Aquilo que o governo britânico anunciou hoje nos Comuns só é possível porque existe uma maioria que o sustenta e um compromisso escrito entre partidos da coligação que traça o horizonte da legislatura até 2015.
Em Portugal, fazer de conta que acordos parlamentares numa legislatura de maioria relativa eram suficientes para se chegar aos calcanhares das medidas britânicas, das duas uma: ou anda a brincar à política, ou não percebe nada de política. Bernardo Pires de Lima no União de facto