lei europeia sobre o repatriamento de imigrantes
14.06.2008 - 14h26 Lusa
Paulo Portas criticou que "a esquerda prometa mundos e fundos à imigração", explicando ser "mais contido, mais reservado nas entradas, mais exigente do ponto de vista da humanidade na sua integração".
"Não devemos, como faz a esquerda, prometer fronteiras abertas para toda a gente, em qualquer canto, se depois não temos capacidade para os integrar", frisou, lamentando que, em consequência disso, se vejam "imigrantes à volta dos caixotes do lixo a ver se têm alguma coisa para poder comer".
Neste âmbito, disse ser "muito prejudicial aos Estados fazerem política demagógica e promessas utópicas em relação à imigração", considerando ainda que Portugal "não deve aceitar a exploração de trabalho humano". Várias organizações europeias de direitos humanos e de apoio a imigrantes reunidas na plataforma "No Fortress Europe" estão a recolher assinaturas contra a futura lei europeia sobre o repatriamento de imigrantes em situação ilegal, que irá ser votada pelo Parlamento Europeu (PE).
"Não é aceitável uma política demagógica de abertura completa das fronteiras, entre quem quiser e em qualquer circunstância", afirmou aos jornalistas em Lamego, ao comentar a Directiva de Retorno, que pretende harmonizar a regulação das diferentes políticas de imigração dos 27 da União Europeia e conceder-lhes mais poder para poderem repatriar imigrantes ilegais.
agora vem a revisão das tabelas de preço 1
14.06.2008 - 16h14 PÚBLICO
Dezenas de veículos de reboque oriundos de vários pontos do país viajaram hoje até ao Algarve para se solidarizarem com o protesto das empresas do sector nas regiões do Alentejo e Algarve, paralisadas desde o início da semana para exigirem a revisão das tabelas de preço praticadas pelas seguradoras.Para esta tarde está prevista uma concentração em São Bartolomeu de Messines, que reunirá os rebocadores vindos do Norte e Centro do país com os 200 colegas da região que insistem na paralisação até obterem uma resposta positiva das empresas de assistência em viagem.
preparem-se para o aumento dos seguros automóvel...
Os tratados internacionais nunca deveriam ser objecto de referendo
TSF 140608 às 12:17
O Presidente da República defendeu, este sábado, que deverá ser o governo irlandês a propor «uma solução» para ultrapassar a «dificuldade» criada pelo chumbo ao Tratado de Lisboa no referendo de quinta-feira.
Reiterando que seja «um erro» os Estados-Membros referendarem tratados internacionais, o Chefe de Estado sublinhou que a existência de problemas internos ou governos impopulares, por exemplo, acaba sempre por se reflectir nos resultados dos referendos.
«Os tratados internacionais nunca deveriam ser objecto de referendo e tivemos agora a prova disso», acrescentou.
«O Governo irlandês tem que propor uma solução para ultrapassar esta dificuldade, que seja aceite pelos outros 26 estados-membros. O Tratado de Lisboa é demasiado importante para a Europa e para os seus cidadãos para que possa ser colocado na gaveta», considerou.
agora vem a revisão das tabelas de preço 2
Ana Jorge admite alterar ajudas do Estado aos bombeiros e...
TSF 140608 às 15:51
A ministra da Saúde admitiu, este sábado, alterar as ajudas do Estado aos bombeiros, mas nunca para o valor pretendido pelo sector, 60 cêntimos por quilómetro. Ana Jorge criticou ainda a «medida de pressão» dos bombeiros, que ameaçaram parar as ambulâncias.
... Sócrates garante que reformas na Saúde vão continuar
TSF 140608 às 16:32
Ao inaugurar a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Penela, o primeiro-ministro disse que «nada reformar e nada mudar é o maior erro que se pode cometer no SNS».
«Nem sempre temos sido bem entendidos porque todas as mudanças e todas as reformas têm obstáculos e incompreensões», acrescentou, frisando que «aqueles que acham que um SNS hoje, no século XXI, deve permanecer igual àquele SNS concebido há 20 anos estão enganados».
FC Porto nas malhas do ‘Furacão’ ?
CM 13 Junho 2008 - 21h30
O FC Porto está outra vez debaixo de fogo. As contas bancárias dos dirigentes, designadamente de Pinto da Costa, já estavam a ser escrutinadas para se verificar se havia branqueamento de capitais nas transferências dos jogadores. Agora é a vez de os elementos da Direcção Central de Combate à Criminalidade Económica e Financeira verificarem os documentos que foram no final do ano passado apreendidos na consultora Delloite, no âmbito da ‘Operação Furacão’, à procura do rasto do dinheiro que passou por contas offshore.
Mas afinal o que é que o FCP tem a ver com isto? Jornalismos!
se estrelló en las urnas
El Periódico de Cataluña 140608
El Tratado de Lisboa se estrelló en las urnas de Irlanda. La propuesta que debería desencallar la construcción de Europa fue ampliamente rechazada en el único de los 27 países de la Unión Europea (UE) que había dejado la ratificación en manos de los ciudadanos. El no se impuso en el referendo con un 53,4% de los votos, frente al 46,6% de los sufragios para el sí. La participación en la consulta fue del 53% y el sí solo venció en 8 de las 43 circunscripciones electorales del país. El desplante de los irlandeses, que cuanto más prósperos más euroescépticos se vuelven, bloquea nuevamente la reforma de las instituciones europeas.
…
El presidente del Gobierno irlandés, Brian Cowen, visiblemente avergonzado por el comportamiento de sus compatriotas, reconoció que el resultado de la consulta conduce a "una gran incertidumbre y a una situación compleja", que "no tiene una fácil solución". Cowen indicó que su Gobierno, que ha encabezado la campaña por el sí, se tomará el tiempo necesario para decidir cuál debe ser el siguiente paso, después de "hacer consultas en casa y entre los colegas europeos". El nuevo Tratado, ahora en el aire, debía entrar en vigor el 1 de enero del próximo.
EDITORIAL de El Periódico de Cataluña 140608
'La UE pierde en Irlanda'
La Unión Europea (UE), que de manera azarosa superó la parálisis derivada del rechazo del proyecto de Constitución por Francia y Holanda, en los referendos del 2005, se halla de nuevo sumida en una profunda crisis.
Cumpliendo los peores augurios, y siguiendo en parte la delirante campaña antieuropea de los periódicos del grupo de Murdoch, los irlandeses rechazaron el Tratado de Lisboa, que debe ser ratificado por los 27 estados miembros, e infligieron una severa derrota a unos líderes europeos que no supieron prever el desastre. Sin un plan B, que sin duda hubiera aleccionado y guiado a los electores, la UE es víctima de una incongruencia -otorgar a los tres millones de irlandeses un poder sin duda exorbitante sobre una cuestión que afecta a 490 millones de europeos-- y del avance imparable del euroescepticismo de la mano de la crisis económica que sacude todo el continente.Si añadimos la inercia de la eurocracia bruselense ante los problemas concretos, como la subida en flecha de los precios de los carburantes, no resulta difícil entender la reacción de los irlandeses ante una opción democrática que la clase política, consciente del riesgo, había hurtado a los demás europeos. Las consecuencias van más allá del retraso en el calendario. Arreciarán las presiones sobre el Gobierno británico, siempre vacilante en las cuestiones europeas, y sobre el Parlamento de Praga, el más proclive a seguir el camino irlandés.