nem sequer
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Artur Baptista Silva 2.0
Carlos Mulas-Granados, co-autor do
famoso
relatório do FMI foi demitido
por fraude da Fundação Ideas que é vinculada ao Partido Socialista Obrero Español.
Aparentemente, ”Mulas inventou Amy
Martin, uma pretensa especialista em assuntos globais que escrevia artigos para
o site da Fundação. Artigos pagos a peso de ouro – e esse dinheiro tem agora de
ser devolvido, cerca de 50 mil euros relativos a 2010 e 2011.“
As semelhanças com o Artur
Baptista Silva não se ficam por aqui, embora este deva ser esse o facto mais
explorado pela comunicação social e outros, sobretudo para tentarem
desacreditar o relatório do FMI referido acima. Também Carlos Mulas-Granados
veio defender que “a
austeridade não é o caminho” e que “a actual crise está a ser aproveitada
para fragilizar o Estado“. n’ O
Insurgente
As dívidas que temos para pagar
Estas Obrigações do Tesouro foram emitidas antes da vinda Troika e representam uma dívida da ordem dos 95.000 milhões de euros.
São empréstimos contraídos entre 1998 e 2011, que têm que ser pagos entre 2013 e 2037.
É interessante ver a percentagem do juro que se paga por cada um deles.
Se conseguirmos substituí-los por outros, com taxas inferiores, vamos aliviar os nossos orçamentos.
Convém notar que o empréstimo de 5.829 milhões que temos para pagar em 2013 tinha juros de 5,45 % enquanto que a emissão feita hoje pelo estado português pagará juros da ordem dos 4,891 %. por F. Penim Redondo no DOTeCOMe...o Blog
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Vai à manif da CGTP? Apanhe o autocarro da Câmara ...
A Câmara Municipal do Seixal alugou sete autocarros para transportar manifestantes para Lisboa, para participarem na manifestação de dia 31 de Outubro, promovida pela CGTP-IN. Houve saída de camionetas de Corroios, da Amora, de Fernão Ferro, dos SOCMS (Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal) e dos SCCMS (Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal). Segundo conta um leitor que enviou para o Má Despesa vários documentos com os detalhes do processo, o mesmo terá acontecido aquando da manifestação de 15 de Dezembro, também convocada para Lisboa pela CGTP.
É isso mesmo, há uma câmara que organiza a ida dos seus cidadãos a manifestações. Este tema foi até abordado pela imprensa regional. Com a contestação social que se avizinha para 2013 é melhor a Câmara começar já a reservar os próximos autocarros. in Má Despesa Pública
A matilha noticiosa em Bloco
Não há noticiário algum nas tv´s que
não traga figuras do Bloco a comentar a situação político-económica. O Bloco e
as suas excelsas figuras fossilizadas num comunismo envergonhado é uma força
política que os directores de informação acham plenamente democrático.
Democrático
no sentido de admitirem pluralidade político-partidária que o Bloco nunca
admitiria se fosse maioria.
Democrático no sentido de permitirem liberdade de
expressão como temos, uma vez que o Bloco nunca aceitaria tal liberalidade
perante as ameaças à "democracia" que inventariam logo, logo se
fossem poder.
Democrático, finalmente no sentido
de permitirem a liberdade de reunião, como hoje existe, porque descobririam que
tal permissividade poria em perigo grave a "democracia" que defendem,
logo, logo se fossem poder.
O Bloco não é um chavismo disfarçado.
É o comunismo puro e duro na vertente trotskista que nunca foi experimentado em
lugar algum do mundo, mas consegue uma proeza, em Portugal: passar como se
fosse uma ala um pouco mais à esquerda do PS... no Porta
da Loja
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Católica contraria Noticias...
O Indicador de Poupança APFIPP/Universidade Católica
relativo a Dezembro relvela que a poupança em Portugal está a cair, mas 2012
fechou acima da média histórica, pode ler-se no Oje
o que contraria o referido Ana Margarida Pinheiro no Diário
de Noticias em 28 dezembro 2012, onde se podia ler:
A poupança das famílias voltou a aumentar no terceiro
trimestre deste ano, para o registo mais elevado desde o terceiro trimestre de
2003.
sábado, 19 de janeiro de 2013
o incrível trajecto do salvador da europa, segundo seguro, soares e boa parte da imprensa nacional
François Hollande, em Outubro de 2012, depois de uma
reunião com António José Seguro:
Três meses depois...
