domingo, 29 de maio de 2011

o ensaio de um governo de coligação alargada

O caso dos dois textos do acordo de ajuda externa a Portugal revela bem a incapacidade do Partido Socialista em manter o mínimo de seriedade e de verdade num relacionamento com os outros partidos do "arco da governação".
Durante dias, Sócrates apelou à responsabilidade dos partidos políticos para obter o apoio ao programa de ajuda financeira negociado com a troika. Ao PSD e ao CDS foi apresentado um texto, que estes partidos aceitaram pelo interesse nacional. Obtida a anuência, o texto é alterado posteriormente sem que o Governo tenha tido a decência de informar os partidos aos quais foi reclamado o superior "sentido de responsabilidade".
Ora, este é o modelo de entendimento e de governação em coligação alargada que alguns ilustres portugueses pedem, de forma contínua e duradoura, para os próximos quatro anos.
Como eu percebo a insistência do Partido Socialista em integrar um Governo em qualquer cenário, a todo o custo, seja a derrota mais leve ou mais pesada. Sem dignidade, sem seriedade, sem honra e sem verdade, o Partido Socialista assinará qualquer acordo que o mantenha no Poder, já que nenhum compromisso será para honrar ou cumprir. por Carlos Nunes Lopes no 31 da Armada

sábado, 28 de maio de 2011

entre o Frize e a Marmeleira

o regresso à “loura da Marmeleira”
Julgo, aliás, estranha esta nova mania de Passos Coelho e seus apoiantes agitarem a lei da rolha como forma de tentar silenciar ou atenuar as críticas à sua estratégia. Eu próprio recebi uma mensagem para ter cuidado com a lei da rolha - que ignorei majestosamente. Felizmente, a um partido de gente sensata, que repugna o totalitarismo de pensamento e acção. Até porque Passos Coelho prometeu revogar a lei da rolha e, até lá, não a aplicar. Então, agora que lhe convém abafar os seus próprios erros, já há gente no PSD que pretende seguir a deriva sovietizante? Seria um mau - um péssimo! - sinal. por João Lemos Esteves expresso
e o partido Frize
O novo estilo centrista de Paulo Portas resulta. E assusta um PSD desnorteado. Prova disso é o anúncio da disponibilidade do outrora liberal Coelho em rever a lei do aborto. Para reagir ao CDS, o novo PSD encontrou o seu lugar: bem à direita de Portas. Mais extremista no combate ao Estado Social, igual em tudo o resto. Não percebe o verde Coelho que é no centro que os votos lhe estão a fugir para o CDS. Passos entusiasmou-se e foi radicalizando o discurso. Portas, camaleão como sempre, adaptou-se e deu ao seu partido um ar um pouco mais social. por Daniel Oliveira expresso

e os submarinos "emergiram"...

 A verdade é que Paulo Portas não é arguido no processo e o DCIAP recusou-se sempre a esclarecer se é suspeito. "Só posso fazer o comentário habitual: quando há eleições os submarinos emergem, quando não há submergem", disse hoje ao Expresso o líder do CDS, durante a campanha para as eleições de 5 de junho.
As respostas, às perguntas enviadas pela PJ e DCIAP que investigam um possível crime de corrupção no processo dos submarinos, chegaram na passada semana e o juiz de instrução do processo, Carlos Alexandre, fez um despacho a prolongar por mais dois anos o segredo de Justiça. "Só podemos supor que as respostas têm matéria sensível para os suspeitos", diz uma fonte judicial próxima do processo.
A noticia, por Rui Gustavo, Luísa Meireles, chegou ao expresso às 19:47 de Sexta feira, 27 de Maio de 2011, dia em que os Democratas-Cristãos voltaram a subir na sondagem publicada pelo semanário.
eu não acredito em bruxas, pero...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Foi aqui que chegámos

A primeira versão foi assinada no dia 3 de Maio, às 13h40 minutos, pelo Governo socialista. Relativamente a este texto, o PSD e o CDS enviaram cartas à “troika” comprometendo-se a aplicar as medidas caso façam parte do novo governo saído das próximas eleições.
No entanto, o texto final do acordo, assinado entre a Republica portuguesa e a Comissão Europeia na cimeira de 17 de Maio, em Bruxelas, é diferente. Há várias alterações de prazos e de conteúdo.Por exemplo, na primeira versão as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até Setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de Julho. Um prazo apertadíssimo para o novo Governo apresentar a proposta.
Outras diferenças substanciais dizem respeito ao sector da Justiça, nomeadamente ao Código do Processo Civil, e ao sector das Telecomunicações.

Cravinho defende investigação das causas da Crise

O antigo ministro socialista João Cravinho aparece agora a defender que seria «muito útil» uma investigação, com participação estrangeira, às causas da crise portuguesa para aprender lições e encontrar formas de prevenção de novas crises.
O exercício, sugeriu, deveria ser uma avaliação independente, feita por entidades independentes com participação nacional, sobre as dimensões concretas, e em que medida, a crise com afectou, quer o país, quer as instituições, se houve ou não informação a tempo, o que falhou na detecção da gravidade da situação e em que medida os remédios foram aplicados ou não.

