"Julgo que ninguém perceberia em Portugal, numa altura em que nos estamos a propor acabar com feriados como o 5 de Outubro ou o 1.º de Dezembro ou até feriados religiosos, que o Governo pensasse sequer em dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal", anunciou o nosso primeiro.
Soares, em Ourique, disse “não ter reacção” à decisão do Governo de retirar a tolerância de ponto no Carnaval, lembrando as dificuldades que, o primeiro-ministro Cavaco Silva enfrentou, em 1993, quando tomou decisão idêntica.
Seguro, à margem do congresso autárquico "Coimbra...Construir o Futuro", disse aos aos jornalistas-acompanhantes, discordar da intenção do Governo de não dar tolerância de ponto aos funcionários públicos no Carnaval, defendendo "um respeito muito grande pelos dinamismos locais".
Sousa, admitiu que se a Assembleia da República funcionar normalmente no dia de Carnaval, os deputados comunistas irão trabalhar, isto é, não deverão repetir a ausência do Parlamento como aconteceu em 1993.
Louçã, defendeu que a tolerância de ponto no Carnaval é “um direito das pessoas, não é um baile”, e que é precisa uma economia em que as pessoas que trabalham tenham direitos.
Carlos, o secretário-geral da CGTP, disse que "Esta é mais uma medida inadmissível e que mostra a opção do Governo em castigar os trabalhadores com mais um dia de trabalho".
Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, disse hoje que o Governo "anda o ano inteiro a brincar ao Carnaval" e prometeu uma "resposta adequada" dos trabalhadores à decisão do Executivo de não dar tolerância de ponto no Carnaval.
Porque é que o governo não avança com uma dispensa na Terça-Feira para todos os seus funcionários que apresentem um justificativozinho que prove a sua presença em qualquer dos carnavais que se celebram país fora?... obviamente assinada e carimbada pela autoridade local.