terça-feira, 29 de novembro de 2011

"As revoluções às vezes são rupturas e resolvem os problemas."

Mário Soares que lança amanhã em Lisboa o livro "Um Político Assume-se", onde conta a história da sua vida política. A propósito o jornal i entrevista o ex-Presidente da Republica que se mostra preocupadíssimo com a situação na Europa e admite que podemos estar em vésperas de "uma revolução". DN

mesmo que não se concorde é importante ler  

domingo, 27 de novembro de 2011

O grande especulador nacional

Dívida Pública Directa do Estado - Fonte: Instituto Gestão do Crédito Público
Março de 2005- 92,7 mil milhões.
2005 - 102 mil milhões
2006 - 109 mil milhões
2007 - 113 mil milhões
2008 - 118 mil milhões
2009 - 133 mil milhões
2010 - 152 mil milhões
2011 (30 de Junho) - 172,4 mil milhões
Sócrates cometeu a proeza inimaginável de praticamente duplicar a dívida nos seus seis anos e três meses de governação. Aos 92,7 mil milhões que recebeu juntou mais 80 mil milhões, à razão de 10,6 mil milhões por ano!... E, para coroar a façanha, só nos últimos 25 meses do reinado, endividou-nos em mais cerca de 40 mil milhões!...Claro que teve que começar a pedir emprestado até para pagar os juros.
A especulação tem um nome e é nacional. Mas agora fazem as greves contra o governo e os especuladores internacionais!... por Pinho Cardão no Quarta Republica

Ministro mal informado ?

Paulo Portas (CDS/PP) foi mal informado por José Cesário (PPD/PSD), sobre contas deficitárias do Consulado de Osnabrück afirma Nelson Rodrigues, o coordenador do movimento "Osnabrück não Desiste".
"Fomos obrigados a fazer escolhas" e os postos a serem fechados são "os que têm maiores prejuízos, maior défice", disse José Cesário, esta semana, à agência Lusa.
"Isso é uma mentira escandalosa e não corresponde aos factos". "O vice-consulado de Osnabrück tem uma despesa anual fixa de 42 mil euros e tem entradas superiores aos cem mil euros. É uma das poucas unidades consulares a nível mundial com resultado positivo. Logo, as afirmações do secretário de Estado José Cesário não correspondem a verdade", argumenta Nelson Rodrigues.
Segundo Nelson Rodrigues, o vice-consulado tem três funcionários (mais o vice-cônsul) para atender cerca de 23 mil pessoas da região, "que corresponde 101 mil quilómetros quadrados, o equivalente a 66 por cento do território português." noticias.pt

Fado de Lisboa é Património Imaterial da Humanidade




A decisão foi tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Falta Fátima para voltamos aos “3 F’s”…

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

o "novo paradigma"...



greve da função pública custará quase 600 Milhões de euros e empregos...

O governo britânico estimou que a greve do sector público na próxima semana possa custar cerca de 500 milhões de libras (582 milhões de euros) e perda de empregos.
"Se perdermos uma boa parte da produção económica é difícil ver como é que isso não se traduza em perda de empregos", afirmou o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Francis Maude. 

nem quero pensar o que se diria cá no burgo se por acaso houvesse uma declaração daquelas... “outros paradigmas” diria o nosso venerando ex-presidente!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

23 anos de experiência


Entretanto, parece que a experiência enquanto assessora no superministério não estava a correr pelo melhor, mas não há problema: há um cargo no Turismo de Portugal à sua espera. O quê que estão à espera que pensemos disto? por Mr. Brown no The Comedians com sublinhados do Aldeia Rica

encontro em Paris

Parece que Rodriguez Zapatero (Arte Contemporânea) vai para Paris ao encontro de Pinto de Sousa (Filosofia) e eventualmente à procura da “luz” que dizem existir naquela cidade.
A “má-língua” acrescenta que irão à espera de Pampadreou e Berlusconi.
um “alerta” d’O Andarilho que ainda nos presenteia com este post

domingo, 20 de novembro de 2011

só estes é que saúdam?

O CDS-PP saudou o Partido Popular (PP) espanhol, neste domingo, pela “extraordinária” vitória que obteve nas eleições gerais e que, de acordo com as últimas projecções, permitirá a Mariano Rajoy governar com maior absoluta.