…vamos começar pelas SCUT?

o voto dos portugueses é livre, não tem dono e merece-se...

Em campanha em Santarém o Presidente do CDS falou do “incómodo” que o partido está a causar aos adversários à sua esquerda e da capacidade do partido de conquistar esses votos. E ironizou: “Qualquer dia em vez de começar os discursos por minhas amigas e meus amigos, vou ter de começar por companheiros, companheiras ou até por camaradas porque há tanta gente vinda de tanto lado”.
... e num recado directo aos ex-líder dos sociais-democratas que disse “não haver terceira via” nestas eleições, Paulo Portas, afirmou que “O CDS não é a terceira via, é a nova via, uma nova equipa, uma nova esperança”. Momentos antes, o cabeça de lista por aquele distrito, Filipe Lobo de Ávila, também enviou um recado às vozes dos populares-democratas que têm “atacado” o CDS: “Esqueçam as sondagens, esqueçam os Marcelos, esqueçam os Mendes, esqueçam os Veigas desta vida. O voto dos portugueses é livre, não tem dono e merece-se”.
Isto está a ficar interessante!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

cultura democrática...ou recado aos barões?

O líder do CDS-PP esteve hoje numa "reunião institucional" com o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, enaltecendo o "exemplo positivo" de uma coligação onde cada partido mantém a "identidade" e onde a "despesa está controlada".
"Nesta Câmara Municipal funciona há três mandatos uma coligação entre o PSD e o CDS, uma coligação que respeita a identidade de cada partido, mas em que cada partido contribui para o bem comum", afirmou Paulo Portas aos jornalistas.
À saída de um encontro de quase uma hora na autarquia do Porto, que Portas definiu como uma "reunião institucional", o líder democrata-cristão quis "sublinhar não só a forma como essa cooperação decorre como o trabalho que os vereadores do CDS têm feito".

segunda-feira, 23 de maio de 2011

a Espanha em Azul...

"A vitória do Partido Popular nas eleições regionais e municipais espanholas que faz antever o início de um novo ciclo político em Espanha, também é relevante no quadro da mudança da UE".

pode ser que desta vez, de lá, venham bons ventos!

domingo, 22 de maio de 2011

El PP arrolla al PSOE en toda España

La situación para los socialistas es tan grave que el presidente José Luis Rodríguez Zapatero ha comparecido en la sede de la calle de Ferraz, en Madrid, poco antes de la medianoche. "Los resultados indican que el PSOE ha perdido claramente las elecciones en el día de hoy", ha reconocido el presidente. Zapatero ha hecho una alusión al escenario económico y ha asegurado que, todos los Gobiernos municipales y autonómicos que salgan de las elecciones van a tener que afrontar "juntos" la crisis.

Será isto que entendem por proteger o “Estado Social”?

Se há um substancial redução do défice, também é verdade que ela acontece em parte por motivos inteiramente fortuitos como este: “a variação homóloga acumulada do IRS a Abril, de 30,7% [face a 13,0% até Março] é explicada principalmente pelo facto do prazo de entrega do IRS em 2011, via internet, ter ocorrido um mês mais tarde que em 2010, com impacto, por inerência nos respectivos reembolsos e receita líquida.” (DGO, Maio 2011, p. 7).
Ou seja, o crescimento exponencial das receitas de IRS irá desaparecer já no próximo mês, o que não diz nada sobre a qualidade da execução orçamental do lado da receita.

A despesa primária está a descer menos do que o esperado para o conjunto do ano em quase todos os subsectores, com a intrigante excepção da Segurança Social (p.4), quando o desemprego está afinal mais elevado do que o esperado pelo governo.O executivo não está a cortar como se comprometeu do lado do Estado, mas está a conseguir poupar nos segmentos mais vulneráveis num momento dos mais críticos. Será isto que entendem por proteger o “Estado Social”? por Pedro Braz Teixeira no Abelhudo

Semanada

Esta foi a semana do debate entre Sócrates e Pedro Passos Coelho que a direita portuguesa tratou como se fosse um combate de boxe em doze assaltos para o título de primeiro-ministro, apresentando o líder do PSD como o Rookie que iria disputar o título com um campeão em título já fortemente cansado. Como era de esperar a direita assumiu o papel de júri do combate de boxe e deliciou-se a atribuir pontos a Passos Coelho, assalto a assalto, até o Paulo Portas que nem assistiu ao combate veio dar os parabéns ao vencedor. Até na internet Passos Coelho venceu, foi a TVI que o demonstrou ao ler blogues como “O Portugal dos Pequeninos” ou o “31 da Armada”.Para a direita tudo o que não fosse um ko no primeiro assalto seria uma vitória, reagiu como o anúncio televisivo de uma companhia de seguros onde uma personagem liga ao marido “querido, o airbag funcionou na perfeição”, por tanto são haviam motivos de regozijo.
Eufórico com a vitória Pedro Passos Coelho partiu para a campanha e logo no dia seguinte se esqueceu do guião e insistiu sobre Passos Coelho (?) para clarificar se faria uma coligação com o PSD. Isto, é o discurso de vitória foi questionar Paulo Portas no pressuposto de que pediria as eleições. E os mesmos jornalistas que só viram Sócrates a ser golpeado foram perguntar a Passos Coelho se em caso de derrota ficaria na liderança do PSD! Enfim, uma verdadeira vaga de fundo, diria mesmo um tsunami provocado pelo terramoto resultante das quedas de Sócrates dentro do ringue.
A direita anda tapo entusiasmada que estamos assistindo a uma verdadeira orgia, cada um propõe a medida mais dura possível, o senhor Saraiva da CIP pede mais horas de trabalho pelo mesmo vencimento e Passos Coelho até já propõe a redução de feriados, talvez juntando o Natal à Páscoa as empresas portuguesas se tornem mais competitivas. Um dia destes a CIP ainda vai descobrir que o esclavagismo seria a solução mais eficaz para os problemas da economia portuguesa. não assinado n' O JUMENTO
Os erros de digitação e trocas de nomes são os que constam no original.

