segunda-feira, 9 de abril de 2007

Oposição criticada pelo silêncio






Santana Lopes desafia Sócrates a esclarecer licenciatura no Parlamento



Pedro Santana Lopes considera que o primeiro-ministro deve ir ao Parlamento explicar a polémica em torno da sua licenciatura. Na sua crónica semanal na rádio TSF, o ex-primeiro-ministro critica a oposição por se contentar em ouvir as explicações na televisão.Publico 09.04.2007 - 09h19

Comentarios de leitores normais, facciosos, cretinos e ridiculos:


Mas ao que isto chegou!!!. São os "pequenotes", sã...



Por Carlos Silva - Almada
Mas ao que isto chegou!!!. São os "pequenotes", são os "playboys", são os "anunciantes de dentes brancos" que botam discurso e clamam justiça???. Mas já não se lembram das burrices que fizeram durante a sua vida política??. Não sou do PS, nem defendo as suas politicas, mas estes outros senhores só querem é "poleiro". Tenham juizo, meus senhores e trabalhem. Já basta de baboseiras.

Imagens públicas


Por Fernanda - Albufeira
Devo para já deixar bem claro, que sou PSD e ao contrário de muitos comentadores aqui do Público, não me escondo, nem me envergonho! Como militante PSD, parece-me que me assiste autoridade para dar um conselho ao Dr. Santana Lopes: em questões de imagem pública, é melhor que não emita a sua opinião, pois se há alguma coisa que o deitou a baixo, foi precisamente não saber gerir a sua. A técnica de Sócrates e que pelos vistos até dá resultado é "dar cebo aos calcantes", assim que a conversa não dá lucro! Santana Lopes, ao contrário, cada vez que a CS dizia alguma coisa, vinha a correr desmentir, e o resultado era estarem permanentemente a falar no mesmo...., num diz que disse. Sócrates, como não fala senão quando lhe convém, deixa a CS a falar sózinha o que é meio caminho para se calarem! Quanto a certos comentadores, que por aqui proliferam (os tais que sendo facciosos, nunca assumem sequer quem apoiam), a única coisa que conseguem com a vã tentativa de branquear a imagem de Sócrates, é ficarem muito mal na fotografia!


E tantos professores do básico e secundário, com M...


Por Anónimo - Londres
E tantos professores do básico e secundário, com MESTRADO, escorraçados e tratados abaixo de cão (muitas vezes pela própria sociedade que neles investiu com o dinheiro dos seus impostos - e que estes últimos ministros da deseducação apenas precisaram “atiçar”). “Democracia consolidada e madura”, será que li bem?

querias continuar a levar o pais para o abismo?...


Por anonimo - penafiel
querias continuar a levar o pais para o abismo?

José Silva de Coimbra não sabe o que diz, nem sabe...


Por Tola - Chafurdice de País
José Silva de Coimbra não sabe o que diz, nem sabe do que fala, só fala!!!! Primeir,o o grau de Doutor não é o mesmo que o de Licenciado e Santana Lopes É tão só Licenciado!!!!! Depois era bom que os jornalistas pudessem (leia-se quisessem!!!) investigar em que condições Santana Lopes, Durão Barroso e outros tiraram as licenciaturas ... os aptos B fizeram patameiro, mas Josés Silvas não sabem o que isso é/foi nem a rebaldaria que foram as faculdades no pós 25 de Abril, PARTICULARMENTE a Faculdade de Direito de Lisboa, onde o MRPP ditou, durante 2/3 anos as regras e elas foram - APTO B para todos os inscritos!!!!!! E os anos subsequentes, com a passagem /cópia integral de "trabalhos" de uns (os tolos que trabalhavam) para os outros (os chicos!!) formaram muuuuiiiita gentalha que hoje são os "bons", "os cérebros" deste país, por isso estamos BEM!!!!!!!!!!!!!!! Muuuuuiiiito BEM!!!!!!!!!!!! Com uma economia muuuuiiiito PRÓSPERA!!!!!!!!!! Ora tentem chafurdar nesse pântano dessas licenciaturas DE QUALIDADE!!!!!!!!!!