Em
conferência de imprensa ao lado de Passos Coelho, Hollande afirmou reconhecer
"os esforços difíceis que Portugal está a fazer", não deixando de
sublinhar "as consequências desses esforços", nomeadamente ao nível
social, mas considerando que eles "começam a dar frutos". "Tenho
confiança no regresso de Portugal aos mercados", disse. por Alexandre Borges no 31 da Armada
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
A esquerda deve governar sempre
Porque assim ninguém começa a exorbitar com quedas de governo mal vêm umas centenas de milhar de pessoas para a rua como sucedeu no passado fim de semana em Paris e porque se podem tomar decisões que com outros protagonistas davam motivo a uma onda de indignação: a França, do senhor Hollande graças a Deus, desencadeou uma operação militar no Mali. Até agora ninguém falou de reacendimentos nem de neo-colonialismo. Os mortos deviam ser todos orfãos e e celibatários pq não aparece um único familiar a chorá-los nas televisões, ninguém pisa o retrato de Hollande com aquele chanatos telegénicos dos tempos do Iraque. Enfim é um sossego. Donde só posso concluir que em matéria de legitimidade da rua e combate à Al Qaeda esperemos ser governados agora e sempre pela esquerda. por hfmatos no BLASFÉMIAS
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
ainda o diagnóstico do FMI
Continua a pândega do “fmiano” relatório.
A última “acusação”, talvez a mais crível,
vem do comentador tvisivo: “eles não conhecem a nossa história!”.
Antes, outros, mais “técnicos”, apontaram
que “eles” usaram dados errados, esquecendo que terão sido aqueles a que, ao
tempo, terão tido acesso, já que quando publicados trazem um bom par de anos de
atraso, mesmo os do nosso credível INE.
Não podemos esquecer “os políticos”,
também comentadores, que, certamente com os elementos-base actualizados pelos
seus gabinetes de estudo que formam os actuais e futuros assessores
ministeriais, apontam a “destruição” do “nosso estado social”.
De fora não se devem deixar de fora
os encartados jornalistas que não sabem história e ainda menos são técnicos daquelas
matérias, mas que têm necessidade de criar boas manchetes de más notícias.
Mas temos, no activo e na reforma,
muitos consultores do Banco Mundial (mea culpa) e destes ainda não ouvi uma
palavra em defesa dos actuais colegas de profissão nem, o que é pior, apresentaram
um diagnóstico que contraponha ou corrija o que nos foi apresentado. “Esqueceram”
que um bom consultor apresenta sugestões e conclusões com base naquilo que dispõe
e não faz “fretes” porque estão em jogo as suas credibilidade e carreira
profissional.
Se “eles”, meros consultores, fossem
jornalistas, mesmo que pequenos e médios, teria caído o “Carmo e a Trindade”,
porque neste caso ainda funciona o velho corporativismo e é preciso “dinamizar”
o povo! por José Lopo no
reVisões
o blog Aventar concluiu o
serviço público da tradução do documento para ler aqui
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Terrível
No áudio do artigo, vindo de uma
pessoa informada e honesta, nas antípodas do burlão Baptista da Silva, o que
nos tempos que correm não é pouco: «Há coisas
que me deixam muito transtornado porque não sei qual é a solução. Sei que tem
que haver uma solução, mas quer para um lado, quer para o outro, a solução é
terrível». Por contraste, este discurso
é que é uma verdadeira ofensa aos portugueses, pois ilude e foge ao essencial.
Neste país, tudo o que aponte para as escolhas difíceis que, mais cedo ou mais
tarde, teremos de fazer, gera este ruído insuportável.
Uns comediantes, e não há melhor
designação para aqueles a quem me refiro, até usam o pretexto do relatório do
FMI para pedir, ou sugerir, ao Governo que se demita.
A sério? Um relatoriozinho do FMI
merece essa importância? Se é para pedir a demissão do Governo, peçam-na pelas
políticas que já aplicou, como o brutal aumento de impostos presente no OE2013.
Ah! Claro que pedir a demissão do
Governo por isso seria ridiculo por parte da esquerda que sonha com aumentos de
impostos a toda a hora para acomodar mais e mais despesa; pior ainda se vindo
da parte daqueles que se seguiriam no poder e que garantidamente vão manter a
carga fiscal intacta ou revista para cima.
Enfim, nada melhor do que a mera
possibilidade do Governo começar a cortar na despesa a sério, para se gerar
esta barulheira. E o ruído no fim tem a sua utilidade suprema: não é debate que
eles querem, o fundamental para estes políticos mediocres e tolos é fugir à
necessidade que se impunha de nos dizerem quais seriam as escolhas deles. Mas
como todo o político mediocre e tolo descobre quando chega ao poder: governar é
fazer escolhas. Passos descobriu isso e o Tó Zé descobrirá o mesmo. Entretanto,
Tó Zé e companhia vão-nos entretendo com um mar pegado de disparates e
banalidades. Até o dia... in Os Comediantes
Hollande para a rua, já!
O
governador do Banco de França informou hoje que o país entrou em recessão.
