De repente, vindo do nada,
surge em conferências, rádios, jornais e televisões.
Tem a lição bem estudada, evita obstáculos e contorna as curvas, num discurso
bem embrulhado e que soa bem ao ouvido.
Usa o plural majestático,
nunca fala por apenas si: nós na ONU!
Vi-o, como provavelmente
muitos dos leitores, ainda na última sexta-feira no Expresso da Meia Noite, da
SIC Notícias. Respondia pelo nome de Artur Batista da Silva, e dizia coisas que
quase encantavam. Confesso que achei “fruta a mais”: tinha alguma dificuldade
em ver a ONU por trás daquelas posições!
O Nicolau Santos foi um dos
que se deixaram encantar. Deu-lhe palco ns SIC Notícias, no Expresso da Meia
Noite, e deu-lhe corda no Expresso, na sua coluna do caderno de Economia: espalhou-se
ao comprido. Vai passar o Natal estatelado!
É um burlão, com acusações
de burla e de desfalques. A ONU não faz ideia do que seja esse nome, nem do
observatório que ele diz dirigir. Nem tem nada a ver com que ele diz...
Como é possível?
É possível como sempre foi.
Talvez mais possível do que alguma vez tenha sido. A informação corre tão
depressa que toda a gente a quer agarrar antes que fuja. Mesmo que se agarre o
gato, se deixe fugir a lebre e se faça figura de anjinho!
PS: Rádios (TSF) e Jornais
(Jornal de Negócios) retiraram já as notícias que estavam "linkadas"!
por Eduardo
Louro no Quinta Emenda