A festa do Anjo Custódio de Portugal realizava-se em Portugal, no terceiro domingo de Julho, pelo menos desde 1504, ano em que o rei D. Manuel I escreveu às câmaras de Évora e Coimbra a informar do pedido feito ao papa Leão X, «com os Prelados dos nossos reinos», da instituição da festa do Anjo Custódio do Reino.
Esta celebração manteve o seu esplendor durante os séculos XVI, XVII e XVIII em que Portugal também manteve o seu esplendor e decaiu no século XIX em que Portugal também decaiu.
Por determinação das Ordenações Manuelinas a festa do Anjo de Portugal era equiparada à festa do Corpo de Deus, já então a maior festa religiosa de Portugal, em que toda a nação afirma a sua Fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
De acordo com o testemunho dos Pastorinhos de Fátima, em 1915 e 1916 o Anjo de Portugal apareceu por diversas vezes a anunciar as aparições de Nossa Senhora nesta sua Terra de Santa Maria e deu aos Pastorinhos a comunhão com o «preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo» como ele próprio declarou.
De acordo com o testemunho dos Pastorinhos de Fátima, em 1915 e 1916 o Anjo de Portugal apareceu por diversas vezes a anunciar as aparições de Nossa Senhora nesta sua Terra de Santa Maria e deu aos Pastorinhos a comunhão com o «preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo» como ele próprio declarou.
O culto do Anjo de Portugal teve o seu maior brilho nas cidades de Braga, Coimbra e Évora, e manteve-se na diocese de Braga onde se celebrava a 9 de Julho.
No tempo de Pio XII a festa do Anjo de Portugal foi restaurada para todo o País e transladada para o dia 10 de Junho a fim de que o Dia de Portugal fosse também o Dia do Anjo de Portugal.
No tempo de Pio XII a festa do Anjo de Portugal foi restaurada para todo o País e transladada para o dia 10 de Junho a fim de que o Dia de Portugal fosse também o Dia do Anjo de Portugal.
A escultura de Diogo Pires, o Moço (séc. XVI) encontra-se no Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra, Portugal