O blog "O Jumento" pensa-se de esquerda e por isso não entendeu que, no tempo presente, ser de direita já não tem o significado que foi dado no PREC de 1975.
Cada vez mais e cada vez mais novos afirmam-se orgulhosamente "de direita" talvez porque para comparação apenas tem "os de esquerda" que nos desgovernaram.
"O Jumento" é um blog que aconselho e leio diáriamente e com o qual concordo na maioria das vezes... eu, que, pouco a pouco, caminhei até "à direita" (mas ainda não cheguei aos populares-democratas!)

sábado, 21 de maio de 2011

cada cor seu paladar: os velhos média-comentadeiros em plano inclinado...

Eu, que não sou pago para comentar coisa nenhuma em nenhuma coisa, constato que esta gente que comenta devia começar a ficar atenta aos movimentos que, iniciados “à rasca”, estão a alastrar na Europa deles e cá no nosso burgo...
Porque é certo que “os jovens”, que  acampam no Rossio alfacinha, já não estão interessados em manter o “estado a que isto chegou” e querem, mudando o ciclo dos partidos alternantes, passar aos de alternativa actuais ou futuros, é bom que comentadores e comentadeiros procurem um bom artesão especialista no virar casacos... lá encontrarão muitos boys&girls do "centrão".

e vão dois na Lusa

A chefe de serviços comerciais da Agência Lusa e porta-voz da Comissão deTrabalhadores acaba de ser demitida de funções, após ter sido acusada pela chefia directa de “falta de confiança hierárquica e política”.

Este é o segundo caso recente de demissões de funções de trabalhadores na Lusa, invocando falta de confiança para exercerem cargos de chefia.
Em Abril uma editora da noite da agência foi demitida do cargo depois de ter recusado colocar em linha uma reacção do primeiro-ministro, transmitida por um assessor, a declarações do presidente do grupo Jerónimo Martins.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

e a espanha aqui tão perto...

Los acampados de Madrid convocan una manifestación para el sábado y permanecerán hasta el domingo
Miles de personas concentradas en la Puerta del Sol de Madrid están dispuestas a quedarse hasta el domingo para conseguir alguno de los objetivos propuestos en el Movimiento del 15-M. Una asamblea de los concentrados en la Puerta del Sol de Madrid ha aprobado convocar una manifestación para el sábado. Era una de las ideas que han discutido durante toda la jornada los participantes en la protesta y la han ratificado en asamblea. También han aprobado permanecer en la protesta al menos hasta el domingo. El pulso con la normativa electoral ha empezado. Para celebrar una manifestacion hay que pedir permiso a Delegación del Gobierno 10 días hábiles antes, aunque si se alega urgencia puede concederse en solo 24 horas. El hecho de que la convocatoria sea el día de reflexión antes de unas elecciones hace que sea difícil que finalmente pueda ser autorizada. el periodico

Los indignados de Barcelona prevén desoír a la Junta Electoral si prohíbe la acampada
Pese a que no será hasta la asamblea nocturna cuando los acampados en Barcelona decidan su posición, es más que previsible que si la Junta Electoral Central prohíbe la concentración, los indignados desoigan el dictamen del organismo y mantengan la protesta.
A lo largo del día, los manifestados no paran de insistir en que, desde la heterogeneidad de sus planteamientos, lo que les une es una firme decisión de seguir acampados como mínimo hasta el domingo, día de las elecciones municipales. Sus planteamientos son, insisten, críticos con los partidos políticos, pero precisamente por ello su objetivo es influir directamente en las urnas y más allá.
A lo largo de la mañana, numerosos ciudadanos, especialmente personas mayores, han acudido a plaza de Catalunya a expresar su solidaridad con la iniciativa o a discutir las recetas políticas y sociales propuestas ante la situación actual. el periodico

