sábado, 30 de junho de 2012

mais Santos Pereira...

O editorial do PÚBLICO de hoje intitula-se “A inútil desventura do ministro Álvaro” e estabelece o paralelo entre as agressões a Mário Soares e a Álvaro Santos Pereira. Para o editorialista Mário Soares “Foi, como se sabe, agredido por sindicalistas e manifestantes ligados ao PCP” enquanto Álvaro Santos Pereira «experimentou os efeitos da ira popular». No fim Álvaro Santos Pereira além de ter experimentado a “ira popular” e de segundo quem assina o editorial ter ouvido um militante do PSD a elogiar Vasco Gonçalves (a ironia da frase escapa ao editorialista) ainda acaba protagonista duma desventura inútil. Em resumo os socialistas são agredidos. Os outros têm desventuras. E inúteis ainda por cima. Mas o melhor é ler:
«A inútil desventura do ministro Álvaro. Foi já há um quarto de século, mas muitos reterão ainda na memória as imagens da conturbada viagem de Mário Soares, então candidato à Presidência, à Marinha Grande. Foi, como se sabe, agredido por sindicalistas e manifestantes ligados ao PCP. Resultado: em lugar de descer nas sondagens, subiu. E tornou-se Presidente da República. Ontem, na Covilhã, o ministro da Economia, Álvaro dos Santos Pereira, experimentou os efeitos da ira popular e teve que ouvir, inclusive, da boca do autarca local (por sinal, do PSD) que, “para algumas pessoas, o único Governo que se preocupou com os trabalhadores foi, em 1975, o Governo de Vasco Gonçalves”. O ministro ainda tentou dialogar, sem êxito: foi insultado e um dos manifestantes atirou-se para cima do carro onde seguia. Isto garantiu-lhe escolta da GNR, desistindo da cerimónia. Mas foi, na verdade, uma desventura inútil: quer para os manifestantes, quer para o Governo, que não subirá nas sondagens por causa disso
Obs. A propósito da “ira popular” veja-se este video com Carlos Bicho que será o mais irado popular desta desventura inútil: Saltei para cima do capot para me defender» por helenafmatos no Blasfémias 
e, de entre muitos, os melhores são:

sexta-feira, 29 de junho de 2012

assim se vê...

Separar águas
Um bando qualquer - do qual o "moralista social" Arménio Carlos não se demarcou - agrediu pelo menos verbalmente Álvaro Santos Pereira. Também perpetrou a ameaça física como as televisões amplamente registaram. Mas as televisões registaram do mesmo modo a coragem serena de Santos Pereira quando foi ao seu encontro e lhe responderam com insultos do mais diverso jaez. Com gente desta - e eventualmente alguma mais sofisticada que se "manifesta" de outras formas igualmente difamatórias e ameaçadoras -, num estado de direito democrático, trata-se nos tribunais. À política o que é da política, à previsão criminal o que é da previsão criminal. por João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

Manifestante profissional
Portugal tem algumas centenas de manifestantes profissionais vulgarmente designados como sindicalistas. Alguns como é o caso de Luís Garra, o coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco da CGTP, que hoje coordenou a manifestação que aguardava o ministro da Economia, é coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco da CGTP desde 1979. Digamos que tem uma carreira como manifestante profissional. E assim a manifestar-se mantém-se naquele posto de trabalho há 33 anos. Naquele longínquo tempo em que Mota Pinto foi sucedido por Maria de Lurdes Pintasilgo em S. Bento e o Presidente da República era Ramalho Eanes. por helenafmatos no Blasfémias

terça-feira, 26 de junho de 2012

Mais austeridade?

Completamente de acordo com isto: O porta-voz do CDS-PP, João Almeida, defendeu hoje que "não faz sentido falar de mais austeridade", mas que, caso seja preciso tomar "outras medidas" não se deverá resolver o problema com mais aumento de impostos. Aliás, a simples ideia de que o executivo, para cumprir o objectivo do défice, possa reutilizar o imposto extraordinário sobre o sector privado que usou em 2011 parece-me pura ficção que só passa pelas cabecinhas de alguns malucos, até pelas implicações que tal acto teria no nível de apoio ao actual Governo. Fizessem isso e bem que podiam acenar a bandeirinha branca e darem-se como derrotados.

