Seguro
esteve em Bruxelas para participar num desses encontros das internacionais que
se substituíram aos partidos políticos nacionais. Alguém o terá aconselhado a
fazer uso do castelhano em debate ali travado sobre a crise das dívidas
soberanas. Creio que Seguro não teve tempo para, em 50 anos aprender o inglês,
o francês ou o alemão básicos, línguas sem as quais se torna difícil tratar dos
assuntos do nosso país junto dos protectores. Recorreu a um castelhano
gorduroso que tomei inicialmente por mirandês, mas que de tão mau, tão forçado
e provinciano, acabou por se transformar em divertidíssimo instantâneo do
atrevimento da nossa elite indígena, tão falha de educação como de conselheiros.
... in Combustoes
o titulo do post é de minha autoria