O
Dr. António José acha, seguramente, que o senhor Hollande perdeu legitimidade,
não foi para isto que ele foi eleito, a sua política impõe sacrifícios inaceitáveis
ao povo e compromete a soberania galesa. O Dr. António José compreende que a
austeridade é necessária, mas assim não. As medidas de Hollande traduzem-se
para António José em cortes cegos, e este caminho neo-liberal está a dar cabo
do país. O que é preciso, segundo a segura crença de António José, é
«crechimento», e não recessão. O Dr. Soares também acha que Hollande é um
traidor e a França nunca esteve pior. Há fome na Camargue ou lá o que é.
«Crechimento» é que é preciso, «crechimento» com o dinheiro que aparece sempre.
A bancada de António José explica como se creche: António Mendonça defende a
construção de uma segunda linha TGV entre Paris e a Côte d`Azur e entre Paris e
Bordeaux, a par das antigas, e diz que a não construção seria um erro colossal;
Jamé sugere um terceiro grande aeroporto em Paris. Sem «crechimento» Hollande
tem que sair. por José
Mendonça da Cruz Corta Fitas
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
sempre politicamente incorrecto: Vital Moreira
Orçamento
Publicado por Vital Moreira
O
País vive suspenso da questão de saber se o orçamento é inconstitucional ou
não. O caso não é para menos. Ninguém pode antecipar o que o Tribunal vai
decidir no seu sempre prudente juízo.
Entretanto,
não compartilho pessoalmente dos argumentos que
têm sido enunciados para defender a inconstitucionalidade -- e é a
inconstitucionalidade (e não a constitucionalidade) que é preciso demonstrar de
forma convincente, pois em caso de dúvida ela é dada como "não
provada".
Primeiro,
o orçamento deste ano é bem menos desequilibrado na repartição dos sacrifícios
(entre sector público e privado e entre rendimentos do trabalho e do capital)
do que o do ano passado. Segundo, nem a redução dos escalões de IRS nem a sobretaxa
uniforme sobre o IRS alteram a progressividade do imposto (certamente menor do
que antes, mas ainda assim progressividade). Terceiro, não me impressiona o
"enorme aumento" da carga fiscal -- a Constituição não proíbe
impostos elevados!
É
certo que se mantém, embora reduzido a metade, um corte adicional nos
rendimentos dos funcionários públicos em relação aos trabalhadores do setor
privado. Mas parece-me mais do que razoável que em situações destas quem tem
uma situação comparativamente mais favorável (menor horário de trabalho,
maiores remunerações em média, mais segurança no emprego) e seja remunerado
pelo Estado, seja chamado a contribuir mais para os encargos públicos em situações excepcionais (e é disso que se
trata!).
Resta
a sobretaxa sobre as pensões (excluídas as mais baixas), que me parece o único ponto constitucionalmente problemático.
Ainda assim, o ponto não me parece suficientemente forte para sustentar um
juízo de inconstitucionalidade. Também as pensões acima da média beneficiam de
uma situação relativamente vantajosa: por um lado, na generalidade dos casos,
os descontos feitos ao longo da vida contributiva não dariam para cobrir a
maior parte das pensões; segundo, ao contrário dos trabalhadores no activo,
cujos descontos financiam as pensões actuais, os reformados não correm o risco
de ficar sem rendimentos, por causa de despedimento.
No
meio de tudo, o elo mais fraco na actual
situação de crise não são os funcionários públicos nem reformados (ressalvadas
as pensões mais baixas) mas sim os trabalhadores do setor privado, com os
salários relativamente mais baixos, aliás a passarem por reduções nominais (o
que não sucede com os demais), e com o elevado risco de desemprego e de perda
absoluta de rendimentos.... in Causa Nossa
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Premeditar, para provocar atrasos!
A
catadupa de pedidos de fiscalização de um número alargado de normas do
Orçamento de Estado de 2013 pode atrasar no calendário uma tomada de decisão
dos juízes, afirma o antigo presidente do Tribunal Constitucional Rui Moura
Ramos.
Em
declarações à Renascença, Rui Moura Ramos lembra que é
preciso pedir contraditórios e essa análise demora o seu tempo.
“Havendo
mais pedidos, havendo mais normas, a decisão é mais complexa. Por outro lado,
há um tempo para assegurar um contraditório ao autor da norma. O tribunal vai
notificar o autor da norma, que é o Parlamento, para que ele possa dizer aquilo
que entender dizer.
Como
não se sabe quando é que o Parlamento vai responder, enquanto isso não
acontecer a apreciação do pedido dificilmente poderá começar”, explicou.
Mas quanto tempo pode demorar a decisão
do TC sobre o OE 2013?
Quarenta
dias é quanto o TC tem, legalmente, para redigir a decisão final sobre os
pedidos de fiscalização sucessiva, a partir do momento em que o juiz relator tenha
toda a documentação necessária em mãos.
