domingo, 7 de agosto de 2005

... e só faltam 8 dias pró “nosso primeiro” voltar!

Só para lembrar!
Valério tentou aliciar BCP
Não terão sido apenas o Banco Espírito Santo e a Portugal Telecom os alvos em Portugal da ganância do publicitário brasileiro Marcos Valério, o homem acusado de comandar a maior rede de corrupção no Brasil desde a queda de Collor de Melo, em 1992. CM
nota: ... retrato de um homem de esquerda!

Tony Blair lembra “talento extraordinário” de Robin Cook
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, sublinhou o “talento extraordinário” de Robin Cook, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, que morreu hoje, aos 59 anos, após se ter sentido indisposto durante uma caminhada na região montanhosa de Ben Stack, no norte da Escócia. PUBLICO

Juiz condena funcionária da PGR sem convicção
Foi sem convicção que o juiz do Tribunal da Boa Hora condenou a quatro anos e seis meses de prisão a funcionária da Procuradoria-Geral da República (PGR) Teresa de Sousa, por corrupção, violação do segredo de justiça e tentativa de extorsão, num julgamento que terminou a 13 de Julho.
Advogado de Teresa de Sousa, acusada de corrupção, interpõe recurso amanhã.
DN

Marinheiros russos resgatados com sucesso do mini-submarino
O mini-submarino russo AS-28 Priz foi trazido com sucesso à superfície, numa altura em que os sete marinheiros que estavam no seu interior tinham apenas poucas horas de oxigénio. Todos os sete membros da tripulação estão bem de saúde, informaram as autoridades russas. PUBLICO
Trapalhadas
PSD acusa Governo de ajudar Prisa a comprar Media Capital
O presidente do PSD acusou sábado o Governo de ter acompanhado e ajudado um grupo de comunicação social espanhol ligado aos socialistas (Prisa) a comprar uma parte da Media Capital (TVI), grupo português. DiarioDigital

Espanhóis da fronteira vendem fiado a portugueses
Comerciantes da raia galega recuperam um hábito antigo e só cobram ao fim do mês Com a subida do IVA, clientes nacionais dizem poupar "bastante" com as compras do lado de lá. JN
"prime-time"
Flagelo dos incêndios continuará por dez anosevolução Área ardida mantém-se desde 2000 acima dos 100 mil hectares por ano

Abandono rural e falhas no combate são principais causas
O país vive desde 1998 um aumento sustentado do número e gravidade de fogos e o fenómeno parece ser inalterável a curto prazo. Mesmo que venham a ser introduzidas medidas de fundo, os efeitos demorarão cerca de uma década a fazer-se sentir, consideram diversos especialistas ouvidos pelo JN.

Sistema repete erros e falha ataque inicial
Operacionais criticam distribuição de meios e incapacidade logística Outubro será mês de mudanças Os anos passam, mas a estrutura de combate a incêndios não muda. "Nem mudam os protagonistas", como acrescenta Fernando Curto, dirigente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, que critica a "falta de coordenação" ano após ano e aguarda com "expectativa" as medidas prometidas, pelo ministério da Administração Interna, para Outubro, depois da chamada época crítica de fogos. JN

Vidas devastadas pelas chamas
É chegada a altura de contar as perdas nos maiores incêndios de que há memória Bombeiros contam ainda com a ajuda de populares
"Dói muito ver isto assim...". Manuel Ribeiro, 69 anos, é um homem desolado. A vida pregou-lhe várias partidas, mas nenhuma como esta. Anteontem, viu o fogo chegar à sua casa, em Murzeleira, Albergaria dos Doze, concelho de Pombal. Fez o que pôde para que as chamas não destruíssem o tecto onde dorme. "O resto foi tudo. Aqui na povoação, está toda a gente desesperada", relata.
JN

Auto-estrada cortada à passagem do inferno
Situação agravou-se ao fim da tarde. Região Centro mais afectada Não fosse a ideia tão perversa, poderíamos admitir que os incêndios florestais aguardam pelo "prime-time" televisivo, como políticos que esperam a hora dos noticiários para abrir a boca. Ao início da noite de ontem, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) contabilizava 18 fogos não circunscritos, enquanto por volta do meio-dia só havia dois. O recrudescimento da situação, em especial no Centro, devolveu ao país a roupagem infernal que o tem vestido.