Foi esta a palavra de ordem mais ouvida ontem na Escola Secundária Artística António Arroio, em Lisboa, onde o primeiro-ministro, José Sócrates, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foram recebidos com uma manifestação de protesto.
Os alunos queixavam-se das condições de funcionamento da escola e pediam mais material de trabalho em vez das obras de requalificação previstas, no âmbito do contrato ontem assinado e que motivou a presença dos membros do Governo. Houve, contudo, alunos que acusaram os colegas de protestarem 'sem razão'.
Os alunos queixavam-se das condições de funcionamento da escola e pediam mais material de trabalho em vez das obras de requalificação previstas, no âmbito do contrato ontem assinado e que motivou a presença dos membros do Governo. Houve, contudo, alunos que acusaram os colegas de protestarem 'sem razão'.
No final, Sócrates teve de sair por uma porta traseira.
O presidente do conselho executivo, José Paiva, estava indignado com a contestação. 'Foram protestos próprios de jovens certamente mal informados. A escola nunca teve tão boas condições como tem e depois da remodelação vai ficar exemplar', disse ao CM, insinuando que a manifestação não foi espontânea:
'Houve aqui uma expressão juvenil eventualmente trabalhada, não se sabe bem em que termos.' Questionado se houve manipulação dos alunos por parte de forças políticas, retorquiu assim: 'Cabe-vos a vocês jornalistas investigar.'
Os contratos de empreitada ontem assinados dizem respeito à requalificação de mais 16 escolas, num investimento de 185,3 milhões" Correio da Manhã: "23 Maio 2009 - 00h30
Os contratos de empreitada ontem assinados dizem respeito à requalificação de mais 16 escolas, num investimento de 185,3 milhões" Correio da Manhã: "23 Maio 2009 - 00h30