segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Oh Costa! Que desculpas esfarrapadas!!!

"Prevenção não produziu os resultados desejados"
O ministro da Administração Interna (MAI) decidiu fazer, ontem, o balanço do combate aos fogos florestais - no dia em que o alerta passou a amarelo, depois de nove consecutivos em alerta laranja -, admitindo que " a prevenção não produziu os resultados desejados" e não escondendo desagrado pela atitude dos responsáveis do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), no incêndio na Peneda-Gerês, responsável pela demora da chegada dos bombeiros ao local. Em conferência de Imprensa, António Costa referiu que só na terça-feira, dia 15, haverá dados sobre o total de área ardida - a divulgar pela Direcção Geral dos Recursos Florestais -, mas ressalvou que, em nove dias, não houve mortos nem feridos graves em combate, havendo a registar apenas cinco casas danificadas e uma fábrica atingida.

A principal causa da média de mais de 500 ignições diárias durante Agosto apontada por António Costa foi a falta de limpeza das matas, o combustível acumulado e a mistura entre o espaço florestal e urbano e a capacidade de detenção e resposta que, no caso da Peneda-Gerês, admitiu, não foi adequada.Costa disse tratar-se de "um assunto arrumado" depois de, há três dias, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, ter dado "instruções" para o ICN consentir nos acesso das forças terrestres. Em causa estava o abate de espécies dentro do parque para permitir a passagem das viaturas, o que terá atrasado a chegada dos meios terrestres.Quanto ao meios pesados em uso, Costa referiu que "são os disponíveis no mercado", pois "só há dois Canadair para alugar". Mesmo assim, "foi possível criar com uma empresa russa um contrato de experimentação com um avião pesado", acrescentou.
Alexandra Marques JN Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006

Comentário de JPSantos no PD 14Ago06 15:42:
Não será preciso recuar muito para recordar as frases bombásticas e propagandeiras que o actual ministro que está à frente do MAI nos presenteou. Mais ou menos o sr.ministro apoiado pelo verdadeiro vendaval josé magalhães, seu secretário de Estado, disse-nos que este ano sim, os fogos iriam ser menores e em menor número! Que este ano sim, teriamos mais meios de combate aos incêndios! Mas mais uma vez a realidade vem desmentir os falaciosos socialistas. Sempre baseados em frases feitas e curtas, os socialistas foram enganando o zé povinho, só que a mentira tem perna curta e mais uma vez foram desmentidos! O socialismo é isto, não passam de uns panfletários propagandeiros e aldrabilhas, onde vale tudo para ter mais uns pontinhos nas sondagens encomendadas! Portugal a cada ano que passa fica mais pobre e ainda está na memória de alguns as declarações bombásticas do então deputado antónio costa e josé magalhães(a dupla da vermelhinha) quando nos anos 2003/2004 Portugal era consumido por incêndios de origem criminosa e no meu ponto de vista politica. Uma das maneiras de deixar um Povo triste e desmoralizado com o Governo é pegar fogo às suas matas.Mas ao contrário desses anos, a oposição(PSD/PP) actual não vai para os meios de comunicação social tentar tirar dividendos politicos com a desgraça dos incêndios. Mas se o governo não fosse socialista, lá teriamos que aturar os magalhães e os costas ressábiados! Nos anos que mencionei acima temos que levar em conta que nos periodos de maior crise, o País pegou fogo de Norte a Sul em menos de 4 horas, ou seja em poucas horas deflagraram cerca de 500 fogos, tanto em 2003 como depois em 2004. Para mim isto tem nome e esse nome é terrorismo politico, só não sei quem cometeu tamanhos actos, mas sei, e devemos saber todos quem lucrou com isso! Basta olhar para quem nos desgoverna!
Oito fogos por circunscrever
Pelo menos 11 fogos lavravam em nas regiões centro e norte de Portugal, ao início da tarde desta segunda-feira, oito dos quais estavam por controlar. O incêndio que continuava a criar maiores preocupações para os bombeiros consumia zona de mato em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo. CM Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006