sexta-feira, 5 de novembro de 2010

privatizar, privatizar Lisboa


É um verdadeiro vendaval liberalista. António Costa quer privatizar os serviços de recolha de lixo e a manutenção dos espaços verdes. E está a fechar um acordo para ceder à EPAL os esgotos da cidade e com a EDP para a iluminação pública.
Depois do novo modelo de divisão administrativa de Lisboa apresentado publicamente - que acaba com 26 das 53 actuais Freguesias –, António Costa quer renovar a estrutura orgânica da Câmara Municipal de Lisboa, mantendo a descentralização para as Freguesias e criando “unidades desconcentradas dos serviços do Município” que assegurem apenas as chamadas funções transversais.
Em simultâneo, o presidente da Câmara quer privatizar a recolha de resíduos sólidos urbanos, leia-se os serviços de Higiene Urbana da Câmara Municipal, assim como a manutenção dos espaços verdes da capital, ou seja, empresarializar os respectivos serviços camarários, além da privatização dos esgotos, através da cedência das estruturas de saneamento da capital à EPAL por contrapartida de €100 milhões, cujo acordo está a ser ultimado devendo ser uma realidade a curto prazo. A iluminação pública também passa para o sector privado.
António Costa está a negociar um acordo com a EDP para que esta empresa fique com a iluminação pública da cidade. ...
in Jornal de Lisboa nº 34