quinta-feira, 31 de maio de 2012

a energia das ondas (na factura da electrica chinesa) ?

03 Outubro de 2007
Portugal prepara-se para inaugurar o primeiro parque comercial de energia das ondas, capaz de fornecer energia "limpa" a 350 mil casas . As máquinas Pelamis, nome latino que designa as serpentes marítimas, desenhados por uma empresa escocesa que é líder mundial neste novo tipo de energia renovável, são compostas de vários cilindros vermelhos, cada um deles do tamanho de um pequeno comboio regional, conectados entre si, e que apontam na direcção das ondas.
23 de Setembro de 2008
O primeiro parque de ondas pré-comercial do mundo foi inaugurado em Portugal. Localizado ao largo da Aguçadora, Póvoa do Varzim, tem 3 máquinas Pelamis - desenvolvidas por uma empresa britânica. Parecem enormes cobras que oscilam ao sabor do mar.
27 de Dezembro de 2010
O projecto da central de energia das ondas do Pico, uma das únicas do género no mundo, está em risco de ser abandonado porque a entidade gestora não consegue financiamento de 500 mil euros para recuperar a estrutura.
A possibilidade de a Central de Ondas do Pico ser abandonada é mais do que real. A central está com problemas na estrutura, que está erodida, e não temos conseguido arranjar o financiamento necessário para o reparar”, disse António Sarmento, presidente da direcção do Wave Energy Center.
6 de janeiro de 2012
Chama-se Waveroller e é o mais recente protótipo para aproveitamento da energia das ondas. Está a ser construído em Peniche e é único a nível mundial. Um novo empurrão à economia do mar.
31 de Maio de 2012
A empresa finlandesa AW Energy deverá instalar até final de Junho tecnologia no fundo do mar da praia da Almagreira, Peniche, para produção de energia a partir das ondas, afirma o Presidente da Câmara.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

a diferença entre "polémica" e "salário"










a diferença está entre quem lhes paga, e quem não lhes paga, publicidade...

A hora do jornalismo

Como se o país não tivesse assuntos mais prementes com que se preocupar, são figuras de topo, lóbis e redes de tráfico de influências que concitam as atenções públicas.
O jornalismo, com o caso Relvas, mostra a sua importância e a sua fragilidade.
Com ele e com profissionais que não se deixam intimidar na sua função de escrutinar os poderes, um pouco do mundo das sombras assoma à luz do dia. Ao mesmo tempo, pressente-se uma promiscuidade entre o jornalismo e a política (e presumivelmente outros campos) que não é tranquilizadora. Resta saber se os jornalistas que se destacam pela seriedade, ética e profissionalismo – que certamente os há – são a faceta visível de uma consciência profissional que não morreu e que promete vir a dar frutos ou se são, antes, o “pequeno resto”, “os últimos moicanos” do dito quarto poder.
Mais preocupante é o que se vai descobrindo relativamente à sordidez dos jogos e movimentações já não individuais, mas entre instituições. É bom que se saiba que grupos mediáticos importantes do nosso país aparecem envolvidos nas teias e canais de tráfico entre os campos da política, dos negócios, de serviços secretos e de sociedades sigilosas. Num quadro destes que esperar do anunciado processo de privatização de parte do serviço público de rádio e televisão? Que esperar de jornais, rádios e televisões que são alvo ou estão reféns desses nebulosos interesses?
É cada vez mais urgente tornar o universo dos média – a quem cabe representar os diferentes campos sociais – muito mais transparente do que tem sido. Quem possui o quê; quem quer comprar e quem quer vender; que interesses representam os agentes que protagonizam as operações de que se vai sabendo de forma fragmentária e muito incompleta.
Se o jornalismo não virar as atenções para os bastidores do campo mediático, perdemos todos, incluindo o próprio jornalismo.
Grave é os média fulanizarem e deterem-se com esta ou aquela árvore, perdendo a perspectiva da floresta. Trata-se aqui de matéria que dificilmente alguém mais tratará, se os jornalistas (directores, editores incluídos) não meterem os pés ao caminho. É ver os cuidados e as pinças com que vários e importantes partidos lidam publicamente com estes dossiês.
Esta seria (será? é?), pois, a hora do jornalismo. por Manuel Pinto Professor da Universidade do Minho no  PAGINA 1

