quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Artur Baptista Silva 2.0


Aparentemente, ”Mulas inventou Amy Martin, uma pretensa especialista em assuntos globais que escrevia artigos para o site da Fundação. Artigos pagos a peso de ouro – e esse dinheiro tem agora de ser devolvido, cerca de 50 mil euros relativos a 2010 e 2011.“
As semelhanças com o Artur Baptista Silva não se ficam por aqui, embora este deva ser esse o facto mais explorado pela comunicação social e outros, sobretudo para tentarem desacreditar o relatório do FMI referido acima. Também Carlos Mulas-Granados veio defender que “a austeridade não é o caminho” e que “a actual crise está a ser aproveitada para fragilizar o Estado“. n’ O Insurgente

As dívidas que temos para pagar


Estas Obrigações do Tesouro foram emitidas antes da vinda Troika e representam uma dívida da ordem dos 95.000 milhões de euros.
São empréstimos contraídos entre 1998 e 2011, que têm que ser pagos entre 2013 e 2037.
É interessante ver a percentagem do juro que se paga por cada um deles.
Se conseguirmos substituí-los por outros, com taxas inferiores, vamos aliviar os nossos orçamentos.
Convém notar que o empréstimo de 5.829 milhões que temos para pagar em 2013 tinha juros de 5,45 % enquanto que a emissão feita hoje pelo estado português pagará juros da ordem dos 4,891 %. por F. Penim Redondo no DOTeCOMe...o Blog

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Vai à manif da CGTP? Apanhe o autocarro da Câmara ...

A Câmara Municipal do Seixal alugou sete autocarros para transportar manifestantes para Lisboa, para participarem na manifestação de dia 31 de Outubro, promovida pela CGTP-IN. Houve saída de camionetas de Corroios, da Amora, de Fernão Ferro, dos SOCMS (Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal) e dos SCCMS (Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal). Segundo conta um leitor que enviou para o Má Despesa vários documentos com os detalhes do processo, o mesmo terá acontecido aquando da manifestação de 15 de Dezembro, também convocada para Lisboa pela CGTP.
É isso mesmo, há uma câmara que organiza a ida dos seus cidadãos a manifestações. Este tema foi até abordado pela imprensa regional. Com a contestação social que se avizinha para 2013 é melhor a Câmara começar já a reservar os próximos autocarros. in Má Despesa Pública

A matilha noticiosa em Bloco

Não há noticiário algum nas tv´s que não traga figuras do Bloco a comentar a situação político-económica. O Bloco e as suas excelsas figuras fossilizadas num comunismo envergonhado é uma força política que os directores de informação acham plenamente democrático.
Democrático no sentido de admitirem pluralidade político-partidária que o Bloco nunca admitiria se fosse maioria.
Democrático no sentido de permitirem liberdade de expressão como temos, uma vez que o Bloco nunca aceitaria tal liberalidade perante as ameaças à "democracia" que inventariam logo, logo se fossem poder.
Democrático, finalmente no sentido de permitirem a liberdade de reunião, como hoje existe, porque descobririam que tal permissividade poria em perigo grave a "democracia" que defendem, logo, logo se fossem poder.
O Bloco não é um chavismo disfarçado. É o comunismo puro e duro na vertente trotskista que nunca foi experimentado em lugar algum do mundo, mas consegue uma proeza, em Portugal: passar como se fosse uma ala um pouco mais à esquerda do PS... no Porta da Loja

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Católica contraria Noticias...

O Indicador de Poupança APFIPP/Universidade Católica relativo a Dezembro relvela que a poupança em Portugal está a cair, mas 2012 fechou acima da média histórica, pode ler-se no Oje o que contraria o referido Ana Margarida Pinheiro no Diário de Noticias em 28 dezembro 2012, onde se podia ler:
A poupança das famílias voltou a aumentar no terceiro trimestre deste ano, para o registo mais elevado desde o terceiro trimestre de 2003.