debate Francisco Louçã - Paulo Portas

Paulo Portas: uma nuance pelo poder
Paulo Portas afirmou, hoje, com aquele ar de estadista plastificado, que, mesmo que o PS ganhe as eleições, não compreende por que razão o CDS/PP e o PSD não poderão governar se alcançarem uma maioria no Parlamento. Eis uma frase que revela o desespero do líder do CDS/PP pelo poder. Mas revela muito mais: o timing perfeito para afirmar uma nuance que também pode servir para o outro cenário, ou seja, para justificar a concretização da coligação (secreta) entre CDS/PP e o PS depois das eleições de 5 de Junho. Tudo, obviamente, em nome do interesse nacional, quiçá, da liderança do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Por ruicostapinto no  mais actual
a falsa humildade
Toda a gente sabe que Paulo Portas é o político mais vaidoso. Em debates é agressivo, precisamente - como os psicólogos sabem - como um resultado dessa vaidade em subconsciente. Esta noite, em debate com Francisco Louçã levou uma estrondosa lição de economia política e nem sequer esboçou um ataque com medo de perder votos. Não será que o povo também já vai ficando farto de Portas? por joãoeduardoseverino no pau para toda a obra
Monopólios de esquerda (2)
No comentário ao debate de hoje Portas & Louça, na SIC Notícias, Martim Avillez Figueiredo deu nota de um facto interessante, que talvez poucos portugueses saibam - as medidas de política social propostas pelo CDS relativas à mudança da lei do RSI, estão mais próximas das políticas implementadas pelo muito socialista Lula da Silva (que foram um sucesso avassalador, matando a fome a milhões de brasileiros), do que as do pouco social democrata Fernando Henrique Cardoso (essas sim, próximas das do PS e do Bloco, que foram um estrondoso fracasso).
Não deve interessar ao CDS saber se uma determinada medida de política social é rotulada de esquerda ou de direita, o que deve interessar ao CDS, quando dos mais desfavorecidos se trata, é do sucesso que essas políticas possam ter na vida das pessoas.
E aqui, mais uma vez, o CDS marca a diferença – realista, pragmático, mas essencialmente muito humanista. por Victor Tavares Morais no rua direita

quinta-feira, 19 de maio de 2011

como se noticía cá no burgo...














mas esta foi a manchete de 17 de Abril no agencia financeira, na tvi24 e no noticias :
Número de desempregados contabilizados nos centros de emprego voltou a cair em Abril.

terça-feira, 17 de maio de 2011

e a espanha aqui tão perto...

A Praça do Sol, no centro de Madrid, encontra-se bloqueada esta terça-feira por milhares de pessoas que se reuniram para criticar o sistema político e económico.
A manifestação, que foi convocada por telemóvel e nas redes sociais, surge 24 horas depois de uma outra que incluiu um acampamento provisório instalado por centenas de pessoas e que foi desalojado à força pelas autoridades.
Nessa acção, que aconteceu durante a última madrugada, foram detidos manifestantes e varias pessoas ficaram feridas.
Os dois protestos foram promovidos pelo movimento "Democracia Real Já" com o mesmo objectivo. tsf




En Barcelona, hay 200 personas la Plaza de Catalunya para pasar la segunda noche acampado. A diferencia de la pasada noche, en la que tan solo se concentraron unas decenas de manifestantes, a la segunda convocatoria, programada para las 20:30 horas de hoy han respondido un mayor número de ciudadanos que han participado en una asamblea abierta "a todo el mundo" para debatir con un megáfono las ideas para cambiar el rumbo del sistema económico.
Los acampados esperan que a lo largo de la noche se reúnan más personas, que esta tarde han asegurado que seguirán en la plaza "ilimitadamente", hasta que el sistema no "cambie de rumbo". publico.es

mesma janela, diferente paisagem?

Parece-me que Louçã ganhou o debate a Passos Coelho. O líder do PSD, se quer ganhar as eleições e ter uma carreira política de sucesso, tem que pôr os olhos em Louçã, Sócrates e Portas e começar a fazer melhor o trabalho de casa e ser mais agressivo. Deveria saber que não tem conhecimentos de economia para bater Louçã nessa área, pelo que não o deveria ter deixado guiar o debate para aí. Devia ter-se agarrado às diferenças ideológicas e à utópica concepção de sociedade bloquista, começando ao ataque e não à defesa como esteve sempre. por Samuel de Paiva Pires no  Estado Sentido
Esta noite, na TVI, Pedro Passos Coelho apareceu bem preparado e conseguiu fazer passar uma mensagem de seriedade e de realismo. O debate com Francisco Louçã, um dos melhores economistas portugueses, não era fácil, mas o líder do PSD rebateu todas as questões de Louçã tomando por base o programa eleitoral social-democrata, pois, de eleições se trata. Passos Coelho ainda marcou mais pontos ao saber explicar as incongruências do actual primeiro-ministro (um bom treino para sexta-feira) quando Louçã mais parecia um Sócrates a defender a "barracada" das Novas Oportunidades. O "novato" Passos Celho deu uma bofetada sem mão aos seus detractores porque ainda conseguiu debater com o radical Louçã com toda a cordialidade. por joão eduardo severino no pau para toda a obra

