segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

“temos de mudar de vida”



Nos anos 80, tivemos transitoriamente de mostrar que éramos capazes de nos endividar mais. Agora já não nos podemos endividar mais”, afirmou hoje Teodora Cardoso
os programas de medidas atribuídas à pressão de entidade externas podem, como sucedeu com os programas de estabilização do FMI, resolver crises de financiamento no curto prazo”, mas não os problemas actuais, que combinam a “necessidade de reduzir o endividamento de todos os sectores da economia – não apenas do Estado – e fomentar o crescimento sustentado”.

A economista destaca ainda que um dos maiores riscos que Portugal corre é o de “desmotivar os jovens que andou a educar para tornar o país mais moderno e competitivo”. Para Teodora Cardoso, a fuga de jovens portugueses para o estrangeiro seria “a maior tragédia, pior que a da dívida externa

canalizador



Os portugueses não têm hábitos de estudo. É uma característica reservada à elite, não ao povo. A elite estuda e medita e proclama o saber ao povo. A transmissão do saber é feita de forma oral, não de forma escrita. E é feita em género de proclamação, não de diálogo. ...
As opiniões do português típico reflectem geralmente as opiniões faladas de alguém próximo, a quem ele reconhece autoridade, que pode ser o vizinho do lado, nunca são o fruto da leitura e da meditação, daquilo que noutros países se chama investigação. Estudar não é com ele. Deixou sempre isso para a elite, os especialistas, que foram tradicionalmente os padres. O clero estudava o Livro e comunicava-o oralmente aos outros, que aceitavam passivamente a sua autoridade.
Os debates são muito engraçados em Portugal e desvalorizam sempre quem estudou. Recentemente, no programa Prós-e-Contras discutia-se a situação económica da europa e o euro. Estavam vários economistas, jornalistas e políticos. Para comentar o tema a partir da Grécia estava o treinador de futebol Fernando Santos. A mensagem colateral era clara: "Para comentar essas questões da economia e do euro, até um treinador de futebol é capaz. Portanto, eu, que sou canalizador, também sou capaz". A falta de julgamento é total. A depreciação dos economistas presentes não podia ser maior. Publicada por Pedro Arroja em
portugal contemporâneo

O Inimputável



...
O CDS precisa de definir muito claramente a sua missão. Ou não acredita que poderá ser no futuro uma força natural de governo em situação de maioria, e aí opta por estratégias de “piscar de olhos” ao PSD. Este é o CDS de Paulo Portas. Isso já aconteceu e está de novo na calha. Paulo Portas até se comportou bem na aliança com o PSD no passado, ao invés do PSD que teve um comportamento político deplorável ao fornecer um Primeiro Ministro que fugiu e ao escolher um substituto com um perfil inacreditável.
...
Não é esta liderança a melhor para enfrentar os novos tempos que aí vêm. Esses tempos exigem uma resposta totalmente não-socialista. Tem que ser outra liderança que acredite nessa visão. Para isso há que pensar como no futuro se deverão construir governos, como construir um núcleo duro no partido pensante numa lógica diferente da actual, produzir uma liderança, e elaborar programa de governo independente e baseado em soluções concretas para Portugal assentes num modelo liberal de responsabilidade individual e colectiva.
Publicada por Pedro Bazaliza n' O Inimputável

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

POIS


O nosso Marinheiro do Detalhe pergunta-me se o Presidente abdicou do vencimento ou teve de abdicar!!!!Parece que não teve , mas teria, i.e. , a partir de 9 de Março inicia novo mandato, nova missão, pelo que então entra na lei que impossibilita a acumulação de vencimentos de Estado e pensões, também de Estado.
Então, diz o nosso Marinheiro, prescindir do salário agora, 2 meses, foi show off!!!!
Pois não sei, digo eu! Publicada por Manel em NRP CACINE

Director da Administração Eleitoral propôs aviso aos eleitores...

