domingo, 6 de dezembro de 2009

mais um dedo na ferida


«Sãos escandalosos os níveis de corrupção que este país está a registar. É escandalosa a disparidade que existe de compensações que determinados cidadãos têm pelos cargos que desempenham relativamente ao geral dos rendimentos que são auferidos pela população portuguesa», «há, muitas vezes, até prémios que se concedem por maus serviços prestados», declarou à Agencia Lusa Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa.
«Tudo isto faz criar um certo desânimo porque se perdeu o sentido de alguns valores», observou, adiantando que «Portugal está a passar por um período de grande resignação, parece de um grande fatalismo».
«As expressões até populares muitas vezes ‘do não vale a pena’ quase que dão a entender que o país, enquanto país, já não tem viabilidade», apontou.
in Lusa /
Sol


Ao que isto chegou: o "não vale a pena" e o "são todos iguais" são os sinónimos modernos do "a minha política é o trabalho!" do antigamente.
Aqueles que tem idade para se lembrarem, recordam os anos que antecederam o 25 de Abril... na realidade esperam que chegue Abril.