sábado, 26 de maio de 2012

Já temos um bocadinho mais de informação

O Público já divulgou qual foi a ameaça que Relvas terá feito. Num telefonema para Leonete Botelho ameaçou divulgar na net que Maria José Oliveira teria uma relação com um político da oposição. A visada nem sequer ouviu a ameaça. A ameaça envolve uma revelação de mais uma relação estreita entre política e jornalismo, pelo que nem sequer é bem vida privada. E a informação é falsa, segundo o Público de hoje e nem sequer foi considerada ameaçadora pela direcção do Público ou pelo seu advogado. Se a direcção do Público tivesse divulgado tudo isto desde o início os níveis de indignação seriam bem mais moderados, mas não seria a mesma coisa, pois não? Ninguém se sente um poucochinho aldrabado com esta história? por Joao Miranda no Blasfemias

Palhaçadas


Modus operandi. O pior do socratismo está vivo, bem vivo. A simples presença de Rui Paulo Figueiredo como deputado da nação é algo que envergonha aquela casa.

Já basta! O pior é que os partidos do centrão estão cheios de gente desta e é aparentemente impossível afastá-los do poder. por Mr. Brown no Os Comediantes

terça-feira, 22 de maio de 2012

mais medidas de austeridade para cumprir metas da ' тройка’ ?

O Governo português vai ter de adoptar novas medidas de austeridade para cumprir as suas metas orçamentais, prevê a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico num documento hoje publicado.
Caso as projecções da OCDE se concretizem, os défices orçamentais ascenderiam a 4,6 por cento do PIB este ano e 3,5 por cento no próximo - acima das metas oficiais (4,5 por cento e 3 por cento).
Para o conjunto da zona euro, a OCDE prevê que a economia encolha 0,1 por cento este ano, crescendo apenas 0,9 por cento em 2013. PGR. Lusa

segunda-feira, 21 de maio de 2012

conselho de finanças públicas e as previsões optimistas...

Conselho de Finanças Públicas aprova estratégia do Governo mas alerta para previsões "excessivamente optimistas". Eva Gaspar Jornal de Negócios 
Conselho das Finanças Públicas considera previsões do governo no DEO "excessivamente optimistas". Paula Véran rtp 
Conselho das Finanças Públicas diz que previsões do Governo são "excessivamente optimistas". Lusa / sic noticias 
Previsões do Governo são «excessivamente optimistas». Vanessa Cruz tvi

O Governo vê no primeiro relatório do Conselho das Finanças Públicas um incentivo à estratégia orçamental seguida, disse hoje o primeiro-ministro, desvalorizando que o organismo independente considere demasiado optimistas as previsões macroeconómicas oficiais.
...
"O Conselho considera que o governo português tem agido de forma adequada e muito bem-sucedida na consolidação de finanças públicas", afirma o primeiro-ministro. PDF. Lusa 

Para o Partido Socialista, isto é, para o deputado João Galamba: «O Conselho de Finanças Públicas fala dos vários riscos orçamentais e faz uma critica ao Governo, que me parece bastante pertinente, a ideia de que não há uma tentativa de perceber a correlação entre os riscos, ou seja, em que medida por exemplo é que o desemprego pode afectar a solvabilidade das famílias, levando a um aumento de falências».
«Ou seja, riscos cruzados. Portanto, nós devemos ver todos os riscos para a execução orçamental de forma integrada. E esse parece-me uma critica que o Governo devia ter em conta». tsf.

domingo, 20 de maio de 2012

já escrevem e comentam “o coiso”...