as relações psd-cds

Nas relações PSD-CDS, não não podem sobrar dúvidas de que, se alguém tem razões de queixa, é o segundo partido em relação ao primeiro. Na verdade, se descontarmos a AD feita, no fim da década de 70, por Sá Carneiro e Freitas do Amaral, essa relação tem-se pautado pela permanente intenção assumida do PSD de fazer desaparecer o CDS do mapa eleitoral, como quase ia sucedendo no período cavaquista com o célebre “partido do taxi”. Depois disso, na coligação governativa de 2002, o partido de Portas, para além de ter mantido sempre um comportamento institucional exemplar, assistiu à fuga de Barroso para Bruxelas sem fazer um sinal de desagrado (embora se saiba que todo o governo foi praticamente apanhado de surpresa), e ainda se prestou a viabilizar o governo de Santana Lopes, quando podia muito bem ter provocado eleições e responsabilizado, com inteira justiça, o PSD por elas. Na eleição que ocorrerá no dia 5 de Junho, onde devia ser um imperativo nacional remover o PS do governo, os dois partidos só não surgem coligados por decisão do PSD. E, em cima disto, o CDS e o seu líder ainda têm que aturar os remoques do pessoal dirigente laranja – do pretérito, do presente e do vindouro – pelo facto do partido estar a subir nas sondagens, obrigação que é, obviamente, a de qualquer partido que se apresente a eleições, e que, infelizmente, o PSD parece não estar a conseguir. por rui a. no blasfemias

meneses adere ao bullying...

Paulo Portas «pode ser candidato a primeiro-ministro de Portugal dos Pequeninos, mas não é no Portugal a sério, dos 10 milhões de habitantes que vão escolher um primeiro-ministro» debitou o ex-lider dos populares-democratas e candidato a baronete Luiz Philype de Menezes, o anti-sulista, anti-elitista e anti-liberal.
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

olhó adolfo...

Questionado sobre o facto de as sondagens continuarem a dar o PS muito próximo do PSD, Eduardo Catroga diz que «faz parte das características dos demagogos conseguirem arrastar multidões».
«O Hitler tinha o povo atrás de si até à derrocada, até à fase final da guerra. Faz parte das características dos demagogos conseguirem arrastar multidões. José Sócrates, honra lhe seja feita, é um grande actor, um mentiroso compulsivo, que vive num mundo virtual em que só ele tem razão. Tem uma máquina de propaganda montada há seis anos, poderosa. E o PSD tem uma máquina artesanal no campo da comunicação».

E eis que, de Garcia Pereira, surge a comparação polémica: «Discordo completamente de José Sócrates. O que fez foi pior do que negociar com a troika, porque negociou este acordo com a senhora Merkel, que está a conseguir fazer através da União Europeia aquilo que Adolf Hitler com as Divisões Panzer não foi capaz de fazer, impor uma dominação, uma prepotência, uma verdadeira ditadura em relação aos países mais pequenos, que pela via militar a Alemanha não conseguiu fazer aquando da II Guerra Mundial.

O Africano...


O Africano foi um Rei de Portugal, assim cognominado pelas conquistas em África. Quando assumiu o governo, anulou os editais aprovados durante a regência anterior. Concentrou-se na expansão, concedeu o monopólio do comércio na Guiné, com a condição de se explorar a costa, que o levaria à Mina, onde descobriu um florescente comércio de ouro.
Após fracassar em Touro, com sintomas de depressão, abdicou.

O caminho da mudança

O povo Português não é mais apático do que os outros.
É, porventura, mais iletrado do que muitos.
Iliteracia que gera incompreensão da realidade.
Mas, a verdade, é que historicamente o Português tem poucas razões para acreditar que ele é pessoalmente importante para que as coisas possam mudar.
Por um lado, a história do Estado português nos últimos 500 anos tem sido de domínio vertical.
O sistema de que "Manda quem pode, obedece quem deve".
Por outro, esse sistema gera uma perversa e histórica espiral oligárquica de emprego e progressão de carreiras estruturalmente dependente.
Só com um profundo investimento na pessoa, na família e na escola podemos a prazo inverter a tendência e mudar.
Não é somente com umas eleições.
E muito menos com líderes partidários.
É isso que os portugueses em geral pensam, e percebe-se.
Mas é preciso acreditar que não será sempre assim.
Portugal, e nós com ele, merecemos muito mais.
E todos não somos demais para mudar decisivamente as coisas.
 Publicada por Miguel Alvim n’ o inimputavel

está nas nossas mãos a nova “revolução” que precisamos usando a arma que a anterior nos deu: o voto na diferença!

O regresso do “jaquim”

«Em 1993, as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico repararam vários motores de helicópteros Puma, da Força Aérea da Indonésia. Foi já depois do massacre de Santa Cruz. Os próprios contentores tinham a indicação de origem. O negócio foi feito através de uma empresa francesa e põe em xeque a política externa no caso de Timor. O Independente investigou e as OGMA acabaram por confirmar. Fernando Nogueira (Ministro da Defesa do Governo de Cavaco Silva) diz que não sabia».
Quando o escândalo rebenta, estamos na ponta final do segundo mandato de Cavaco Silva. A venda de helicópteros ao MPLA e a manutenção de aviões de combate da Força Aérea de Angola provoca grande polémica porque o acordo de cooperação entre os dois países é assinado em Junho de 1993, depois de a ONU ter proibido ajuda militar a todas as facções em conflito.
O caso tem consequências imediatas: o director das OGMA, o brigadeiro Adriano Portela, pede a demissão; o Presidente da República, Mário Soares, critica o governo e não reconduz o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mendes Dias; Jonas Savimbi reclama o afastamento de Portugal das negociações de paz.
A 14 de Dezembro, o Parlamento aprova um inquérito à actuação do ministro da Defesa, Fernando Nogueira. Independente, 20 de Janeiro de 1995

entende-se o apoio do ex-secretario geral do PSD ao ex-presidente da JSD do seu tempo.
percebem-se as referencias do ex-ministro Nogueira ao ex-director do semanário Independente Paulo Portas.
o que não se percebe são os erros sucessivos de Passos Coelho!

