Enquanto não se realiza uma romagem de saudade e de desagravo a Paris, os acólitos - e alguns opinadores que se publicam, ouvem e vêem, aparentemente esquecidos do que representou, para o sector onde trabalham ou peroram, o consulado em causa - andam por aí "indignados", sem a demonstração de um pingo de vergonha, num misto de evidência da histórica estupidez do indígena (para usar palavras de V. Pulido Valente no Público de hoje) e de manha como se coisas tipo a Parque Escolar nunca tivessem acontecido. Mas como escreveu um leitor, «já está em marcha a campanha seguinte: esmiuçar até à exaustão o facto de o Presidente ter dito o que aconteceu, omitindo o conteúdo das acusações, que é gravíssimo, a começar por um PM que brincou com o interesse nacional para benefício eleitoral próprio e do partido. Isto sim, deveria estar a passar nos telejornais. Até agora, não houve um único comentador a referir-se a isto, que é apenas a substância. Como de resto era de esperar.» por João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos