sexta-feira, 30 de setembro de 2011

“Tintim” vai a tribunal

A banda desenhada “Tintim no Congo” vai a julgamento hoje, na sequência de um processo movido em 2007 por um cidadão congolês, que exigiu a sua retirada do mercado por alegados conteúdos racistas.
Bienvenu Mbutu Mondondo, o queixoso, considerou os conteúdos da história, escrita pelo belga Hergé em 1930, “ofensivos” para os congoleses. A história, acusou, faz a “propaganda da colonização”...

...no minimo é ridiculo!

Grafitti

Está no "l'air du temps" de certa intelectualidade modernaça aceitar a livre prática do "grafitti", dando-lhe dignidade de expressão artística e afirmando o dever de tolerância perante esses selváticos atentados de poluição visual. Como absolvição de todos esses actos, mostram escassos exemplos em que esse tipo de pintura anima, por uns meses, a fachada de alguns prédios abandonados.

O presidente da Câmara do Porto, num ato de meridiano bom senso, decidiu dar ordens à polícia municipal para tentar punir os responsáveis por estes aptos. Como não podia deixar de ser, logo surgiram vozes libertárias a reclamar o direito dessa gandulagem à livre "expressão" nas paredes dos outros. Será que esses paladinos da liberdade seriam tão afirmativos se as portas das suas casas tivessem o mesmo destino das que a fotografia mostra? por Francisco Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Se não nos receberem, só saímos daqui à força"

Cerca de 20 professores contratados que ficaram sem colocação invadiram o Ministério da Educação e, desde as 11h, exigem ser recebidos pelo ministro Nuno Crato.
Aqueles professores exigem que o Ministério da Educação reconheça publicamente o erro e que volte a ser possível a candidatura antes do lançamento da próxima bolsa de recrutamento.
Para além disso, querem que «aos professores vítimas do erro ministerial - quer permaneçam no desemprego quer venham a obter uma colocação posterior - seja contabilizado o tempo de serviço a partir da data da bolsa de recrutamento em que o erro foi detectado (19 de Setembro)» e que «seja atribuída uma indemnização compensatória aos professores ultrapassados neste processo que já não venham a ser contratados no presente ano lectivo».

Depois de os políticos-candidatos terem ocupado o Jornal da Madeira chegou a vez aos professores…
As declarações de dirigentes partidários e de centrais sindicais, além das do nosso primeiro, começam a verificar-se!
Quem é que se segue?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Merkel propõe perda de soberania para quem falhar critérios de estabilidade


"Uma nação perdoa sempre os prejuízos materiais que lhes são impostos, mas não perdoa uma afronta à sua honra, sobretudo quando se age à maneira de um predador, que pretende ter razão a qualquer preço.  Weber, Max, Ciência e Política. Duas Vocações. Editora Cultrix. São Paulo 1998

em quem confiar?

Ao fim de três meses de Governo, uma coisa é já certa: este é um Governo que funciona a duas velocidades - a dos políticos e a dos técnicos.
Como a situação é grave, para o cidadão comum, vale mais a pena ouvir o que têm dizer os técnicos do que os políticos, porque, em última análise, serão os técnicos a ditar as regras.

O pingue-pongue de declarações deste fim-de-semana diz tudo. Vítor Gaspar, o ministro que nos habituámos a ouvir com más notícias, disse este fim-de-semana que “o pior em Portugal ainda está para vir”.

Miguel Relvas, o ministro que, dizendo-se politico, tem como função manter o povo animado, veio, logo a seguir, dizer que não se devem ler à letra as palavras do ministro. Para Relvas, o que Gaspar quis dizer foi que “existem muitas reformas pela frente e só com essas reformas é que o país consegue criar emprego e crescer”.