 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A esquerda deve governar sempre



Porque assim ninguém começa a exorbitar com quedas de governo mal vêm umas centenas de milhar de pessoas para a rua como sucedeu no passado fim de semana em Paris e porque se podem tomar decisões que com outros protagonistas davam motivo a uma onda de indignação: a França, do senhor Hollande graças a Deus, desencadeou uma operação militar no Mali. Até agora ninguém falou de reacendimentos nem de neo-colonialismo. Os mortos deviam ser todos orfãos e e celibatários pq não aparece um único familiar a chorá-los nas televisões, ninguém pisa o retrato de Hollande com aquele chanatos telegénicos dos tempos do Iraque. Enfim é um sossego. Donde só posso concluir que em matéria de legitimidade da rua e combate à Al Qaeda esperemos ser governados agora e sempre pela esquerda. por hfmatos no BLASFÉMIAS

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ainda o diagnóstico do FMI


Continua a pândega do “fmiano” relatório.
A última “acusação”, talvez a mais crível, vem do comentador tvisivo: “eles não conhecem a nossa história!”.
Antes, outros, mais “técnicos”, apontaram que “eles” usaram dados errados, esquecendo que terão sido aqueles a que, ao tempo, terão tido acesso, já que quando publicados trazem um bom par de anos de atraso, mesmo os do nosso credível INE.
Não podemos esquecer “os políticos”, também comentadores, que, certamente com os elementos-base actualizados pelos seus gabinetes de estudo que formam os actuais e futuros assessores ministeriais, apontam a “destruição” do “nosso estado social”.
De fora não se devem deixar de fora os encartados jornalistas que não sabem história e ainda menos são técnicos daquelas matérias, mas que têm necessidade de criar boas manchetes de más notícias.
Mas temos, no activo e na reforma, muitos consultores do Banco Mundial (mea culpa) e destes ainda não ouvi uma palavra em defesa dos actuais colegas de profissão nem, o que é pior, apresentaram um diagnóstico que contraponha ou corrija o que nos foi apresentado. “Esqueceram” que um bom consultor apresenta sugestões e conclusões com base naquilo que dispõe e não faz “fretes” porque estão em jogo as suas credibilidade e carreira profissional.
Se “eles”, meros consultores, fossem jornalistas, mesmo que pequenos e médios, teria caído o “Carmo e a Trindade”, porque neste caso ainda funciona o velho corporativismo e é preciso “dinamizar” o povo! por José Lopo no reVisões
o blog Aventar concluiu o serviço público da tradução do documento para ler aqui

acordar com as boas da LUSA





quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Terrível


No áudio do artigo, vindo de uma pessoa informada e honesta, nas antípodas do burlão Baptista da Silva, o que nos tempos que correm não é pouco: «Há coisas que me deixam muito transtornado porque não sei qual é a solução. Sei que tem que haver uma solução, mas quer para um lado, quer para o outro, a solução é terrível». Por contraste, este discurso é que é uma verdadeira ofensa aos portugueses, pois ilude e foge ao essencial. Neste país, tudo o que aponte para as escolhas difíceis que, mais cedo ou mais tarde, teremos de fazer, gera este ruído insuportável.
Uns comediantes, e não há melhor designação para aqueles a quem me refiro, até usam o pretexto do relatório do FMI para pedir, ou sugerir, ao Governo que se demita.
A sério? Um relatoriozinho do FMI merece essa importância? Se é para pedir a demissão do Governo, peçam-na pelas políticas que já aplicou, como o brutal aumento de impostos presente no OE2013.
Ah! Claro que pedir a demissão do Governo por isso seria ridiculo por parte da esquerda que sonha com aumentos de impostos a toda a hora para acomodar mais e mais despesa; pior ainda se vindo da parte daqueles que se seguiriam no poder e que garantidamente vão manter a carga fiscal intacta ou revista para cima.
Enfim, nada melhor do que a mera possibilidade do Governo começar a cortar na despesa a sério, para se gerar esta barulheira. E o ruído no fim tem a sua utilidade suprema: não é debate que eles querem, o fundamental para estes políticos mediocres e tolos é fugir à necessidade que se impunha de nos dizerem quais seriam as escolhas deles. Mas como todo o político mediocre e tolo descobre quando chega ao poder: governar é fazer escolhas. Passos descobriu isso e o Tó Zé descobrirá o mesmo. Entretanto, Tó Zé e companhia vão-nos entretendo com um mar pegado de disparates e banalidades. Até o dia...  in Os Comediantes

Hollande para a rua, já!

O governador do Banco de França informou hoje que o país entrou em recessão.
 
