domingo, 30 de maio de 2010

Alegre do BE já é do PS

O apoio do PS à candidatura presidencial de Manuel Alegre foi hoje aprovada com apenas 10 votos contra e uma abstenção. público
Alegre ganhou hoje, acima de tudo, a libertação dos militantes para estarem a seu lado.
Mas Alegre não ganhou só esta libertação e os votos de muitos socialistas. Com o Governo em crise e com a crise financeira que continuará viva quando o candidato começar a campanha, depois do Verão, não interessa a Alegre ver o partido colado a si.
público
Um notável post sobre a "eleição" do poeta no PS:
O apoio a Manuel Alegre significa que o PS já interiorizou que vai deixar de governar. De facto, não é crível que o PS se propusesse dar um tiro que, mais do que no próprio pé, seria na própria cabeça, ao apoiar um candidato que faria, se eleito, permanente oposição ao Governo. Como tem feito, tirando o período transitório de nojo a que se submeteu depois a sua apresentação, como candidato, nos Açores.
Assim, o apoio a Manuel Alegre revela-se lógico e até natural, como forma de fazer eleger um Presidente que faria certamente a vida negra a um governo alternativo, que só pode ser do PSD.
Acontece que a probabilidade está na ordem do infinitamente pequeno, pelo que o PS está nas vésperas de perder as presidenciais e sair do governo.
Castigo mais que merecido pelas políticas erradas que levaram a um definhamento da economia, a um agravamento das finanças públicas, a um desemprego sem exemplo. E os portugueses já por demais viram que não foram a crise, nem os especuladores, nem o euro, nem os gregos os culpados da situação. Os responsáveis moram aqui mais perto. Fazem parte do Governo. Nenhuma fuga para a frente pode iludir essa certeza. Pinho Cardão no
Quarta República

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fitch retira la máxima nota de solvencia a España


Más problemas. La agencia de valoración Fitch se suma a Standard & Poor's y retira la máxima nota de solvencia a España: de la AAA (una suerte de matrícula de honor) hasta AA+ (que equivale a un sobresaliente: significa que la probabilidad de que España no haga frente a sus compromisos es aún prácticamente nula). Solo Moody's, de las tres grandes agencias, mantiene ahora la triple A para la deuda española. La decisión se ha hecho pública una hora después del cierre de las Bolsas, pero tiene efectos prácticamente inmediatos: Wall Street profundiza sus caídas, el euro vuelve a ir a la baja y la deuda española sube. El riesgo país -la diferencia entre los tipos de interés que paga España por el bono a 10 años y los que paga Alemania, el país más seguro- escala por encima de los 160 puntos básicos.
...
Las consecuencias de una rebaja son un encarecimiento general de la deuda, pública y privada: las agencias lanzan una señal al mercado que indica que la menor valoración aumenta los riesgos relacionados con la economía española. Y suele suponer también un efecto dominó sobre las valoraciones de los bancos y las empresas, cuya deuda se encarece también por ese motivo.
más en ELPAÍS

Preços da electricidade caíram na UE... mas subiram em Portugal

Os preços da eletricidade para as famílias caíram 1,5 por cento na UE, entre o segundo semestre de 2008 e o de 2009, mas subiram 4,5 por cento em Portugal, revela o Eurostat.
O preço da eletricidade em Portugal no segundo semestre de 2009 encontrava-se abaixo da média comunitária (15,94 euros por 100 kWh, contra 16,45 no conjunto dos 27), mas, tendo em conta o poder de compra, era mais elevado (18,61 euros, contra 16,45 na UE).
Também o gás doméstico, no segundo semestre do ano passado era superior ao da média comunitária, tanto em termos absolutos (16,52 euros por gigajoule, contra 14,67 na UE), como levando em linha de conta o poder de compra (19,28 euros, contra 14,67 da média da união).
TSF

Se assim não fosse como é podiamos pagar os 3 milhões de prémios?

Rajoy optó por el 'no' pese a la presión de varios banqueros


Rajoy se guardó la decisión hasta el miércoles. Hasta el último minuto, según confirman diversas fuentes de la dirección, recibió todo tipo de presiones de banqueros y empresarios. Le pedían que al menos se abstuviese, lo que garantizaba la aprobación. Que no votase en contra y pusiese en peligro un recorte apoyado por la Unión Europea, el FMI, la OCDE y hasta EE UU, y pensado sobre todo para aliviar la presión de los mercados sobre España.
El líder del PP lo dejó clarísimo en el debate. "Este decreto ley simboliza el fracaso de toda su política y no solo la económica, y desde luego, mi grupo parlamentario no va a contribuir con su voto a que el principal problema de la economía española, usted, siga ahí. Si otros lo hacen será su responsabilidad".
El líder del PP lo dejó clarísimo en el debate. "Este decreto ley simboliza el fracaso de toda su política y no solo la económica, y desde luego, mi grupo parlamentario no va a contribuir con su voto a que el principal problema de la economía española, usted, siga ahí. Si otros lo hacen será su responsabilidad".
ELPAÍS.com

Se Cavaco vetasse casamento homosexual «ganhava as eleições»

