 2011 negativo (respectivamente, -0,2% e - 0,3%), ficando a um trimestre de distância de entrarem igualmente em recessão.

As políticas de austeridade estão a ser extremas e demasiado pesadas. A evidência é cada vez maior de que estamos a fazer a mesma experiência da anedota do "cavalo do escocês": quando estivermos a economizar de forma catita e a conseguirmos manter-nos sem comer, ... morremos! Não teremos já oportunidade de gozar o "sucesso". 

Os nossos números já não enganam. E os da Europa também não.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Brincar com o fogo

As últimas horas demonstram que, apesar de ter sido o epicentro de duas guerras mundiais, a Europa continua a querer brincar com o fogo. Por mais contas que se façam e culpas que se lancem, a verdade é que os acontecimentos de Atenas provam que o perigo de uma guerra é já uma possibilidade na Europa e o pior erro é não saber ler os sinais que aí estão. Se, no século passado, fosse evidente a eminência das guerras que vieram a ocorrer, elas talvez não tivessem tido lugar.
Colocar os povos ao serviço da economia não pode dar bom resultado e o pior de tudo é quando em nome do dinheiro se desprezam todos os outros valores, esses sim, construtores de sociedades saudáveis.
O que vemos neste momento nas ruas do velho continente são acusações de povos contra povos, estimuladas pelos seus dirigentes, e gente que começa a ter o sentimento de que já não há mais nada a perder e, por isso, por que não trazer a revolução para a rua?
Estamos sempre a tempo de emendar a mão, enquanto as coisas não se tornarem inevitáveis, mas os líderes europeus têm que perceber que já não há tempo para as hesitações e os passos mais do que lentos que a União Europeia tem vindo a dar nas últimas décadas. Raquel Abecasis rr.pt

domingo, 12 de fevereiro de 2012

desinformação ou desconhecimento?

Na SIC Noticias (frente-a-frente Jornal das Nove), Rúben de Carvalho indignou-se contra o “servilismo português” e a “arrogância alemã”, isto porque o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, “se manteve sentado” a conversar com o seu homólogo ,Vítor Gaspar, enquanto o português estava debruçado. “Schäuble não teve a delicadeza (de se levantar)”. Há aqui um pequeníssimo detalhe: o ministro das Finanças alemão senta-se numa cadeira de rodas desde o atentado que sofreu em 1990. in Domadora de Camaleões 
mas o mais estranho é o deputado e ex-governante Nuno Magalhães e o pivot pseudo-culto Mário Crespo não saberem da paralesia parcial de Schäuble...
menos estranho são os comentários do Arménio Carlos, difundidas pela RTP...

Os números, sempre os números…

O Terreiro do Paço tem 36 mil metros quadrados (podem confirmar no Google Earth, como eu fiz). Num quadrado de um metro por um metro cabem umas três pessoas – talvez um pouco mais se for uma carruagem do metro em hora de ponto, talvez menos se pensarmos na dinâmica de uma amnifestação. Fiquemo-nos pelas três. Em média.
É pois difícil imaginar que, num Terreiro do Paço cheio de ponta a ponta coubessem muito mais de 100 mil pessoas.
Acontece que, ontem, o Terreiro do Paço não encheu. Basta atentar nestas imagens aéreas do Jornal de Notícias.
Por que foi então que a ideia de estariam lá 300 mil pessoas se espalhou acriticamente? Afinal estamos a falar de contas simples, daquelas que se aprendem no primeiro ciclo do ensino básico… por jmf1957 no Blasfemias

as maiores manifestações sindicais...

Sábado, 11 Fevereiro de 2012
A manifestação nacional da CGTP superou as expectativas da Intersindical, cujo desígnio à partida para o protesto era fazer do Terreiro do Paço o “Terreiro do Povo”. Arménio Carlos, que liderou pela primeira vez uma acção deste tipo, assegura que foram “mais de 300 mil” as pessoas que se juntaram à luta em Lisboa.

Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 1939
Manifestação dos Sindicatos, Casas do Povo e Casas dos Pescadores, realizada no Terreiro do Paço. Abel Mesquita, conserveiro de Setúbal, lê e entrega a Salazar uma mensagem de exaltação da obra feita. Do gabinete do subsecretário, Salazar dirige-se à multidão: "Revolução Corporativa".

Mais do mesmo para os mesmos…a diferença está na cor

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O aborto em Portugal desde 2007

1. Desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil abortos legais “por opção da mulher”;
2. A reincidência do aborto tem vindo a aumentar consideravelmente. Em 2010, houve 4600 repetições de aborto, das quais mil representaram duas ou mais repetições;
3. As complicações do aborto legal para a mulher têm vindo a aumentar todos os anos, registando-se mesmo uma morte em 2010 (facto que não acontecia desde 1994);
4. A intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos;
5. Desde o primeiro ano da implementação da lei houve um aumento de 30% no número de abortos por ano (15 mil no primeiro ano e 19 mil nos últimos anos);
6. Desde os anos 80, Portugal acumula um défice de 1.200.000 nascimentos, necessários para assegurar a renovação das gerações e a sustentabilidade do País. Desde 2010 que esse gap não é compensado pela emigração.
7. Os dados do aborto fornecidos pela Direcção Geral de Saúde têm vindo a perder transparência e rigor: não há relatórios semestrais desde 2009 e a informação contida nos relatórios é menor desde 2007. por papinto n’O Povo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

¿Qué hay detrás del milagro económico alemán?

