sexta-feira, 6 de junho de 2008


3ª Moção de Censura
No dia em que milhares de portugueses saíram à rua em protesto contra as políticas governamentais, o Governo de José Sócrates enfrentou na Assembleia da República a terceira moção de censura, que mais uma vez foi chumbada pela maioria socialista.
"Só por engano voltará a ter maioria absoluta", avisou Paulo Portas, que criticou Sócrates por não agir perante a crise em que o País se encontra. A moção de censura do CDS teve como objectivo mostrar os "falhanços" do Governo, com o aumento dos preços dos combustíveis a marcar o debate. "Não lhe vou pedir que diga qualquer coisa de esquerda, mas que sobre a crise dos combustíveis diga qualquer coisa ao País", atirou Ana Drago, do BE.
Na resposta à moção do CDS, Sócrates afirmou que "o que merece censura é a irresponsabilidade política e a demagogia". Portas desafiou ainda o primeiro-ministro a revelar se será candidato, mas Sócrates deixou-o sem resposta. CM 06 Junho 2008 - 00h30

Duzentos mil contra!
Duzentos mil trabalhadores manifestaram-se ontem em Lisboa contra a revisão do Código do Trabalho, numa iniciativa convocada pela CGTP. A estrutura sindical exige que José Sócrates altere as propostas do Código do Trabalho e as suas políticas sociais.
Por entre palavras de ordem como "reformados e mal pagos"ou"contra a precariedade no trabalho", 200 mil manifestantes, segundo a PSP, ou mais de 250 mil de acordo com a CGTP, percorreram a avenida da Liberdade criticando o que classificam como" a pior ofensiva do Governo contra os trabalhadores".
A manifestação nacional integrou trabalhadores do sector privado e da Função Pública que desfilaram lado a lado. Este números igualam o maior protesto da central sindical, organizado a 18 de Outubro, contra o aumento do desemprego. CM 06 Junho 2008 - 00h30