O aviso interno foi feito com bastante antecedência, em Agosto: a Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI) deveria enviar aos detentores do cartão de cidadão um aviso com o novo número de eleitor e a freguesia onde deveriam votar nas presidenciais de domingo. Mas tal não foi feito e as eleições ficaram marcadas por casos de eleitores que não puderam votar.
Seguindo o exemplo do que a DGAI e a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa fizeram em 2009, que enviaram avisos individuais aos novos portadores do cartão, Jorge Miguéis propôs no Verão ao director-geral da Administração Interna que se voltasse a fazer o mesmo. Paulo Machado encaminhou a proposta para a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, que a despachou favoravelmente, como contou anteontem no Parlamento. Mas nada mais se terá feito. O inquérito pedido pelo MAI à Universidade do Minho irá esclarecer onde o processo parou e quem é o responsável.
Dalila Araújo acaba de revelar na TSF que deu ordem para que fossem informados os novos utentes do Cartão de Cidadão, que mudaram de freguesia, do seu novo número de eleitor.
Nada disse quanto aos que não mudaram, nem de residência e, obviamente, de freguesia e viram alterados o seus números de eleitor.
AGUARDAMOS. Talvez a culpa não morra virgem...

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A realidade nacional


Este texto de Moisés Espirito Santo merece ser difundido, pois reflecte bem o povo que somos e está adequado ao periodo pós eleitoral.

Dinheiros públicos (e miséria privada)
A grande massa dos portugueses, que vota nos governantes esbanjadores e apoia obras públicas caras e ostentatórias, não tem, no quotidiano, a noção reflectida donde procedem os «dinheiros públicos». Essa massa de ignorantes não pensa nisso; fica-se com a ideia de um cofre inesgotável, dum banco anónimo, dum tesouro mágico. É como se fossem dinheiros alheios ou de «ninguém» que se podem esbanjar e que não carecem de controle popular (nem de prestação de contas).
Será necessário dizer, incessantemente, que os «dinheiros públicos» provêm exclusivamente dos impostos, das licenças, matrículas, multas e outras cobranças, ou extorsões, aos cidadãos. Não são um tesouro mágico. São como a tesouraria duma colectividade. Se os dinheiros partem em auto-estradas, TGVs, aeroportos, submarinos, automóveis de serviço, jantaradas oficiais, compra de bancos falidos, estádios, piscinas, polidesportivos, rotundas e arranjos urbanos para-saloio-ver (isto é, para o currículo dos políticos), e em pensões milionárias (duplicadas e triplicadas) dos gestores públicos e dos políticos, vai faltar dinheiro para os salários, os incentivos ao trabalho e à produção, para os subsídios de desemprego, a saúde, a educação, as pensões, a assistência aos pobres e os abonos de família. Tão verdade como eu estar aqui.
Esta ignorância, irreflexão ou distracção alimenta a corrupção e a fraude.

«Dinheiros públicos» são como dinheiros de «ninguém», como os caminhos de que cada um se pode servir desde que tenha acesso a eles. Podem ser vistos como «dinheiros do Estado». Ora, como a grande massa de gente confunde o Estado com o Governo, e como o Governo se pode assemelhar a uma camarilha de malfeitores, «ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão». Fraudar até pode ser uma garantia de reeleição democrática («Ele rouba mas faz», «É esperto...»). Esta tolerância popular com a corrupção e a fraude aumentou com a democracia. Constituiu um traço do parasitismo, uma forte componente da mentalidade portuguesa. lido e recortado do Força Emergente mais aqui

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nossa Senhora da Boa Hora...


Nossa Senhora da Boa Hora velou por nós
quando fez com que Manuela Ferreira Leite perdesse as últimas legislativas.
Alguém supõe o tumulto que iria gente neste país caso MFL fosse primeira-ministra e no dia da eleição presidencial tivesse acontecido algo de vagamente semelhante ao que ocorreu neste Domingo com pessoas por todo o país sem poderem votar?
A esta hora Manuel Alegre já não se distinguia de Humberto Delgado, sobre Cavaco Silva cairia a irremediável suspeita de ter ganho graças a tal apagão e Manuela Ferreira Leite estaria a ser pressionada para se demitir.
No Porto, o pianista Burmester já estaria amarrado ao Bolhão e o Abrunhosa liderava uma manif em frente à câmara.
Em Lisboa, o BE convocava manifes por sms e o dom Januário convocava vigílias para a capela do Rato.
Enfim, como Deus se lembrou desta terra humilde e boa, livrou-nos dessa tentação do demo e ganhou quem devia ganhar.
A esse momento nunca por demais celebrado da derrota do PSD devemos o não estarmos em levantamento de indignação e com o resultados das presidenciais impugnados. por helenafmatos no BLASFÉMIAS