Nota: se o objectivo do défice não for alcançado, este Governo ficará, efectivamente, aquém da troika. Ou seja, estará a fazer exactamente o que o PS sempre disse que faria se estivesse no poder: a aplicar uma receita mais moderada do que a que seria exigida para cumprir os objectivos inicialmente definidos. O resto é conversa - embora Seguro, pelos vistos ignorando que o actual caminho, ao que tudo indica, seja o dele, continue a dizer que aplicaria uma austeridade mais moderada do que a deste Governo. É como se a qualificação «moderada» abrangesse um eixo que vai de zero ao infinito e, sinceramente, não tenho pachorra para essa retórica política vazia de conteúdo. Mas fica a pergunta: onde estão as famosas almofadas? por Mr. Brown n’ Os Comediantes

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quando a ERC era "isenta e apartidária"


O órgão regulador dos media ilibou esta terça-feira o primeiro-ministro, José Sócrates, de alegadas pressões junto de alguns órgãos de comunicação social, mas um dos conselheiros da entidade discordou da decisão. Repescado pelo PPM. 



Em Abril de 2007, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) convocou para audições vários jornalistas, directores de informação e os assessores de imprensa do primeiro-ministro, a propósito da notícia «Impulso irresistível de controlar», publicada no semanário Expresso sobre alegadas pressões exercidas pelo Governo junto da comunicação social.
José Sócrates também respondeu, por escrito, ao órgão regulador. tsf

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tóxicos e imbecis!...

A Troika considerou que Portugal está a cumprir o programa de ajustamento e aprovou a nova entrada de fundos aí prevista. Programa negociado e assinado pelo PS, com o beneplácito do PSD que, agora no Governo, tem a estrita obrigação de executar.
Pois a generalidade dos “analistas” que a rádio especialmente convidou para comentar o assunto (com relevo para os da área socialista), e que esta manhã, em viagem, tive a pachorra de ouvir, gastaram o tempo todo a zurzir no Governo. Numa argumentação que roçou a completa imbecilidade.
Imbecilidade, ignorância profunda, se não mesmo má-fé e vontade de enganar. Argumentação ao nível da pior conversa de café. Ou de tasca manhosa.
Coisa que uma informação rigorosa e pluralista deveria banir, por simples questão de higiene pública. Mas rigor é coisa que os critérios editoriais nem sabem nem sonham o que seja. Produtos tóxicos bem mais perigosos do que os da Banca. Mas que continuam a inundar o “mercado”, pelo menos a cada meia-hora. por Pinho Cardão no Quarta Republica

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Loop

Não é uma pesquisa exaustiva, até porque sei que encontraria muitas outras referências em datas diferentes, mas acho que esta é suficientemente esclarecedora:




Num pais de gente com fraca memória é o jornalismo que merecemos.

por Mr. Brown no Os Comediantes

domingo, 17 de junho de 2012

Os portugueses aprenderam a lição?

Espero bem que sim, porque é uma lição muito cara. Mas isso vê-se nas eleições, aí é que vamos ver se os portugueses aprenderam a lição. Se as pessoas disserem que estes indivíduos são maus porque lhes cortaram salários embora tenham conseguido estabilizar as coisas no país e depois nas eleições forem dar a vitória a um bloco de esquerda, então acho que não aprenderam a lição. João Duque em entrevista ao i

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Há de tudo

Se há fenómeno estranho na vida, é o das pessoas que ganham a mania da importância. Sinceramente, não sei o que hei - de pensar quando vejo casos desses. Pessoas que,de repente, se passam a ter, a si próprias, numa conta extraordinária. Porque será? Porque será que as pessoas alteram a maneira de ser e de estar, muitas vezes, quando mudam de função, de trabalho, de cargo? Porque será que as pessoas não se lembram sempre de que a vida é uma roda e que tudo tem um termo? ler o post completo de Pedro Santana Lopes 
Um belissimo "exercicio de humildade" de alguém que muitos teimam em esquecer que foi Primeiro-Ministro de Portugal. E "quem se humilha"...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