Segue o conselho para quem tiver dúvidas: o melhor é fazer mais fé nas palavras do ministro Gaspar do que nas do ministro Relvas. Diz o ditado que “homem prevenido vale por dois”.
Pois bem, se quer estar prevenido, não há que hesitar: a razão está do lado do ministro das Finanças. Raquel Abecasis

domingo, 25 de setembro de 2011

também eu, culpado, me confesso…

«Perto dos 70 anos, no fim de um Verão em que Portugal deu de si um espectáculo triste, é a altura de perguntar o que a minha geração, que chegou à idade adulta com o "25 de Abril", fez da famosa liberdade tão esperada durante Salazar e Caetano. Para começar, e de acordo com alguns militares sem letras, tentou tudo para a suprimir. Com poucas excepções assistiu calada, ou mesmo se juntou, à louca procissão do PREC, em nome de uma doutrina que não percebia e de uma sociedade em que nunca aceitaria viver. Esta demissão e esta vergonha ficaram para sempre. A ausência do que tinha sido o movimento estudantil entre 1960 e 1974 no Governo e nos partidos entregou o poder a uma série de arrivistas, que não o tornaram a largar. Quem se perdera pelo grotesco labirinto da esquerda bem pensante por uns tempos desapareceu. O "cavaquismo", aliás, dispensava um pessoal democrático e até a política. Um vago resto do PS sobrevivia (bastante mal) à volta de Soares, que se conseguira eleger Presidente da República, e o que sobrava, disperso e desmoralizado, caíra numa absoluta irrelevância. Muita gente (de esquerda e de direita) emigrou, às vezes definitivamente, para a vida privada ou para a máxima sinecura da "Europa". O "novo" Portugal acabou por nascer e crescer à revelia da minha geração: no Estado, nos partidos, na sociedade. Não era os Portugal que tínhamos querido, nem sequer um Portugal de que pudéssemos gostar. A "história" passara por nós, confusamente, deixando uma prosperidade duvidosa e uma desordem íntima e eufórica, que nos repelia e a que, de qualquer maneira, não pertencíamos. O que veio a seguir - Guterres, Barroso, Santana - não melhorou as coisas. Fora dos partidos não havia nada e ninguém aos 50 ou 60 anos se iria meter na guerra sectária em que eles se gastavam. A posição "decente", e quase unânime, estava em não se meter nessa trapalhada, fosse sob que pretexto fosse. Até porque, no intervalo, uma invasão de oportunistas, com mais força e muitíssimo mais zelo, tapava a boca e o caminho ao mínimo sinal de responsabilidade ou de inteligência. O regime de Sócrates não emergiu por acaso; emergiu desta terra já bem preparada para a corrupção e o arbítrio. Nessa altura, a minha geração só servia para propósitos decorativos. Via e lamentava o desastre que se ia preparando. Mas raramente lhe ocorreu que ela própria também era culpada.» Vasco Pulido Valente, Público

também eu, culpado, me confesso…

Quando uma imagem vale mais do que mil palavras...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

cinco ou sete mil milhões que ninguém viu...

O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, admitiu que a dívida da região deverá situar-se nos cinco mil milhões de euros, sublinhando que se trata de um montante idêntico ao do passivo do Metro do Porto, mas
O líder do CDS-Madeira, José Manuel Rodrigues, faz contas diferentes e calcula que as dívidas da região atinjam sete mil milhões de euros, sem contar com os “buracos” das câmaras e empresas municipais, ora
desde 2006 que o Tribunal de Contas enviava relatórios que ninguém queria ler ou era incapaz de interpretar... e agora só há um culpado? 
Quanto à abertura manifestada por Alberto João Jardim para uma coligação com o CDS-PP, caso falhe a maioria absoluta nas eleições de 9 de Outubro, José Manuel Rodrigues diz que isso só seria possível se o actual presidente regional se retirasse.

pagar para trabalhar? Já faltou mais!