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

topicos para uma CRÓNICA NOTÁVEL (a melhor do pós eleições)


novidades eleitorais
 Na sede de Manuel Alegre, no hotel Altis, houve mau perder. Reinou o silêncio e a sala vazia.
 Cavaco venceu na terra de Alegre, Aveiro.
 No bastião comunista de Beja Cavaco ganhou.
 Alegre não ganhou no Círculo de Sócrates, Castelo Branco.
 Na cidade da cultura - Coimbra -, Alegre ficou muito triste por perder para Cavaco.
 Évora socialista votou Cavaco.
 Fernando Nobre consegue três segundos lugares em concelhos algarvios.
 Nobre perde para Alegre em Leiria por apenas 240 votos.
 Em Lisboa foi onde houve mais dispersão de votos.
 Cavaco voltou a perder em Avis e Campo Maior (Alentejo)
 Nobre surpreende no Porto com 15%.
 Em Santarém só Alpiarça derrotou Cavaco.
 O comunistão Setúbal virou cavaquistão.
 Defensor Moura nem em casa (Viana do Castelo) conseguiu melhor que o terceiro.
 Cavaco obteve o melhor resultado (65,4%) em Vila Real.
 Viseu continua fielíssimo a Cavaco com 64,9%.
 Carlos César foi dos mais derrotados com Cavaco a obter nos Açores mais do dobro de Alegre.
 Coelho derrota Jardim tirando a maioria absoluta a Cavaco.
 O Cartão do Cidadão mandou muita gente para casa sem votar.
por joão eduardo severino
Pau Para Toda A Obra

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domingo, 23 de janeiro de 2011

a culpa vai morrer solteira nas eleições PR 2011


O director-geral da Administração Interna rejeita qualquer responsabilidade pelo aumento da taxa de abstenção. Paulo Machado admite, no entanto, que o sistema informático entupiu com o aumento anormal de acessos à página da Internet e ao sistema de sms. rtp
a culpa vai morrer solteira... mas fica a fotografia!

as bichas eleitorais


Cidadãos em vários pontos de Lisboa não estão a conseguir votar com o cartão de cidadão porque o número de eleitor pertence ao caderno eleitoral de outra residência. Há juntas de freguesia cheias de gente que quer resolver o problema para poder votar. publico
As várias ferramentas que o Governo disponibilizou para os eleitores conhecerem o seu local de voto têm estado bloqueadas.
Na página desta rede social com o nome 'Em Portugal Votar é fácil', já se admitiu que "o sistema informático se encontra mais lento devido ao grande fluxo de pedidos de informação".
sol
A Comissão Nacional de Eleições admitiu esta tarde que os problemas que se estão a verificar em mesas de voto por todo o país e o bloqueio do portal do cidadão e do serviço SMS 3838 vão “aumentar com certeza a abstenção” nas presidenciais. publico
Até às 16:00 horas deste domingo, dia de eleições presidenciais, tinham votado 35,16 por cento dos eleitores, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições.
A participação tem sido condicionada por vários problemas informáticos.
tsf
Confrontado sobre se esta situação iria aumentar a abstenção, o porta-voz da CNE, Nuno Godinho de Matos, disse que «é claro que vai aumentar, ninguém pode dizer quanto é que vai aumentar de forma científica, mas claro que aumenta».
«Ainda por cima [os problemas] têm um efeito de descontentamento genérico, as pessoas ficam revoltadas e zangadas, dizem que é tudo a mesma choldra, isto não presta, nada funciona», lamentou Godinho de Matos.
sol

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república: uma boa imagem no Diário de Noticias


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O PS e a campanha presidencial