D. Jose Policarpo admitiu não ter ficado convencido com a justificação dada pelo PR, para não vetar a lei: «O discurso levava a uma conclusão que depois não aconteceu. Temos muita dificuldade em ver como é que um veto político vinha prejudicar a crise económica; aquela relação lógica causa-efeito a mim não me convenceu».
Para o Cardeal Patriarca, «o argumento principal não era o da eficácia política, era um gesto dele como pessoa, como Presidente que foi eleito pelos portugueses e pela maioria dos votos dos católicos portugueses, que se distanciasse pessoalmente: quando assinasse era mesmo porque tinha de ser e naquela altura não tinha de ser».
Sol

mais 186.400 na miséria


Só com a eliminação dos apoios às empresas em lay-off, da redução da taxa social única suportada pelas micro e pequenas empresas e do programa de requalificação de jovens licenciados, além da suspensão do reforço da linha de crédito bonificado para apoiar os desempregados a criar o seu próprio emprego, 123.400 pessoas ficarão excluídas à partida. Trata-se de quase metade do universo de 248.400 beneficários que o Governo esperava abranger ao longo de todo o ano de 2010 com estas medidas.Mas o número de afectados não fica por aqui. A estes há ainda que somar 63 mil desempregados e famílias que já não irão beneficiar dos apoios extraodinários e das majorações do subsídio de desemprego.


A ministra do Trabalho anunciou que a retirada dos apoios agora decretados permitirão poupar 151 milhões de euros.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

criar empregos...vencer a crise ?

Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8354/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa a agente principal da Polícia de Segurança Pública Liliana de Brito para exercer funções de apoio administrativo no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

terça-feira, 25 de maio de 2010

El FMI pide a España una reforma «radical» del mercado laboral

En un demoledor estudio pinta una situación muy mala en nuestro país, con grandes debilidades. Economía ha dicho que este análisis «corresponde con el del Gobierno».
El Fondo Monetario Internacional, en su último informe periódico sobre la economía de España publicado hoy lunes, solicita al gobierno que preside José Luis Rodríguez Zapatero un ajuste económico «"urgente y decisivo». Entre los frentes que más preocupan al Fondo destacan la reducción del gasto público para garantizar su viabilidad, la flexibilización el mercado laboral y consolidación el sector bancario.
...
Entre sus conclusiones, el Fondo Monetario prevé una recuperación de la economía española «débil y frágil», con un crecimiento gradual a medio plazo en la franja del 1,5% al 2%. A pesar de la existencia de algunos indicios positivos y una baja inflación, el FMI advierte que el crecimiento potencial de la economía española se encuentra obstaculizado por un lento crecimiento de la población, alto desempleo y un débil nivel de inversión.

...
De acuerdo al diagnóstico emitido por el Fondo, los retos de la economía española son graves, múltiples y sin mucho tiempo disponible para encontrar soluciones. Entre ellos figuran, "un mercado laboral disfuncional, el final de la burbuja inmobiliaria, una gran déficit fiscal, gran endeudamiento externo y del sector privado, crecimiento anémico de la productiva, débil competitividad y un sector bancario con bolsillos de debilidad».

sábado, 22 de maio de 2010

El PP no apoyará las medidas «improvisadas» de Zapatero

El presidente del PP, Mariano Rajoy, ha adelantado que su partido no apoyará las medidas para corregir el déficit público que plantea el Gobierno socialista por verlas improvisadas y ha abogado por una reforma de las administraciones públicas, ya que, según ha explicado, éstas "gastan mucho y mal".
"Estamos a favor del recorte de déficit público, pero debe hacerse para generar riqueza y empleo y en este momento congelar las pensiones, bajarle el sueldo a los funcionarios y reducir las infraestructuras publicas lo que va a provocar es que el consumo se reduzca aún más, situación que empeorará con la subida del IVA a partir del 1 de julio", ha advertido.
Controlar a las administraciones
Para Rajoy, el recorte que debería haberse hecho es la reforma de la administración. "Todavía se está a tiempo, es la mejor manera de reducir el déficit público: la reforma de la administración, de todas en general, porque sobran organismos, empresas publicas y fundaciones", ha añadido.
"El gran problema es que nos han convertido en un protectorado. Que ahora España sea un país observado y vigilado es tristísimo. Hay que recordar lo que era este país hace cinco años. Lo que falta es un gobierno serio"
ABC.es