Sócrates pressionou jornalistas



E as alegadas pressões sobre a comunicação social?

O que eu espero da Entidade Reguladora neste particular não é muito. Porque o ponto importante é a conversa que terá tido Sócrates com um jornalista cinco ou seis vezes sobre esta matéria. Pode dizer-se que é importante saber se os assessores tentaram impedir que saísse... mas como José Sócrates não vai ser ouvido pela Entidade Reguladora, nem por escrito, porque o presidente da Entidade Reguladora entendeu que era um espectáculo que não era justificado... Eu acho que fazia sentido.

E acha normal um primeiro-ministro falar tantas vezes com jornalistas?

Não, não acho. Esse é que é o problema. Eu acho que ele até pode dizer: "Eu tenho o feitio que tenho." Eu até admito que, subjectivamente, ele não tenha querido pressionar, mas objectivamente quando um ministro me fala antes de eu vir para aqui fazer um programa, ou a seguir, é obviamente para me convencer de alguma coisa. É uma pressão. E é uma pressão tonta, porque um primeiro--ministro não deve estar a telefonar quatro, cinco, seis vezes, para falar com um jornalista sobre uma informação que é pública, sobretudo quando ainda não falou publicamente dela. É tonto, porque não deve ter esses contactos. Mas objectivamente são pressão. Mesmo que na cabecinha dele não seja. Pressionou. E pressionou em privado antes de haver os esclarecimentos do gabinete em público. DN 9Abril

...mais 50 novos espanhois por ano


Crianças portuguesas geradas com espermatozóides espanhóis
Os métodos de procriação medicamente assistida são utilizados em Portugal há pelo menos duas décadas. Mas continuam por regulamentar. Através destes métodos nascem, por ano e em média, cerca de 650 crianças. Mas, para os cerca de 50 casos em que foi necessário recorrer a dadores de esperma, os espermatozóides foram importados de Espanha. Porque a falta de regulamentação não permite que existam bancos no nosso país. Pela mesma razão, todos os anos cerca de uma centena de mulheres do Norte do país viajam até Espanha para receberem ovócitos. JN 09Abr

helicópteros já acumulam atraso de 40 milhões




Prestações de helicópteros já acumulam atraso de 40 milhões
O Governo português deve à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) um valor que poderá chegar aos 40 milhões de euros, na sequência da decisão governamental de suspender o pagamento de prestações no âmbito do programa de aquisição de helicópteros NH-90, uma aeronave destinada ao Exército. No valor em causa estão não apenas as prestações mas também penalizações pelos atrasos, num programa que é gerido por um organismo integrado na estrutura da Aliança Atlântica - a NAHEMA. JN 09ABr Carlos Varela

Licenciatura de Sócrates a nadar na incerteza


Humoral da Historia

http://expresso.clix.pt/COMUNIDADE/blogs/humoral_da_historia/archive/2007/04/09/32103.aspx

Batalha de La Lys



A Batalha de La Lys, ocurreu a 9 de Abril de 1918, na região da Flandres, no sector de Ypres.
Nesta batalha, que marcou a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães, provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.
A 2ª divisão do
CEP, constituída por cerca de 20.000 homens, dos quais somente pouco mais de 15.000 estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general Gomes da Costa, viu-se impotente para aguentar o embate das 4 divisões alemãs, do 6º exército, com cerca de 50.000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast (1850-1934). Essa ofensiva alemã, montada por Ludendorff, ficou conhecida como ofensiva “Georgette”. As tropas portuguesas só em 4 horas de batalha perderam cerca de 7.500 homens entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja mais de um terço dos efectivos.
Entre as diversas razões para esta derrota tão evidente, têm sido citadas, por diversos historiadores, as seguintes:
A revolução havida no mês de Dezembro de 1917, em Lisboa, que colocou na Presidência da República o Major Doutor Sidónio Pais o qual alterou profundamente a política de beligerância prosseguida antes pelo Partido Democrático.
A chamada a Lisboa, por ordem de Sidónio Pais, de muitos oficiais com experiência de guerra ou por razões de perseguição política ou de favor político.
Devido à falta de barcos, as tropas não foram rendidas, o que provocou um grande desânimo nos soldados. Além disso, alguns oficiais, com maior poder económico e de influência, conseguiram regressar a Portugal, mas não voltaram para ocupar os seus postos.