domingo, 15 de maio de 2011

Evitar a exclusão social

 1. O CDS não abandona a questão social à esquerda
 2. Defender o poder de compra das pensões mínimas, rurais e sociais
 3. Uma forte contratualização com Misericórdias e IPSS
 4. Inovar com a gestão social de equipamentos sociais
 5. Sentar as instituições sociais na Concertação Social
 6. Dar força à economia social: comparticipações do QREN iguais às autarquias
 7. Simplificação regras da Segurança Social – Adequar leis e regulamentos à realidade
 8. Subsídio de desemprego: atenção aos casais desempregados
 9. Lançar o Programa Trabalho Activo e Solidário
10. Formar empreendedores sociais e estimular o auto‐emprego
11. Um grande programa nacional contra o desperdício alimentar é possível!
12. Apelar à responsabilidade social das farmácias e construir um programa nacional
13. Uma enorme aposta no voluntariado: ajudar quem ajuda
14. RSI: a coragem de separar o trigo do joio
15. Centrar o SNS no cidadão e ter mais humanidade na resposta
16. Uma abordagem focada: Planos escrutináveis, atenção especial ao cancro, doenças crónicas, demências e doenças raras
17. Compromisso radical e eficiente com os cuidados paliativos
18. A medicina geral e familiar na base do sistema; uma cultura de cumprimento das regras
19. Avaliar, garantir e premiar

sábado, 14 de maio de 2011

só Paulo Portas percebeu?

“Passos esteve muitíssimo bem e Portas, não tendo estado mal, não deixou de ser igual a si mesmo, o que me pareceu menos do que suficiente, considerando o bom momento por que o seu partido está a passar e as expectativas que sobre ele recaem. Passos foi afirmativo, mas equilibrado (exagerou quando ordenou a Portas que o olhasse frontalmente) e apresentou-se bem preparado nos temas, enquanto Portas se manteve por questões de menor substância e foi mais genérico na forma como as abordou. Mas o facto da maioria dos comentadores dar a «vitória» do debate a Portas, significa que ele já é, inquestionavelmente, o homem destas eleições e que o seu partido está lançado para atingir um resultado histórico. Por seu inteiro mérito, diga-se em abono da verdade.” por rui a no blasfémias

“Parece que só Paulo Portas percebeu todo o alcance das palavras do Presidente da República, quando este avisou que só daria posse a um governo maioritário. Se o PS ganhar, sem maioria absoluta, o PR chamará Sócrates e perguntar-lhe-á se tem condições para formar uma maioria. Se CDS e/ou PSD recusarem coligar-se com o PS, Cavaco não convidará Sócrates a formar o executivo (e mesmo que, por absurdo, o PS conseguisse o apoio do BE e/ou do PCP, o PR nunca aceitaria um governo do qual fizessem parte forças políticas que se opõem ao programa de ajuda externa que Portugal se obrigou a cumprir).” no rua direita

embora "metendo os pés pelas mãos" com as percentagens de votação apresentadas parece que, dos candidatos, apenas Paulo Portas pecebeu a frase encriptada de Cavaco Silva sobre o "governo de maioria" em que, mesmo ganhando, nenhum partido pode ambicionar ser empossado como governo! 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

o debate " à direita "

