Pressionado pelo Conselho Nacional do partido que é tradicionalmente difícil, o líder do CDS-PP, sentiu necessidade de se explicar aos que votaram no CDS nas últimas eleições, assumindo que eles têm razão para protestar e garante que o CDS se vai empenhar a fundo na defesa do Estado Social.
Paulo Portas que recusa o “Estado
mínimo” do parceiro de coligação referiu-se ao OE2013 reiterando, e bem, a posição
de que o CDS votou favoravelmente o Orçamento para evitar uma crise política,
que seria também uma crise financeira.
Esperemos que Portas e a Direcção
dos Democratas-Cristãos comecem a ponderar se deixarem de ser a “muleta maltratada” e se redireccionarem em
futuras alianças…