O pagamento dos feriados irá cair para metade, tal como as horas extraordinárias e folgas e o despedimento mais fácil. dn

Em Agosto de 2009, Paulo Portas afirmava que “o trabalho extraordinário deve ser isento de imposto ou sujeito a uma tributação reduzidíssima”.
O salário a quem o merece”, resumia o líder democrata-cristão no discurso de apresentação do programa eleitoral do partido, acrescentando que “o esforço suplementar do trabalhador deve ficar para ele”.
Agora, Portas, está esquecido ou refém, o que será bem pior… Jornal de Negócios
Menos refém estará Bagão Félix, próximo do CDS-PP, que considera que a medida, que o governo Passista vai propor, irá desincentivar novas contratações. dn

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

afinal sabiam todos…


...e depois ficam admirados porque, cada vez mais. são menos os que acreditam nos políticos (e nos jornalistas!).
Rui Caetano deputado do Partido Socialista, eleito pelo Circulo da Madeira, à Assembleia da República decidiu suspender o mandato, alegando que apesar da responsabilidade da situação financeira ser do Governo Regional não se revê nas posições do seu partido nesta questão. público

As PPP, o roubo de uma geração

Entre 2014 e 2026, nós, portugueses, iremos pagar todos os anos mais de 1.500 milhões de euros em PPP. 1500 milhões é o mínimo, porque a conta pode chegar aos 2500 milhões (entre 2014 e 2018). Até 2038, iremos pagar - no mínimo - 1000 milhões por ano. A conta das PPP só baixará dos 500 milhões por ano em 2040. Ou seja, os meus netos ainda vão ter de pagar a conta deixada por Sócrates. Como já afirmei, a questão não é a reestruturação da dívida (até porque isso nem depende só de nós; estamos numa moeda partilhada). A grande questão passa por reestruturar esta conta com os construtores e concessionárias. por Henrique Raposo no Clube das  Republicas Mortas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Julio Resende












           JÚLIO  RESENDE
               1917  -  2011

Dislike

Alberto João Jardim tem sido, principalmente nos últimos dias, alvo da crítica desabrida da esmagadora maioria dos portugueses. Dado como exemplo de como não se deve governar é apontado a dedo como gastador-mor e um dos grandes responsáveis pelo gigantesco buraco – mais um – nas contas deste desgovernado e ingovernável país.
Independentemente das inúmeras tropelias financeiras que o homem tenha, alegadamente, feito durante a sua já longa governação, não me parece que haja muita gente com moralidade suficiente para o atacar. Isto, claro, no âmbito estritamente da gestão financeira da ilha e do endividamento a que conduziu a região. Quem ataca o governante madeirense que olhe para o todo do país ou, se não se quiser dar a esse trabalho e ficar pelas coisas mais comezinhas, para a sua autarquia. Qualquer uma serve. É só escolher entre os trezentos e oito municípios e mais de quatro mil freguesias. De caminho pense um pouco e, para não criticar apenas comportamento alheios, ponha a mão na consciência e reflicta se nunca exigiu nada ao seu autarca, se não se congratulou com aquele fantástico espectáculo do Carreira, meteu uma cunha para um emprego lá na autarquia ou andou a espalhar “likes” sempre que é anunciada mais uma obra sem a qual os moradores lá da terra passavam muitíssimo bem e que, por mais estranho que possa parecer, desequilibra também ela as contas do Estado.
É fácil criticar, à posteriori, quando estas coisas vem a público. Aí o gajo que autorizou é “um malandro”, ”devia ir preso” e “andou-se a amanhar”. O pior é que muitas vezes fomos nós que exigimos, aplaudimos a sua actuação e, no fim, quando a factura é apresentada, fazemos de conta que não o conhecemos e que não é nada connosco. Por isso é bom que se perceba que o descalabro das contas nacionais, incluindo regiões e autarquias, é culpa de todos. Ou os “likes” nascem de geração espontânea?!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

o culto da desinformação no “politicamente correcto”...