Sueldos de dos euros la hora para fregar platos y limpiar suelos, agencias de empleo que demandan personal al que pagar menos de 60 céntimos la hora, siete millones de empleados con minijobs...
El resultado es que uno de cada cinco empleos en Alemania es hoy un minijob: sueldos máximos de 400 euros al mes libres de impuestos. Para casi siete millones de trabajadores este es su principal empleo. El Economista.es

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

vírus e vícios do poder

O actual Governo ainda está longe de completar um ano de mandato e já está envolvido em todas as polémicas com que tentou derrubar José Sócrates.
Em campanha, Passos Coelho jurava isenção nas nomeações e chegou mesmo a propor uma espécie de senado para avalizar a competência dos escolhidos.
Seis meses depois, da ideia do senado nunca mais se ouviu falar e os suspeitos do costume lá estão nomeados, para a EDP, para as administrações hospitalares, para a Caixa Geral de Depósitos, etc. Razão invocada: o currículo insuspeito dos ditos nomeados.
Já quanto à tentação de mandar na comunicação social, poderíamos fazer um daqueles concursos de descubra as diferenças com os socialistas. A verdade é que assim que chegou ao poder, o PSD esqueceu-se rapidamente da chamada “asfi xia democrática”, para começar a querer armar-se em editor de programas de propaganda e censor dos críticos.
Perguntado no Parlamento sobre este e outros temas, o primeiro-ministro responde com o mesmo cinismo e falta de rigor a que já estamos habituados nos seus antecessores, mostrando, assim, que clientelismo e abuso de poder continuam a ser a doença crónica que pouco a pouco descredibiliza a nossa democracia. Raquel Abecasis no  Pagina 1

sábado, 4 de fevereiro de 2012

os reis do... carnaval passou!

"Julgo que ninguém perceberia em Portugal, numa altura em que nos estamos a propor acabar com feriados como o 5 de Outubro ou o 1.º de Dezembro ou até feriados religiosos, que o Governo pensasse sequer em dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal", anunciou o nosso primeiro. 

Soares, em Ourique, disse “não ter reacção” à decisão do Governo de retirar a tolerância de ponto no Carnaval, lembrando as dificuldades que, o primeiro-ministro Cavaco Silva enfrentou, em 1993, quando tomou decisão idêntica.
Seguro, à margem do congresso autárquico "Coimbra...Construir o Futuro", disse aos aos jornalistas-acompanhantes, discordar da intenção do Governo de não dar tolerância de ponto aos funcionários públicos no Carnaval, defendendo "um respeito muito grande pelos dinamismos locais".
Sousa, admitiu que se a Assembleia da República funcionar normalmente no dia de Carnaval, os deputados comunistas irão trabalhar, isto é, não deverão repetir a ausência do Parlamento como aconteceu em 1993.
Louçã, defendeu que a tolerância de ponto no Carnaval é “um direito das pessoas, não é um baile”, e que é precisa uma economia em que as pessoas que trabalham tenham direitos.
Carlos, o secretário-geral da CGTP, disse que "Esta é mais uma medida inadmissível e que mostra a opção do Governo em castigar os trabalhadores com mais um dia de trabalho".
Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, disse hoje que o Governo "anda o ano inteiro a brincar ao Carnaval" e prometeu uma "resposta adequada" dos trabalhadores à decisão do Executivo de não dar tolerância de ponto no Carnaval.

Porque é que o governo não avança com uma dispensa na Terça-Feira para todos os seus funcionários que apresentem um justificativozinho que prove a sua presença em qualquer dos carnavais que se celebram país fora?... obviamente assinada e carimbada pela autoridade local.

FORÇA, VASCO. A MAIORIA ESTÁ CONTIGO

O recém-empossado presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Vasco Graça Moura, fez distribuir ontem à tarde uma circular interna, na qual dá instruções aos serviços do CCB para não aplicarem o Acordo Ortográfico (AO) e para que os conversores – ferramenta informática que adapta os textos ao AO – sejam desinstalados de todos os computadores da instituição.
Na era socrática, como ninguém se atrevia a assinar a imposição do uso do tristemente célebre Acordo Ortográfico, um homem do Norte, que chegou a Ministro da Cultura porque alguém confundiu o seu nome com o de quem verdadeiramente deveria ser nomeado para o cargo, deixou-nos, como marca de uma travessia do deserto no tempo que lá esteve, a imposição do uso do referido Acordo Ortográfico.
Ontem, Um homem do Norte, que percorreu os mesmos caminhos desse outro, e que há dias foi nomeado Presidente do centro Cultural de Belém, PROIBIU a utilização do acordo no CCB e ordenou a desinstalação do software que tem vindo a ser usado para converter automaticamente a grafia dos textos, em conformidade com as regras do Acordo Ortográfico.
Inconstitucional ou não, esta atitude representa a vontade da maioria do povo português porquanto protege a língua que deu mundos ao mundo e que se via agora alterada e decepada por interesses políticos e económicos. Temos que nos mobilizar para apoiar esta atitude. por Gaivota Maria no Sermões da Província

o desacordo ortográfico