O Governo grego excluiu a demissão de George Papandreou como primeiro-ministro antes de ser conseguido um acordo entre os partidos para a formação de uma nova equipa governativa.
"Devemos concluir esta noite um acordo para a formação de um Governo de 'cooperação' nacional, é possível se todos demonstrarem a coragem necessária. Também seria útil termos esta noite o nome do primeiro-ministro", afirmou, Ilias Mosialos, o ainda porta-voz do Governo Helénico.
Isto fez-me lembrar o tempo em que o agora desaparecido Paulo Portas sugeriu ao PS que indicasse para primeiro-ministro, um substituto "moderado" e "com os pés assentes na terra". E que, sob essa nova liderança socialista, se celebrasse uma coligação para, nos três anos que restavam até ao final da legislatura em 2013, "tirar Portugal deste atoleiro". Pinto de Sousa fez-lhe o seu melhor sorriso amarelo, avançou com mais um PEC, e celebrou o acordo com os “donos” da UE.
O remédio Portas teria sido uma melhor solução que a que se seguiu, da tróica às eleições e àquilo que temos agora e ninguém aprendeu nada, pois parece que, se nós nos estamos a ver gregos, os helénicos querem parecer-se connosco.