José Sócrates e o PS voltam, em Maio, a subir no Barómetro DN/TSF/Marktest. A recuperação é significativa e demonstra que se as eleições legislativas fossem hoje os portugueses voltariam a dar maioria absoluta aos socialistas. E nem o facto de o ministro que elegem como mais simpático - António Costa - ter abandonado o Governo os fez mudar de ideias.
Com uma oposição inofensiva (o PSD cai 1% nas intenções de voto, o PCP 5% e Paulo Portas entra no campeonato dos líderes com resultados abaixo do seu antecessor), as maiores dores de cabeça são provocadas a partir de dentro.
Só esta semana, Manuel Pinho reincidiu nas gafes e promoveu como novos 250 postos de trabalho já preenchidos.
Com uma oposição inofensiva (o PSD cai 1% nas intenções de voto, o PCP 5% e Paulo Portas entra no campeonato dos líderes com resultados abaixo do seu antecessor), as maiores dores de cabeça são provocadas a partir de dentro.
Só esta semana, Manuel Pinho reincidiu nas gafes e promoveu como novos 250 postos de trabalho já preenchidos.
A directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, ajudou a desviar as atenções do ministro da Economia ao suspender um professor por alegado insulto ao primeiro-ministro. A polémica ganhou dimensão e mereceu até o comentário de José Sócrates e de Cavaco Silva.
Ainda esta discussão estava longe do fim e já Mário Lino, que ainda há dias arriscara ao dizer uma piada alusiva à licenciatura do primeiro-ministro, criava mais problemas ao Governo.
É verdade que quando escutadas na sua totalidade as palavras do ministro das Obras Públicas não são tão graves como a oposição quer fazer crer. Mas não deixam de ser infelizes e - mais grave para o País - confundem os portugueses sobre um projecto decisivo para o futuro nacional.
Para ajudar, Almeida Santos tentou minimizar aquilo que classificou de "exagero" e estreou um novo argumento a favor da Ota: é menos vulnerável ao terrorismo. Talvez não tenha reparado é que a sua preocupação só poderia ser tão decisiva na escolha da localização do novo aeroporto se houvesse uma ameaça real. E até hoje as autoridades e o Governo têm garantido aos portugueses que essa possibilidade é mínima.
Por enquanto, como demonstra o Barómetro que o DN hoje publica, são nulas as consequências destes deslizes de comunicação na popularidade do Governo.
Para já, os mais prejudicados são mesmo os portugueses, que continuam a ter os seus governantes e deputados a discutir questões menores, quando a situação do País ainda exige o congelamento de carreiras na função pública e a rota de crescimento económico em que todas as instituições internacionais colocam Portugal ainda está longe de chegar aos bolsos da grande maioria. DN Sexta, 25 de Maio de 2007
Ainda esta discussão estava longe do fim e já Mário Lino, que ainda há dias arriscara ao dizer uma piada alusiva à licenciatura do primeiro-ministro, criava mais problemas ao Governo.
É verdade que quando escutadas na sua totalidade as palavras do ministro das Obras Públicas não são tão graves como a oposição quer fazer crer. Mas não deixam de ser infelizes e - mais grave para o País - confundem os portugueses sobre um projecto decisivo para o futuro nacional.
Para ajudar, Almeida Santos tentou minimizar aquilo que classificou de "exagero" e estreou um novo argumento a favor da Ota: é menos vulnerável ao terrorismo. Talvez não tenha reparado é que a sua preocupação só poderia ser tão decisiva na escolha da localização do novo aeroporto se houvesse uma ameaça real. E até hoje as autoridades e o Governo têm garantido aos portugueses que essa possibilidade é mínima.
Por enquanto, como demonstra o Barómetro que o DN hoje publica, são nulas as consequências destes deslizes de comunicação na popularidade do Governo.
Para já, os mais prejudicados são mesmo os portugueses, que continuam a ter os seus governantes e deputados a discutir questões menores, quando a situação do País ainda exige o congelamento de carreiras na função pública e a rota de crescimento económico em que todas as instituições internacionais colocam Portugal ainda está longe de chegar aos bolsos da grande maioria. DN Sexta, 25 de Maio de 2007