O coordenador do BE, Francisco Louçã, questionou hoje quais as soluções que o ministro da Economia pode trazer para o desemprego quando o denomina por "coiso", defendendo que Portugal retire aos juros da troika para investir no emprego.
Durante a intervenção num almoço com militantes, em Ovar, Francisco Louçã afirmou que o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, "que é o homem que tem que tratar do investimento, das empresas e portanto do emprego, interrogado sobre o que é que ia fazer a este respeito, saiu-se com aquela tirada de que era preciso tomar medidas sobre o 'coiso'".
"Como é que ele pode preocupar-se com o desemprego se não sabe dizer a palavra desemprego? Que soluções é que ele pode trazer para o desemprego se para ele o desemprego é o coiso?", questionou.
O coordenador do BE acrescentou ainda: "imaginem que nesta lógica do Governo falar uma nova língua, que é o "coisês" começar a apresentar soluções que é coisar e 'descoisar' o coiso. É evidente que eles não se preocupam, não querem saber. Não sabem dizer a palavra. Pois a palavra diz-se desemprego e são 1 milhão e 200 mil pessoas, que não são coisas, já agora". ... escreve o JF. da Lusa 

Não consigo decidir-me se o ridículo fica para o politico que comenta nãoticias, se para jornalistas que escrevem nãoticias sobre o “coiso” do Álvaro...para politico comentar!
... mas, mais ridículo será que não percebam que a “crise” que chegou aos jornais tenha mais a ver com o que por lá se escreve, que por causa do “coiso” a тройка “vendeu”...e o Pinto de Sousa por nós comprou.

terça-feira, 15 de maio de 2012

o holandês voador

Vendem-se favores, trocam-se votos


Quando, há um ano, Pedro Passos Coelho ganhou as eleições, foram muitos os que aconselharam o actual Primeiro-ministro a evitar problemas mais do que previsíveis e a deixar de fora do seu Governo dois dos seus mais próximos no partido, que - adivinhava-se - viriam a trazer problemas num Executivo que não teria tempo para trapalhadas.
Apesar de, segundo garantem alguns, Passos Coelho ter dito que ia deixar de fora Miguel Relvas e Marco António Costa, a prática de pagar favores políticos falou mais alto e os dois acabaram por ir para o Governo.
O resultado está à vista, nem um ano depois. É certo que o envolvimento de Relvas e Marco António no processo das secretas está ainda por provar, mas a verdade é que os indícios e as cumplicidades entre os dois membros do governo e o ex-chefe das secretas, acusado de corrupção e violação de segredo de Estado, constituem um currículo negro para o Primeiro-ministro carregar às costas.
A nossa democracia tem vindo ao longo dos anos a corrigir muitas das suas imperfeições, mas está difícil corrigir aquela que é talvez a mais corrosiva para o sistema: a ideia de que o poder só se ganha através da acção de figuras que nos partidos negoceiam favores e interesses em troca de votos. Raquel Abecasis no Página 1

domingo, 13 de maio de 2012

Manifestações de 12 de Maio: “indignados” vs. PCP


Não creio que tenham sido 10 mil os participantes na manifestação organizada pelo PCP no dia 12 de Maio no Porto, mas foram certamente muitos mais do que os escassos “indignados” que se manifestaram no mesmo dia em eventos promovidos pelo Bloco de Esquerda e respectivas organizações satélite.
Daí que me pareça pertinente questionar, como é feito aqui, a deficitária atenção mediática à manifestação do PCP.
Será apenas porque, na cabeça de muitos jornalistas portugueses, o Bloco de Esquerda é trendy, mas o PCP não?
Ou será que há outras razões para esta insistente preferência e tentativa de promoção – contra todas as evidências – dos movimentos de “indignados”? por André Azevedo Alves n’ O Insurgente

De que é que se fazem as notícias?

Cada vez mais tenho a sensação de que o leitor necessita de ter à sua disposição uma espécie de “manual de instruções” para ler as notícias. Principalmente, os denominados “furos” ou as ”manchetes”.