Depois de todos os episódios dos últimos três anos com a escolha do candidato presidencial do PS, dificilmente se anteciparia o que está a suceder nesta campanha eleitoral.
Perante a clara dificuldade de afirmação e mobilização de Manuel Alegre, o PS decidiu contornar este problema e estilhaçar a campanha.
Lançou Defensor de Moura com o tema dp BPN e a sua recorrente obcessão em denegrir Cavaco Silva. É hoje claro que este deputado do PS faz o papel do idiota útil que se dispõe a sujar as mãos e a fazer o frete ao chefe.
De seguida, através do Presidente do Governo Regional do Açores, deu palco a José Manuel Coelho, que desde esse dia se dedica a relatar de forma caluniosa episódios da vida passada de Cavaco Silva.
Hoje, perante algumas afirmações - contidas - de Cavaco Silva que o distanciam de forma clara do Governo e da actual situação do país, o PS vem armar-se em vítima e invocar o interesse nacional para calar o Presidente da República.
O PS encontou para esta campanha três candidatos - Manuel Alegre, Defensor de Moura e José Manuel Coelho. As coincidências entre as suas agendas de campanha e discursos é tão grande, que até somos levados a pensar que alguém as coordena... e se calhar também as paga.
Agora, lança o seu último candidato - a rolha do interesse nacional para tentar calar Cavaco Silva.
Para o PS esta campanha eleitoral resume-se hoje a um único objectivo: reduzir a dimensão da vitória de Cavaco Silva para o condicionar no exercício do próximo mandato presidencial.
É triste, mas é o beco a que chegou a actual direcção do PS. posted by Vítor Reis no
4R - Quarta República

Castelo do Bode 60 anos


Cerca de sessenta por cento da água que a EPAL distribui a cerca de três milhões de habitantes de concelhos desde a zona de Leiria a Lisboa tem origem na barragem de Castelo do Bode, um empreendimento que completa sessenta anos dia 21 de Janeiro próximo, símbolo da industrialização nacional. Os 40% restantes tem, desde os anos 60 do século passado, origem na água do rio Tejo e num conjunto de poços em zonas ao redor de Lisboa.

«Isto é suficiente para mostrar a importância da barragem na sua componente de abastecimento de água», afirma João Fidalgo, salientando «a inteligência das pessoas que nos anos 40 do século passado a construíram e pensaram imediatamente no valor estratégico que essa barragem teria para o abastecimento de água».

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Para os mais esquecidos - quase todos socialistas


A maior abstenção em eleições presidenciais pós 25 de Abril de 1974, de 50,29 por cento, foi registada na reeleição de Jorge Sampaio, em Janeiro de 2001. O mesmo Jorge Sampaio que dissolveu a Assembleia da República em Dezembro de 2004. Publicada por Paulo Pinto Mascarenhas em O Cachimbo de Magritte

PM desmente telefonema “desesperado”


O primeiro-ministro desmentiu hoje a notícia avançada pelo The Guardian, que dizia que teria telefonado na semana passada à chanceler alemã Angela Merkel a pedir ajuda.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Eurozone fractures as bailouts expose faultlines


Angela Merkel was locked in talks about the euro crisis when the phone rang in the gleaming chancellery in Berlin.
The Portuguese prime minister, José Sócrates, was on the line from Lisbon with a plea for help.
Portugal is tipped to be the third of 17 eurozone countries to collapse under the weight of its sovereign debt, needing a German-led bailout. Sócrates sounded desperate and eager to please, according to witnesses.
He asked Merkel what he should do, promised to do anything she wanted, with one big exception. He would not ask for money – for a eurozone bailout with extremely tight strings attached.
[This update was inserted on 19 January 2011. Since publication of this story, a spokeswoman for Portugal's
prime minister has contacted the Guardian to say that the phonecall described in this story did not take place, and that no such conversation between the two leaders had occurred: "This is not true," Mafalda Costa Pereira said.]
According to accounts circulating in Berlin, Merkel left Sócrates to wait while she sought the views of her high-powered visitors – Dominique Strauss-Kahn, the French head of the International Monetary Fund, and Giulio Tremonti, the highly regarded Italian foreign minister who has recently been lobbying for the introduction of "Eurobonds" as part of a solution to the year-long crisis.
Merkel asked Strauss-Kahn about Sócrates' dilemma. The German-speaking IMF chief was dismissive. The Portuguese plea was pointless, he said, because Sócrates would not follow any advice he was given.

