terça-feira, 9 de setembro de 2025
Daniel Oliveira SIC (para memória futura!)
sábado, 6 de setembro de 2025
O Fenómeno do Seguidismo na Esfera Pública
O "seguidismo", no contexto que descreves, refere-se à adesão acrítica a ideias, narrativas ou discursos dominantes, muitas vezes impulsionada por um espírito de imitação em vez de uma análise independente e crítica. Este fenómeno é particularmente visível em ambientes onde a informação circula rapidamente e a pressão para alinhar com certas posições é forte, seja por conveniência política, editorial ou social.
A Reprodução de Narrativas e a Diluição do Espírito Crítico
Quando uma figura pública de influência, como Alexandra Leitão no exemplo que apresentaste, emite uma declaração específica – "não vai pedir a demissão de Carlos Moedas" e que o "grande erro de Moedas é uma conferência de imprensa sem direito a perguntas" – e essa declaração é subsequentemente adotada e replicada de forma quase literal por órgãos de comunicação social ou comentadores, estamos perante um exemplo de seguidismo.
Esta replicação pode ocorrer por diversas razões:
* **Validação da Fonte:** A credibilidade da fonte original (neste caso, uma figura política proeminente) pode levar à aceitação e disseminação das suas ideias sem uma análise aprofundada.
* **Alinhamento Editorial:** Certos meios de comunicação podem ter um alinhamento editorial que favorece a amplificação de determinadas narrativas políticas, negligenciando perspetivas alternativas ou críticas.
* **Pressão do Ciclo de Notícias:** No ritmo acelerado das notícias, há uma tendência para os meios de comunicação e comentadores replicarem rapidamente as declarações de figuras influentes, por vezes sem o tempo ou os recursos para um exame mais aprofundado.
* **Evitar a Controvérsia:** Seguir a linha de pensamento estabelecida pode ser uma forma de evitar a controvérsia ou o confronto, especialmente em tópicos sensíveis.
O perigo inerente a este seguidismo reside na erosão do espírito crítico. Quando a imitação prevalece sobre a análise independente, a pluralidade de opiniões é comprometida, e o público é exposto a uma visão unilateral ou enviesada dos acontecimentos. A função primordial da imprensa e dos comentadores, que é a de questionar, analisar e contextualizar, é diminuída, transformando-os em meros repetidores de discursos pré-fabricados.
Implicações para o Debate Público
Este tipo de comportamento tem implicações significativas para a qualidade do debate público. Impede uma discussão robusta e multifacetada, essencial para uma democracia saudável. Em vez de encorajar os cidadãos a formarem as suas próprias opiniões com base em diversas perspetivas, o seguidismo pode levar à conformidade e à aceitação passiva de narrativas, dificultando a distinção entre factos, opiniões e propaganda.
"Quais são os mecanismos psicológicos e sociais que contribuem para a disseminação do seguidismo em sociedades democráticas?", aborda a complexidade subjacente a este fenómeno. O seguidismo não é meramente uma escolha consciente, mas sim o resultado de uma interação de fatores psicológicos e pressões sociais que moldam a forma como os indivíduos processam e reagem à informação e às opiniões alheias.
Mecanismos Psicológicos e Sociais do Seguidismo
A disseminação do seguidismo em sociedades democráticas pode ser explicada por vários mecanismos interligados:
A conformidade é um dos pilares do seguidismo. Os indivíduos sentem uma forte pressão para se alinharem com as normas, crenças e comportamentos do grupo a que pertencem ou com o qual se identificam. Esta pressão pode ser de dois tipos:
Conformidade Normativa: O desejo de ser aceite e evitar a rejeição social. As pessoas adaptam as suas opiniões para se encaixarem, mesmo que internamente discordem, para manter a harmonia e o status social.
Conformidade Informativa: O desejo de estar correto. Em situações ambíguas ou quando não têm conhecimento suficiente, os indivíduos procuram os outros (especialmente aqueles percebidos como especialistas ou maioria) como fonte de informação válida, assumindo que as opiniões da maioria são as corretas.