Em comunicado, os populares afirmam que “a vitória do PP é a prova de que os eleitores de Espanha confiam no centro-direita para saírem da difícil situação em que se encontram”.

Assim, “o CDS deseja felicidade ao futuro governo no sentido de poder promover o crescimento económico de Espanha e de poder contribuir para o controlo das dívidas e dos défices na União Europeia”. O partido, acrescenta ainda o comunicado, entende que o PP terá “um contributo importante para a resolução da crise do euro”.
Entretanto, o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, enviou uma mensagem pessoal de felicitações ao presidente do PP espanhol e futuro presidente do governo de Espanha, Mariano Rajoy. publico.pt

Qual o preço da “nova democracia”? Goldman Sachs conquista a Europa

A subida de Mario Monti ao cargo de primeiro-ministro italiano é notável por mais razões do que é possível adiantar.
Mediante a imposição de regras por tecnocratas não eleitos que suspenderam as regras normais da democracia, e talvez de toda a democracia. Ao colocar um alto assessor de Goldman Sachs no mais elevado cargo político de una nação ocidental, ergueram a nova dimensão o poder político de um banco de investimento que poderia muito bem pensar-se que era simplesmente tóxico. por  Carlos Sério no Classe Politica

 


Ler mais no

e não lhe acontece nada!

O Presidente do Conselho Directivo do Instituto Tecnológico e Nuclear, Júlio Martins Montalvão e Silva, gastou mais de dez milhões de euros em 2009, apesar de só ter permissão para autorizar despesas e pagamentos abaixo de 200 mil euros, revela uma auditoria do Tribunal de Contas. noticias.pt

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sábado, 19 de novembro de 2011

menos hospitais no SNS ?

Passos Coelho anunciou que o Governo vai devolver às misericórdias os hospitais públicos que foram nacionalizados depois do 25 de Abril de 1974.
São 23 as unidades que estão nesta situação. No grupo estão como hospitais de grande envergadura, como o Santo António (Porto), e outros mais pequenos, como os do Montijo, Serpa, Régua, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Famalicão, Valongo, Cantanhede e Anadia.
Em 1974, os hospitais,  que eram quase todos propriedade das misericórdias, foram nacionalizados, à excepção de três, lembra Manuel Lemos, o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, que acrescenta que a actividade das misericórdias, que hoje gerem 18 hospitais, mais do que duplicará com a anunciada devolução”. publico.pt 

Recorde-se que Paulo Portas defendeu, em passado recente, uma nova geração de contratualização de serviços de saúde e apoio social com as Misericórdias que considerou exemplos de generosidade, de solidariedade e de política social, mesmo antes de existir o estado social...
nessa altura ficou-me a dúvida sobre os benefícios que isso traria ao Serviço Nacional de Saúde.
Uma duvida que aumentou quando Ana Jorge, a ministra da Saúde, assinou os acordos de cooperação no valor de 22 milhões de euros com uma dúzia de hospitais das misericórdias e se avolumou com o agora anunciado por PPC...


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vale a pena ser ex-governante em Portugal?

No livro “Como os políticos enriquecem em Portugal”, o jornalista António Sérgio Azenha junta dados e apresenta números. Quando compara os salários de alguns políticos antes, durante e depois da sua passagem pelo Governo, os números são expressivos: há aumentos entre os 153% e os 3000%. Equivale, por exemplo, a ganhar cerca de 22 mil euros anuais antes de entrar para o Executivo e perto de 700 mil após sair. À Renascença, o autor fala de uma “legislação permissiva”, que permite a valorização da carreira profi ssional. As contas do antigo Primeiro-ministro também merecem uma análise. O jornalista refere-se ao tema como “o intrigante caso de José Sócrates”. Renascença mediaserver