sexta-feira, 21 de maio de 2010

QUEM TRABALHA LEVA


A proposta do CDS no sentido de restringir o acesso ao Rendimento Social de Inserção (ou rendimento mínimo garantido) foi chumbada pela Esquerda parlamentar.
Não é de estranhar.
O grande e último objectivo da Esquerda (mesmo da que, por questões pragmáticas, vai cedendo aos novos tempos) é a destruição da propriedade privada e da iniciativa individual - e com o rendimento mínimo mata os coelhos só com uma cajadada.
Por um lado, obriga quem trabalha a sustentar quem recebe só porque existe, delapidando a bolsa dos cidadãos.
Por outro lado, cria uma horda de dependentes, sem brio, sem valores, sem vontade.
Claro que, ao mesmo tempo, muita gente come à conta: funcionários, comissões, etc.
E, the last but not the least, fixou uma camada de votos fiéis ao PS. Por exemplo, as comunidades ciganas (que eram tradicionalmente próximas, precisamente, do CDS) são agora entusiastas apoiantes dos socialistas.
O rendimento mínimo foi um erro, quer como concepção social do bacalhau a pataco, quer em termos estratégicos: Portugal está muito longe dos níveis de desenvolvimento económico que permitam embarcar numa aventura dessas.
Um País que está à beira da bancarrota e que vai onerar com impostos e cortes extraordinários quem trabalha não pode manter uma prestação social que custa por ano 500 milhões de euros e que é dada só porque o beneficiário respira.
O Tribunal Constitucional tem de rever a sua jurisprudência da proibição do retrocesso social, para a qual até contribuíram Conselheiros indicados pelo PSD. O governo de Durão Barroso tentou que o rendimento mínimo apenas fosse concedido a partir dos 25 anos e os juízes do Constitucional, por maioria (onde se incluiu Paulo Mota Pinto, ex-vice presidente do PSD), declararam a solução inconstitucional. Para o Tribunal Constitucional é obrigatório que qualquer garoto, antes de tentar ter uma vida útil ao seu País, possa logo ficar a ser sustentado pelo Estado.
A proposta do CDS era do mais elementar bom senso. O facto de ter sido chumbada revela as intenções sinistras que presidem à manutenção desta vergonha.
Como querem que se trabalhe para sair da crise se quem prefere ficar encostado tem direito a rendimento mínimo? por Carmindo Mascarenhas Bordalo no
PAU PARA TODA A OBRA

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mais de 400 mil recebem o RSI



Em Dezembro de 2009 existiam 388.416 beneficiários de RSI e 152.421 famílias na mesma situação.
O valor médio da prestação social por família era em Março de 249,63 euros e por beneficiário era de 96,20 euros.
O RSI foi criado no primeiro governo do socialista António Guterres, entre 1995 e 1999, que lhe chamou Rendimento Mínimo Garantido.


O ainda Governo aprovou uma nova lei de condição de recursos que prevê a cessão da prestação do Rendimento Social de Inserção para beneficiários entre os 18 e 55 anos que recusem «emprego conveniente», trabalho socialmente necessário ou propostas de formação.
Sol
A Assembleia da República, votos contra do PS, PCP, PEV e BE, rejeitou o projecto de lei do PSD para a criação de um «tributo solidário» para os beneficiários de subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego e rendimento social de inserção.
diario

quarta-feira, 19 de maio de 2010

mais dois incendiários ?

Ricardo Salgado apontou para algumas medidas tomadas recentemente pela Alemanha para proteger a praça accionista e o mercado dos credit default swaps (CDS) dos ataques especulativos, considerando que “só um país vai ser difícil controlar a fera”.
“O mundo está desorganizado nesta matéria e deixa espaço para os especuladores”, acusou, anunciando que é “defensor do fim do naked short selling”.
“A crise iniciada em Junho de 2007 gerou uma recessão total. O incêndio propagou-se da Europa do Sul para todo o continente. É um ciclo infernal que continua a gerar instabilidade”. Naquele mês, o banco de investimento Bear Sterns, dos EUA, pediu 3200 milhões de dólares em empréstimos para financiar hedge funds que estavam em colapso devido à crise das hipotecas subprime.
publico
Portugal necessita de “um novo modelo de crescimento económico”, segundo Faria de Oliveira, o qual implica “um novo papel da banca, com novas exigências, que se deverão centrar no apoio à capitalização e recapitalização das empresas”.
“Temos que mudar radicalmente de vida. O nosso nível de vida vai baixar por uns tempos”, disse o presidente da CGD.
publico
Com Ulrich já são três. talvez um destes dias façam uma visita a Belém... mas duvido que o pior primeiro ministro do século XX os perceba.

Portugal não consegue financiar-se


Fernando Ulrich, presidente do BPI, não podia ter sido mais claro na sua intervenção no debate 'Do Défice ao Desenvolvimento' da Conferência Portugal em Exame: "Tirem já o C do PEC, o C é para esquecer". "O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. Lamento, mas o país tem de saber".
O presidente do BPI foi especialmente crítico quanto à actual situação do país. "O principal problema de Portugal não é apenas de tesouraria, mas sim o facto de não nos conseguirmos financiar".
"Não se trata de um problema de preço, mas sim de acesso ao crédito. Um problema que não sabemos hoje quando se vai resolver. Por isso mesmo, sugiro ao Governo que não publique cenários macroeconómicos sem explicar como estes se vão financiar."
"Portugal tem dificuldade em financiar-se e não sabemos quando vai deixar de ter, ou se vai deixar ter (fuinanciamento), só saberemos se conseguimos financiamento quando o BCE deixar de comprar".
Ulrich aponta que até para as medidas de contenção anunciadas será complicado encontrar liquidez.
"A discussão sobre grandes projectos está neste momento ultrapassada", defendeu, referindo-se ao adiamento das obras públicas anunciadas. "Ou se discute a sério a economia portuguesa e o seu sistema financeiro, ou teremos graves problemas de futuro."

