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O sociólogo António Barreto afirmou que a demissão do Governo foi um “golpe” do ainda primeiro-ministro para provocar eleições, vitimizar-se e que isso aumenta as dificuldades para Portugal se financiar nos mercados.
“Agora estamos em situação praticamente desesperada”, disse ainda o sociólogo, que insistiu na necessidade de realizar uma auditoria às contas públicas.
“Se não se realizarem auditorias, há dois problemas. O primeiro é que damos mais um sinal negativo ao exterior, isto é, que temos algo a esconder. Em segundo lugar, perante o eleitorado português, perante os cidadãos, é um factor de deslealdade inadmissível”, concluiu António Barreto.