Em ambientes democráticos, onde a opinião pública e o consenso são valorizados, a conformidade pode levar à supressão de opiniões divergentes e à adoção passiva de narrativas dominantes.
2. Prova Social (Social Proof)
Este mecanismo está intimamente ligado à conformidade informativa. Quando não temos a certeza de como agir ou pensar, tendemos a olhar para o que os outros estão a fazer e a assumir que essa é a ação ou crença correta. Se muitos jornalistas, comentadores ou figuras políticas proeminentes adotam uma certa perspetiva, os indivíduos podem ser levados a crer que essa perspetiva é a mais razoável ou verdadeira, sem a submeterem a um exame crítico. É o "efeito rebanho" em ação, onde a popularidade de uma ideia é confundida com a sua validade.
3. Viés de Confirmação (Confirmation Bias)
Os indivíduos tendem a procurar, interpretar e recordar informações de uma forma que confirma as suas crenças ou preconceitos preexistentes. Se uma pessoa já tem uma inclinação para apoiar um certo partido político ou uma ideologia, será mais recetiva a notícias e comentários que validem essa inclinação e mais cética em relação a informações que a contradigam. O seguidismo é reforçado quando as narrativas dominantes se alinham com os enviesamentos de confirmação de uma grande parte da população.
4. Pensamento de Grupo (Groupthink)
O pensamento de grupo ocorre em grupos coesos onde o desejo de harmonia ou conformidade no grupo resulta numa tomada de decisão irracional ou disfuncional. Os membros do grupo minimizam o conflito e alcançam uma decisão de consenso sem uma avaliação crítica das ideias ou uma consideração de alternativas. Em contextos mediáticos ou políticos, isto pode manifestar-se quando editores, comentadores ou políticos de um mesmo espectro evitam desafiar a "linha" estabelecida, levando a uma monocultura de pensamento.
5. Heurísticas e Atalhos Cognitivos
O cérebro humano está constantemente a processar uma quantidade avassaladora de informação. Para lidar com isso, usamos atalhos mentais (heurísticas) que nos permitem tomar decisões e formar opiniões rapidamente, mas que também podem levar a erros sistemáticos. Por exemplo, a heurística da disponibilidade leva-nos a superestimar a probabilidade de eventos ou a validade de ideias que são mais facilmente recordadas ou que são mais frequentemente noticiadas. Se uma narrativa é constantemente repetida, torna-se "disponível" e é mais facilmente aceite.
6. Autoridade e Credibilidade Percebida
Tendemos a dar mais peso às opiniões de figuras que percebemos como autoridades ou especialistas. Se uma figura política com um historial de credibilidade ou um comentador respeitado expressa uma opinião, é mais provável que essa opinião seja aceite e replicada sem um escrutínio rigoroso. A aura de autoridade pode inibir o questionamento crítico, mesmo quando a lógica da afirmação é falha ou enviesada.
Estes mecanismos, operando em conjunto, criam um terreno fértil para o seguidismo, onde a imitação e a adesão acrítica a ideias prevalecem sobre a análise independente, comprometendo a vitalidade do debate democrático.
"Que medidas podem os órgãos de comunicação social e os comentadores adotar para promover uma análise mais independente e plural, contrariando a tendência para o seguidismo?", é crucial para mitigar os efeitos deste fenómeno e fortalecer o debate público. A responsabilidade dos meios de comunicação e dos comentadores é fundamental neste processo.
terça-feira, 2 de setembro de 2025
Impacto da Ascensão do Partido CHEGA no Panorama Político Português
A ascensão do CHEGA representa uma mudança significativa no panorama político português, que tradicionalmente foi dominado por um bipartidarismo entre o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD). O impacto desta ascensão, a meu ver, pode ser analisado em várias vertentes:
- Quebra do Bipartidarismo:
A principal consequência é a erosão do modelo bipartidário. A presença de uma terceira força política robusta no parlamento, com uma representação significativa, dificulta a formação de maiorias absolutas e obriga os partidos tradicionais a procurar novos equilíbrios e alianças.