Numa imprensa que faz das opções editoriais, em termos político-ideológicos, um tabu; num ambiente em que, naturalmente, se finge que se é imparcial e em que se joga a parcialidade, as sensibilidades e até mesmo os interesses próprios ou de outrém através do que se publica ou edita … mas sempre representando uma espécie de imparcialidade e independência que não existem (nem tem mal nenhum que não existam, desde que se assuma ao que se vem, directa e transparentemente!), em resumo, numa imprensa assim, começamos a compreender que o que se noticia e, principalmente, a forma como se noticia, dependem de uma agenda escondida.

É frequente insinuar-se muita coisa (nos títulos ou nas “manchetes”) que depois, lendo-se a notícia, se resume a muito pouco ou nada!Porquê uma concreta manchete ou especial destaque, porquê aquela determinada notícia - quando não há nada de relevante para se dizer ou acrescentar ao que já se conhece. Porquê esta forma de intoxicação de uma opinião pública que só lê, muitas vezes, manchetes (e mal).

Isso é muito notório (diria, mesmo, notório de uma forma básica) na imprensa desportiva. Mss na política, também, ainda que de uma forma mais sofisticada. por PMF no Blasfémias
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Faz um ano num jantar do Clube Português de Imprensa Francisco Pinto Balsemão afirmou que, actualmente, grande parte das notícias "são rumores perigosíssimos" "provenientes de pessoas que se acovardam".
“Actualmente as fontes jornalísticas cada vez mais não gostam de dar a cara e inventam factos", acentuou, sublinhando que os media estão cada vez mais "reféns do jornalisticamente correcto". dn

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sistemas eleitorais iníquos

Independentemente das escolhas políticas que os gregos fizeram no último domingo, uma conclusão se pode tirar:
o Parlamento não reflecte adequadamente o voto de cada um e do conjunto dos eleitores. Houve eleitores cujo voto teve um peso bastante superior aos da maioria que votaram. E porquê? Porque o partido mais votado, só por o ser e apesar de não ter chegado aos 20%, tem direito a um bónus de mais 50 deputados.

Em França, fruto do sistema maioritário a 2 voltas, nas legislativas que se seguem, ou muito me engano, ou vai haver pelo menos uma força política que não disporá na Assembleia Nacional a representação que os votos que provavelmente terá lhe deveriam dar.

É por isso que sou cada vez mais defensor de um circulo único nacional. Seria bem mais salutar para a qualidade da democracia que os representantes do povo fossem eleitos pelo método proporcional directo, através de um círculo nacional único, à semelhança aliás do que passa com a eleição dos deputados ao Parlamento Europeu. por Miguel Félix António no Forte Apache



quarta-feira, 9 de maio de 2012

desinformação ou ignorância

"Antonis Samaras, do partido Nova Democracia, não conseguiu encontrar parceiros suficientes para governar. Próximo passo pode ser entregar a governação à coligação de esquerda". rr  

"O  líder da coligação da esquerda radical grega Syriza, Alexis Tsipras, anunciou que renuncia a formar um governo de coligação, por não ser possível encontrar uma maioria "para um governo de esquerda" contra a austeridade". TQ

No pós eleições, em que o partido mais votado “recebe” um bónus de 50 deputados, o Presidente da Republica Helénica nomeia o líder deste partido para formar um governo maioritário. São-lhe concedidos 3 dias para o fazer.
Não lhe sendo possível criar uma maioria, será chamado o segundo mais votado, que terá os mesmos três dias, para o mesmo efeito.
Se mais uma vez, a maioria parlamentar não for possível, o presidente “grego” chamará o terceiro partido mais votado para o mesmo efeito e nas mesmas condições dos anteriores.
Verificando que com aqueles partidos, e naqueles nove dias, não se conseguiu uma maioria parlamentar o Presidente convocará novas eleições...e tudo voltará á “primeira forma”.
...tem sido triste verificar a ignorância daqueles que nos deviam informar!
Ou a desinformação que nos deram terá sido propositada?