"É bom que o país saiba"
O responsável do BPI não tem dúvidas sobre a gravidade do que vai acontecer a curto prazo: "O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento, mas o país tem que saber".
Expresso.pt

domingo, 16 de maio de 2010

Estados Unidos registam a primeira taxa de inflação anual negativa desde 1955

Os sintomas de optimismo que vão desde a Casa Branca até Reserva Federal (Fed) são muito fracos. Indicadores divulgados ontem voltaram a mostrar uma situação penosa e incerta: a produção industrial caiu 1,5% em Março.
Tomando como referência o início da recessão, a queda é de 13,3%, algo nunca visto desde o final da Segunda Guerra Mundial, após a economia de guerra ter sido ser desmantelada.
É mais um sinal, que os economistas acreditam mostrar que a contracção no primeiro trimestre é quase tão grave como a do final de 2008 e que os E.U. estaria à beira de um ciclo de deflação.
A evolução dos preços em Março confirmou parcialmente essa teoria, caindo um décimo do mês.
A taxa de inflação anual está em - 0,4%, a primeira taxa negativa anual desde Agosto de 1955. SANDRO POZZI - Nueva York para o
ELPAÍS

¿Quién confía en Zapatero?


El nuevo batacazo con el que la Bolsa despidió a esta semana confirma los temores de quienes sospechan, antipatriotas ellos, que para salir de la crisis no vale con el tijeretazo a los funcionarios, la congelación a los jubilados, el fin del cheque bebé, el frenazo a la dependencia y el resto de las drásticas medidas ofrecidas por nuestro presidente del Gobierno a quienes le exigían, allende nuestras fronteras, que se dejara de vislumbrar falsos brotes verdes para ponerse de una vez a la tarea de controlar el déficit en el que incurrió a base de tirar de la chequera para capear el temporal a la espera de tiempos mejores.

Tampoco bastará, ese es el miedo, con que Zapatero continúe con las tijeras en la mano subiendo impuestos por aquí, cortando gastos por allá, que es a lo que parece abocado después de que los mercados hayan considerado insuficientes sus medidas iniciales. No por considerarlas escasas, sino por otro factor más decisivo aún: la falta de confianza en que el mismo hombre que ha llegado a poner en riesgo el futuro del euro, se ha engañado y/o ha engañado a sus ciudadanos tanto y cree tan poco en lo que ahora tiene que hacer sea capaz de emprender siquiera esa tarea.
La próxima vez que Obama le llame, quizás le explique lo que le ocurre citando la famosa frase de su ilustre predecesor Abraham Lincoln: «Puedes engañar a todo el mundo algún tiempo: Puedes engañar a algunos todo el tiempo. Pero no puedes engañar a todos todo el tiempo». Y entonces puede que Zapatero comprenda por qué ahora no puede conseguir lo que más necesita: generar la confianza necesaria para que los inversores, los dirigentes europeos, la mayoría de los españoles y hasta los supuestamente malvados especuladores se fíen de él.
CURRI VALENZUELA en
Opinion - ABC.es

El riesgo de deflación en España asusta a Europa

España y la situación de su economía vuelven a ser los protagonistas de la prensa internacional. Si unos días el semanario The Economist ponía en duda la capacidad de España para quitarse de encima los tópicos sobre los toros y el flamenco, el fin de fiesta de la economía española o la historia del cerdo que podía volar han sido otros de los temas abordados por la prensa anglosajona.
En este caso es el The New York Times el que alerta sobre los efectos de la posible deflación de España en la economía europea. Y lo hace con éxito de público puesto que, a la hora de actualizar esta información, al
noticia del NYT era la segunda más enviada entre los lectores del diario estadounidense.

El riesgo de deflación amenaza a España de manera más plausible que a cualquier otro miembro de la zona euro, lo que podría conducir a la economía del país a "una espiral bajista de la que puede ser difícil salir", según advierte el diario
, que añade que el caso español y el riesgo de expansión al resto de Europa asusta a la UE.
"En ninguna otra parte es más evidente este ciclo que en España", asegura el NYT que recuerda que España se situó el mes pasado
como el primer país de la zona euro en registrar tasas negativas interanuales de inflación, algo que no había sucedido en España desde 1961.
Lo que más llama la atención es la caída de los precios de la comida. El diario, que asegura que la deflación no es sólo una preocupación de los españoles y cita otros ejemplos europeos como Alemania o Luxemburgo, cree que "hay que observar de cerca a España (....) para entender la dinámica". ELPAÍS.com
Los casi cuatro millones de parados consumen poco, y el problema se agranda porque los que tienen trabajo están dejando de gastar en previsión de lo que pueda llegar. El índice de precios al consumo (IPC) subió en marzo un 0,2%, pero la tasa interanual retrocedió un 0,1%. Esto supone que por primera vez en la historia han caído los precios en España.
La noticia del Ministerio de Economía confirma lo que adelantó el Instituto Nacional de Estadística el 30 de marzo pasado, aunque ahora se conoce con detalle. Once comunidades autónomas -Andalucía, Asturias, Canarias, Cantabria, Castilla y León, Castilla-La Mancha, Galicia, Murcia, Navarra, Extremadura y La Rioja- vieron cómo sus precios descendían.
No obstante, el Gobierno mantiene su discurso y descarta que la economía entre en deflación (caída persistente y generalizada de los precios). ÍÑIGO DE BARRÓN em
elpais

quinta-feira, 13 de maio de 2010

foi por pouco...