- Polarização do Debate Político:
O CHEGA trouxe para o centro do debate temas que antes estavam nas margens, como a imigração, a segurança, a justiça e a corrupção, com abordagens muitas vezes radicais e polarizadoras. Isto força os outros partidos a posicionarem-se sobre estas questões, contribuindo para uma maior clivagem ideológica.
- Influência na Agenda Política:
Mesmo sem fazer parte do governo, a dimensão do CHEGA no parlamento confere-lhe uma capacidade de influência na agenda legislativa e no debate público, pressionando os partidos do centro a adotar algumas das suas preocupações ou a reformular as suas próprias propostas para não perderem eleitorado.
- Dificuldade na Formação de Governos (o “não” é não”!):
A fragmentação parlamentar resultante da ascensão de novos partidos torna mais complexa a formação de governos estáveis, podendo levar a soluções de governo minoritárias ou a coligações mais amplas e, por vezes, menos coesas.
- Desconfiança nas Instituições:
O discurso antissistema e de desconfiança nas instituições, uma marca de partidos populistas, pôde contribuir para um aumento da desilusão cívica e para uma menor participação eleitoral, ou, paradoxalmente, para uma maior mobilização de eleitores insatisfeitos.
Em suma
a emergência do PARTIDO CHEGA alterou profundamente a dinâmica política portuguesa, desafiando as lógicas estabelecidas e introduzindo novos desafios para a governabilidade e a representação democrática.
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
autarcas de saida ...
Do total de presidentes em final de mandato, 54 são socialistas, 30 do PSD (sozinho ou coligado), 12 do PCP-PEV (de um total de 19 câmaras desta coligação), três do CDS-PP (de seis municípios), um é o único presidente do Juntos Pelo Povo (JPP), Filipe Sousa, autarca em Santa Cruz, na Madeira, e cinco são independentes, entre os quais Rui Moreira, que está de saída da presidência da Câmara do Porto.
Nas principais autarquias do país, o PSD precisa de encontrar um candidato que substitua Carlos Carreiras em Cascais (no distrito de Lisboa), Ricardo Rio em Braga, Rogério Bacalhau em Faro e Ricardo Gonçalves em Santarém, autarca que nos últimos dias foi apontado para dirigir o Instituto Português do Desporto e Juventude, com o próprio a confirmar o convite, embora ainda sem uma decisão oficial.
O PSD tem ainda de encontrar um sucessor para José Ribau Esteves, com três mandatos à frente de Aveiro, depois de já anteriormente ter cumprido o limite de mandatos na Câmara de Ílhavo (entre 1997 e 2013).
Entre outros, o PS tem em fim de mandato Basílio Horta em Sintra (Lisboa), Eduardo Vítor Rodrigues em Vila Nova de Gaia (Porto) e Rui Santos em Vila Real.
A CDU (PCP-PEV) terá de arranjar sucessores para os presidentes de Cuba (Beja), Arraiolos (Évora), Évora, Sobral de Monte Agraço (Lisboa), Avis e Monforte (Portalegre), Benavente (Santarém), Grândola, Palmela, Santiago do Cacém e Alcácer do Sal (Setúbal) e Silves, no Algarve, onde em 2013 Rosa Palma retirou a câmara ao PSD.
Vítor Proença, o comunista à frente de Alcácer do Sal desde 2013, tinha anteriormente cumprido o limite de mandatos como presidente da Câmara de Santiago do Cacém, enquanto Carlos Pinto de Sá, outro ‘dinossauro’ do PCP, não se pode recandidatar a Évora pelos mesmos motivos, mas já anteriormente tinha sido presidente de Montemor-o-Novo (Évora), entre 1993 e 2013.
O CDS-PP, que sozinho tem atualmente a presidência de seis câmaras municipais, vai ter de encontrar substitutos para três: António Loureiro e Santos, de Albergaria-a-Velha, e José Pinheiro e Silva, de Vale de Cambra, ambos no distrito de Aveiro, e Luís Silveira, presidente da Câmara de Velas, nos Açores.
