sábado, 24 de fevereiro de 2007

... e o ministro desautorizado fica ? De onde vem o sucesso de Sócrates ?

Ministro assina protocolos com autarquias

O ministro da Saúde preside hoje à assinatura de protocolos com seis municípios com vista à reestruturação da rede de urgências, disse à Lusa fonte do gabinete de António Correia de Campos. Sem enumerar quais os municípios que hoje assinam, em Lisboa, os protocolos com o ministro da Saúde, a mesma fonte confirmou que estão envolvidas autarquias que têm protestado contra as orientações dos peritos para a reestruturação da rede de urgências. DD 24 Fevereiro

Sócrates chama a si processo do encerramento das urgências

O primeiro-ministro, José Sócrates, decidiu chamar a si a condução política do processo de encerramento dos serviços de urgência, tentando extinguir o rastilho que o ministro da Saúde, Correia de Campos, ateou quando, esta semana, acusou os autarcas de estarem a contribuir para a fúria das populações. Publico 24 Fevereiro 2007 - 15h10


Jardim interpôs acção contra sanções do Ministério das Finanças

A 12 de Fevereiro, sete dias antes de Jardim informar os madeirenses da decisão de se demitir e provocar eleições antecipadas, o Governo da Madeira interpôs, "através dos seus advogados, uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, solicitando a nulidade da sanção aplicada pelo ministro das Finanças" por "um alegado incumprimento do limite de endividamento em 2005", refere a edição de ontem do Jornal da Madeira. DN 24 Fevereiro

O passeio

Começa, desde logo, pelo estilo, que já tinha sido experimentado com sucesso por Cavaco Silva: o povo é atraído por alguém diga que manda, que mande dizer que manda e que até mande. Depois, houve mudanças efectivas: umas explícitas e outras "implícitas" - a ideia da "guerra às corporações" é tão forte que, embora ainda se esteja para avaliar a fundo o seu sucesso, a mensagem tornou-se um êxito. O drama de Marques Mendes e do PSD é que está absolutamente interiorizado na opinião pública que Sócrates está em condições de repetir uma maioria absoluta em 2009. E, sendo assim, tirando Menezes, ninguém se chegará à frente. Ana Sá Lopes DN 24 Fevereiro