Oficialmente ainda nenhum banco admite, mas uma nova crise de crédito às empresas e famílias pode estar para breve. Na semana passada e nos primeiros dias desta semana, algumas das principais instituições financeiras portuguesas decidiram adiar, ou mesmo cancelar, contratos de crédito que estavam agendados. sol

bombardeamento fiscal e paz dos cemitérios num gigantesco embuste


Em conferência de imprensa, hoje no Parlamento, o líder do CDS lembrou que a este aumento da taxa do IRS nos salários acresce o corte nas deduções fiscais na saúde e educação.
Ao aumento de impostos anunciado pelo Governo, Portas chamou-lhe “bombardeamento fiscal”, à falta de quantificação da redução da despesa do Estado, Portas chamou-lhe uma "desilusão".
Escolhendo atirar as críticas ao Governo e ao primeiro-ministro, sem beliscar o líder do PSD, Paulo Portas diz que “é preciso ter descaramento para caracterizar este aumento como um ‘pequeno esforço fiscal’”.
Em suma, a subida da taxa de IRS, do IVA e a tributação da poupança “é um bombardeamento fiscal para a economia”, sublinhou. Embora assuma que não tem simpatia por eventuais protestos sociais na rua, Portas considera “natural que haja um estado de indignação fiscal, sobretudo para quem trabalha e para quem quer arriscar e criar riqueza”.
mais»» PT
também,
O secretário geral do PCP considerou hoje as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo um "caminho para o desastre" e apelou à "indignação" popular argumentando: "é preferível a luta e o protesto do que a paz dos cemitérios".
"As pessoas têm que reagir com indignação, com protesto e com luta para travar este caminho para o desastre (...) este é o pior caminho para resolver a situação e para resolver os problemas nacionais", disse Jerónimo de Sousa, comentando o conjunto de medidas de austeridade anunciadas hoje pelo executivo para acelerar a redução do défice.
Para o líder comunista, as medidas de austeridade vão significar que "quem vai comer a talhada maior é quem vive dos rendimentos do seu trabalho" - "É falso dizer que há aqui uma repartição equitativa dos sacrifícios. A parte de leão vai ser paga por quem trabalha, embora de uma forma disfarçada", sublinhou.
dn
e,
«Para quem vive uma vida de dificuldades e a quem foi prometido que não haveria aumento de impostos e que haveria, pelo contrário, mais justiça onde ela faz falta, esta violação da palavra dada do contrato eleitoral transforma estas decisões num gigantesco embuste», afirmou Francisco Louçã.
mas,
"A Comissão Europeia saúda as medidas anunciadas pelo Governo português para acelerar a consolidação das contas públicas", disse à agência Lusa Amadeu Altafaj Tardio, porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, acrescentando que Bruxelas irá agora "avaliar essas medidas".
dn

Passos Coelho pede desculpa


«Devo pessoalmente um pedido de desculpas ao país por estar a fazer aquilo que disse que não gostaria de fazer e que não achava que devesse ser feito», afirmou Pedro Passos Coelho, em conferência de imprensa na sede nacional do PSD,
«O PSD não anunciou nenhum Governo de coligação com o PS, nem está a isentar o PS e o actual Governo de responsabilidades pelas situações em que estamos», mas apenas a ajudar o país a atravessar a situação que enfrenta,
O presidente do PSD disse ainda que os aumentos de impostos que acordou com o primeiro-ministro são provisórios e que até ao final de 2011 será avaliada a possibilidade de remoção desses impostos adicionais.
TSF

E que tal uma lei que proibisse o excesso de demagogia?



Tiago Silveira, SE da PCM, veio ontem protagonizar mais um daqueles anúncios de programas tão ao gosto do governo. Desta feita anunciou o SIMPLEGIS, um programa de simplificação da legislação que, segundo o governante, permitirá poupar ao País 200 milhões de euros por ano. E já traçou um objectivo: revogar 300 leis desnecessárias, considerando que "são leis que baralham e só complicam, representam custos para as empresas e não trazem transparência nem segurança".
Não deixa de ser extraordinário que depois do SIMPLEX o governo apareça a publicitar que existem leis inúteis! O SIMPLEGIS é assim o sucessor condenatório do SIMPLEX, esse outro programa anunciado com enorme pompa e circunstância em seminários, conferências, roadshows e repastos que nos prometia, entre outras maravilhas, a avaliação do custo/benefício dos actos a praticar no âmbito da actividade legiferante do governo.
Confesso que apesar de vacinado ainda me choca a insistência nestes excessos de demagogia, que em vez de credibilizar o Estado - como decerto pensa o voluntarioso secretário de estado - só contribuem para depauperar a cada vez menor confiança que os cidadãos depositam nas instituições. Como é óbvio, nenhum estudo credível pode suportar a afirmação de que se poupam 200 milhões ou outro qualquer valor. E se o governo tem a certeza que existem 300 leis que são lixo, então revogue-as, não anuncie que as vai revogar.
O sucesso destes programas propagandísticos afere-se bem pelo defunto PRACE que tanta tinta fez correr, tantos milhões consumiu para os magros resultados da reforma da Administração que continua por fazer. Em boa verdade, o único programa que teve plena concretização foi o PRAGA - Programa de Recolocação dos Amigos Gestores Amestrados. Esse sim, tem sido um êxito e continua de vento na popa.
posted by JM Ferreira de Almeida in
4R - Quarta República

por causa das outras demagogias esta passou-me ao lado...