Além de Rui Moreira, no Porto, há ainda outros quatro municípios que estão a ser dirigidos por movimentos independentes e que terão de mudar de presidente: Maria Teresa Belém, em Anadia (Aveiro), António Anselmo, autarca em Borba (Évora), Décio Natálio Pereira, na Calheta (Açores), e o madeirense Ricardo Nascimento, eleito pelo movimento Ribeira Brava em Primeiro, embora com o apoio do PSD.
Há distritos onde as mudanças de presidentes têm de ocorrer na maioria dos concelhos, com destaque para Castelo Branco, onde sete dos atuais 11 presidentes de câmara estão em fim de ciclo (Fernando Jorge, autarca de Oleiros em terceiro mandato, já tinha renunciado em maio de 2023 por motivos de saúde), e para a Madeira, onde ainda têm de sair seis do total de 10 autarcas (o presidente de Câmara de Lobos, Pedro Correia, estava no terceiro mandato e já saiu por ter sido eleito deputado).
Onze municípios mudam de presidente em Santarém (sete do PS, três do PSD e um do PCP-PEV), nove no Porto (cinco do PS, três do PSD e o independente Rui Moreira), oito em Viseu (cinco socialistas e três do PSD), sete em Portalegre (três do PS, dois do PSD e dois do PCP) e outros sete nos Açores (quatro do PS, um do PSD, um do CDS-PP e outro independente).
No distrito de Aveiro estão de saída seis autarcas (três do PSD, dois do CDS-PP e uma independente), em Coimbra outros seis (todos socialistas) e ainda mais meia dúzia em Lisboa (três do PS, dois do PSD e um da CDU).
Braga tem cinco autarcas em final de ciclo (quatro social-democratas e um socialista) e em Faro outros cinco (três socialistas, um do PSD e uma do PCP).
Com quatro autarcas no limite estão Évora (dois são do PCP, um do PS e o independente de Borba), Guarda (dois PSD e dois PS) e Setúbal (três do PCP-PEV e o socialista de Sines, Nuno Mascarenhas, envolvido na operação Influencer).
Em Viana do Castelo há três autarcas que não se podem recandidatar (dois socialistas e um social-democrata), em Vila Real outros três (dois do PS e um do PSD) e em Leiria está nesta situação apenas José Abreu (PS), de Figueiró dos Vinhos.
Bragança é o único distrito sem presidentes em final de ciclo, depois da saída dos três autarcas que tinha nestas condições.
Dos eleitos para um terceiro mandato em 2021, já saíram por diversos motivos pelo menos 28 presidentes, muitos dos quais na sequência das últimas eleições legislativas e europeias.
Em Aveiro foram eleitos deputados do PSD os então presidentes de Vagos, Santa Maria da Feira e Ovar, além dos autarcas de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) e de Moncorvo (Bragança).
Também são agora deputados os autarcas socialistas de Arruda dos Vinhos (Lisboa), de Vendas Novas (Évora) e da Nazaré (Leiria).
Quando estava no terceiro mandato na Câmara de Bragança, Hernâni Dias foi eleito deputado e é atualmente secretário de Estado do Poder Local, e Rui Ladeira, presidente de Vouzela, é agora secretário de Estado das Florestas.
Nas europeias, Hélder Sousa (PSD), Carla Tavares (PS) e Isilda Gomes (PS) foram eleitos eurodeputados e deixaram a presidência das câmaras de Mafra e Amadora (Lisboa) e Portimão, respetivamente.
Outros autarcas deixaram os cargos para dirigir outras entidades: Raul Almeida já tinha deixado a câmara social-democrata de Mira (Coimbra) para presidir ao Turismo do Centro, Nuno Canta (PS) deixou a Câmara do Montijo para dirigir a AMARSUL e mais recentemente, António Martins, que era presidente de Vimioso, suspendeu o seu terceiro mandato para dirigir a Segurança Social de Bragança.
terça-feira, 8 de julho de 2025
sábado, 5 de julho de 2025
Quando a Direita Deixa de Pedir Desculpa
Esta entrevista com Riccardo Marchi, recentemente divulgada no podcast Trocar uma Ideia, oferece-nos uma oportunidade rara: a de observar as direitas europeias – e em particular o fenómeno Chega – sob o olhar de um académico que não parte do princípio de que são uma aberração a ser extirpada da vida democrática, mas antes uma realidade política que deve ser estudada com rigor.