Tresler
Jornalisticamente falando, «perde eleições» quem está no poder. Não era o caso. Logo, a notícia correcta seria «SPD renova vitória em Berlim». Ou ainda mais factual: «Coligação de esquerda vence em Berlim mas perde maioria».
É que os factos podem ser chatos chatos, mas não há volta a dar-lhes.
1. O governo estadual de Berlim era formado pela coligação entre SPD e a extrema-esquerda do Die Lieken.
2. Os partidos da coligação perderam votos e deputados: 6 deputados o SPD e 4 o Die Liken.
3. «O Partido de Merkel» ganhou votos e deputados: +2% e + 2 deputados.
4. Os 2 partidos de esquerda que até agora governavam em maioria, perderam-na e provavelmente terão de chegar a um entendimento com o Verdes.
Aliás, é já uma tradição nacional qualquer leitor mais avisado ter de se socorrer de fontes não-portugueseas para saber verdadeiramente o que se passa na maior parte dos países. Veja-se também o caso das recentes eleições eleições na Dianamarca.
Pergunte-se a qualquer pessoa e todos dirão que os sociais-democratas ganharam as eleições naquele país. Errado.
Na verdade, foram o segundo partido mais votado. Perderam votos e um deputado. Tiveram o pior resultado eleitoral nos últimos 100 anos.
O partido do primeiro-ministro cessante subiu votos e teve mais um deputado.
Apesar disso, a líder social-democrata será primeira-ministro. Porque os partidos mais á esquerda aumentaram a sua votação e os parceiros conservadores do actual governo desceram muito. A esquerda formou uma coligação com maioria parlamentar. Normal. Já por cá ainda haveria um chiliques e desmaios de raiva se um segundo partido mais votado fosse chamado a governar em maioria. Mas é o que há….
Ainda um pormenor: os jornalistas portugueses, para além dessas omissões, ainda condimentaram as peças com referência a uma eventual penalização governamental por causa das restrititivas leis de imigração. Azar: a nova primeira-ministro e o seu partido são defensores intransigentes dessas mesmas leis e nem pensam sequer em as rever….por Gabriel Silva no Blasfémias

só mais uma nota…

Se Alberto João Jardim tivesse o mínimo de vergonha na cara, retirar-se-ia imediatamente do cargo que ocupa.
Se alguns deputados fossem verdadeiros representantes do povo e não de ridículos interesses partidários não comparariam as correcções aos défices do antigo Governo da República com este tenebroso escândalo.
Se Cavaco Silva fosse efectivamente o presidente de todos os portugueses e o garante do regular funcionamento das instituições, faria uma declaração ao País sobre o assunto e não insultava os seus concidadãos afirmando que "ninguém está imune aos sacrifícios".
Se Passos Coelho quisesse mostrar respeito pelos sacrifícios dos portugueses, diria imediatamente que Jardim não tem condições para desempenhar o cargo que ocupa, nem tem lugar no PSD.
por PEDRO MARQUES LOPES no Diário de Noticias

um génio!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Haja respeito

O que será que os políticos portugueses ainda não perceberam sobre a situação que o país vive?
Quem ouve o discurso político dos últimos dias, desde as inenarráveis desculpas do Dr. Alberto João Jardim para nos meter numa situação ainda mais grave do que aquela que já enfrentávamos, até ao bate boca entre o líder do PS e o Primeiro-ministro, tem razões para entrar em pânico.
Jardim ensaia o discurso do Robin dos Bosques, com a diferença que em vez de roubar aos ricos para dar aos pobres, roubou os pobres para dar aos remediados.
Seguro esquece-se que, independentemente das conveniências políticas, a diabrura de Jardim só foi possível porque os seus colegas de partido, Vítor Constâncio, Guilherme de Oliveira Martins, José Sócrates e Teixeira dos Santos, foram incompetentes.
Passos Coelho não mostra nada de bom ao não chamar os bois pelos nomes, tentando assim não sofrer grandes danos políticos depois de conhecido o escândalo.
A todos estes senhores é urgente passar a mensagem de que Portugal não é uma PlayStation último modelo. Aqui há gente que trabalha honestamente para pagar as contas ao fim do mês e que merece o respeito de uma classe política que tarda em demonstrar que está à altura das responsabilidades. Raquel Abecasis Página1

da dívida oficial dos PALOP

Segundo o Banco de Portugal, a totalidade da dívida oficial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa ao Estado português atingiu no dia 31 de Dezembro de 2010os 1.817 milhões de euros, mais 12.9% face a 2009.
O maior devedor é a Angola que deve 1.087 milhões de euros no final do ano passado, cerca de 60% do total da dívida dos PALOP.
"O crescimento da dívida oficial destes países atingiu no ano transacto 207,5 milhões de euros, o mais elevado dos últimos 15 anos".