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Mercadocracia

Em poucos dias, os primeiros-ministros grego e italiano saíram de cena. George Papandreou e o Silvio Berlusconi deram lugar a Lucas Papademos e a Mario Monti. Os seus governos cairam perante a ameaça de aprofundamento da crise nos seus países. E tal não aconteceu por expressão do voto popular. Não aconteceu também porque uma qualquer instituição política do seu país, como a Presidência da República, tenha condenado as suas políticas e os tenha considerado incapazes de continuar a governar os seus países. Papandreou e Belusconi caíram porque as taxas de juro da dívida dos seus países assim o determinaram. Cairam porque os mercados andavam nervosos e depressa foi-lhes indicada a porta da saída. Ainda tentaram resistir, mas o seu esforço adivinhava-se desde logo inglório.
...
A supremacia da economia sobre a política, ou do capital sobre o povo, não é um tema novo. Pelo contrário, povoou grande parte das ideologias políticas dos séculos XIX e XX. Eis como, em pleno século XXI, temos um exemplo claríssimo deste tipo de fenómeno. Ninguém esperava que estas dinâmicas desaparecessem nos dias que correm. Quando muito, seria sim expectável que se mantivessem de forma mais dissimulada, menos evidente. Mas não, parece que afinal a tradição ainda é o que era. por João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofa (Artigo hoje publicado no Açoriano Oriental)

Ou a rua ou as urnas

Está um deputado a dizer no parlamento que a rua vai fazer cair esta maioria. Se este deputado fosse de direita era, e muito bem, tratado como um trauliteiro demagogo. Como é de esquerda isto parece que faz parte do jogo democrático. Mas o que convém é que o deputado em questão decida se quer fazer cair governos nar rua ou integrar uma democracia parlamentar. Usufruir do melhor desses dois mundos é que não pode ser. por Helena F Matos no Blasfemias

faça um gesto feio...

"O senhor está no fim da sua carreira política, deixe o seu lugar. Convido-o, a demitir-se. Aproveite a bancada onde está e faça um gesto feio.” Paulo Campos
devolva-se-lhe e investiguem-no

recomendo Um exercício recomendável

domingo, 13 de novembro de 2011

recados


"Vamos ter que dar mais poderes a Bruxelas, por exemplo o direito de intervir se os países não cumprirem o pacto de estabilidade e crescimento". Angela Merkel

O vírus da ópera-bufa alastra


Ontem (…) surpreendi-me com multidões a festejar a partida de Berlusconi: "Festa frente ao Palácio do Quirinal [onde o primeiro-ministro apresentou a demissão]", titulavam os sites dos jornais italianos. Um vídeo mostrava Antonio Di Pietro, o célebre juiz que lutou contra a corrupção, eufórico: "Para casa! Para casa", gritava ele a Berlusconi. Mas Berlusconi caiu porque o povo o quis? Caiu com o que o juiz investigou? Não, caiu porque uns extraterrestres deram má nota a Itália. E isso celebra-se? por FERREIRA FERNANDES no dn

Hipocrisia Italiana, Hipocrisia Europeia

Berlusconi foi eleito pelos italianos. Eleito. E por mais do que uma vez. Há uma grande, grande onda de hipocrisia a perpassar toda a Itália nestas horas em que se celebra a saída de Berlusconi. Li no Facebook que Berlusconi era um jogador. Pois era e é mas está muito longe de ser o maior gambler ou o que mais determina, neste momento, o destino da União Europeia.
Esta onda anti-Berlusconi que se estende e se faz celebrar em tantos outros países da Europa lembra-me o quanto os europeus adoram odiar os políticos americanos [em especial os da direita (?)] ao mesmo tempo que poupam e protegem olimpicamente os líderes em que eles próprios votam e que elegem.
Neste momento, os big gamblers da Europa não são nem Berlusconi, nem os mercados, nem o Obama, nem os chineses (que já começam a ser uma espécie de novos judeus: não há dia em que não oiça um europeu criticá-los). Os verdadeiros big gamblers da Europa são Sarkozy e Merkel.
Soluções verdadeiras para a crise têm sido e continuarão a ser adiadas até depois das eleições na França e na Alemanha tudo porque aqueles dois têm medo de que, se implementarem agora as medidas necessárias para travar a crise, não consigam ser reeleitos.
Mas okay, em vez de se falar em Sarkozy e Merkel (e, já agora, Putin/Medvedev e Medvedev/Putin), embora lá continuar a dizer que o Berlusconi era um jogador e que o povo italiano nunca teve nada a ver com o assunto Berlusconi. por Ricardo Vicente no Forte Apache

mas ainda há ingénuos…a Santa Ingenuidade, AQUI, no mesmo blog.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

voltaram as RGA's

Assistir à discussão do OE2012 foi recordar os saudosos anos sessenta!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

recados

Jorge Bacelar Gouveia afirmou hoje à agência Lusa, no Porto, que a suspensão dos subsídios de Natal e de férias é "inconstitucional", porque atinge apenas uma parte da população activa. noticias.pt
 