O Dr. António José acha, seguramente, que o senhor Hollande perdeu legitimidade, não foi para isto que ele foi eleito, a sua política impõe sacrifícios inaceitáveis ao povo e compromete a soberania galesa. O Dr. António José compreende que a austeridade é necessária, mas assim não. As medidas de Hollande traduzem-se para António José em cortes cegos, e este caminho neo-liberal está a dar cabo do país. O que é preciso, segundo a segura crença de António José, é «crechimento», e não recessão. O Dr. Soares também acha que Hollande é um traidor e a França nunca esteve pior. Há fome na Camargue ou lá o que é. «Crechimento» é que é preciso, «crechimento» com o dinheiro que aparece sempre. A bancada de António José explica como se creche: António Mendonça defende a construção de uma segunda linha TGV entre Paris e a Côte d`Azur e entre Paris e Bordeaux, a par das antigas, e diz que a não construção seria um erro colossal; Jamé sugere um terceiro grande aeroporto em Paris. Sem «crechimento» Hollande tem que sair. por José Mendonça da Cruz Corta Fitas

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

sempre politicamente incorrecto: Vital Moreira

Orçamento
Vital Moreira

O País vive suspenso da questão de saber se o orçamento é inconstitucional ou não. O caso não é para menos. Ninguém pode antecipar o que o Tribunal vai decidir no seu sempre prudente juízo.

Entretanto, não compartilho pessoalmente dos argumentos que têm sido enunciados para defender a inconstitucionalidade -- e é a inconstitucionalidade (e não a constitucionalidade) que é preciso demonstrar de forma convincente, pois em caso de dúvida ela é dada como "não provada".

Primeiro, o orçamento deste ano é bem menos desequilibrado na repartição dos sacrifícios (entre sector público e privado e entre rendimentos do trabalho e do capital) do que o do ano passado. Segundo, nem a redução dos escalões de IRS nem a sobretaxa uniforme sobre o IRS alteram a progressividade do imposto (certamente menor do que antes, mas ainda assim progressividade). Terceiro, não me impressiona o "enorme aumento" da carga fiscal -- a Constituição não proíbe impostos elevados!

É certo que se mantém, embora reduzido a metade, um corte adicional nos rendimentos dos funcionários públicos em relação aos trabalhadores do setor privado. Mas parece-me mais do que razoável que em situações destas quem tem uma situação comparativamente mais favorável (menor horário de trabalho, maiores remunerações em média, mais segurança no emprego) e seja remunerado pelo Estado, seja chamado a contribuir mais para os encargos públicos em situações excepcionais (e é disso que se trata!).

Resta a sobretaxa sobre as pensões (excluídas as mais baixas), que me parece o único ponto constitucionalmente problemático. Ainda assim, o ponto não me parece suficientemente forte para sustentar um juízo de inconstitucionalidade. Também as pensões acima da média beneficiam de uma situação relativamente vantajosa: por um lado, na generalidade dos casos, os descontos feitos ao longo da vida contributiva não dariam para cobrir a maior parte das pensões; segundo, ao contrário dos trabalhadores no activo, cujos descontos financiam as pensões actuais, os reformados não correm o risco de ficar sem rendimentos, por causa de despedimento.

No meio de tudo, o elo mais fraco na actual situação de crise não são os funcionários públicos nem reformados (ressalvadas as pensões mais baixas) mas sim os trabalhadores do setor privado, com os salários relativamente mais baixos, aliás a passarem por reduções nominais (o que não sucede com os demais), e com o elevado risco de desemprego e de perda absoluta de rendimentos....  in Causa Nossa

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Premeditar, para provocar atrasos!

A catadupa de pedidos de fiscalização de um número alargado de normas do Orçamento de Estado de 2013 pode atrasar no calendário uma tomada de decisão dos juízes, afirma o antigo presidente do Tribunal Constitucional Rui Moura Ramos.
Em declarações à Renascença, Rui Moura Ramos lembra que é preciso pedir contraditórios e essa análise demora o seu tempo.
“Havendo mais pedidos, havendo mais normas, a decisão é mais complexa. Por outro lado, há um tempo para assegurar um contraditório ao autor da norma. O tribunal vai notificar o autor da norma, que é o Parlamento, para que ele possa dizer aquilo que entender dizer.
Como não se sabe quando é que o Parlamento vai responder, enquanto isso não acontecer a apreciação do pedido dificilmente poderá começar”, explicou.
Mas quanto tempo pode demorar a decisão do TC sobre o OE 2013?
Quarenta dias é quanto o TC tem, legalmente, para redigir a decisão final sobre os pedidos de fiscalização sucessiva, a partir do momento em que o juiz relator tenha toda a documentação necessária em mãos.
Na fase anterior, não há prazos definidos para a recolha de documentação para o processo ou audição das partes, entre outros procedimentos. É pelo menos isso o que a lei determina, mas esta é uma regra que pode ser quebrada. Se for declarada urgência o prazo pode ser bem mais curto, da mesma forma que se houver necessidade de maior análise dos pedidos de inconstitucionalidade o prazo pode ser excedido sem qualquer penalização, explica Guilherme da Fonseca, juiz jubilado do Tribunal Constitucional, em declarações à Renascença.
 
