Paulo Portas, defende na carta aos militantes que os partidos do "arco da governabilidade" devem ter "prudência e responsabilidade" perante o agravamento da "incerteza externa", defendendo "diálogo privilegiado" com o PS, ao qual exige ponderação.
O líder democrata-cristão afirma que "o nível de impostos já atingiu o seu limite" - como foi divulgado pelo Expresso no mês passado -, justifica que "praticamente todas as medidas fiscais tomadas" resultam do "cumprimento de obrigações do acordo externo", defendendo uma "política fiscal seletiva, competitiva e favorável à família, à empresa e ao trabalho" para o período pós ´troika'.
No mesmo sentido, Portas reitera o apelo a que "o Partido Socialista pondere melhor a tentação de fazer oposição a qualquer preço", lembrando que o "triunvirato" sobre o qual os socialistas dirigem a sua oposição "entrou em Portugal pela sua mão". ACL. Lusa
Paulo Portas reapareceu e, fico preocupado, ainda não emergiram os submarinos.