sexta-feira, 15 de julho de 2011

EURO: nem os passageiros da primeira classe se vão salvar

Na passada quinta-feira, a Itália teve de suportar os juros mais altos dos últimos três anos para conseguir colocar 1,25 mil milhões de euros de dívida a cinco anos. O país pagou uma taxa de 4,93%, mais de 1% em relação a Junho.
O ministro italiano da Economia defendeu que este é um problema de toda a zona euro e não só de um ou outro país. “Atingimos um ponto de dilema e drama para a Europa e para o euro. Ou seguimos em frente ou afundamo-nos. Ninguém deve ter ilusões acerca de uma salvação individual. Tal como no Titanic, nem os passageiros da primeira classe se vão salvar”, afirmou Giulio Tremonti.
A Itália tem uma dívida pública superior a 120% do Produto Interno Bruto.