bisa o Alto de Pina

A marcha do Alto do Pina venceu pelo segundo ano consecutivo o concurso das Marchas Populares de Lisboa.
Nas classificações por categoria, a marcha do Alto do Pina venceu ainda o melhor desfile da Avenida da Liberdade, a melhor coreografia, o melhor figurino (ex-aequo com Alfama), a melhor letra e a melhor musicalidade.
A melhor cenografia foi para Alcântara (3.º lugar), enquanto Alfama (2.º) venceu na categoria de melhor composição original com "Gentes de Alfama".
As Marchas Populares são avaliadas nas categorias de Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor Composição Original e Desfile da Avenida.
Resultados das Marchas Populares de Lisboa 2012: 
 1.º Alto do Pina (261 pontos) 
 2.º Alfama (243)
 3.º Alcântara (225)
 4.º Bairro Alto (224)
 5.º Marvila (220)
 6.º Castelo (205)
 7.º Mouraria (203) 
 8.º Penha de França (202) 
 9.º Madragoa (194)
10.º Bica (192)
11.º S. Vicente (190)
12.º Beato e Graça (ex-aequo) (187)
13.º Carnide (183)
14.º Olivais (166)
15.º Belém (164)
16.º Santa Engrácia (163)
17.º Baixa e Campolide (ex-aequo) (149)
A marcha da Ajuda foi desclassificada "por incrumpimento do regulamento", nomeadamente no artigo que corresponde à composição das Marchas Populares, refere a EGEAC no comunicado.

Espanha preocupante!

O Risco da dívida espanhola a 10 anos sobe para o valor mais alto desde a adesão ao euro oje.pt

Quase no final da jornada o risco da dívida espanhola - medido pelo diferencial entre os títulos espanhóis e alemães a 10 anos - atingiu os 529 pontos base, com os juros exigidos pelos investidores para negociarem títulos a 10 anos a ficar acima dos 6,8%, o valor mais elevado desde a entrada no euro. oje.pt   Actualizado às 14.21

terça-feira, 12 de junho de 2012

a “guerra” esquecida nas Asturias

Decimosexto día de huelga indefinida en la minería del carbón. Un día más de piquetes en carreteras y vías de tren y de enfrentamientos entre mineros y antidisturbios. Hoy, los mayores incidentes se están viviendo en Asturias. Esta mañana, un tren ha estado parado una hora entre Puente de los Fierros y Malvedo al romperse una de sus lunas por el impacto de una cadena colocada sobre la catenaria. En León, los mineros han relajado la lucha en las carreteras y se preparan para una marcha nocturna. Mientras, los representantes sindicales de la minería asturiana mantienen un encuentro con el presidente del Principado,
El Alvia que había salido de Madrid a las siete de la mañana en dirección a Gijón no ha llegado puntual a su destino. El tren, con 101 viajeros, ha estado paralizado 62 minutos al impactar con una cadena colocada sobre la instalación eléctrica. Finalmente, ha conseguido reanudar su trayecto. Las obras de reparación de la catenaria han provocado que se suspendiese la circulación en ese punto.

La circulación también ha sido interrumpida en carreteras del Principado debido a las acciones de los piquetes de trabajadores. Estos han colocado barricadas con neumáticos ardiendo en distintos lugares, entre ellos la autopista Ha-66, que comunica Asturias y León, a la altura de Campomanes; la Ha-8, en Colunga, y la Ha-63, en Vega de Anzo. En Campomanes, además, los mineros se han encaramado a los montes y lanzan cohetes pirotécnicos a través de tubos para dirigirlos hacia la carretera y hacer frente a los agentes. Estos han respondido con pelotas de goma, que han alcanzado a alguno de los manifestantes.
Estas acciones se producen después de que anoche la sede central del Partido Popular en Oviedo y las localidades de Mieres, Laviana, Siero y Aller sufrieran ataques. En el caso de las dos primeras se lanzó pintura negra contra las ventanas; en la tercera, huevos; y en las otras dos fueron rotos los cristales. Javier Fernández no El Pais

