Há quem diga que este episódio do burlão que enganou quase toda a gente é um episódio menor e mesmo divertido.
Não concordo.
Ele revela a falta de sentido
crítico reinante no nosso espaço público que só ouve o que quer ouvir e que
aceita qualquer depoimento como bom, venha de quem vier, desde que se insira na
"verdade" em vigor.
Mostra também que a comunicação
social, nomeadamente as televisões privadas, nos estão a "informar"
com base numa agenda própria.
Se o Baptista da Silva defendesse
o prosseguimento da austeridade, mesmo que se apresentasse como coordenador da
ONU, nenhuma televisão o teria chamado para entrevistas. por F. Penim
Redondo no DOTeCOMe