an unfuckable lard-arse

sábado, 17 de setembro de 2011

O Joe e os Bancos

O presidente da Comissão de Remunerações e Previdências do BCP, Joe Berardo, e que actualmente possui 4,23% do capital desta instituição bancária, deve 400 milhões ao BCP, 250 milhões ao BES e 360 milhões à CGD.
Lembro-me de há uns tempos ter lido a notícia destes três bancos terem andado reunidos para encontrar uma solução para o problema da existência de uma dívida do Berardo de mil milhões que ele não podia pagar. A solução foi juntarem-se para lhe fazer um novo crédito, em condições mais vantajosas que o anterior, para que ele pudesse pagar a divída na altura. Algum tempo depois tudo está na mesma, continua a ter acções, quintas de Budas e a mesma dívida.
Como todos sabemos, quem deve mil euros a um banco tem problemas, mas se deve mil milhões quem tem um problema é o banco, ou melhor, somos todos nós porque de uma maneira ou de outra acabamos por pagar sempre os prejuisos dos bancos. Nada que mais um imposto não resolva.
in WEHAVEKAOSINTHEGARDEN

uma visita à (outra) Madeira


Madeira. Uma visita à ilha em 1920s (TFA-115G) from Goncalo Ramos Ferreira on Vimeo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CAVADELAS E MINHOCAS DO ZÉ

As coisas não estão a correr bem a Seguro. Ansioso. Tenso. Ubíquo no plano mediático. Parece não parar a fim de reflectir e amadurecer a liderança. Não há ali solidez, verticalidade, sentido das proporções, digo-o ao nível do discurso, não ao nível do carácter e da pessoa que se me afiguram dignas de um módico respeito a que o socratismo me desabituara por completo. Mas se António José Seguro acha que o primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, é cúmplice das artes de ocultação e treta de Alberto João Jardim a propósito do desvio nas contas da Madeira, por que não reconhecer que o deputado Seguro foi muitíssimo mais cúmplice com a globalidade das malfeitorias governamentais, incluindo esse colaboracionismo ocultador patrocinado pelo socratismo? Será necessário fazer um desenho para demonstrar que a cumplicidade de Seguro para com o consulado socratino, embora com episódicos arrufos e desalinho, o faz indirectamente responsável por cada buraco, cada treta, cada mentira, cada falsidade, cada desonestidade das duas anteriores legislaturas socialistas?! Não havia língua mais viperina contra o Governo Socialista da República nem frases mais violentas, que as desferidas por AJJ. Tudo isso se dissipou de repente. Em troca de uma mansuetude nova que muito me surpreendeu na altura da tragédia insular, nos encontros Sócrates-Jardim alguma coisa se transacionou então. O silêncio. Chama-se a isso cumplicidade, negócio, pacto. Para quê aproveitar os microfones do efémero apenas para proferir inanidades simplistas e ingénuas, caro TóZé Inseguro?! por joshua  no  PALAVROSSAVRVS REX

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

“só acredito em cortes quando os vir”

O economista João César da Neves não acredita, neste momento, que o Governo introduza cortes significativos na despesa, argumentando que, em Portugal, “quem paga a crise são sempre os pobres”.
Todas as vezes que houve alarme financeiro aumentámos impostos, mas esquecemo-nos da despesa”.
Nas primeiras vezes caí, mas agora só acredito quando vir”. João César da Neves

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

corrupção: mais uma lei...

O primeiro projecto surgiu, em 2006, da bancada da maioria socialista pelas mãos de João Cravinho.
Agora o CDS quer que o PSD altere o projecto de lei sobre o enriquecimento ilícito para que este não seja inconstitucional e os dois partidos estão em conversas para que até ao final da semana apresentem um projecto conjunto.
Também Seguro prometeu no congresso do PS procurar "uma solução respeitadora das garantias constitucionais dos cidadãos que sancione acréscimos de riqueza injustificados". 