O eco invertido



Quando, por razões naturais ou por dispositivos montados para o efeito, o eco sofre reverberações várias, inverte-se e torna-se indistinguível o som original.
Na Campanha em curso, Alegre decidiu utilizar por sistema o efeito eco invertido. E programou o seu potente aparelho fonador para, de forma automática e imediata, perturbar o sentido e o eco do que Cavaco diz. Forma preguiçosa e fácil de não ter que pensar e de alimentar uma triste caminhada.
Se Cavaco diz sim, logo o aparelho fonador de Alegre diz não. E se Cavaco diz não, o mesmo aparelho logo se apressa a reproduzir o sim.
Se Cavaco salvaguarda o Estado Social, logo o aparelho fonador alegrista reproduz que o quer destruir.
Se Cavaco diz que será o Presidente de todos os portugueses, logo o aparelho fonador alegrista reproduz que Cavaco não tem passado anti-fascista é um perigo para o 25 de Abril. Exclusivo do generoso povo de esquerda.
Se Cavaco diz que a excessiva dívida pública põe em causa a nossa soberania, logo o aparelho fonador alegrista reproduz que Cavaco está ao lado dos grandes especuladores internacionais. E apela à luta contra os homens sem rosto do grande capital financeiro.
Se Cavaco diz que é preciso falar verdade aos portugueses, logo Alegre reproduz que Cavaco quer interferir na política do Governo. Com a qual até Alegre diz que não concorda.
Se Cavaco fala da óbvia crise por que passamos, logo o aparelho fonador alegrista reproduz que o que Cavaco quer é dissolver o Parlamento e convocar novas eleições.
Forma preguiçosa e fácil, esta, de fazer campanha eleitoral. Alegre deixou de pensar. Apenas se limita a reproduzir o contrário do que Cavaco diz. Transformou-se num eco invertido. posted by Pinho Cardão no 4R - Quarta República

mais que uma notável análise, este post, para ter em atenção, é uma lição de e para a Comunicação (ou de como ela não deve ser feita!)

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

detidos dois dirigentes sindicais


A PSP confirmou hoje ter detido dois dirigentes sindicais que participavam numa concentração junto à residência oficial do primeiro ministro, mas negou a existência de confrontos com os manifestantes.
"Dois indivíduos foram detidos por passarem o cordão de segurança imposto pela polícia", disse à agência Lusa fonte da PSP,
Os incidentes aconteceram no final de duas horas de concentração numa das ruas junto da residência oficial do primeiro ministro, uma iniciativa que visava marcar o início de mais jornadas de luta dos trabalhadores contra os cortes salariais.
Os cerca de 150 manifestantes decidiram manter-se no local até que os seus colegas fossem libertados.
expresso

Os sindicalistas detidos já estão em liberdade e serão presentes a tribunal na próxima quarta-feira, pelas 10h00

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A austeridade a sério vai ser sentida este ano.


Não serão apenas os cortes nos apoios sociais e nos salários da função pública, bem como a subida de impostos directos e indirectos. É também a alta de preços (em parte resultante da subida do IVA) a tirar poder de compra às famílias.
Em 2009 a economia portuguesa sofreu uma recessão, com o PIB a cair 2,6%. Para este ano o Banco de Portugal prevê uma recessão menos acentuada, com o PIB a descer 1,3%, mas as coisas serão bem mais duras para as famílias.
É que em 2009 a infl ação foi negativa – os preços caíram, em média, 0,8%, o que aumentou o poder de compra das famílias. E como era ano de eleições, o Governo não carregou nos impostos nem reduziu despesas. Por isso a crise passou ao lado de muitos portugueses.
Agora é diferente. Em Dezembro os preços estavam 2,5% acima do nível de um ano antes. Depois disso subiu o IVA. Assim, as previsões do Banco de Portugal apontam para uma quebra de 2,7% no consumo privado, uma vez que o rendimento médio das famílias deverá baixar 2,4% ao longo de 2011.
Chegou a austeridade a sério.

por Francisco Sarsfield Cabral

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domingo, 16 de janeiro de 2011

Vendeu ou não Vendeu ? Entendam-se!


VENDEU
O ministro dos Negócios Estrangeiros que acompanhou o primeiro-ministro na visita ao Qatar, confirmou ao enviado especial da SIC que o governo português está a tentar vender dívida soberana a países do Médio Oriente, designadamente a investidores do próprio Qatar.
NÃO VENDEU
O primeiro-ministro garantiu ao
Público que a possibilidade de venda da dívida portuguesa ao Qatar, que tem um dos maiores fundos soberanos do mundo, “não foi discutida”.

entendam-se!