terça-feira, 8 de maio de 2012

O estado da EDP

O poder da EDP em Portugal atingiu uma dimensão perigosa. Enquanto consumidores de electricidade, estamos hoje indefesos perante um domínio absoluto e arbitrário.
Na factura de electricidade, a par dos seus consumos, as famílias são coagidas a financiar as empresas de energias renováveis, os gastos perdulários em painéis solares ou os investimentos em antenas de energia eólica. Ao onerar as contas de energia com taxas e mais taxas, em benefício próprio ou em proveito do lóbi da energia, a EDP está a exercer um poder tributário, privilégio dos estados.
A sua fúria despesista, a expensas do povo, não pára. A nova e malfadada barragem do rio Tua irá gerar lucros milionários para a EDP porque tem uma rentabilidade garantida pelo Estado, pela via do défice tarifário que todos pagamos.
Acresce que a EDP arroga-se estar à margem da lei. Bem recentemente lançou uma campanha publicitária utilizando ilegalmente crianças, visando a venda de serviços que não têm relação directa com a sua faixa etária. O que é interdito, nos termos da lei da publicidade. A EDP emprega trabalho infantil, lesa a dignidade das crianças, mas fica impune. O que só é possível porque dispõe de uma enorme influência sobre o poder político. Eduardo Catroga, em nome do PSD, advogava a redução das rendas pagas à empresa, para logo a seguir defender, enquanto presidente da eléctrica, a manutenção do seu pagamento. A ministra Assunção Cristas e o deputado Mesquita Nunes estão ligados ao escritório de advogados que assessora a sociedade nos seus maiores processos, enquanto tutelam e fiscalizam negócios em que o estado tem favorecido descaradamente a empresa. O deputado Pedro Pinto é consultor de empresas intimamente dependentes da EDP. E muitos mais.
Há muitos políticos de duas caras. Duas caras… e muitas coroas. Por outro lado, todos quantos se opõem ao poder da eléctrica, como o ex-secretário de estado Henrique Gomes, que pretendia reduzir-lhe as rendas em 165 milhões, são convidados a "demitirem-se".
Como a EDP beneficia de favores políticos sem limite por parte de políticos sem vergonha, estamos condenados à servidão a uma organização que já não é só uma empresa eléctrica. É um estado dentro do estado. por Paulo Morais no  CM

Tsipras Soares

O dr. Soares concede uma entrevista ao jornal i na qual defende que o PS rompa o acordo com a troika. E onde sustenta mais meia dúzia de disparates. Na cabeça do dr. Soares, as Tulherias foram de novo assaltadas a bem das venturas da esquerda e Afonso Costa ainda mora em Paris. Não foram e Costa não passa de um quadro na faculdade de Direito de Lisboa. Podia, antes, com os seus magníficos "conselhos", ajudar o líder da esquerda radical grega a formar governo. por João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

sábado, 5 de maio de 2012

A Lua parecerá maior este fim de semana. Irá alinhar-se com a Terra e o Sol e ficará completamente cheia. Poderemos falar de uma 'Super-Lua', já que estará cerca de 14% maior e 30% mais brilhante. VÍDEO

e se a moda pega!

O Automóvel Clube de Portugal entregou uma participação criminal no Departamento de Investigação e Ação Penal contra Mário Lino, Paulo Campos e António Mendonça por alegada gestão danosa nas negociações dos contratos das SCUT.
Para Carlos Barbosa, Presidente do ACP, os "políticos devem ser castigados como os gestores de uma empresa" e diz acreditar na justiça portuguesa e mantém a confiança de que o DIAP vai fazer uma investigação "cuidada e rigorosa" e "célere”.
Na queixa apresentada é referido que os antigos governantes sabiam que estavam a violar regras de controlo e gestão racional quando optaram pelas parcerias publico-privadas sem terem feito estudos prévios, contribuindo para a má gestão dos bens públicos. dn