Será que “eles” se vão entender para mais uma lei que não produza qualquer efeito? E que é que irá ter um bem remunerado cargo na estranja?
O ministro da Educação desvalorizou os resultados de Portugal no relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos, no qual surge como o país com maior taxa de obtenção de diplomas do ensino secundário.
Nuno Crato sublinhou que a taxa de sucesso de 96 por cento dos alunos do secundário inclui o programa Novas Oportunidades, o que «inflaciona em muito os números». diario digital

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Angola, avante! Revolução, pelo Poder Popular!

Casimiro Carbono, um dos principais organizadores da manifestação, foi um dos cinco condenados a três meses de prisão efectiva.
A sentença lida pelo juiz ditou ainda a absolvição de três arguidos, entre os quais, Ermelinda Freitas, a única mulher do grupo, pertencente ao Bloco Democrático.
Em declarações à Agência Lusa, William Tonet, um dos advogados, classificou o julgamento como uma "tragicomédia", frisando que "muito do que foi tomado pelo juiz não foi da sua própria consciência".
Adiantou que "houve muita pressão política sobre o juiz", considerando que "esta sentença é resultado dessa forte pressão sobre o juiz, que teve de cumprir orientações politicas".
O advogado referiu ainda que a defesa pediu que a sentença fosse convertida em multa, mas o juiz não aceitou.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sinais perigosos

As declarações do comissário europeu alemão Gunther Oettinger de que os países endividados devem ter a bandeira a meia haste, (nos edifícios públicos da UE), é uma ideia que revela sobretudo a incapacidade da União Europeia em enfrentar a situação que enfrenta, que é muito perigosa para a unidade política da Europa. Declarações que se somam à recente demissão do economista-chefe do BCE... e que obviamente só podem ter efeitos negativos sobre a "confiança dos mercados" contribuindo para agravar (ainda mais) a situação. por João Pedro Santos no Sociedade Aberta

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Jornalismo televisivo

Hoje, durante a hora de almoço, "zappei" entre os telejornais da RTP e da SIC. Em cerca de 45 minutos deste exercício, apenas as palavras de Lula da Silva deixaram um leve registo de otimismo. Os telejornais portugueses, antes de chegar a sua hora gloriosa do desporto, são construídos em torno de uma agenda quase exclusivamente negativa, seja no plano nacional, seja no quadro internacional. Às vezes, a medo e a contra-ciclo, lá surge uma nota sobre uma iniciativa pontual positiva, quase sempre como contraponto a uma circunstância negativa.

É verdade que há cortes orçamentais, que os preços sobem, que há mais desemprego, que há empresas a encerrar, escolas e hospitais com problemas, ameaças de greve, incêndios, desastres nas estradas. E que, no estrangeiro, há bolsas a cair, bombas a explodir, guerras, inundações, cataclismos e outras maleitas, feitas pelo destino ou pelos homens. Mas não haverá, de facto, mais nada? 

Por que será que, quando observo telejornais da França, da Espanha, do Reino Unido ou dos Estados Unidos, onde também há crise, nunca encontro nada que se pareça com este obsessivo tropismo para a tragédia, para apenas sublinhar o que corre mal, para a criteriosa escolha, como comentadores, de aves agoirentas que apenas prenunciam dias piores? Num tempo em que as coisas são difíceis para os portugueses, não seria importante - eu sei que não se usa, mas arrisco: e patriótico - que a comunicação social ajudasse a "puxar" pela nossa auto-estima, por aquilo que corre bem, pelos efeitos positivos que se esperam dos esforços coletivos que estão a ser feitos, pelas empresas que estão a tentar firmar-se no mercado internacional, pelos saltos na investigação científica, pelo muito que tantos estão a fazer para que o país ande para a frente? Ou será que existe uma censura, nas redações televisivas, para evitar publicitar as coisas positivas? 