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A Restauração chegará


Nas histórias das disputas entre Portugal e Espanha, há sempre os argumentos instrumentais e os finais.
Existem os rumores contados e as histórias reais.
Existem sempre os Filipes e os Miguel Vasconcelos.
A contabilidade final, essa ainda é cedo para a fazer. O tempo o dirá. publicado por Manuel Castelo-Branco no
31 da Armada

sábado, 15 de janeiro de 2011

príncipe árabe "passa a perna" à policia


Segundo o Expresso apurou a providência cautelar a apresentar pela empesa Milícia para travar a rescisão do contrato dos carros blindados da PSP será entregue na próxima segunda-feira.
No entanto, as razões invocadas pela firma adjudicatária para o atraso na entrega dos veículos - que seriam o mau tempo em Dezembro e as alterações técnicas aos veículos pedidas pela PSP - não fazem sentido para um responsável ligado ao processo, que referiu ao Expresso que o atraso deve-se ao facto de a Milícia ter feito uma pré-reserva dos blindados no Canadá.
Só que um príncipe árabe com dinheiro comprou esse equipamento. E ficaram descalços. post no ex-DGEMN

à mulher de César...


O despacho, é citado pela Rádio Renascença (RR), e explica que não é possível concluir pela existência de crime antes de ser apurada a situação tributária dos arguidos. E como já passou o prazo para o direito à liquidação da prestação tributária, tem de se extinguir o procedimento criminal., tal como estabelece o regime geral das infracções tributárias.
Consequentemente, o juiz estava impossibilitado de julgar os crimes conexos: Associação criminosa e branqueamento de capitais.
O caso não chega assim a julgamento.
A JP Sá Couto era suspeita de fraude fiscal, associação criminosa e branqueamento de capitais, crimes que terão sido cometidos entre 1998 e 2001. O Estado terá sido lesado em mais de cinco milhões de euros.
Aquela empresa e o seu administrador fazem parte de uma lista de 41 arguidos acusados de se terem associado para a prática de um crime de fuga e fraude ao IVA, num esquema conhecido por “fraude carrossel”.
O processo foi arquivado em relação a todos eles, com excepção de dois crimes menores imputados a dois dos arguidos.
Recorde-se que
"a Câmara Municipal de Matosinhos aprovou um conjunto de benefícios fiscais para a JP Sá Couto. A empresa, que produz os computadores Magalhães, está isenta do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), durante os próximos cinco anos, e terá direito a uma redução de 50 por cento do valor do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), pelo mesmo período".

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

aos micro, pequenos e médios jornalistas


grande informação
A informação está doente. Desculpem dizer-vos isto, mas constato que algo vai muito mal no reino da informação. Ontem, José Sócrates deslocou-se a Castelo Branco (sua terra adoptiva) para apoiar Manuel Alegre. Jornais, rádios, televisões, em nenhum deles se leu ou ouviu falar que uma manifestação de protesto aguardava o líder socialista na cidade beirã. Hoje, concluo ao ler o 'i' que, afinal, o controlo da informação é muito maior do que eu poderia imaginar:
Manifestação Esperava Socrates em Castelo Branco por João Eduardo Severino no Pau Para Toda A Obra

Auxiliar de memória para os jornalistas
O Carlos já aqui
referiu isto, o que é muito grave. Manuel Alegre garantiu que impedirá a revisão da Constituição, se essa for contra as suas ideias. Ora, como Manuel Alegre devia saber, visto que é candidato ao cargo, o Presidente não pode recusar a promulgação da lei de revisão. A minha pergunta: não há nenhum jornalista que lhe faça uma questão sobre isto? publicado por Nuno Gouveia no 31 da Armada

“PSD vai aprovar orçamento de Lisboa”!



Antes de ontem, o Presidente António Costa afirmou:
Lisboa pode viver mais um ano sem orçamento?
Pode, mas não é a mesma coisa

Hoje, ficámos a saber que o
PSD vai aprovar orçamento para Lisboa”!
Logo, tendo em conta que Lisboa vai viver com orçamento, podemos concluir, que Lisboa vai ser a mesma coisa... do costume... Ou seja, o mesmo de sempre. Publicada por
O Arquitecto da CML