comentador Freitas

Á margem da iniciativa "Primeiro a Madeira", socialistas do PS-Madeira – o terceiro partido nas últimas eleições - visitaram o mercado e a área comercial de Câmara de Lobos onde constataram, segundo disse à Lusa o presidente Victor Freitas, que o comércio regista quebras nas vendas superiores a 50 por cento devido ao aumento dos impostos e à descapitalização das famílias.
O que levou Freitas a concluir que o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro assinado entre os governos da República e Regional levará a Madeira "à recessão, ao desemprego, pobreza, exclusão social e à emigração". EC 

Uma genial LaPalissade a caminho de outras boas tiradas, “à margem”. Um discípulo com futuro seguro

sexta-feira, 4 de maio de 2012

e se a esquerda radical mandasse?

O PCP e o Bloco da Esquerda vão chamar ao Parlamento os ministros da Economia e da Agricultura, bem como a Autoridade da Concorrência, para darem explicações o horrendo crime que foi a promoção da cadeia Pingo Doce no dia 1 de Maio (50% de desconto para quem comprasse mais de cem euros). Como se sabe, a promoção teve uma resposta enorme por parte dos consumidores. rr
Isto é:
Se a esquerda radical mandasse, proibiria os consumidores de beneficiarem daquele desconto
porque há que estar sempre, mas sempre ao lado do povo? rr

quarta-feira, 2 de maio de 2012

50% de desconto

Ora bem... de tudo o que se tem escrito sobre o Pingo Doce e a sua promoção, dou 50% de desconto. Porque se formos a ver bem: Os trabalhadores do Pingo Doce ganharam a triplicar + um dia de férias + promoção igual noutro dia qualquer. O orçamento mensal de muitas famílias foi aliviado. O estado arrecadou mais uns milhares em impostos. Muitos dos que iriam fazer papel de idiotas inúteis para as manifestações das centrais sindicais, foram fazer o papel de idiotas úteis para o Pingo Doce. Não me ponho no papel de árbrito dos comportamentos dos outros, cada um sabe de si, desde que não incomode os demais. Só aderiu quem quis, só fez figuras degradantes quem quis. A Jerónimo Martins é uma empresa. As empresas existem para dar lucro. Esta dá lucro e tem os ordenados em dia. O que devia preocupar os sindicatos e os grandes defensores das lutas do 1º de Maio e de todos os amanhãs que cantam, são as que estão na miséria. por José Mexia no Nortadas

O escândalo infame do BPN

Face aos dados e aos números que continuam a vir a público, faço minhas as palavras de escândalo, de estupefacção e de indignação que me chegam pelo correio electrónico e de que retiro o essencial. 

Depois de nos terem dito que o prejuízo para o Estado (isto é, os contribuintes) pouco passaria dos 2 mil milhões e se ter falado já de 5 mil milhões, agora chegou-se a um prejuízo total de mais de 8 mil milhões e acaba de publicar-se um número astronómico: 9 710 539 940,09 euros!... 

É uma burla de um tamanho tão gigantesco que não tem precedentes na História de Portugal. 

O montante do desvio atribuído a Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado que só a sua comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma pálida ideia da sua grandeza. 

Com 9 710 539 940,09 € (nove mil, setecentos e dez milhões, quinhentos e trinta e nove mil, novecentos e quarenta euros e nove cêntimos!...), poderíamos: 

Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo) 
Comprar 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.
Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.
Construir 5 pontes para travessia do Tejo.
Construir 3 aeroportos como o de Alcochete. 

Distribuídos pelos 10 milhões de portugueses, caberia a cada um cerca de 971 euros! E, para transportar os 9,7 mil milhões de euros, seriam necessárias 4 850 carrinhas de transporte de valores!