Os líderes dos partidos que supostamente representam a "direita" portuguesa prodigalizaram um debate televisivo sem o menor interesse. Isto é, o eng. Sócrates "ganhou" este debate sem lá ter estado. Porquê? Porque tudo aquilo assentou num conjunto de infelicidades e de equívocos. A primeira infelicidade, recordada por Portas, consiste em irem ambos contar os votinhos separadamente. Desta resultam as duas seguintes. Portas ganha mais votinhos na exacta proporção em que Passos os perde. Depois, Passos persiste no equívoco de falar em maioria absoluta (tomara ele conseguir chegar à frente em 5 de Junho), um "género" execrado pelo "povo" depois da experiência Sócrates. por João Gonçalves  no portugal dos pequeninos
Uma curta frase serve para comentar o debate de hoje entre Passos Coelho e Paulo Portas: Paulo Portas foi demolidor. Passos Coelho esteve ainda mais atabalhoado e sem convicção do que é habitual. Desde dizer que Passos Coelho foi a «muleta do PS» até «prestar vassalagem» aos autarcas e caciques do PSD, Paulo Portas foi implacável. Foi um debate entre um professor e um aluno. por Tomás Vasques no hoje ha conquilhas
Debate na SIC entre Passos Coelho e Paulo Portas. Alguém convenceu Portas do absurdo. Que poderia ser primeiro-ministro. Nesse sentido, veio para a tv ficar ridículo na fotografia. Chegou ao ponto de afirmar que o seu CDS poderá conseguir 23,5% dos votos e o PSD 20%. Isto, é absurdo e ridículo. Já mudei de canal porque custa-me imenso ver Portas a ajudar à reeleição de José Sócrates. por joão eduardo severino no pau para toda a obra
Houvesse um mecanismo que permitisse acompanhar a mudança do sentido de voto do eleitorado que PSD e CDS disputam enquanto Passos Coelho e Paulo Portas debatiam, e tenho poucas dúvidas que pudéssemos observar o decréscimo do PSD e a subida do CDS em directo.
Portas é de longe o melhor preparado para ser Primeiro-Ministro. Passos Coelho esteve algo nervoso, chegou a irritar-se, subindo o volume da voz, e mostrou uns tiques com um certo pendor autoritário e de quem toma por garantido o eleitorado e não faz por merecer os votos do mesmo, por exemplo, pedindo uma maioria absoluta ou dizendo que "realisticamente é o PSD que tem que liderar a coligação com o CDS". publicado por Samuel de Paiva Pires  no estado sentido

Fátima 13 de Maio

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Lorca aqui bem perto...


Pelo menos 9 pessoas morreram e 260 ficaram feridas na sequência do sismo de hoje de 5,3 graus na escala de Richter em Lorca (Múrcia, Espanha) e duas outras estão soterradas sob escombros de edifícios, segundo fonte da Delegação do Governo da Espanha.Mais de 10 mil dos 90 mil habitantes ficaram desalojados
Tecnicamente o terremoto ocorreu dentro da região de fronteira que separa a placa da Eurásia e a da África (Núbia) que se desloca 6mm por ano.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

póstroika...



Genial!

sondagens Intercapus - TVI

A Intercampus está mesmo a usar uma tracking poll no trabalho para a TVI e o Público. Em cada resultado ventilado, 60% da amostra é nova e 40% faz parte da amostra anterior.

Tudo normal. Nem é a primeira vez que se faz - e já se faz há bastante tempo nas sondagens partidárias - com a diferença de que, neste caso, a renovação feita de cada vez que se ventilam resultados é maior (também porque as divulgações não são diárias).

A única coisa a tomar em conta, então, é que os diferentes resultados não são de amostras completamente independentes. publicada por Pedro Magalhães no Margens de erro

Contabilidade e sonho

A Grécia não tem como pagar as dívidas das dívidas. A União Europeia não tem como cumprir os ideais dos fundadores. E Portugal não tem como sair da encruzilhada sem colocar em causa o passado. Não nos bastará ser cumpridores - temos de ter um plano para o dia a seguir à morte do Euro. E entretanto fazermos o melhor possível sem perder a capacidade de sonhar.

É isso que parece faltar a Passos Coelho: a capacidade de fazer acreditar que tem um sonho para o país, que acredita em Portugal e nos portugueses. Tem nos próximos debates dizer-nos como imagina o país nos próximos anos depois de vencermos as dificuldades. Só assim muitos lhe entregarão o voto. A retórica contabilística nunca fez ganhar eleições. por por losorio no Albergue Espanhol

os inimigos de sócrates

É triste quando um homem que desejou ser alguém na política [e que depois de conseguir os seus objectivos] seja visto a arrastar-se pelos corredores da desgraça, da maledicência, do oportunismo, da incompetência, da vaidade, da arrogância e da corrupção dos seus verdadeiros inimigos. Inimigos que estão diariamente junto de José Sócrates como primeiro-ministro ou como secretário-geral do PS. Inimigos que lhe mentem. Inimigos que inventam que ele é o maior e que vai ganhar. Inimigos que só estão interessados nas comissões das adjudicações. Inimigis que querem dar nas vistas nas televisões para sua promoção pessoal. Inimigos que lhe dão conta do supérfluo e do artificial. Inimigos que não têm a coragem de ser sérios e dizerem-lhe frontalmente "É pá, chegou a tua hora, desiste, chegaste ao fim e não enterres mais o que conseguiste fazer mal ou bem". Os verdadeiros inimigos são aqueles "falinhas mansas" que aparecem a fingir que são muito amigos do chefe, mas que nas suas costas só sabem dizer que ele também é maricas. Uma cambada de gente que aparece sempre ao redor de quem chega ao poder e que são os tais que até não se importam de vender a mãe. por João Eduardo Severino no Pau Para Toda A Obra

terça-feira, 10 de maio de 2011

o mundo ao contrário

Foi necessário vir o senhor Munchau escrever no Finantial Times o quão surreal foi a comunicação de josé sócrates na semana passada sobre o acordo obtido com o FMI/UE/BCE para a maioria dos comentadores e jornalistas portugueses ousarem expressar opinião parecida.
Até aí, a comunicação onde sócrates explicou o que não constava do acordo – depois de ser a provável fonte de várias notícias informando de cenários ainda mais catastróficos de forma a que o resultado final até parecesse simpático por comparação, e deixando de lado, por simpatia para com os nossos martirizados canais auditivos, muito outras coisas que não constam do acordo (sei lá, que não constava do acordo uma taxa proibitiva a pagar por casais que tenham mais do que um filho, ou que também não constava a concessão a privados da gestão da Assembleia da República, ou outras ideias semelhantes) – era comentada como uma declaração incompleta que não esclarecia nada do acordo do governo com a troika (até a comentadoria pró-socialista se envergonhou de apoiar o conteúdo da comunicação socrática) mas como, claro!, uma comunicação muuuito eficaz na forma. por Maria João Marques n' o insurgente