O moral do exército era tão baixo que houve insubordinações, deserção e suicídios.
O armamento alemão era muito melhor em qualidade e quantidade do que o usado pelas
tropas portuguesas o qual, no entanto, era igual ao das tropas britânicas.
O ataque alemão deu-se no dia em que as tropas lusas tinham recebido ordens para, finalmente, serem deslocadas para posições mais à retaguarda.

O resultado da batalha já era esperado por oficiais responsáveis dentro do CEP, Gomes da Costa e Sinel de Cordes, que por diversas vezes tinham comunicado ao governo português o estado calamitoso das tropas.
Primeira Guerra Mundial
Em Portugal, foi o
General Norton de Matos, Ministro da Guerra entre 1915 e 1917, com a colaboração do General Tamagnini, o responsável pela organização do Corpo Expedicionário Português, no centro de instrução de Tancos (o chamado milagre de Tancos) que tão depressa e bem (de acordo com relatórios oficiais) se transformaram em soldados aptos e capazes para um conflito duro homens que, pouco tempo antes, tinham uma vida civil, pacata e tranquila.
Ao chegarem à Frente Ocidental as tropas portuguesas adaptaram-se rapidamente à guerra de trincheiras, mostrando grande eficiência e espírito combativo. No entanto as condições foram piorando ao longo dos tempos, sobretudo devido à falta de reforços que impediam a substituição e descanso das tropas. Esta situação era agravada por outros factores tais como o Inverno frio e húmido, muito diferente do que o que os portugueses estavam habituados. As condições foram-se agravando a tal ponto que o Comando do 1º Exército Britânico decidiu a rendição das tropas portuguesas por tropas britânicas, com o objectivo de permitir o descanso daquelas. É justamente no dia previsto para a rendição do CEP que se dá a ofensiva alemã e a Batalha do Lys, apanhando as forças portuguesas numa posição completamente desfavorável.
Com a ofensiva "Georgette" dos alemães, montada por
Ludendorff, os portugueses, não motivados e muito mal preparados, acabaram por sofrer uma derrota estrondosa na Batalha de La Lys (sector de Ypres), em 9 de Abril de 1918, logo após a derrota do Exército Britânico em Arras. Não se pode definir um tempo de duração da fase inicial da ofensiva do Lys sobre a 2.ª Divisão do CEP, contudo, tendo começado o bombardeamento preparatório às 4h15 da madrugada de 9 de Abril, a última resistência dos Portugueses só cessou próximo do meio-dia de 10, em Lacouture. Os Portugueses tiveram cerca de 7.000 baixas, sendo que o maior número foi de prisioneiros por terem sido cercados pelos flancos da Divisão, como se comprova pelo facto de os Alemães lhes surgirem pela retaguarda, próximo das 11 horas da manhã. Essa derrota já era esperada pelo comandante do CEP general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva e pelo comandante da 2.ª Divisão Gomes da Costa e pelo Chefe do Estado-Maior do Corpo Sinel de Cordes, que por diversas vezes avisaram o governo de Portugal e o comando do 1º Exército Britânico, das dificuldades existentes.
O envio do CEP para França tinha sido motivo de desacordo interno entre os vários departamentos do Governo Britânico e o Governo Francês. Enquanto que o Governo Francês e o Ministério da Guerra Britânico (
War Office) se mostravam bastante favoráveis à ajuda portuguesa (originalmente tinha sido o Governo Francês a pedir ajuda a Portugal logo no início da guerra), o Ministério do Exterior Britânico (Foreign Office) opunha-se, por razões políticas, à mesma ajuda.
A estadia do CEP em França foi sempre muito atribulada, não tendo havido a substituição de efectivos, devido aos navios britânicos necessários para isso, terem sido requisitados para o transporte das tropas americanas para a Europa e porque alguns dos oficiais que conseguiam vir a Portugal, já não voltavam para o seu posto em França.
Apesar da Batalha de La Lys ter sido, em termos tácticos imediatos, uma derrota para o CEP, a mesma acabou por dar origem a uma vitória estratégica para as forças aliadas. A resistência das forças portuguesas foi muito desigual mas globalmente ténue, o que se justifica pelo estado de fatiga e desmotivação do CEP causado pelo tempo excessivo passado nas linhas da frente. A ordem inglesa de "morrer na linha B" não foi cumprida.
De qualquer forma o ímpeto do ataque germânico foi-se perdendo e a sua progressão foi atrasada impedindo que o Exército Alemão alcançasse os seus objectivos estratégicos.
Após La Lys, o governo de Sidónio Pais afirmou tentar enviar mais 10 a 15 mil homens, mas esse envio nem nunca foi efectivamente concretizado nem o Governo inglês disponibilizou navios para efectuar o transporte por os ter empenhados no transporte dos exércitos americanos para a Europa. As forças portuguesas perderam importância perante os novos reforços, que se revelariam decisivos para o desfecho da Primeira Guerra Mundial.
Apesar dos reforços não terem sido enviados, no final da guerra, com os restos do CEP ainda se conseguiu organizar alguns Batalhões que tomaram parte nas últimas operações que levaram à vitória final aliada. Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

