o secretário regional da Presidência dos Açores
O dirigente do PS/Açores Vasco Cordeiro considerou ontem que a comunicação do Presidente da República sobre o novo Estatuto Político-Administrativo da região autónoma contribuiu para adensar a desconfiança e suspeição em relação aos Açores.
Para o dirigente socialista açoriano, que desempenha também funções de secretário regional da Presidência, no plano do entendimento que a sociedade portuguesa tem do mérito, utilidade e potencial das autonomias regionais, “este não foi particularmente um momento feliz”.
Segundo refere, o “dramatismo e a tensão colocados neste assunto” pela Presidência da República são um “exemplo perfeito de um mau serviço prestado à causa da unidade nacional”.
O dirigente do PS/Açores Vasco Cordeiro considerou ontem que a comunicação do Presidente da República sobre o novo Estatuto Político-Administrativo da região autónoma contribuiu para adensar a desconfiança e suspeição em relação aos Açores.
Para o dirigente socialista açoriano, que desempenha também funções de secretário regional da Presidência, no plano do entendimento que a sociedade portuguesa tem do mérito, utilidade e potencial das autonomias regionais, “este não foi particularmente um momento feliz”.
Segundo refere, o “dramatismo e a tensão colocados neste assunto” pela Presidência da República são um “exemplo perfeito de um mau serviço prestado à causa da unidade nacional”.
mas,
Ramalho Eanes concorda com comunicação de Cavaco ao país
Ramalho Eanes afirma que quando o Parlamento é o centro de uma questão, o Presidente deve falar aos portugueses, porque é o «povo quem elege o Presidente». O antigo Presidente concorda com a comunicação de Cavaco Silva ao país no dia 31 de Julho Sol Sábado, 9 Agosto 2008
Ramalho Eanes afirma que quando o Parlamento é o centro de uma questão, o Presidente deve falar aos portugueses, porque é o «povo quem elege o Presidente». O antigo Presidente concorda com a comunicação de Cavaco Silva ao país no dia 31 de Julho Sol Sábado, 9 Agosto 2008
... e o venerando ex-presidente discorda
Mário Soares criticou asperamente a intervenção de Cavaco a respeito dos Açores. Mas a sua primeira alocução ao país como PR foi exactamente... sobre os Açores. E durou o mesmo tempo: cinco minutos. E foi, também, dramatizada.
Em Setembro de 1986, seis meses após tomar posse como Presidente da República, Mário Soares considerou que o Estatuto dos Açores e a ‘guerra’ das bandeiras e dos hinos (reginais e nacionais) era suficientemente importante para justificar a sua primeira comunicação ao país. Hoje, pelos vistos, pensa de forma diferente. Ainda por cima, da própria declaração de Soares, na altura, resultam evidentes mais semelhanças entre o que se passou na altura e o que se passou agora. Sol Sábado, 9 Agosto 2008
Em Setembro de 1986, seis meses após tomar posse como Presidente da República, Mário Soares considerou que o Estatuto dos Açores e a ‘guerra’ das bandeiras e dos hinos (reginais e nacionais) era suficientemente importante para justificar a sua primeira comunicação ao país. Hoje, pelos vistos, pensa de forma diferente. Ainda por cima, da própria declaração de Soares, na altura, resultam evidentes mais semelhanças entre o que se passou na altura e o que se passou agora. Sol Sábado, 9 Agosto 2008