Marchi não surge como ideólogo ou militante, mas como um analista que acompanha há décadas a evolução das direitas radicais. Chegou a Portugal em 1998, quando falar de “extrema-direita” era quase uma excentricidade académica. Hoje, essa realidade é incontornável. Em Portugal, o Chega passou de partido marginal a segunda força política, e quem não entender as causas dessa ascensão, limitar-se-á a repetir chavões do jornalismo activista: “populismo”, “protesto”, “perigo para a democracia”.
A entrevista é clara ao distinguir duas coisas: a direita tradicional, domesticada pela hegemonia cultural da esquerda, e as novas direitas radicais, que rejeitam esse complexo de culpa. Estas novas direitas não se contentam em gerir o que a esquerda construiu: querem desmontar, reconstruir, recentrar a soberania, a identidade e a ordem.
O caso português tem, contudo, características próprias. O Chega mistura elementos do populismo latino com uma retórica anti-sistema semelhante à de outros partidos europeus, mas mantém uma identidade cultural marcadamente portuguesa: fado, Ultramar, Deus, Pátria e Família. É precisamente por isso que cresce – porque fala ao povo português na sua própria linguagem, e não na linguagem importada dos manuais do progressismo global.
Riccardo Marchi analisa ainda os efeitos da geopolítica: o posicionamento pró-americano das novas direitas, a resposta à guerra cultural e civilizacional movida desde certos sectores globalistas, a instrumentalização da imigração (tanto pela esquerda como pela direita), e o papel tóxico do jornalismo e das redes sociais no enviesamento do debate público.
Hoje, há em curso uma guerra sem armas entre dois modelos de sociedade: o da engenharia social imposta por cima, e o da identidade comunitária que resiste de baixo para cima. As novas direitas, como o Chega, representam esta segunda via. E não será com rótulos preguiçosos, mas com argumentos sérios, que se poderão confrontar ou compreender.
O fenómeno Chega não é apenas “voto de protesto”. É, cada vez mais, voto de adesão. Um voto que nasce do cansaço com o politicamente correcto, da repulsa pela arrogância das elites mediáticas, e da necessidade de restaurar um certo bom senso nacional.
A entrevista termina com temas que devem preocupar qualquer democrata verdadeiro: a cultura do cancelamento, a censura implícita do debate, a erosão da saúde mental dos jovens por algoritmos manipuladores, e a destruição da confiança na imprensa. Marchi propõe, como resposta, um jornalismo local, explicador, próximo das pessoas. Pode parecer pouco, mas talvez seja um princípio de solução para um sistema informativo hoje completamente colonizado por ideologia e interesses.
Mais do que nunca, é preciso estudar e compreender. Mas também é preciso escolher um lado. E a direita, quando deixa de pedir desculpa, torna-se finalmente audível.
terça-feira, 20 de maio de 2025
debate André Ventura (CHEGA) com Rodrigo Pratas (SIC)
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Exemplo simulado de entrevista provocatória a um porta-voz do CHEGA
Exemplo simulado de entrevista provocatória a um porta-voz do CHEGA, pex., com perguntas típicas de jornalista hostil e respostas estrategicamente preparadas, combinando assertividade, factos e inteligência retórica
-Neutralizar o ataque sem fugir da pergunta
- Reformular o tema com vantagem estratégica
-Comunicar com o eleitorado, não com o entrevistador
-Deixar uma frase-mensagem clara e replicável nas redes sociais
-Deixar uma frase-mensagem clara e replicável nas redes sociais
sexta-feira, 25 de abril de 2025
in memoriam Rodrigo Emilio
sexta-feira, 28 de março de 2025
Debate Nelma Serpa x André Ventura
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