óscar dos efeitos especiais e da propaganda...


“O ministro Vieira da Silva ganhou a José Sócrates o óscar dos efeitos especiais e da propaganda.”
Pedro Mota Soares, criticando o Executivo sobre a promessa de criação de 150 mil novos empregos, durante uma interpelação parlamentar sobre “o emprego e qualidade de emprego”. DN 05/04/2007

Conselhos aos docentes


Até ao fim do 2º período, ou seja, em 121 dias de aula, foram agredidos 157 professores nas escolas portuguesas, mais de um por dia. E, no período de avaliações e notas anterior às férias da Páscoa, a média disparou para dois por dia. Os números são da Linha SOS Professor, mas a ministra continua a dizer que se trata de casos "pontuais" (e, na verdade, muitos professores acabaram no hospital, tendo sido suturados com número indeterminado de "pontos"). A culpa é, obviamente, dos próprios professores, que, apesar das instruções do Ministério para que se acabe com o insucesso escolar, continuam a dar más notas. E, pior, a dar os programas. Fossem eles tão avisados como os seus colegas ingleses, que (veio agora no "Daily Mail", citando um estudo governamental) deixaram de falar do Holocausto e das Cruzadas nas aulas com medo dos alunos muçulmanos, e adaptariam os programas aos interesses dominantes de grande parte dos alunos das nossas escolas públicas futebol e toques de telemóvel. A Matemática, o Português, a História, a Física, etc., seriam dados só em colégios privados. Para que é que um futuro desempregado precisa de saber Matemática ou Física? Se vier mais tarde a precisar de um diploma, poderá depois obtê-lo na Universidade Independente. JN Sexta-feira, 6 de Abril de 2007

...pé ante pé!