Na
fase anterior, não há prazos definidos para a recolha de documentação para o
processo ou audição das partes, entre outros procedimentos. É pelo menos isso o
que a lei determina, mas esta é uma regra que pode ser quebrada. Se for
declarada urgência o prazo pode ser bem mais curto, da mesma forma que se
houver necessidade de maior análise dos pedidos de inconstitucionalidade o
prazo pode ser excedido sem qualquer penalização, explica Guilherme da Fonseca,
juiz jubilado do Tribunal Constitucional, em declarações à Renascença.
Quanto mais pedidos, maior será o atraso. Pode ser uma
“teoria da conspiração” mas qualquer atraso permitirá aumentar tempos de antena
nas tv’s, vender mais “opiniões publicadas” nos jornais e aos comentadores (uns
mais, outros menos ABS’s) libertarem-se de mais uns recibos verdes, para
encanto dos “Idiotas
úteis”. “Idiotas” porque relativamente estúpidos e “úteis” porque a sua
estupidez será rentabilizada pelos espertos...
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TC
as “falhas de previsão da troika”
O eurodeputado Nuno Melo questionou a Comissão
Europeia e o Banco Central Europeu sobre o relatório onde o Fundo Monetário Internacional
reconhece erros nas previsões sobre Portugal. Nuno Melo, que elogia a atitude do FMI, quer agora
saber o que vão fazer a Comissão Europeia e o BCE e de que forma isso poderá
levar a alterações no memorando de entendimento.
“Tendo em
conta que se tratam de falhas em previsões feitas pelo lado dos credores e
sendo que Portugal tem sido impecável e verdadeiro no cumprimento do acordado
para tentar atingir objectivos pré-determinados, então saber se essas falhas de
previsões da troika não poderão redundar, independentemente da vontade de
Portugal cumprir, a impossibilidade real de se atingirem objectivos desse
memorando”, afirmou o eurodeputado centrista.
parece que Melo foi o unico deputado português a levantar a questão que tanto nos interessa...
o que é que,por lá, andam os outros a fazer?
Gato escaldado…
A entrada no Banif de 1.100 milhões de
euros de dinheiro do Estado suscitou uma inquietação: vamos ter um novo BPN? A
resposta é “não”.
...
O Banif é outra história. O dinheiro que o
Estado lá coloca vem da parte do dinheiro da troika,
expressamente destinada à recapitalização dos bancos. O BPI e o BCP já
receberam fundos dessa fonte.
O objectivo é dar tempo ao Banif para se
capitalizar com fundos privados. Até lá (2017), o Banif paga juros de 9 a 10%
ao Estado – um bom negócio para os contribuintes. E aplica parte do dinheiro recebido
na compra de dívida pública.
Esta “nacionalização” temporária do Banif
parece, assim, blindada contra imprevistos.
Mas percebe-se o receio: gato escaldado de água fria tem medo. por Francisco
Sarsfi eld Cabral no Página
1
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claro que o nosso INE é que tem razão…né!
Segundo o Instituto Nacional de Estatística,
o indicador de confiança dos consumidores «diminuiu nos últimos meses,
atingindo em Dezembro um novo mínimo da série», alcançando os -59,8 pontos.
Mas quando medido pela União Europeia, o
indicador de sentimento económico, subiu em Portugal de 72,9 pontos em Novembro
para 77,5 em Dezembro. tsf
Toda a “opinião publicada”, apoiada
nos “Artur Batista da Silva”, defende o INE e nós acreditamos.
A chatice é que os “mercados”
que nos emprestaram a “massita” acreditam no Eurostat.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
a matemática já não é uma ciência exacta…
feitas as “contas”, se o TC reprovar os três artigos
do OE2013, o governo vai ter que nos ir buscar entre 1.4MM e 1.8MM de euros…depende
do jornal.
Mal por mal fico-me pelo Negócios que é mais barato.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Um Portugal de baptistas da silva
Os comentadores televisivos que
hoje peroram sobre o facto de o presidente da República ter enviado três
artigos do Orçamento para análise constitucional, lembram o agora célebre Artur
Baptista da Silva: palram de cátedra sobre assuntos que não dominam.
O que mais impressiona, tal como
naquele caso do pobre Artur, é a capacidade de loquacidade com afirmações
peremptórias e sem qualquer sombra de dúvida acerca do que dizem.
Estes palradores de horário nobre
têm todos uma vantagem: a memória das pessoas é demasiado curta e na maior
parte dos casos nem sequer são devidamente entendidos.
Estou neste momento a ouvir a
senhora Constança, na TVI. Impressiona-me aquela certeza do dizer, aquela
afirmação de sabedoria comentadeira.
Fica uma pergunta: não se pode
exterminá-los da tv, a estes comentadores-palradores amestrados? publicada por josé no Porta
da Loja
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