Numa Entrevista ao Financial Times, Teixeira dos Santos, admite que é elevada a possibilidade de Portugal ter de recorrer a uma assistência internacional de emergência, por causa dos crescentes riscos de contágio nos mercados internacionais. tsf
Depois o ainda ministro das Finanças desdobrou-se hoje em várias entrevistas com órgãos de comunicação internacionais e nacionais, numa tentativa de corrigir e clarificar a sua posição sobre o problema da Irlanda e o de Portugal e as ameaças que pairam sobre as duas economias:
Depois o ainda ministro das Finanças desdobrou-se hoje em várias entrevistas com órgãos de comunicação internacionais e nacionais, numa tentativa de corrigir e clarificar a sua posição sobre o problema da Irlanda e o de Portugal e as ameaças que pairam sobre as duas economias:
Declarações ao Financial Times
“O risco [de recorrer ao apoio financeiro da UE e FMI] é elevado porque não estamos a enfrentar um problema nacional ou de um país isolado. São os problemas da Grécia, Portugal e Irlanda. Este não é um problema apenas deste país”.“Isto tem a ver com a zona euro e a estabilidade da zona euro, e é por isso que o contágio nesta conjuntura é mais provável. Não é porque os mercados considerem que temos situações idênticas. São apenas semelhantes no que preocupa os mercados, mas como eu disse, as situações são diferentes”, acrescentou.
Declarações ao Dow Jones
A Irlanda "vai tomar a decisão mais adequada para si e para o euro". “Não quero dar lições ao governo irlandês sobre essa matéria”. “Mas quero acreditar que [as autoridades irlandesas] vão tomar a decisão mais adequada para a Irlanda e para o euro. Creio que eles têm a visão necessária para tomar a decisão correcta".
Teixeira dos Santos, citado pelo Jornal de Negócios, admitiu que os receios em torno da solvabilidade irlandesa geraram um “contágio” em Portugal
A Irlanda "vai tomar a decisão mais adequada para si e para o euro". “Não quero dar lições ao governo irlandês sobre essa matéria”. “Mas quero acreditar que [as autoridades irlandesas] vão tomar a decisão mais adequada para a Irlanda e para o euro. Creio que eles têm a visão necessária para tomar a decisão correcta".
Teixeira dos Santos, citado pelo Jornal de Negócios, admitiu que os receios em torno da solvabilidade irlandesa geraram um “contágio” em Portugal
Declarações à Reuters
"Não há contactos formais ou informais" para que recorrer à assistência financeira da UE, afirmou o ministro, sublinhando que o pedido de ajuda "não está iminente”, que a situação económica portuguesa é "muito diferente" da irlandesa e que o país tem condições para responder à subida das taxas de juro.
"Não há contactos formais ou informais" para que recorrer à assistência financeira da UE, afirmou o ministro, sublinhando que o pedido de ajuda "não está iminente”, que a situação económica portuguesa é "muito diferente" da irlandesa e que o país tem condições para responder à subida das taxas de juro.
Declarações ao Jornal de Negócios
“As declarações que fiz ao Financial Times em nada admitem” o recurso ao fundo de ajuda europeu, afirma ainda Fernando Teixeira dos Santos, clarificando as interpretações que estão a ser feitas das suas palavras nessa entrevista dada hoje.
“A probabilidade de a Irlanda recorrer ao fundo aumentaria a pressão dos mercados sobre Portugal”, acrescenta Fernando Teixeira dos Santos que está em viagem para Bruxelas onde vai participar na reunião dos ministros das Finanças da União Europeia. Ou seja, esclarece, “se a situação irlandesa se deteriorar” Portugal enfrentará maior pressão.
“As declarações que fiz ao Financial Times em nada admitem” o recurso ao fundo de ajuda europeu, afirma ainda Fernando Teixeira dos Santos, clarificando as interpretações que estão a ser feitas das suas palavras nessa entrevista dada hoje.
“A probabilidade de a Irlanda recorrer ao fundo aumentaria a pressão dos mercados sobre Portugal”, acrescenta Fernando Teixeira dos Santos que está em viagem para Bruxelas onde vai participar na reunião dos ministros das Finanças da União Europeia. Ou seja, esclarece, “se a situação irlandesa se deteriorar” Portugal enfrentará maior pressão.
Declarações à Lusa
Teixeira dos Santos afirmou não haver “nenhum contacto com as autoridades em Bruxelas, nem formal nem informal, tendo em vista o recurso à ajuda europeia”, acrescentando que “é um rumor e especulação” que não compreende “porque não tem qualquer fundamento”. “Portugal está a financiar-se no mercado e a aposta é continuar a financiar-se no mercado”, disse. publico
Teixeira dos Santos afirmou não haver “nenhum contacto com as autoridades em Bruxelas, nem formal nem informal, tendo em vista o recurso à ajuda europeia”, acrescentando que “é um rumor e especulação” que não compreende “porque não tem qualquer fundamento”. “Portugal está a financiar-se no mercado e a aposta é continuar a financiar-se no mercado”, disse. publico
Porque eles não nos entendem, é altura de oferecer aos britanicos um Curso de Inglês Tecnico...