terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Coming Out Of the Ice...

Esta é a história verdadeira de Victor Herman que, quando criança com seus pais, emigrou em 1930 para a União Soviética,. Tornou-se um atleta importante, em 1934, deteve o recorde mundial de salto em queda livre, mas foi enviado para os campos de trabalho da Sibéria quando se recusou a renunciar ao passado americano e a identificar-se como russo
Passou 18 anos nos Gulags.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Roger Scruton (1944-2020): In Memoriam

O conservadorismo de Scruton, no entanto – tão intempestivamente límpido para gostos contemporâneos tão inclinados para «yet another bundle of facetious ephemera» –, não deve ser confundido com os espantalhos reaccionários apressadamente amarrotados e amontoados pelos seus estridentes detractores. Conservar não é paralisar: é impedir a deterioração. Ninguém conserva senão aquilo em cuja perpetuação acredita. Conservar é combater a própria morte. Ninguém se dispõe a morrer senão por algo que sobreviva ao seu próprio cadáver. Conservar não é canonizar o passado: conservar é apostar no futuro.

A civilização ocidental parece caminhar em direcção à decadência, ao ocaso, ao abismo, atraída pelo chinfrim dos flautistas niilistas da sua própria etimologia: o Ocidente, confessa o étimo, é a terra onde o sol se põe. Scruton, o ocidental, já se pôs. E, com a sua deposição, também o sol, no Ocidente, se pôs mais um pouco e se pôs mais fundo. Está de facto mais escuro o céu desde 12 de Janeiro de 2020. Mas apesar de, com a descida à terra de Scruton, ter ficado mais escuro na terra onde o sol se põe, a hora, embora triste, não pode ser de desânimo. Porque a luminosa lição de Scruton – «why beauty matters?» – autoriza-nos a imaginar que, no momento em que escureceu na terra onde o sol se põe, o filósofo já saudoso soube respirar fundo, abrir os olhos uma última vez e dizer: «Que belo se põe o sol». (texto de Miguel Granja in “Oficina-Da-Liberdade)

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Batalha das Linhas de Elvas-Guerra da Restauração


14 DE JANEIRO DE 1659

Já tinham passado mais de 18 anos sobre a Restauração da monarquia portuguesa, após a revolta de 1 de Dezembro de 1640 que terminou com seis décadas de “domínio filipino” espanhol, juntando as duas coroas, mas Filipe IV não esqueceu nem perdoou. Quis voltar a ser Filipe III de Portugal.
O primeiro rei depois da Restauração, Dom João IV (antes duque de Bragança), morrera há cerca de três anos, o seu herdeiro, Dom Afonso VI, ainda era menor e a regência do trono português estava entregue a uma sevilhana, a rainha viúva Dona Luisa María Francisca de Guzmán y Sandoval que irá enfrentar a violência imperialista do seu compatriota Filipe IV com estoicidade.
Quando ordenou o ataque à fortaleza de Elvas, Filipe IV fê-lo em grande e em força. Dez mil homens de infantaria e três mil de cavalaria espalharam-se por uma linha de cerco com 18 quilómetros. Mais: As trincheiras deles, que faziam a ligação a uma série de fortificações, estavam preparadas para suportar os ataques que vinham da fortaleza para fora e do nosso contingente de socorro – era uma força com dupla protecção”, diz o coronel Luís Albuquerque, director do Museu do Exército, em Lisboa. A isto somou-se a habitual inferioridade numérica dos combatentes portugueses: oito mil homens de infantaria e três mil de cavalaria. Sabe quem é Dom Sancho Manuel? Era o comandante da sitiada praça de Elvas. E Dom António Luís de Menezes? Era o chefe da força de socorro. São estes dois homens, quase ignorados na “grande” História, que vão liderar o confronto com o poderoso exército espanhol numa batalha que durou dez horas, das 9 horas da manhã até às 7 horas da tarde, e derrotá-lo. Segredo da vitória: atacaram um ponto da linha inimiga, com cinco fortins e outros tantos quilómetros, e furaram o cerco.
Mas, mesmo no final da batalha, o exército português perdeu um dos seus melhores oficiais à época. André de Albuquerque Ribafria, que comandava a força de socorro no terreno, não resistiu a um ferimento causado por um tiro de mosquete. (por J. PLÁCIDO JÚNIOR in “Os segredos das 6 batalhas que salvaram Portugal”)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

"Sim, Sr. Juiz” Ep 6


...corrompido por Salgado para favorecer o GES na rejeição da OPA da Sonae e na venda do negócio que a PT tinha no Brasil.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

"Sim, Sr. Juiz” Ep 5


as suspeitas de querer controlar a comunicação social.