Maria José Morgado
defendeu, anteontem, que o aborto ilegal "é um negócio de dinheiro sujo" que potencia a corrupção, comparando algumas clínicas que realizam abortos em Portugal às "slot machines" dos casinos. "Há clínicas em Portugal que são 'slot machines' de ganhar dinheiro", afirmou, na Assembleia da República, numa conferência organizada pelo grupo parlamentar do PS e intitulada "Sim à Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez".
O procurador-geral da república, Pinto Monteiro, esclareceu hoje que a intervenção de Maria José Morgado numa conferência a propósito do referendo sobre o aborto foi feita "na qualidade de cidadã e de jurista" e não na de procuradora-geral adjunta. 19.01.2007 - 17h55 Lusa, PUBLICO.PT
A juíza do Tribunal Constitucional Maria Fernanda Palma refutou hoje as críticas que lhe foram feitas pelo líder parlamentar do PSD, a propósito da participação de magistrados em acções de campanha para o referendo sobre o aborto. A magistrada argumenta que não fez actividade político-partidária nem propaganda na campanha do referendo e diz que se pronunciou na qualidade de professora universitária. 20.01.2007 - 08h42 Lusa, PUBLICO.PT