t-shirt (visada pela minha comissão de censura...)


bancos de Wall Street suspeitos de enganar investidores


Procuradores federais e a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos estão a colaborar em investigações preliminares para averiguar se alguns dos principais bancos de Wall Street enganaram investidores.
Em causa está o papel do J.P. Morgan Chase, do Citigroup, do Deutsche Bank e da UBS na venda de obrigações hipotecárias aos investidores, segundo noticia hoje o diário “The Wall Street Journal”.
Dois bancos são acusados de terem criado e vendido, de forma imprópria, obrigações que tinham como base crédito hipotecário de má qualidade (subprime), aquele que desencadeou a crise financeira.
mais»»

quarta-feira, 12 de maio de 2010

sacrifícios repartidos


"Aquilo que está a ser apresentado como medida em Espanha dá uma ideia aos portugueses da situação em que nós estamos também. Não quero, nesta altura, fixar uma meta para o sacrifício que vai ter de ser feito, mas não há dúvida que nós vamos ter de fazer sacrifícios", considerou Passos Coelho no final de uma reunião com o grupo parlamentar do PSD, no Parlamento. DN

"Vamos enfrentar a tensão social", disse hoje Fernando Teixeira dos Santos em entrevista à agência internacional de informação financeira Bloomberg, acrescentando que Portugal tem "de tomar medidas para cortar na despesa e aumentar a receita".
"Os sindicatos vão protestar e vão existir outras expressões de descontentamento em relação a estas medidas, mas não prevejo casos de violência, como vimos na Grécia".
dn

Governo faz mal em ponderar aumento de impostos


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, comentou esta quarta-feira, no Parlamento, as propostas de Pedro Passos Coelho, presidente do PSD, que defende um corte de 2,9 por cento nos salários dos políticos e dos gestores públicos.
«Quando se está a falar no corte do 13º mês de quem trabalha, um corte de 2,9 por cento nos políticos e gestores é muito tímido», declarou propondo que «o Presidente da República, primeiro-ministro, presidentes de câmara, membros do Governo regional, governadores civis, gestores públicos e de empresas participadas tivéssem a coragem e humildade de prescindir de 100 por cento de um salário».
«Como é possível o mesmo Governo assinar o TGV e propôr um aumento do IVA? Como é possível estarem a falar de um corte do 13º mês, mas não procurarem encurtar a defesa intermédia do Estado? Como é possível estar-se a falar num aumento da retenção na fonte no IRS, mas não disciplinarem nem empresas, nem os institutos públicos?», questionou.
«Ou se é contra ou a favor de um aumento de impostos. Eu acho que um aumento de impostos prejudica e contrai a economia», concluiu Paulo Portas
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terça-feira, 11 de maio de 2010

OS IMPOSTOS DA IMPOSTURA no PALAVROSSAVRVS REX

Está à porta a taxa máxima de IVA e a tributação extraordinária do "subsídio de Natal." Como se este Governo-PS nada tivesse a ver com o Governo paradisíaco anterior que punha as contas públicas em ordem que se nos impingiu em Setembro.
Para chegar aos
7,5 % de défice, o PS quer absorver no processo o PSD de Passos Coelho. E até pode conseguir vincular esse partido e o seu líder, sôfregos por ajudar a salvar Portugal, nem que seja com o PS à garupa a tirar máximo partido da caução proporcionado pelo rival.
Pois, mas este Governo claudicou política e moralmente: não pode impor aos portugueses políticas que disse não urgentes durante a campanha eleitoral, onde se troçou da "velha" e ridicularizou o seu prudencialismo contra o despesismo mãos-largas e a questão da asfixia-SIS controleira indiscutível neste pseudo-socialismo governamental. Não se pode vir agora impor políticas que ainda há umas semanas se recusavam, a propósito de mão cheia de nada do PSD.
Mentir na vida é feio e descredibiliza. Mentir em política parece natural, mas fende e descredibiliza tudo em sociedade. A larga impostura socialista, que se arregimentou de todos os recursos para de novo ser Poder, clama por ser punida, rechaçada, rejeitada or else.
Publicada por joshua em
PALAVROSSAVRVS REX

condenado: "a dor de alma é, sem receios de exageros, incomensurável"


