«Tenho a grande felicidade de poder realizar-me como político, sabendo que um programa que o Governo lançou, o Novas Oportunidades, serviu para formar pessoas e melhores e dar uma oportunidade ao João André, que não a teve quando devia ter tido, mas que ainda foi a tempo», declarou Sócrates no final da cerimónia.
Nesta sessão em que foram entregues cerca de três dezenas de diplomas de certificação, estiveram também presentes a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e a presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro, eleita pelo Bloco de Esquerda.
João André, ou 'mestre' João André como é carinhosamente chamado em Salvaterra de Magos, fez a quarta classe em criança e ainda tentou fazer o 5º ano do Curso de Mecânica, em Benavente, quando tinha 50 anos.
Há três anos, quando lhe falaram nas Novas Oportunidades não hesitou e, há um ano, concluiu o 9º ano.
Do seu percurso de vida destaca os 38 anos de trabalho na Raret (retransmissor da Voz da América situado na freguesia de Marinhais), onde aprendeu com um colega a fazer desenho geométrico, mas também a passagem por duas fábricas da Bobadela (uma de tubos da Companhia das Águas e outra de caixilharia) e a colaboração de 20 anos com os Bombeiros e ainda na Misericórdia.
No breve discurso que fez perante o primeiro-ministro, João André optou por ler quadras da sua autoria, tendo como sentido genérico as ideias de que «nunca é tarde para aprender» e que «é sempre bom saber para nos podermos valorizar».
José Sócrates aproveitou o seu discurso para salientar a ideia de que há «neste momento inscritos 800 mil portugueses no programa Novas Oportunidades».
«São portugueses que querem saber mais e que, sabendo mais, poderão ter uma nova ambição no que se refere ao seu emprego, empresa, família ou comunidade em que vivem», apontou, antes de considerar que a inscrição de cada um destes cidadãos no programa Novas Oportunidades constituiu «um acto de coragem».
«Todos sabemos que é preciso coragem para confessar que não sabemos o suficiente. Muitas vezes é necessário coragem para se decidir que é preciso regressar à escola e que tivemos uma oportunidade mas que não a aproveitámos», sustentou o primeiro-ministro.
Segundo Sócrates, «se há uma aspiração que um país deve ter é o de melhorar as qualificações de todos os seus cidadãos».
«Não há receita de sucesso económico que não passe pelas qualificações dos cidadãos. A aposta no conhecimento e na educação é uma aposta absolutamente essencial», disse, numa frase que repete em quase todos os discursos que profere sobre educação ou formação profissional.
Antes de José Sócrates, a ministra da Educação falou breves três minutos para defender que «só é possível viver melhor em Portugal se todas as gerações estudarem mais».
«A alegria da qualificação é do próprio que se formou, mas também de todo o país», referiu Maria de Lurdes Rodrigues. Lusa / SOL Sol
Nesta sessão em que foram entregues cerca de três dezenas de diplomas de certificação, estiveram também presentes a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e a presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro, eleita pelo Bloco de Esquerda.
João André, ou 'mestre' João André como é carinhosamente chamado em Salvaterra de Magos, fez a quarta classe em criança e ainda tentou fazer o 5º ano do Curso de Mecânica, em Benavente, quando tinha 50 anos.
Há três anos, quando lhe falaram nas Novas Oportunidades não hesitou e, há um ano, concluiu o 9º ano.
Do seu percurso de vida destaca os 38 anos de trabalho na Raret (retransmissor da Voz da América situado na freguesia de Marinhais), onde aprendeu com um colega a fazer desenho geométrico, mas também a passagem por duas fábricas da Bobadela (uma de tubos da Companhia das Águas e outra de caixilharia) e a colaboração de 20 anos com os Bombeiros e ainda na Misericórdia.
No breve discurso que fez perante o primeiro-ministro, João André optou por ler quadras da sua autoria, tendo como sentido genérico as ideias de que «nunca é tarde para aprender» e que «é sempre bom saber para nos podermos valorizar».
José Sócrates aproveitou o seu discurso para salientar a ideia de que há «neste momento inscritos 800 mil portugueses no programa Novas Oportunidades».
«São portugueses que querem saber mais e que, sabendo mais, poderão ter uma nova ambição no que se refere ao seu emprego, empresa, família ou comunidade em que vivem», apontou, antes de considerar que a inscrição de cada um destes cidadãos no programa Novas Oportunidades constituiu «um acto de coragem».
«Todos sabemos que é preciso coragem para confessar que não sabemos o suficiente. Muitas vezes é necessário coragem para se decidir que é preciso regressar à escola e que tivemos uma oportunidade mas que não a aproveitámos», sustentou o primeiro-ministro.
Segundo Sócrates, «se há uma aspiração que um país deve ter é o de melhorar as qualificações de todos os seus cidadãos».
«Não há receita de sucesso económico que não passe pelas qualificações dos cidadãos. A aposta no conhecimento e na educação é uma aposta absolutamente essencial», disse, numa frase que repete em quase todos os discursos que profere sobre educação ou formação profissional.
Antes de José Sócrates, a ministra da Educação falou breves três minutos para defender que «só é possível viver melhor em Portugal se todas as gerações estudarem mais».
«A alegria da qualificação é do próprio que se formou, mas também de todo o país», referiu Maria de Lurdes Rodrigues. Lusa / SOL Sol