sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CAVADELAS E MINHOCAS DO ZÉ

As coisas não estão a correr bem a Seguro. Ansioso. Tenso. Ubíquo no plano mediático. Parece não parar a fim de reflectir e amadurecer a liderança. Não há ali solidez, verticalidade, sentido das proporções, digo-o ao nível do discurso, não ao nível do carácter e da pessoa que se me afiguram dignas de um módico respeito a que o socratismo me desabituara por completo. Mas se António José Seguro acha que o primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, é cúmplice das artes de ocultação e treta de Alberto João Jardim a propósito do desvio nas contas da Madeira, por que não reconhecer que o deputado Seguro foi muitíssimo mais cúmplice com a globalidade das malfeitorias governamentais, incluindo esse colaboracionismo ocultador patrocinado pelo socratismo? Será necessário fazer um desenho para demonstrar que a cumplicidade de Seguro para com o consulado socratino, embora com episódicos arrufos e desalinho, o faz indirectamente responsável por cada buraco, cada treta, cada mentira, cada falsidade, cada desonestidade das duas anteriores legislaturas socialistas?! Não havia língua mais viperina contra o Governo Socialista da República nem frases mais violentas, que as desferidas por AJJ. Tudo isso se dissipou de repente. Em troca de uma mansuetude nova que muito me surpreendeu na altura da tragédia insular, nos encontros Sócrates-Jardim alguma coisa se transacionou então. O silêncio. Chama-se a isso cumplicidade, negócio, pacto. Para quê aproveitar os microfones do efémero apenas para proferir inanidades simplistas e ingénuas, caro TóZé Inseguro?! por joshua  no  PALAVROSSAVRVS REX