Telefonia Sem Fios:

Hoje, o candidato José Sócrates foi a uma conferência dos Técnicos Oficiais de Contas para falar sobre fiscalidade. Foi ele e os restantes candidatos. Diz quem assistiu (e disse também o jornalista da TSF) que a meio o público começou a ficar impaciente. Uns foram embora e outros começaram a gritar "política fiscal" fartos que estavam do discurso eleitoralista.
O candidato José Sócrates limitou-se a criticar o programa do PSD. Mas quanto a enunciar as suas medidas de política fiscal, nicles. Aliás, o candidato do Partido Socialista, desde que a Troika apresentou o memorando, anda envergonhado. Já o programa do partido socialista: evaporou-se. Mais, desde que o PSD o partido socialista não fala noutra coisa.
Em suma, o PS e José Sócrates apresentam-se ao eleitorado sem programa, sem ideias e com um único objectivo: criticar os outros enquanto a sua agenda permanece escondida. Depois do PS ter enfiado o socialismo na gaveta temos agora o PS do programa escondido. Deve estar com os esqueletos...no armário. por Fernando Moreira de Sá no Albergue Espanhol

Depois não se queixem


É muito triste, para todos os que anseiam por uma derrota de Sócrates e do PS, ver o PSD - que se assume como o principal challenger do poder - desistir de ser a locomotiva do movimento de mudança e dedicar a sua estratégia e o seu tempo a tentar empurrar para baixo o partido que vai em terceiro na corrida e que com ele partilha os objectivos da mesma. Temo que, com tanta preocupação com o CDS, ainda deixe fugir o PS, para nunca mais o apanhar.por Francisco Mendes da Silva no rua direita

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Porquê Finlandia ?

Financial Times acusa Pinto de Sousa de faltar à verdade!

“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates, ou com ministros das Finanças que espalham rumores sobre uma cisão” da moeda única.”
“O primeiro-ministro português atrasou o pedido de assistência financeira “até ao último minuto” e o seu discurso de que o acordo português é melhor do que o grego e o irlandês não é verdade, o pacote de ajuda a Portugal contém “cortes selvagens” de despesa, congelamentos nos salários do sector público e pensões, aumentos de impostos e a previsão de dois anos de recessão “profunda”. Wolfgang Munchau Finantial Times.
TRISTE IMAGEM QUE ESTAMOS A DAR...

domingo, 8 de maio de 2011

Tradução do memorando do acordo com a troika FMI-BCE-CE

Os nossos aventadores Helder Guerreiro, Jorge Fliscorno e mais alguns meteram as mãos na massa, e fizeram o que a comunicação social não fez: traduzir para português as 34 páginas do memorando do acordo com a troika FMI-BCE-CE.
Concorde-se ou não com o acordo é um documento fundamental e que provavelmente vai reger a nossa vida nos próximos anos. Temos todos direito a lê-lo, e não apenas aos resumos que jornalistas e políticos vão fazendo. Como muitos comentaram foi um verdadeiro serviço público prestado por estes nossos colegas, a quem presto homenagem, em meu nome e no dos restantes aventadores. E uma vergonha para a comunicação social, que não se deu a esse trabalho, que poderia e deveria ter sido feito por profissionais.
Não é uma obra acabada: alguns leitores chamaram a atenção para pequenos erros, naturais num trabalho feito voluntariamente por amadores, mas para já está concluída. Agradecemos, em particular ao Pedro Braz Teixeira que tem feito alguma revisão do texto, e solicitamos que na respectiva caixa de comentários nos indiquem qualquer falha que encontrem. Aguardaremos por essas críticas, passando depois à edição do texto em ficheiros para download. Trabalho partilhado e em rede, pois claro, como se faz no séc. XXI. por João José Cardoso no Aventar

uns são filhos, outros enteados...

Com críticas ao programa do PS por ser insuficiente, Passos Coelho apresentou, este domingo em Lisboa, um documento que vai mais longe que o memorando assinado com a "troika".

São cento e vinte e quatro páginas mais que suficiente para não ser lido pela maioria dos eleitores que nem as 34 do da Troika lerão.
Por curioso que pareça, Passos Coelho, algures na apresentação, entende que num outro documento "uns são tratados como filhos, outros como enteados...". Ele lá saberá porquê e, por experiêcia, melhor que muitos outros!
Por muito bom que seja o programa apresentado, no final, ficará aquela frase. Mais um lapsus linguae! Triste!