segunda-feira, 11 de junho de 2012

operação stop

A Direcção Geral de Finanças e a PSP fizeram um acordo para que as dívidas ao fisco possam ser cobradas quando o destino parar um qualquer condutor nas estradas. Mais, o fisco, já agora, aproveita para pedir à polícia que registe os automóveis acima de 50 mil euros para que possam ser considerados como sinais exteriores de riqueza e, em caso de necessidade, essa informação seja usada.
A polícia ganha assim estatuto de polícia fiscal, tal como os funcionários da EMEL, em Lisboa, tinham já ganho o estatuto de polícias, e o cidadão comum vê, por esta via, reduzido o seu estatuto de cidadão de um Estado de direito, em que há separação de poderes e direitos constitucionais.
Como sempre, esta nova invenção do Estado para cobrar mais dinheiro a quem já nenhum tem para pagar vai recair sobre a classe que um dia foi média, mas é, cada vez mais, baixa. São estes os cidadãos que se vão ver completamente desprotegidos diante da prepotência de um Estado que usa meios ilegítimos para fazer as suas cobranças, já que não vão ser seguramente as operações stop que vão cobrar os milhões de euros que, anualmente, deixam de ser pagos em verdadeiras operações profissionais de fuga ao fisco.
Dá vontade de apelar à fuga generalizada à Operação Stop ao Estado de Direito. Raquel Abecasis no PAGINA 1

“anda muito distraído”, diz Marcelo

Marcelo Rebelo de Sousa volta a criticar Vítor Constâncio desta vez depois da sua ida à comissão parlamentar do BPN.
No seu habitual espaço de comentário na TVI, o antigo líder do PSD diz ter ficado surpreendido “como é que uma pessoa que é vice-presidente do Banco Central Europeu não sabe qual é o montante de prejuízos do BPN. Anda muito distraído”.
Marcelo acrescentou que o Banco de Portugal “podia e devia ter controlado mais, se não tinha instrumentos devia ter e um governador não podia, de consciência tranquila, ser governador não notando o que se passava passava ali ao lado no BPN”.
Vítor Constâncio, ex-governador do Banco de Portugal e actual vice-presidente do Banco Central Europeu, disse que não podia ir mais longe na supervisão na altura.
Noutro âmbito, Marcelo Rebelo de Sousa diz que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, tem que falar aos portugueses para esclarecer qual o futuro da saúde em Portugal.
“O que vai ser feito só pelo Estado, o que vai ser feito pelo Estado e pelos privados, o que vai ser feito, apenas, pelos privados. Há muito a esclarecer”, disse o comentador. rr

Não dá

Desde cerca das seis e meia da tarde (sete e meia em Paris) estive a acompanhar a primeira volta das eleições legislativas francesas através de um canal gaulês. Já aqui tinha dado nota da diferença entre um bom trabalho televisivo, de informação e comentário, e a "coisa em forma de assim" que temos por cá. Mudar para os telejornais das nossas televisões, às oito da noite, corresponde invariavelmente a uma terrível experiência traumática. Como então escrevi, «o "modelo" do debate devia ser estudado pelas nossas televisões - renovação permanente dos intervenientes, perguntas bem preparadas, "ideias fortes". Já na noite de domingo, na primeira volta [ das presidenciais ], a coisa tinha sido assim: estimulante, viva, sem cansaço ou interregnos idiotas. Por cá é quase sempre a mesma pobreza franciscana, com os mesmos de sempre a dizer as mesmas coisas de sempre. Democracia em que o debate político é medíocre é uma democracia coxa. Ora os franceses, por pouco que se aprecie, ainda hoje colocam a política pura em nobres alturas, desde os protagonistas aos jornalistas.» A gente puxa, puxa, mas de facto não dá. por João Gonçalves no portugal dos pequeninos

sábado, 9 de junho de 2012

As viagens do Dia de Portugal

Muitos ignoram que o 10 de Junho não foi sempre o "Dia de Portugal". E ignoram também que a designação dessa data tem algum grau de arbitrariedade política. 

O feriado nacional do 10 de Junho foi instituído por Salazar, promovendo a grau nacional o feriado municipal que, em homenagem a Camões, fora estabelecido na cidade de Lisboa após a implantação da República. Foi, então, designado também o "Dia da Raça". Nos anos da guerra do Ultramar, o 10 de Junho ganhou um outro significado particular na memória dos combatentes, em razão da homenagem nacional de que os mortos eram objecto anualmente nas cerimónias militares no Terreiro do Paço. Não é, porém, esta importante memória dos combatentes que o feriado 10 de Junho hoje celebra. 

