Os comentadores televisivos que
hoje peroram sobre o facto de o presidente da República ter enviado três
artigos do Orçamento para análise constitucional, lembram o agora célebre Artur
Baptista da Silva: palram de cátedra sobre assuntos que não dominam.
O que mais impressiona, tal como
naquele caso do pobre Artur, é a capacidade de loquacidade com afirmações
peremptórias e sem qualquer sombra de dúvida acerca do que dizem.
Estes palradores de horário nobre
têm todos uma vantagem: a memória das pessoas é demasiado curta e na maior
parte dos casos nem sequer são devidamente entendidos.
Estou neste momento a ouvir a
senhora Constança, na TVI. Impressiona-me aquela certeza do dizer, aquela
afirmação de sabedoria comentadeira.
Fica uma pergunta: não se pode
exterminá-los da tv, a estes comentadores-palradores amestrados? publicada por josé no Porta
da Loja