O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a condenação do pai de uma aluna da Escola Secundária Anselmo de Andrade, em Almada, a pagar uma indemnização de 10 mil euros a uma professora, por injúrias.
Os factos remontam a 7 de Março de 2001, quando, numa reunião naquela escola,
o encarregado de educação apelidou a professora de História da Arte e Oficina de Artes de "mentirosa", "bandalho", "aberração para o ensino" e "incompetente".
A reunião fora solicitada pelo encarregado de educação, alegadamente para obter esclarecimentos acerca das muitas faltas da professora. Num trimestre, a docente faltara onze vezes por ter fracturado uma perna.
Além daqueles insultos, o pai acusou ainda a professora de falta de profissionalismo, de "mandar bocas" à filha, de terminar as aulas "10 minutos antes do toque e pedir aos alunos para dizerem aos funcionários que estavam a sair de um teste" e de na véspera dos testes dizer aos alunos "ipsis verbis" a matéria que iria sair.
Aconselhou ainda a professora a procurar tratamento psiquiátrico "urgente".
A professora, com 20 anos de profissão, pôs uma queixa-crime em tribunal, acabando o encarregado de educação por ser condenado pelo crime de injúria agravada.
A docente avançou também com uma acção cível, pedindo uma indemnização de quase 19 mil euros por danos patrimoniais e de 15 mil por danos não patrimoniais.
O tribunal decidiu fixar a indemnização em 10 mil euros, mas o arguido recorreu, alegando que as expressões foram proferidas por "um pai preocupado e protector", num contexto de "nervosismo e tensão".
Alegou ainda que "não era previsível que as suas palavras desencadeassem um processo contínuo de sofrimento, stress e tristeza além do sentimento de desvalorização pessoal e da dignidade e reputação" da professora.
Defendeu igualmente que as consequências das suas palavras para a professora "devem mais ser consideradas como incómodos ou contrariedades do que verdadeiros danos".
Mas o tribunal manteve a condenação ao pagamento de 10 mil euros, considerando que a professora, face às "graves ofensas" de que foi alvo, ficou afectada na sua dignidade e reputação, o que lhe veio a causar um "rol de enfermidades", dele resultando "um quadro clínico de acidente vascular cerebral, acompanhado de síndrome depressivo grave, com oclusão da vista esquerda, com risco de cegueira".

O STJ considera mesmo que a indemnização de 10 mil euros "é um nada", já que "a dor de alma é, sem receios de exageros, incomensurável".

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ricardo Rodrigues, um homem transparente


Um jornalista escreveu que Ricardo Rodrigues se envolvera "com um gangue internacional". Um tribunal disse que a acusação tinha sustentação. Outros jornalistas fizeram-lhe perguntas sobre o assunto. Roubou-lhes o gravador.
O jornalista da SIC Estevão Gago da Câmara escreveu no "Açoriano Oriental", quando o agora conhecido deputado integrou as listas do PS para o parlamento nacional, que este se envolvera "com um gangue internacional". A história de Ricardo Rodrigues está
aqui . A verdade é que o deputado a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares (José Sócrates tem queda para a ironia, o que só prova o seu refinado sentido de humor) recorreu aos tribunais para que o jornalista desse o dito por não dito.
A Justiça deu duas vezes razão a Gago da Câmara. O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Ricardo Rodrigues se envolvera "com um gangue internacional" tinha sustentação: "Nesta conformidade, necessário será concluir, como na decisão recorrida, que a imputação feita ao assistente pelo artigo incriminado de se encontrar "envolvido com um gangue internacional" é obviamente insultuosa e indelicada, mas não deixa de estar justificada em factos, que a prova carreada nos autos permite dar, no essencial, como demonstrados." A Relação corroborou a sentença da primeira instância.





Numa entrevista à revista
"Sábado" os jornalistas fizeram o seu trabalho: perguntas sobre o assunto. Não se tratava de uma notícia difamatória (o mesmo não se pode dizer da insinuação final) ou sem direito a contraditório. Eram perguntas para Ricardo Rodrigues ter a oportunidade de se defender. O deputado preferiu não responder. Mas, não apreciando as perguntas, fez mais do que isso: roubou os gravadores dos jornalistas, coisa que ainda não tinha ocorrido a ninguém nesta República das Bananas. Para além de pouco sério, o senhor não parece primar pela inteligência. A entrevista estava a ser gravada em vídeo e para além das suas respostas o furto também ficou registado. Se era para se dedicar ao furto, ao menos que fizesse o serviço completo e levasse a câmara. Mas de uma coisa não pode ser acusado: de esconder aquilo que é.
Para se justificar, Ricardo Rodrigues disse que
foi vítima de uma "violência psicológica insuportável", "construída sobre premissas falsas" . A violência eram perguntas sobre o caso, as premissas falsas era o acórdão de um tribunal. Julgam que pediu desculpa pelo seu acto "irreflectido"? Claro que não. Ainda avançou com uma providência cautelar contra a revista e deu lições de ética aos jornalistas roubados. Diz que se tratou de uma "acção directa", coisa que, lendo o Código Civil , só poderia sair da sua cabeça inventiva.
A revista "Sábado" vai apresentar queixa por furto (o roubo foi no Parlamento) e ofensa à liberdade de imprensa. Mas cheira-me que este senhor não só continuará deputado como ainda irá dizer mais umas coisas na Assembleia sobre ética e corrupção. Uma coisa é certa: José Sócrates escolhe-os a dedo.
Daniel Oliveira no
Expresso.pt

ASSIS NÃO


Assim não vamos lá. Com um Assis, líder parlamentar, que afirma a confiança política num fulano que deveria ter o mínimo respeito por quem o elegeu, não vamos a lado nenhum para convencer os jovens a gostar de política. Eles, os jovens, já dizem à boca cheia que "a política é para os ladrões". E depois, vêem um deputado roubar dois gravadores, as ferramentas de trabalho, de jornalistas que o entrevistavam e que lhe colocaram perguntas pertinentes. Que pensam estes jovens de um partido político que em vez de obrigar o deputado a renunciar, ainda o promove dizendo que lhe dispensa toda a confiança política? Assis não...
por joãoeduardoseverino in
Pau Para Toda A Obra