A seguir ao 25 de Abril, a data da revolução veio a ser declarada como "Dia de Portugal" pelo Decreto-Lei n.º 210-A/75, de 18 de Abril (ver ou descarregar *.pdf). O 25 de Abril passou a ser o "Dia de Portugal". Assim aconteceria durante três anos: 1975, 1976 e 1977, como é documentado por cartazes guardados na Biblioteca Nacional. 

Seria somente em 1978 que, pelo Decreto-Lei n.º 39-B/78, de 2 de Março (ver ou descarregar *.pdf), o 10 de Junho, depois de ter deixado cair o "Dia da Raça" do regime anterior, ganharia a denominação actual: "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas". No mesmo sentido disporia, mais tarde, o Decreto-Lei n.º 51/92, de 11 de Abril (ver ou descarregar *.pdf). 

É. O "Dia de Portugal" teve dias...

Mas o Dia de Portugal, na substância das coisas, sem necessidade de assim ser declarado, foi sempre o 1º de Dezembro, em razão de assinalar a própria existência independente de Portugal. O Decreto que o estabeleceu em 1910, há mais de um século, definiu-o assim: dia da «autonomia da Pátria portuguesa». por José Ribeiro e Castro no Avenida da Liberdade  

o bloco da syrisa...

Dirigentes do Bloco da Esquerda participam, a partir hoje, na campanha eleitoral na Grécia, estando previstas presenças em várias acções de campanha da Syriza. 
Até às eleições, o BE prevê participar na campanha através do Jorge Costa, entre 12 e 17 de Junho, do coordenador Francisco Louçã, que estará em Atenas entre 14 e 15 de Junho, participando no comício de encerramento da campanha da Syriza, e da eurodeputada Marisa Matias na noite eleitoral, a 17 de Junho. sol

com António Costa...

Chama-se Corrente de Opinião Mobilizadora de uma Alternativa e Construção, isto é, ‘Com AC’ – uma forma subtil de evocar o nome de António Costa.
O movimento não tem problemas em assumir que tem como objectivo substituir o António José Seguro pelo actual autarca de Lisboa.

...coitado do "TóZé das Feiras e Mercados"

quarta-feira, 6 de junho de 2012

industria da greve sem crise...na CP

O Sindicato Nacional de Maquinistas (SMAQ) apresentou um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário e aos feriados entre 1 e 30 de Junho.
O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial e Itinerante (SFRCI), anunciou que avançou para uma greve a todos os feriados, nacionais e municipais, e ao trabalho extraordinário a partir de 7 de junho. Assim:
na quinta-feira, dia 7, no dia 10 e no 13 de junho, a greve deverá ter impacto nos serviços urbanos de Lisboa e nas linhas de Sintra, Cascais e Azambuja,
a 24 de junho, serão afetados os serviços urbanos do Porto e
a 28 de junho, estão previstas perturbações nos serviços urbanos de Lisboa da linha do Sado. tsf.

a CP (207,7 milhões) e a REFER (95,5 milhões de euros) são “campeões” do défice nas empresas públicas.
Isto é, aquele “puto” que acabou de nascer na Alfredo da Costa já deve mais de 30 euros para sustentar os grevistas!

domingo, 3 de junho de 2012

os que ainda fazem “greves”

De acordo com um relatório divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, os prejuízos das empresas públicas praticamente duplicaram no primeiro trimestre de 2012, atingindo 240 milhões de euros. Este valor comparado com os 126,7 milhões registados entre Janeiro e Março do ano passado, revela uma subida homologa de 89,4%.
Se se tiver em conta os resultados da Parpública e da Estradas de Portugal, que não são incluídas no perímetro desta primeira análise, e dos hospitais públicos, as perdas sobem para 316,4 milhões de euros - mais 105% do que os 154 milhões registados um ano antes.

O agravamento das contas do Sector Empresarial do Estado é explicado, em grande parte, pela subida nos custos de financiamento, que provocaram uma forte derrapagem nos resultados financeiros.
Entre Janeiro e Março deste ano, este indicador atingiu prejuízos de 335,8 milhões de euros, quando se tinha ficado por perdas de 198,6 milhões no mesmo período de 2011. 
Por outro lado, a evolução global das receitas (incluindo todas as empresas e hospitais do Estado) foi negativa, com o volume de negócios a cair 8% para cerca de 1,8 mil milhões de euros. E a redução de
custos fixou-se em 4,7%.
economia