quinta-feira, 13 de maio de 2010

bombardeamento fiscal e paz dos cemitérios num gigantesco embuste


Em conferência de imprensa, hoje no Parlamento, o líder do CDS lembrou que a este aumento da taxa do IRS nos salários acresce o corte nas deduções fiscais na saúde e educação.
Ao aumento de impostos anunciado pelo Governo, Portas chamou-lhe “bombardeamento fiscal”, à falta de quantificação da redução da despesa do Estado, Portas chamou-lhe uma "desilusão".
Escolhendo atirar as críticas ao Governo e ao primeiro-ministro, sem beliscar o líder do PSD, Paulo Portas diz que “é preciso ter descaramento para caracterizar este aumento como um ‘pequeno esforço fiscal’”.
Em suma, a subida da taxa de IRS, do IVA e a tributação da poupança “é um bombardeamento fiscal para a economia”, sublinhou. Embora assuma que não tem simpatia por eventuais protestos sociais na rua, Portas considera “natural que haja um estado de indignação fiscal, sobretudo para quem trabalha e para quem quer arriscar e criar riqueza”.
mais»» PT
também,
O secretário geral do PCP considerou hoje as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo um "caminho para o desastre" e apelou à "indignação" popular argumentando: "é preferível a luta e o protesto do que a paz dos cemitérios".
"As pessoas têm que reagir com indignação, com protesto e com luta para travar este caminho para o desastre (...) este é o pior caminho para resolver a situação e para resolver os problemas nacionais", disse Jerónimo de Sousa, comentando o conjunto de medidas de austeridade anunciadas hoje pelo executivo para acelerar a redução do défice.
Para o líder comunista, as medidas de austeridade vão significar que "quem vai comer a talhada maior é quem vive dos rendimentos do seu trabalho" - "É falso dizer que há aqui uma repartição equitativa dos sacrifícios. A parte de leão vai ser paga por quem trabalha, embora de uma forma disfarçada", sublinhou.
dn
e,
«Para quem vive uma vida de dificuldades e a quem foi prometido que não haveria aumento de impostos e que haveria, pelo contrário, mais justiça onde ela faz falta, esta violação da palavra dada do contrato eleitoral transforma estas decisões num gigantesco embuste», afirmou Francisco Louçã.
mas,
"A Comissão Europeia saúda as medidas anunciadas pelo Governo português para acelerar a consolidação das contas públicas", disse à agência Lusa Amadeu Altafaj Tardio, porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, acrescentando que Bruxelas irá agora "avaliar essas medidas".
dn