Como embaixador de Portugal, confesso a minha revolta pela imagem que as televisões portuguesas, na tabloidização medíocre em que caiu grande parte da sua informação, transmite do nosso país às nossas comunidades pelo mundo. 

Agora volto a perceber melhor aquilo que um dia, ouvi a uma criança, filha de portugueses residentes na Suíça, a quem perguntavam o que gostava mais de ver na TV: "os desastres". Com um jornalismo televisivo deste quilate, estamos a criar uma cultura geracional de depressão. por Francisco Seixas da Costa no duas ou tres coisas

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ex-primeiro-ministro responde por "negligência"

por lá:
O ex-primeiro-ministro islandês Geir Haarde voltou ao tribunal para responder à acusação de "negligência" no colapso do sistema financeiro do país em 2008.

por cá:
A família de Sócrates está sob investigação devido a contas em offshores mas como é usual nada se irá apurar... e o denunciante já está preso porque é “da extrema-direita”!

domingo, 4 de setembro de 2011

acabou a CRISE...

actualize-se! o nosso primeiro crismou a crise e agora
começou a
EMERGENCIA NACIONAL!

sabe-se lá até quando?

Manuela Ferreira Leite desconfia das projecções macroeconómicas apresentadas pelo ministro das Finanças Vítor Gaspar, critica o aumento do IRS para os “ricos” e diz que cortar nas deduções fiscais fará mais mal do que bem. “Cortar nas deduções das despesas de saúde no IRS, por exemplo, pode ter o efeito contrário do pretendido, desestimulando a exigência de recibos e facilitando a fuga ao fisco por parte dos médicos”, escreve no Expresso.
Quanto o aumento do IRS para os maiores rendimentos, MFL diz que os escalões propostos na verdade incluem uma grande fatia da classe média, o que implicará um desvio da poupança e do consumo privado para cobrir os buracos orçamentais. “Tributar cada vez mais esta classe de rendimento é optar por aplicar a sua poupança na manutenção do nível da despesa pública, em vez de deixar que esta se encaminhe para financiar o investimento necessário ao crescimento do país”, diz a antiga Ministra das Finanças do PSD no seu artigo.

Também um deputado democrata-cristão, não identificado pelo Jornal Sol, diz que «estas medidas não vão ao encontro do que defendemos na campanha. Bem pelo contrário» e não esconde a sua preocupação, bem como a de outros colegas de bancada, com as contradições do Governo.
Ainda assim, os deputados do CDS mantêm a expectativa, sabe-se lá até quando, de que estas medidas mais duras marquem apenas uma primeira fase e que dentro de pouco tempo a carga fiscal possa ser aliviada.

Uma leitura rápida pela blogosfera chamada “de direita” mostra o desencanto que vai emergindo e que já se reflecte no comentador “Duas Notas Rápidas” da sic-tsf.

Passos Coelho, Passos Coelho, não vás por aí Passos Coelho...

Dia a dia, hora a hora, as semelhanças entre as políticas do ex-"Querido Líder" e as do novo detentor da liderança acentuam-se. E a coisa assume proporções de tal monta que agora é a própria ex-ministra das Finanças de Cavaco Silva e antiga líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que vem publicamente afirmar sobre as últimas medidas governamentais: “De justiça tem pouco e de eficácia nada”. Afirmação da ex-governante que, acrescenta, “já se ultrapassou o limite do possível".
Mas também o ex-líder do PSD, Luís Marques Mendes, conselheiro de Estado, critica o titular das Finanças: “Parece achar que se relança a economia só fazendo privatizações. Receio que isso seja política de laboratório”, afirmou. E também o CDS está descontente, revela hoje o semanário "Expresso".
É esta a altura de recordar uma frase dita publicamente pelo actual Primeiro - Ministro, ao referir-se aos conselhos (sábios, diga-se) que em tempos alguém lhe deu: "Passos Coelho, Passos Coelho, não vás por aí Passos Coelho...". por Pedro Quartin Graça no Estado Sentido

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

el billete de salida de la crisis!



...foi isto que encontrei ao regressar e cada vez me sinto mais enganado!