Os bancos que não cumpram as metas de capitais próprios exigidas poderão ser obrigados pelo Banco de Portugal a recorrer ao fundo de recapitalização de criado pela troika e vão ter um representante do Estado a fiscalizar o “bom” uso do dinheiro. dn

Otelo Saraiva de Carvalho é contra manifestações de militares, mas defende que, se forem ultrapassados os limites, com perda de mais direitos, a resposta pode ser um golpe militar, mais fácil do que em 1974. dn

premonições

O STAL alerta para milhares de despedimentos se for implementada a reforma da administração local proposta pelo Governo, que prevê a extinção de 2.400 juntas. noticias.pt
e
Vasco Lourenço diz que a convulsão social é inevitável, porque as políticas estão a pôr "cidadãos contra cidadãos", acrescentando ter esperança que os militares consigam "ter calma" e ser um "esteio no meio da perturbação". noticias.pt

Oposição Responsável

O Partido Socialista vai defender um ajustamento dos prazos de Portugal para o cumprimento do programa de assistência financeira, afirmou, A.J.Seguro, em entrevista à TVI.
O secretário-geral do PS referiu que o seu partido foi contactado pela troika, através do Governo, para uma reunião e que, “eventualmente”, também está disponível para defender junto da troika um alargamento do programa de consolidação orçamental até 2015 

Foi o governo minoritário do PS que assinou o memorando de entendimento com a troika que está a ser executado pelo actual governo de maioria do PPD/PSD – CDS/PP, por tal, esta tomada de posição de José Seguro, assumindo as responsabilidades do seu partido, é, mais que entendível, uma atitude de estado.
Isto é que é ser uma oposição responsável, algo a que já não estavamos habituados. noticias.pt

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

de cabo de esquadra

Tem sentido que se peça a reformados e pensionistas que ganham por exemplo mil euros que abdiquem do subsídio de férias e de Natal, e que não se peça absolutamente nenhum sacrifício a um trabalhador de uma empresa privada que ganhe 1.500 ou 2.000 ou 2.500 euros?”, questionou o secretário-geral do PS, em Odivelas. Seguro indica desta forma que está disposto a um aumento dos impostos sobre os privados de forma a evitar o corte dos dois subsídios.”, no Jornal de Negócios.
Por momentos – santa ingenuidade! – ainda pensei que o líder do PS, apoiado em alguma proposta definida por aqueles jovens turcos que em matérias de Orçamento de Estado têm feito marcação cerrada ao Ministro das Finanças, pudesse propor outras formas de reduzir a despesa em alternativa a um dos dois subsídios. Uma forma de o conseguir seria cortar nos 15 mil milhões de euros que esse infindável universo de serviços e fundos autónomos gastam e consomem por ano ao Orçamento de Estado. Isso, sim, seria uma negociação pró-activa, de convergência político-partidária e em prol do superior interesse da Nação que, recorde-se, estando insolvente tem é de reduzir na sua despesa. Mas não, Seguro e os seus jovens turcos, num País em que a receita corrente do Estado para 2012 está projectada em 41% do PIB, ou 70 mil milhões de euros (em média, 7.000 euros por português), sugerem mais um aumento de impostos. Que cabecinhas pensadoras!
Ps: Parece que Rui Rio, economista de formação, se terá lembrado do mesmo. Enfim, sem comentários. por Ricardo Arroja n’ O Insurgente

domingo, 6 de novembro de 2011

há cada vez mais “gregos”…

O Governo grego excluiu a demissão de George Papandreou como primeiro-ministro antes de ser conseguido um acordo entre os partidos para a formação de uma nova equipa governativa.
"Devemos concluir esta noite um acordo para a formação de um Governo de 'cooperação' nacional, é possível se todos demonstrarem a coragem necessária. Também seria útil termos esta noite o nome do primeiro-ministro", afirmou, Ilias Mosialos, o ainda porta-voz do Governo Helénico.

