Os resultados divulgados pela comissão eleitoral egípcia mostram que o Partido da Liberdade e Justiça -- afiliado da Irmandade Muçulmana -- lidera com 36,6 por cento dos votos, seguido do ultraconservador Partido Nour, com 24,3 por cento. Os liberais do Bloco Egípcio terão arrecadado até agora 13,3 por cento dos votos. dn
Jeannette Bougrab, de origem árabe, Secretária de Estado da Juventude de França, defendeu não existir um «islamismo moderado» e por isso «muito inquietante» as vitórias eleitorais de partidos islâmicos em Marrocos, Tunísia e Egipto.
«Não conheço islamismo moderado. Não existe uma “chariá light”. Eu sou jurista e acho que podemos fazer todas as interpretações teológicas, literais ou fundamentais que quisermos, mas o direito assente na “chariá” é necessariamente uma restrição das liberdades, nomeadamente da liberdade da consciência», salientou. inforpress
Passaram muitos anos e decerto muita coisa mudou, contudo a relação dos portugueses com as comunidades islâmicas foi notável. Algo que começado no continente, antes e após a reconquista, deixámos como “herança” aos novos países (Moçambique, Guiné e Timor). Alguma coisa tínhamos que ter feito bem!