Um negócio de familia: RMGarantido


Uma rede de traficantes de armas que colocava no mercado negro todo o tipo de armamento e munições foi desmantelada pela Polícia Judiciária.
Os membros desta rede viviam vidas de luxo mas recebiam quase todos o rendimento mínimo garantido Foram detidas 23 pessoas, entre elas uma mulher, e realizadas 50 buscas, escreve hoje o Correio da Manhã.
Nenhum destes suspeitos tem emprego, mas apresentam um nível de vida extremamente elevado. Por exemplo, um dos detidos vive numa moradia avaliada em 500 mil euros e tem um Mercedes que custa cerca de cem mil.
Porém, apesar da vida de luxo, o grupo não abdicou de receber o rendimento mínimo. Os suspeitos vendiam armas entre os 200 e os 50 mil euros e tratava-se de um negócio de família.
Sol

O futuro começa hoje ?


A oposição ao TGV e às grande obras públicas passa por Belém. O Presidente da República recebe segunda-feira o grupo de antigos ministros das Finanças que opinam pelo adiamento das grandes obras, a começar pelo comboio de alta velocidade. ionline

Paulo Portas apresentou ao Presidente da República “preocupações e dúvidas” sobre o investimento em grandes obras públicas na actual situação financeira do país.
“Eu pergunto, podemos fazer as grandes obras todas ao mesmo tempo? São todas igualmente prioritárias? O país financeiramente aguenta encargos destes? Isto vai ou não vai directamente ao contribuinte?”.
ionline

"O futuro começa hoje" afirmou um dos convidados que ontem foram discutir com o ministro OPTC o estado das finanças portuguesas e a situação económica internacional. Mais do que um jantar, a reunião foi um encontro de trabalho, relativamente informal, promovido por António Mendonça, que teve como tema a actualidade e os investimentos públicos.
ionline

Apesar da crescente contestação política, a assinatura do contrato do primeiro troço do TGV, relativo à linha Lisboa-Madrid, está prevista para este sábado. Depois do presidente do BES, Ricardo Salgado, foi o presidente-executivo do Banco Santander no Reino Unido, Horta Osório, dizer que os megaprojectos devem ser “repensados”.
ionline

em cena Uma Tragédia Grega


terça-feira, 4 de maio de 2010

a importância das "petições" públicas


A importância das "petições" públicas é cada vez mais significativa. A indignação das pessoas simples do povo quando se manifesta em grande número tem um valor acrescido quanto ao objectivo. A deputada socialista Inês de Medeiros indignou muita gente em pretender que lhe fosse pago o transporte para Paris, onde reside, quando se candidatou à AR pelo círculo de Lisboa. De imediato, nasceu uma petição pública a exigir a demissão da deputada.Inês de Medeiros solicitou hoje ao presidente do parlamento, Jaime Gama, a dispensa do pagamento das viagens que tinha sido aprovado. por joãoeduardoseverino em Pau Para Toda A Obra

domingo, 2 de maio de 2010

"Síndroma do bitate" no Politikae


Questionado sobre a questão das obras públicas:
Eu entendo que faz sentido reponderar todos aqueles investimentos, públicos ou privados, na área dos bens não transaccionáveis, que tenham uma grande componente importada, isto é, que utilizem pouca produção nacional e que sejam capital intensivo, ou seja, que utilizem pouca mão-de-obra portuguesa.Cavaco Silva

Eis que veio Manuel Alegre dizer:
Não me parece correcto que, em período de crise, perante o ataque especulativo contra Portugal e o Governo, o senhor Presidente da República faça afirmações que podem ser interpretadas como uma interferência nas escolhas do Executivo e como uma oposição ao investimento público.”
À medida que se vão aproximando as presidenciais agudiza-se o síndroma do bitaite em Alegre. Cavaco vai a um lugar, abre a boca, passadas umas horas Manuel Alegre monta tenda e manda o bitaite. Desta vez, defende a solidariedade institucional, finge falar de Portugal, e escarrapacha uma qualquer “verdade” de Keynes.

Manuel Alegre o candidato da “grande esquerda”, com um toque da mesma política de sempre.

sábado, 1 de maio de 2010

racionalização,,. na Espanha


la poda de cargos es más simbólica que económica

El Consejo de Ministros decidió ayer el recorte de 32 de los 343 altos cargos de la Administración, así como de 29 de las 106 empresas públicas con participación del Estado. Ambas decisiones se enmarcan en el plan de austeridad con el que el Gobierno pretende reducir el déficit a niveles cercanos al 3% para 2013.
Pero la poda administrativa supone un ahorro para el erario público de sólo 16 millones de euros anuales, mucho menor que el de la poda en la Oferta de Empleo Público, materializada hace un mes. En ella, la supresión de las vacantes en un 87% redundó en un ahorro de 280millones de euros.
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La supresión de altos cargos supone una reducción del 10% de los existentes -32 de 343- y afecta a una secretaría general, 18 direcciones generales y 14 organismos autónomos y produce un ahorro de tres millones de euros.
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La reducción del número de directivos y consejeros aplicada a las empresas públicas se extiende a otras entidades públicas empresariales. En este caso, en los consejos de las autoridades portuarias, el número de consejeros se reducirá en un 40%. Con estas reducciones se amortizarán un total de 300 consejeros y se reducirán 400 puestos directivos.
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