Isto fez-me lembrar o tempo em que o agora desaparecido Paulo Portas sugeriu ao PS que indicasse para primeiro-ministro, um substituto "moderado" e "com os pés assentes na terra". E que, sob essa nova liderança socialista, se celebrasse uma coligação para, nos três anos que restavam até ao final da legislatura em 2013, "tirar Portugal deste atoleiro". Pinto de Sousa fez-lhe o seu melhor sorriso amarelo, avançou com mais um PEC, e celebrou o acordo com os “donos” da UE.
O remédio Portas teria sido uma melhor solução que a que se seguiu, da tróica às eleições e àquilo que temos agora e ninguém aprendeu nada, pois parece que, se nós nos estamos a ver gregos, os helénicos querem parecer-se connosco.

sábado, 5 de novembro de 2011

"Não estamos dispostos a tolerar isto"

"Antigua e Barbuda, Barbados, Botswana, Brunei, Panamá, Seychelles, Trinidad e Tobago, Uruguai e Vanuatu não adoptaram um quadro jurídico adaptado à troca de informações fiscais", revelou o presidente francês que acrescentou que a Suíça e o Liechtenstein também ainda não adoptaram a legislação que permite aquela troca de informação .
"Não queremos paraísos fiscais. A mensagem é clara: Os países que acolhem paraísos fiscais e que encubram informação financeira serão banidos da comunidade internacional", declarou Sarkozy que preside atualmente ao G20.
Para que se perceba: “troca de informações” significa que, por exemplo, um governo pode exigir aos paises com offshores uma listagem dos depositos e depositantes neles sediados. 
...mas tenho pouca esperança de que alguém terá a coragem de mudar do “serão” para o “estão banidos”!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

“contra” o Orçamento de Estado

Dezenas de personalidades subscreveram um manifesto contra o Orçamento de Estado, onde são feitas críticas a este documento e onde se diz que as medidas extraordinárias previstas no Orçamento chegam a colocar em causa alguns princípios fundamentais do Estado de Direito.
«Brutal», «excessivo», «iníquo», «desproporcionado», «desrazoável», «gravíssimo», «punitivo» são adjectivos que constam do Manifesto em Defesa da Democracia recorre no apelo à classe política subscrito por académicos, professores, médicos, economistas, filósofos e arquitectos. tsf
e

terça-feira, 1 de novembro de 2011

o que o povo quiser

na minha opinião, o anúncio de ontem representa a vitória da Democracia com ‘D’ grande. Em particular, a vitória daqueles que, como eu, deixaram de acreditar na legitimidade democrática de muitas decisões que se têm tomado, por esse mundo fora, através dos órgãos emanados da chamada democracia representativa. Assim, ao entregar a decisão final sobre os destinos do seu país aos seus concidadãos gregos, Papandreou fez o que a (boa) consciência de qualquer político na sua situação obrigaria a fazer. Venceu, portanto, a noção de “government of the people, by the people, for the people”. E ainda bem.
Agora, há uma coisa que convém salientar: ao contrário do que as sondagens indicam, é importante que os gregos entendam acerca da impossibilidade de, por um lado, conciliar o perdão da dívida e as condições de austeridade que lhe estão associadas e, por outro lado, de assegurar a sua permanência na zona euro. Querer o melhor dos dois mundos, simplesmente, não é possível. Se votarem “Sim”, pelo novo acordo, a austeridade manter-se-á, bem como a exigência de reformas estruturais que, a prazo, curem o problema da falta de competitividade e o défice externo da economia grega (portuguesa). Se, pelo contrário, votarem “Não”, condicionarão a Grécia (Portugal) à saída do euro, sendo quase certo que, antes do regresso a alguma prosperidade, afundarão mais do que aquilo que já afundaram porquanto o défice na balança de pagamentos terá de se ajustar à bruta e instantaneamente. por Ricardo Arroja no Portugal Contemporaneo

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Greece is done, I sink

o caminho que descrevi é o único que tem o patrocínio da lógica mais elementar. Não deixa de ser irónico que a Grécia, berço da nossa civilização, tenha agora na mão o detonador que pode fazer implodir o braço mais avançado da construção europeia. Para já, a noite das bruxas de 31 de Outubro de 2011 contínua a produzir vítimas no day after. Os mercados afogam-se no vermelho. E não é ketchup. É sangue. Se o leitor aprecia histórias de terror, está no sítio certo. Tenha medo, tenha muito medo. Se a lógica se impuser, ninguém ficará incólume. Para Portugal será um desastre. por Rui Rocha no Delito de Opinião

post completo, a não perder, AQUI