Primeiro congelaram os aumentos salariais.
Depois, congelaram a evolução das carreiras.
Semanas volvidas, anunciaram o congelamento de concursos públicos para provisão de vagas.
De imediato, foi introduzido o sistema de avaliação por objectivos e notação do trabalho.
Se uma criatura insignificante e semi-analfabeta nos quiser destruir, dá-nos duas notas negativas, somos colocados perante um pelotão de execução e atirados para a vala comum do desemprego por motivos disciplinares.
Ontem foi-nos comunicado que o miserável "privilégio" que detínhamos - um dia a mais de férias por cada cinco de trabalho - iria ser abolido.
Hoje pela manhã recebemos a informação que haverá equiparação salarial entre o funcionalismo do Estado e o sector privado. Presumo, pelo tom seráfico, que a equiparação será feita com as caixeiras balconistas do comércio retalhista.
Amanhã - a lógica exige-o - serão abolidos o subsídio de férias e o 13º mês.
Depois de amanhã, terminarão com a ADSE, mas os descontos feitos jamais serão ressarcidos.
Na próxima semana, o regime contratual da função pública passará a ser abrangido pelo regime de "prestação de trabalho".

Um silêncio sepulcral. Ninguém reage, não estivesse o PS em permanente concertação com as máquinas fazedoras de notícias e dessa opinião pública moldada pelos magnatas da comunicação social, vulgo propaganda do Estado.
Alguma nota sobre a real origem do colapso das contas do Estado? Algum dedo acusador aos 100.000 meninos e meninas boçais e parasitas que o regime nomeia para funções ditas de "confiança política"? São centos, milhares deles, dos ministérios ao parlamento, às secretarias de Estado, aos Institutos, aos "observatórios", às assessorias disto e daquilo, aos bancos, às empresas do Estado, às representações diplomáticas de nula produtividade. Se Manuela Ferreira Leite tivesse feito um décimo seria defenestrada, arrastada pelas ruas, desmembrada e cortada às postas, incinerada e as cinzas jogadas ao Tejo.
Mas não, vivemos sob o manto perfumado do socialismo
. Recebido por email - Autor Desconhecido

Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior


Agência de Avaliação sob críticas cerradas
O Governo é acusado por universidades (públicas e privadas), politécnicos e pelo próprio Conselho Nacional de Avaliação (CNE) de pretender fazer da futura Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior um órgão governamentalizado.A Agência,ainda na forma de projecto-lei, denuncia na sua composição um controlo excessivo por parte do Governo e não tem quadramento jurídico possível, segundo parecer do CNE, ao qual o JN teve acesso. "Eu diria que casos com o da Independente poderão suceder com maior facilidade no futuro sistema de avaliação", afirma Luciano de Almeida, presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos (CCISP), instituição que elaborou um parecer negativo, ao qual se junta um outro da associação que representa as universidades privadas.
O parecer do CNE - órgão cujo presidente é eleito pela Assembleia da República e cujo conselho integra membros indicados por múltiplas instituições - é assinado por Domingos Viegas e Alberto Amaral, ex-reitor da Universidade do Porto. O CNE não percebe como é possível criar uma fundação de direito privado financiada com dinheiros públicos (pelo menos no arranque) e com atribuições estatais. "Mais parece um estado dentro do Estado", lê-se no parecer do CCISP.Adriano Moreira, ex-presidente do extinto Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CNAVES), partilha das críticas do CNE, tendo mesmo enviado, em Fevereiro, uma carta muito crítica da Agência ao próprio José Sócrates, ignorando o Ministério da Ciência e Ensino Superior (MCTES). A governamentalização é um dos pontos fortes comuns a todos os pareceres.
O MCTES nomeia dois membros do Conselho Geral e o Ministério das Finanças um terceiro. Aquele Conselho designa os membros do Conselho de Administração (CA), cabendo a este compor o Conselho de Revisão, órgão de recurso (para os avaliados) das decisões do CA. Uma agência de direito privado completamente governamentalizada e sujeita aos ciclos político-partidários. Esta é a conclusão de Luciano de Almeida, sendo que este segundo aspecto também é assinalado pelo CNE. "Algumas universidades privadas beneficiaram da benevolência dos governos porque reflectiam interesses do poder político. Os problemas da Independente poderiam ter sido evitados se os governos tirassem consequências dos relatórios do CNAVES. A governamentalização não augura nada de bom. Eu diria que casos com o da Independente poderão suceder com maior facilidade no futuro sistema de avaliação", disse Luciano de Almeida.
O CNAVES, extinto por Mariano Gago com vista à criação de um novo sistema de avaliação (cuja pedra angular é a Agência), não reflectia o tipode governamentalização apontada nos pareceres. A sua composição resultava, segundo o presidente do CCISP, de um jogo de nomeações com três actores - Governo, instituições de ensino superior e estudantes.Aos politécnicos, aos privados, ao CNE e ao próprio Adriano Moreira junta-se ainda a Carta de Princípios do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, documento antecipado pelo JN no dia 13 de Março. A unanimidade crítica dos actores do sistema parece inequívoca.
O CNE, que elaborou este parecer a pedido da Assembleia da República, levanta o problema do financiamento da Agência. Os estabelecimentos de ensino serão obrigados a pagar as avaliações e acreditações tanto dos cursos existentes como dos futuros. Ora, como lembra o CNE, a ENQA (associação europeia de avaliação), só recomendava o pagamento relativamente a novos cursos. A APESP queixa-se de não ser financiada pelo Orçamento de Estado e os politécnicos e o CRUP de terem sofrido cortes no financiamento que tornam incomportável o pagamento compulsivo à Agência.O JN contactou o gabinete do ministro de Mariano Gago, procurando obter uma reacção oficial aos três pareceres que apontam diversas fragilidades no projectado sistema de avaliação. Até à hora de fecho da presente edição, não houve qualquer resposta.
JN Sexta-feira, 6 de Abril de 2007 Pedro Araújo

