quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

sacudir a agua do capote....


O Diário de Noticias que ainda não pediu desculpa aos seus leitores pelo espaço que concedeu aquele a que agora chama “burlão” escreve-se hoje:
Burlão mantém que é "colaborador voluntário" da ONU
Numa longa nota enviada à Agência Lusa após uma troca de mensagens em que sempre recusou dar entrevistas, porque não quer "protagonismos", Artur Baptista da Silva queixa-se das acusações de que está a ser alvo, da devassa da sua vida privada, explica a sua ligação à ONU e dedica a maior parte do seu comunicado com a argumentação utilizada nas várias intervenções públicas e entrevistas que convenceram muita gente.
Na sua nota, Baptista da Silva começa por mostrar desagrado com os "ataques" da comunicação social de que se diz alvo, aludindo a um "regresso à antiguidade clássica" em que "quando a mensagem não agrada aos poderes instituídos legítimos e/ou ilegítimos, assassina-se o mensageiro".
Afirma Baptista da Silva que "tal como o poder político, também alguma comunicação social é muito forte com os que lhe parecem ser fracos e cobardemente fraca com os fortes cujos poderes a manietam".
Artur Baptista da Silva está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República
"A PGR está atenta, a analisar as notícias publicadas e a recolher elementos que complementem os que, de forma genérica, foram até ao momento divulgados", informou quarta-feira a PGR.
Também as Nações Unidas, contactadas pela Lusa, confirmaram oficialmente que Artur Baptista da Silva, que se apresentou perante vários jornalistas como consultor da ONU, não está ligado à instituição.
Artur Baptista da Silva deu várias entrevistas à comunicação social, apresentando-se como coordenador de um observatório da ONU.
O International Club de Portugal é uma das instituições que já admitiu recorrer aos tribunais caso se comprove que há fraude.
Esta classe, altamente corporativada, ainda não percebeu que o problema não é o Artur, são os “batistas da silva” que diariamente nos apresentam e, pior, que aqueles que os lêem merecem um pedido de desculpas e não de auto-desculpabilização e ameaças àquele convidaram a “botar discurso” que faz manchete.