Percebe-se a raiva que os
adeptos das doutrinas marxistas manifestam em relação à chanceler Merkel. Foi
afinal na Alemanha da segunda metade do séc. XX que estiveram em confronto os
dois modelos antagónicos de organização política, económica e social. A queda
do muro de Berlim tornou evidente a todo o mundo e sobretudo aos alemães os
resultados da aplicação dos dois sistemas: De um lado, um povo livre e dos mais
prósperos e desenvolvidos do mundo; do outro – o da doutrina dos “louçãs” -
milhões de pessoas oprimidas pela tirania comunista e a viver na miséria.
O sucesso da Alemanha livre
foi de tal ordem, que os seus excedentes, conjugados com a determinação e o
esforço colectivos permitiram, em apenas duas décadas, reintegrar os
martirizados irmãos do leste e trazê-los ao alto nível de desenvolvimento
humano que hoje se observa neste grande país. Foi uma obra formidável.
Congratulo-me, pois, com a
visita da chanceler da República Federal da Alemanha - Estado amigo de Portugal
e nosso parceiro na União Europeia – com cujo contributo contamos para nos
ajudar a sair da enorme crise em que resolvemos entrar de motu proprio.
Hertzlich willkommen, Frau
Bundeskanzlerin!
por João Ferreira do Amaral
no 31 da Armada