Um país alegre


Quase metade dos portugueses tem como principal fonte de rendimento o Orçamento de Estado, alimentado pelos impostos e contribuições de trabalhadores e empresas. Entre reformados do sector público e privado, funcionários do Governo central, regiões autónomas ou autarquias e beneficiários de subsídios e complementos, são perto de 4,7 milhões os portugueses que vivem à custa do Estado.
Despacho da PGA Maria José Morgado sobre Pinto da Costa, obviamente sob segredo de justiça, está publicado na Internet.
Polícia atropela cidadão e põe-se em fuga.
Pai adoptivo é condenado a 6 anos de prisão apenas por ter dado uma vida de amor e carinho a uma menina a quem os pais biológicos abandonaram.
Cidadão (mais um) morre por falta de assistência dos meios de emergência.
O governo prepara uma baixa nas pensões de sobrevivência.
O governo, que não faz o mesmo que os outros, gastou uns bons milhões de Euros a arranjar "jobs" para os seus "boys" entre Caixa Geral de Depósitos, EDP e outras instituições.
E quem chateia também leva rebuçado. João Cravinho e Manuel Maria Carrilho são os exemplos mais recentes. Quem está doente e tem que ir ao hospital paga mais taxa moderadora e se tiver que ficar internado ainda paga mais.
O Presidente da República foi à Índia com um grupo de amigos empresários e parece que todos encheram "as algibeiras de cartões"...
A Costa da Caparica corre o risco de desaparecer porque afinal deitar areia para o mar não adianta.
Estas são apenas algumas das alegrias com que o bom povo português é confrontado todos os dias. Há alguma razão para estarmos tristes? Claro que não! Ainda por cima fomos o país da Europa que mais dinheiro gastou em prendas ne Natal! Bem, as contas foram feitas no dia 26 de Dezembro e a maior parte dos países europeus oferece as prendas nos Reis, mas isso é um pormenor quando o que interessa é dar a impressão que afinal somos ricos. E depois o que é que isso interessa? Haja futebol e telenovelas e deixem lá as tristezas! Um francês diria "ces't un pais trés gaie".
Para mim a culpa é dos kiwis.