O que diz Vítor Constâncio, que garantia que o prejuízo seria só de 700 milhões de euros? O que diz Teixeira dos Santos, que assegurava que não haveria prejuízo para o contribuinte nacional? O que diz José Sócrates, que não dizia nada, mas decidiu tudo? Como explicam aquilo? 

O que fazem a Justiça e a Procuradoria-Geral da República? Além de mascarem Oliveira e Costa como pastilha elástica, não descobrem mais nada? O que se passa com Dias Loureiro, Arlindo de Carvalho e outros? 

Alguém consegue explicar para onde foi aquele dinheiro todo? Como foi possível uma banqueta como o BPN absorver todas estas responsabilidades? 

É fundamental que a Comissão de Inquérito constituída na Assembleia da República identifique os gatunos que, na maior tranquilidade e impunidade, conseguiram este roubo colossal. É muito dinheiro para se ter evaporado. 

A Justiça tem obrigação de fazer despoletar de imediato os mecanismos judiciários adequados para reaver muito do dinheiro que os autores/artistas/burlões roubaram e com o qual se abotoaram, tendo-o aplicado sabe-se lá onde. Impugnar, rescindir, anular contratos é o mínimo que se impõe. Não pode haver tergiversações de qualquer espécie, nem “direitos adquiridos” intocáveis. por José Ribeiro e Castro no Avenida da Liberdade

terça-feira, 1 de maio de 2012

Seguro quer mais emprego


Numa mensagem divulgada a propósito do Dia do Trabalhador, que hoje se assinala, António José Seguro, o secretário-geral do Partido Socialista, saudou "todos os trabalhadores que, em Portugal, dão o melhor de si para o desenvolvimento e para o bem-estar do país", e lembrou os que estão desempregados, reiterando que o PS tem como prioridade o crescimento e o emprego.
"Há muitos meses que temos vindo a apresentar propostas concretas de apoio à economia, de apoio às nossas empresas para que estas criem riqueza e postos de trabalho", afirmou e aproveitou para desafiar o primeiro-ministro a "aceitar a proposta do PS para a criação de emprego e crescimento económico".económico 

Seguro refere-se uma proposta que o PS apresentou no mês passado no parlamento para introduzir uma adenda ao Tratado Europeu. Isto é, pretende que Passos Coelho (PPE) imponha à União Europeia uma proposta que nem sequer é dele, é do PSE. Quem é que o entende?

Fantasia Lusitana




com a devida vénia ao nonas que me deu a informação deste filme de João Canijo que teve como parceiros da RTP à Universidade Lusofona passando por António Costa e pelas Camaras de Lisboa e Cascais.

sindicalismo antiquado

Imensa gente trabalha no 1º de Maio. Nos hospitais, postos de abastecimento, aeroportos, hotéis, restaurantes, ficaria aqui o dia inteiro a desfiar exemplos.
Parece que só nos hipermercados se não pode trabalhar. O Pingo Doce realizou uma campanha de vendas neste dia. É bom para a empresa e o que é bom para a empresa é óptimo para os seus funcionários. E é excelente para os consumidores, o que em tempo de crise é sempre uma boa notícia. Todos ganham e ficam contentes.
Só os sindicatos detestam a coisa e se passeiam pelas cadeias de televisão e rádios (onde há gente a trabalhar para lhes dar eco) rosnando contra a felicidade dos outros. Os sindicatos portugueses ainda não perceberam que nas boas (e por isso saudáveis) empresas não existe essa guerra trabalhador/patrões que eles imaginam. Todos devem remar no mesmo sentido, do mais humilde funcionário aodirector, em benefício da empresa e dos seus trabalhadores.
No caso concreto da Jerónimo Martins, os seus funcionários têm sido bem protegidos pela empresa e o sucesso desta é o sucesso dos seus trabalhadores, e até de outros que estejam no desemprego, que podem almejar um lugar lá ou comprar mais barato. E os consumidores em geral beneficiam de tudo.
Os sindicalistas não gostam? Problema deles. por Vasco Lobo Xavier  no Corta Fitas