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O País que não acorda


Por vezes as ausências forçadas deixam-nos tempo para reflectirmos sobre as realidades que se vão processando e que mais directamente nos tocam.
É o caso da Comunicação social versus actividade politica.Talvez melhor dito ou apresentado de outra forma;
Será que a Comunicação social e os políticos, pensam que somos um Povo de gente atrasada ? Incapaz ? Débil ? Mentalmente deficitários ? comprovadamente manipuláveis ? ou pensa o quê ?
...
Face a tudo isto e alimentando a paranóia colectiva, vemos a quase totalidade da comunicação social contemporizar com as mais diversas verborreias dos políticos que mais não fazem que entreter este povo de apalermados e imbecis. Eles se calhar até têm razão. Que me desculpem mas é isto que sinto.Já era tempo de sairmos à rua e "expressarmos" de forma violenta e incontida a nossa indignação !
...
Pela nossa parte estamos disponíveis para tudo o que se refira á defesa de valores fundamentais que visem a obtenção de uma Justiça social e um Sistema Politico que garanta os direitos individuais e responsabilize a classe politica perante o Povo que os elege.Esta impunidade perante o desvario continuo que vamos observando, tem de terminar com o julgamento de todos aqueles que enganaram este País.
Já é tempo de sair à rua. ler o post completo de Carlos Luis no
Força Emergente

DIFERENTES TIPOS DE FRAUDE NA INTERNET


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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tenho muito orgulho em ser português


"Desculpem mas vou falar em português. Tenho muito orgulho em ser português", disse José Mourinho, na altura em que lhe era atribuída a Bola de Ouro, o "prémio de melhor treinador do mundo".

10 mil desempregados poderão ser funcionários públicos!


O Banco de Portugal (BdP) aponta para “uma redução de emprego de 1,0 e 0,2 por cento, respectivamente em 2011 e 2012 após uma redução de 1,3 por cento em 2010, o que reflecte basicamente efeitos contemporâneos e desfasados resultantes da evolução da actividade económica”. Ou seja, face aos 4,9 milhões de pessoas empregues, no terceiro trimestre de 2010, mais de 49 mil postos de trabalho poderão desaparecer este ano e cerca de 9800 em 2012.
No sector público, a quebra de emprego este ano será maior, cerca de 1,8 por cento, o que significa que, dos 50 mil postos de trabalhos que poderão desaparecer, um pouco mais de 10 mil poderão ser funcionários públicos.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Recurso ao FMI já não depende do Governo?


O fantasma do FMI renasceu e está mais perto do que nunca. Pela primeira vez, altos funcionários europeus avançaram com números sobre os custos de um eventual resgate à economia portuguesa. Logo depois da imprensa internacional ter dado como certa a intervenção de Bruxelas e do Fundo Monetário Internacional, em Portugal. O que motivou o executivo, liderado por José Sócrates, bem como o da chanceler Angel Merkel a negarem. O primeiro de estar a ser alvo de pressões e segundo de exercer qualquer tipo de pressão.
contudo se,
o nosso ainda primeiro ministro garante que está a tomar todas as medidas para evitar o FMI, mas os economistas dizem que o Governo já tem poucos trunfos. Entre eles
Jacinto Nunes entende que
o Governo não pode fazer mais nada. "Chegou a altura de invocar a Nossa Senhora de Fátima", ironiza o ex-ministro das Finanças. "Agora é esperar e ver o que acontece na próxima quarta-feira, quando se emitirem as Obrigações do Tesouro", diz, "porque se os juros forem para os 7%, é insustentável pagar aquilo".

Entretanto o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, veio afirmar que "não existem conversações a decorrer, nem se prevê que venham a ter lugar" para Portugal pedir ajuda externa e a ministra das Finanças de Espanha, Elena Salgado, diz que "Portugal não precisa de qualquer tipo de plano de resgate, uma vez que está a cumprir com os seus compromissos" mas o mercado não dá tréguas a Portugal, depois de notícias que dizem que a Alemanha e a França querem que Lisboa peça ajuda externa.
mas, infelizmente
os investidores parecem ter ignorado Rehn, Salgado e a garantia do Governo português de que o objectivo de défice para 2010 foi alcançado e estão a dar mais crédito às notícias divulgadas este fim-de-semana que dão conta que o eixo franco-alemão está a pressionar Portugal e sinal disso é a subida do juro da linha de obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos, com maturidade em 2020, até aos 7,150%, acima dos 7,083% registados na sexta-feira.
economico

...estamos lixados!