Não há noticiário algum nas tv´s que
não traga figuras do Bloco a comentar a situação político-económica. O Bloco e
as suas excelsas figuras fossilizadas num comunismo envergonhado é uma força
política que os directores de informação acham plenamente democrático.
Democrático
no sentido de admitirem pluralidade político-partidária que o Bloco nunca
admitiria se fosse maioria.
Democrático no sentido de permitirem liberdade de
expressão como temos, uma vez que o Bloco nunca aceitaria tal liberalidade
perante as ameaças à "democracia" que inventariam logo, logo se
fossem poder.
Democrático, finalmente no sentido
de permitirem a liberdade de reunião, como hoje existe, porque descobririam que
tal permissividade poria em perigo grave a "democracia" que defendem,
logo, logo se fossem poder.
O Bloco não é um chavismo disfarçado.
É o comunismo puro e duro na vertente trotskista que nunca foi experimentado em
lugar algum do mundo, mas consegue uma proeza, em Portugal: passar como se
fosse uma ala um pouco mais à esquerda do PS... no Porta
da Loja