sábado, 12 de março de 2011

um buraco nas finanças públicas

Teixeira Santos não quis comentar, alegando desconhecer a informação, o que revelou a edição alemã do jornal “Financial Times” de hoje, que a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu descobriram um buraco nas finanças públicas portuguesas, durante a deslocação que os auditores fizeram a Lisboa há duas semanas.

Supõe-se que é por causa daquele buraco que o Governo vai congelar as pensões e aplicar uma “contribuição especial” para as reformas acima de 1.500 euros a partir de 2012.
Os cortes serão entre 5% e 10% e de acordo com Teixeira dos Santos, a actualização das pensões fica congelada, pois a lei fica suspensa.
A medida, mais uma vez, insere-se no objectivo do Governo de reduzir a despesa em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e aumentar a receita em 1,3%, em 2012 e 2013, de modo a atingir as metas do défice algo em que o parecer dos técnicos da UE e do BEI não acreditou na auditoria que efectuara.

O ainda primeiro-ministro considerou que “O que importa é convencer toda a gente (leia-se Merkel e UE) que este ano nós faremos aquilo que anunciámos e, por isso, no prosseguimento das políticas que temos seguido, nas empresas públicas e nas despesas de fundos e serviços autónomos e noutros organismos do Estado, decidimos tomar medidas de maior contenção da despesa, ainda este ano de 2011”.

Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, afirma que o Governo vai privilegiar a negociação com o PSD para viabilizar o novo pacote de medidas de austeridade.
... e tudo leva crer que o PSD irá viabilizar o PEC IV!
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