Quanto mais pedidos, maior será o atraso. Pode ser uma “teoria da conspiração” mas qualquer atraso permitirá aumentar tempos de antena nas tv’s, vender mais “opiniões publicadas” nos jornais e aos comentadores (uns mais, outros menos ABS’s) libertarem-se de mais uns recibos verdes, para encanto dos Idiotas úteis”. “Idiotas” porque relativamente estúpidos e “úteis” porque a sua estupidez será rentabilizada pelos espertos...

as “falhas de previsão da troika”

O eurodeputado Nuno Melo questionou a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu sobre o relatório onde o Fundo Monetário Internacional reconhece erros nas previsões sobre Portugal. Nuno Melo, que elogia a atitude do FMI, quer agora saber o que vão fazer a Comissão Europeia e o BCE e de que forma isso poderá levar a alterações no memorando de entendimento.
Tendo em conta que se tratam de falhas em previsões feitas pelo lado dos credores e sendo que Portugal tem sido impecável e verdadeiro no cumprimento do acordado para tentar atingir objectivos pré-determinados, então saber se essas falhas de previsões da troika não poderão redundar, independentemente da vontade de Portugal cumprir, a impossibilidade real de se atingirem objectivos desse memorando”, afirmou o eurodeputado centrista.
 
parece que Melo foi o unico deputado português a levantar a questão que tanto nos interessa...
o que é que,por lá, andam os outros a fazer?
 

Gato escaldado…


A entrada no Banif de 1.100 milhões de euros de dinheiro do Estado suscitou uma inquietação: vamos ter um novo BPN? A resposta é “não”.
...
 
O Banif é outra história. O dinheiro que o Estado lá coloca vem da parte do dinheiro da troika, expressamente destinada à recapitalização dos bancos. O BPI e o BCP já receberam fundos dessa fonte.
O objectivo é dar tempo ao Banif para se capitalizar com fundos privados. Até lá (2017), o Banif paga juros de 9 a 10% ao Estado – um bom negócio para os contribuintes. E aplica parte do dinheiro recebido na compra de dívida pública.
Esta “nacionalização” temporária do Banif parece, assim, blindada contra imprevistos.
Mas percebe-se o receio: gato escaldado de água fria tem medo.  por Francisco Sarsfi eld Cabral no Página 1

claro que o nosso INE é que tem razão…né!

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o indicador de confiança dos consumidores «diminuiu nos últimos meses, atingindo em Dezembro um novo mínimo da série», alcançando os -59,8 pontos.
Mas quando medido pela União Europeia, o indicador de sentimento económico, subiu em Portugal de 72,9 pontos em Novembro para 77,5 em Dezembro. tsf 
 
Toda a “opinião publicada”, apoiada nos “Artur Batista da Silva”, defende o INE e nós acreditamos.
A chatice é que os “mercados” que nos emprestaram a “massita” acreditam no Eurostat.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

a matemática já não é uma ciência exacta…


feitas as “contas”, se o TC reprovar os três artigos do OE2013, o governo vai ter que nos ir buscar entre 1.4MM e 1.8MM de euros…depende do jornal.

Mal por mal fico-me pelo Negócios que é mais barato.

depois do “recua” vem o “trava”...


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Um Portugal de baptistas da silva


Os comentadores televisivos que hoje peroram sobre o facto de o presidente da República ter enviado três artigos do Orçamento para análise constitucional, lembram o agora célebre Artur Baptista da Silva: palram de cátedra sobre assuntos que não dominam.
O que mais impressiona, tal como naquele caso do pobre Artur, é a capacidade de loquacidade com afirmações peremptórias e sem qualquer sombra de dúvida acerca do que dizem.
Estes palradores de horário nobre têm todos uma vantagem: a memória das pessoas é demasiado curta e na maior parte dos casos nem sequer são devidamente entendidos.
Estou neste momento a ouvir a senhora Constança, na TVI. Impressiona-me aquela certeza do dizer, aquela afirmação de sabedoria comentadeira.
Fica uma pergunta: não se pode exterminá-los da tv, a estes comentadores-palradores amestrados? publicada por josé no Porta da Loja