Passos Coelho anunciou que o Governo vai devolver às misericórdias os hospitais públicos que foram nacionalizados depois do 25 de Abril de 1974.
São 23 as unidades que estão nesta situação. No grupo estão como hospitais de grande envergadura, como o Santo António (Porto), e outros mais pequenos, como os do Montijo, Serpa, Régua, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Famalicão, Valongo, Cantanhede e Anadia.
Em 1974, os hospitais, que eram quase todos propriedade das misericórdias, foram nacionalizados, à excepção de três, lembra Manuel Lemos, o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, que acrescenta que a actividade das misericórdias, que hoje gerem 18 hospitais, mais do que duplicará com a anunciada devolução”. publico.pt
Recorde-se que Paulo Portas defendeu, em passado recente, uma nova geração de contratualização de serviços de saúde e apoio social com as Misericórdias que considerou exemplos de generosidade, de solidariedade e de política social, mesmo antes de existir o estado social...
nessa altura ficou-me a dúvida sobre os benefícios que isso traria ao Serviço Nacional de Saúde.
Uma duvida que aumentou quando Ana Jorge, a ministra da Saúde, assinou os acordos de cooperação no valor de 22 milhões de euros com uma dúzia de hospitais das misericórdias e se avolumou com o agora anunciado por PPC...