Noticias Lusofonas - 6-Apr-2007 António J. Ribeiro

Portugal é dos melhores online


Uma boa noticia é ... uma má noticia?
Portugal é o terceiro melhor país da União Europeia (UE) em termos de serviços básicos para empresas disponíveis na Internet, revelou, ontem, o gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico. A informação, assente no Relatório Anual da Sociedade de Informação 2010, destaca as iniciativas do Diário da República Online, Empresa Online e Empresa na Hora. Nas áreas referentes ao "eGovernment", refere-se que Portugal apresenta um desempenho "acima da média dos 25 países da UE", face aos serviços públicos básicos dirigidos aos cidadãos, disponíveis online.
Portugal apresenta-se, ainda, na terceira posição relativamente ao número de subscritores da tecnologia de terceira geração. E em termos de ligações à Internet de banda larga nas escolas, apresenta até valores acima da média europeia, com 73%, contra os 67% da UE. Portugal só surge abaixo da média da UE no que toca à percentagem da população que utiliza regularmente a Internet e ao seu acesso em casa e no trabalho.
JN Sexta-feira, 6 de Abril de 2007

"a melhor maneira de chatear os estrangeiros...l"



Os Gato Fedorento dizem que "a melhor maneira de chatear os estrangeiros é viver em Portugal"

O cartaz do Partido Nacional Renovador (PNR), colocado na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, já não está sozinho. José Pinto Coelho, fundador e presidente do partido nacionalista, tem como companhia, a partir de ontem, quatro ilustres conhecidos: Ricardo de Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela.
À semelhança do que acontece com os partidos políticos, os Gato Fedorento decidiram instalar um outdoor mesmo ao lado do cartaz do PNR, assumindo a sua oposição contra a mensagem xenófoba daquele partido político. E fazem-no parodiando Pinto Coelho, o homem que disse querer "conquistar as ruas".
Com as mesmas dimensões do seu vizinho, o outdoor dos Gato Fedorento ostenta os rostos dos quatro humoristas, com bigode, pêra e "olhos esbugalhados", notou um elemento da produção. As frases inscritas no cartaz têm a assinatura inconfundível do colectivo: "Mais Imigração. A melhor maneira de chatear os estrangeiros é viver em Portugal. Com os portugueses não vamos lá". Refira-se que, mesmo ao lado, no outdoor do PNR, entretanto parcialmente vandalizado, pode ler-se: "Portugal aos portugueses.
asta de imigração, nacionalismo é solução" (a frase "Façam uma boa viagem", acompanhada pela imagem de um avião, foi riscada). Pinto Coelho disse, na passada semana, que o PNR está apostado na "visibilidade". Não contava, porém, com a sombra que o outdoor dos Gato Fedorento vai provocar. Esta acção é custeada pelos elementos dos Gato, que, contou o mesmo elemento, "enquanto cidadãos", quiseram marcar a sua posição. Este cartaz foi colocado no Marquês de Pombal ao final da tarde de ontem, depois de os serviços camarários de Lisboa receberem o pedido de licença para a colocação do outdoor. Resta agora aguardar pela resposta da câmara da capital para saber se também os Gato Fedorento poderão "estar na rua" até 2 de Maio, dia em que o PNR retirará o seu cartaz.
PUBLICO 06.04.2007
Os Gato Fedorento estão sob ameaça da extrema-direita por causa de cartaz
Os quatro humoristas dos Gato Fedorento estão a ser alvo de ameaças por elementos da extrema-direita por causa do outdoor que colocaram na praça Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se insurgem contra a mensagem xenófoba do cartaz do Partido Nacional Renovador (PNR), que está instalado bem ao lado.
As ameaças estão a ser difundidas na Internet, no Fórum Nacionalista (um agrupamento internacional defensor da raça branca) e nalguns casos os seus autores, que se escondem atrás de nicknames, dizem-se dispostos a agredir fisicamente qualquer dos humoristas Ricardo Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela.
DN Sexta, 6 de Abril de 2007 Inês David Bastos - Vasco Neves (imagem)